quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

AS TIRADAS DE RENATO CALDAS

As tiradas, pilhérias, chistes, facécias, os gracejos de Renato Caldas, poeta, folclorista e interprete da cultura popular brasileira, estão espalhados por este país afora. Foi ele "quem deu causa ao surgimento de um folclore que circula na esfera do anedotário papa-jerimum". Portanto, os causos aqui relatados não tem absolutamente o intuito de querer macular a imagem de ninguém. Tem apenas o sentido humorístico. Vamos revivê-las, para o nosso bem estar:

1) Nos idos de sessenta e oito, encontrava-se encalhado no Porto de Natal, o navio da Marinha norte-americana (Projeto Hoop). Naquele navio-hospital, Renato submeteu-se a uma cirurgia na próstata. Em razão do sucesso da operação e da sua rápida recuperação, o médico llhe deu alta, porém com a seguinte recomendação: "Renato cuidado para não comer gordura!" E Renato com aquele seu jeito cômico, jocoso, pilhérico, dirigiu a palavra a sua mulher que pesava aproximadamente seus bons cem quilos, dizendo: "Tá ouvindo, Fausta, e agora!"

2) Renato nos idos de trinta, numa certa viagem de trem que fizera, se não me engano, de Angicos com destino a Natal, fumava inveteradamente. Naquele transporte coletivo, sentado de frente para ele, Renato, uma jovem que se encontrava grávida, em dia de parir. Aquela mulher como se quisesse provocar o poeta, arreganhou as pernas, alisou a sua barriga e advertiu Renato, dizendo assim: "O senhor dá pra apagar o cigarro! Não é por mim não! É por conta desse inocente que está na minha barriga." Renato não se fez de rogado: "A senhora dá pra fechar as pernas! Não é por mim não! É por conta desse inocente!" Respondeu Renato, afagando a sua genitália

3) Renato no dia do seu casamento deixou sua esposa em casa e deu uma escapulida para farrear com  amigos, pelos bares da cidade de Assu, retornando a sua nova morada somente noite alta. Sua mulher sentindo-se abandonada, recriminou na hora, ao vê-lo chegar em casa embriagado: "Mas, Renato isso é coisa que você faça no dia do nosso casamento: "Besteira, mulher! Eu só vim buscar o violão!" Rebateu Renato e saiu novamente para continuar a bebedeira.

4) Renato na época da construção da Ponte Felipe Guerra, sobre o Rio Piranhas ou Assu (ele trabalhou na construção daquela ponte construída pelo DNOCS)  recebera um convite de um amigo que morava nas proximidades daquele rio, para participar do casamento de sua filha. Durante a festa, os comes e bebes, um dos convivas convidou Renato para fazer a saudação aos noivos. Renato saiu-se com essa: "Minhas senhoras e meus senhores. Queira Deus que o noivo não encontre um solo explorado!" Para risos dos presentes.

Fernando Caldas

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