O paraibano Jessier Quirino que no meu entender é um Renato Caldas (poeta matuto assuense) mais aperfeiçoado, é o maior poeta popular do Brasil. No próximo sábado dia 22, as 22 horas apresenta em Natal o seu espetáculo intitulado "Berro Novo", título este que também leva a sua mais recente obra "Berro Novo", enriquecendo mais e mais a literatura popular brasileira. Berro Novo vem como a sua obra de estréia intitulada Paisagens de Interior, acompanhado de um CD com seus causos matutos e canções, com a participação de Domiguinhos, Josildo Sá, Maestro Spock e Xangai. Do seu livro Paisagens de Interior transcrevo o poema seguinte:
Eu já tô com esta idade
Papai beirando os noventa
Louvo pela mocidade
Com vinte, trinta e quarenta
Dizia em tom revoltado:
- Este é um governo safado,
Mas um governo que vem
Perante a lei fundiária
Fará a reforma agrária
E o povo gritando amém!
Feito o bicho oprimido
Sofrendo apuro desgosto
Papai ficou convencido
Que rei morrido é rei posto
No dia da eleição
Papai virou cidadão
Mamãe, cidadã também
Votaram em força contrária
Querendo a reforma agrária
E o povo gritando amém!
A coisa foi piorando
Pro lado dos piorais
E a reforma ficando
Pra trás, pra trás e pra trás
Hoje o poeta Quirino
Diante de um Vivaldino
Não abro nem para um trem
Abordando este problemas
Meto o pau com meus poemas
E o povo gritando amém
A coisa se melhorando
Cheio de mais, mais e mais, mais
E a tal reforma ficando
Pra trás, pra trás e pra trás
Hoje o poeta Quirino
Diante de um vivaldino
Não abro nem para um trem
Abordando este problema
Meto o pau com meus poemas
E o povo gritando amém
blogdofernandocaldas.blogspot.com
Eu já tô com esta idade
Papai beirando os noventa
Louvo pela mocidade
Com vinte, trinta e quarenta
Dizia em tom revoltado:
- Este é um governo safado,
Mas um governo que vem
Perante a lei fundiária
Fará a reforma agrária
E o povo gritando amém!
Feito o bicho oprimido
Sofrendo apuro desgosto
Papai ficou convencido
Que rei morrido é rei posto
No dia da eleição
Papai virou cidadão
Mamãe, cidadã também
Votaram em força contrária
Querendo a reforma agrária
E o povo gritando amém!
A coisa foi piorando
Pro lado dos piorais
E a reforma ficando
Pra trás, pra trás e pra trás
Hoje o poeta Quirino
Diante de um Vivaldino
Não abro nem para um trem
Abordando este problemas
Meto o pau com meus poemas
E o povo gritando amém
A coisa se melhorando
Cheio de mais, mais e mais, mais
E a tal reforma ficando
Pra trás, pra trás e pra trás
Hoje o poeta Quirino
Diante de um vivaldino
Não abro nem para um trem
Abordando este problema
Meto o pau com meus poemas
E o povo gritando amém
blogdofernandocaldas.blogspot.com
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