Por João Lins Caldas
Na morada dos astros luminosos
Fui astro. Namorado das estrelas,
Desci, cheguei à terra. Entre as donzelas
Estava o meu amor. Ébrio de gosos.
Olhei-te. Amei-te então. Os teus formosos,
Olhos meigos, lembrando estrelas belas,
Eram graça, eram luz. Pelas procelas
Cantava o nome teu. Os amorosos.
Que à terra moram, invejosos, graves,
Me invejam também. Quantos felizes
Que o mundo guarda nos seus longos lastros...
Mas, ó! Deixando a terra e seus entraves,
Diferente de mim, que já maldizes,
Me deixaste buscando o céu dos astros.
Assu, 26.5.1909
(Do livro Poeira do Céu, 2009)
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
-
Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...
Nenhum comentário:
Postar um comentário