Luiz Lucas Lins Caldas Neto - Luizinho Caldas como era conhecido na intimidade, era meu avô paterno. Nasceu em Ipanguaçu, cidade coirmã do Assu-RN, porém viveu quase toda a sua existência na cidade assuense.. Naquela terra ipanguaçuense ele, Luizinho, candidatou-se a prefeito nos idos de cinquenta, sem obter. Foi funcionário do Fomento Agrícola, em Natal. Herdou dos Lins Caldas a arte da prosa e do verso. A sua preferência para versejar era a décima (glosa). E um dia escreveu essa que por sinal é muito atual, que diz assim:
Só falta usar maçarico
Instrumento de arrombar
E o povo fica a clamar
É pena o Brasil tão rico.
Com esta gente eu não fico
Quero servir de espião
Mas, todo esforço é em vão
Rouba governo e prefeito
Para o Brasil não há geito
Com tanto filho ladrão.
E essa outra transcrita abaixo, é também de sua autoria:
Certa coisa que já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo, ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
Mas, o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber?
Só falta usar maçarico
Instrumento de arrombar
E o povo fica a clamar
É pena o Brasil tão rico.
Com esta gente eu não fico
Quero servir de espião
Mas, todo esforço é em vão
Rouba governo e prefeito
Para o Brasil não há geito
Com tanto filho ladrão.
E essa outra transcrita abaixo, é também de sua autoria:
Certa coisa que já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo, ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
Mas, o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber?
Nenhum comentário:
Postar um comentário