segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Ivan Júnior
“A ZPE do Sertão vai agregar valor aos produtos da Região do Vale do Açu”
De acordo com o prefeito, várias empresas nacionais e internacionais estão interessadas em participar do projeto
O prefeito do Assú, Ivan Júnior, disse hoje que a ZPE do Sertão irá mudar a face da economia e do desenvolvimento do Vale do Açu e de várias regiões do Estado do Rio Grande do Norte. “A ZPE do Sertão, aprovada pelo Governo Federal e sancionada pelo presidente Lula em 2010 irá agregar valor aos produtos da região”, disse o prefeito nesta segunda-feira, 28, no início da manhã, em entrevista a InterTV Cabugi.
O município do Assú, onde será localizada a ZPE do Sertão é forte no setor de fruticultura e produtos minerais. “O projeto é levar desenvolvimento, capacitar e gerar emprego e renda”, informou Ivan Júnior. “Temos fruta, calcário e ferro, entre outros produtos, que hoje em dia são exportados de forma primária e que, com a ZPE do Sertão, poderão ser beneficiados, agregando – como eu já disse – valor e incrementando a economia do Estado”, completou o prefeito.
“Na semana passada estive na Receita Federal com um dos gestores da ZPE do Sertão, o consultor Brian Tripler, para darmos entrada no pedido de alfandegamento, parte integrante do processo de consolidação do projeto”, informou o prefeito do Assú. “A partir da autorização da Receita Federal, a empresa responsável pela administração da ZPE passará ao fazer as obras de infraestrutura”, revelou.
Contatos
De acordo com o prefeito, várias empresas nacionais e internacionais estão interessadas em participar da ZPE do Sertão. Ele disse que vários contatos estão sendo mantidos nessa direção. As empresas interessadas obtêm numa ZPE o direito de realizar exportação de grande parte de sua produção com incentivos fiscais relevantes. “Tudo leva a beneficiar as empresas que irão participar do projeto, que será em uma área já desapropriada pela prefeitura, de mil hectares”, enfatizou Ivan Júnior.
Com relação à mão de obra o prefeito do Assú informou que já estava trabalhando de forma articulada com o Governo do Estado e com universidades para que haja cursos de capacitação. E, com relação a escoamento dos produtos, o prefeito disse ter esperança que o projeto da Ferrovia Transnordestina, diante da aprovação da ZPE do Sertão pelo Governo Federal, possa ser estendido para a região. A ZPE do Sertão está localizada às margens da BR304.
Com reportagem de Leonardo Sodré
Foto: Internet
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Lajes recebe ônibus do Programa Inclusão Digital Rural do Sistema Faern/Senar
A cidade de Lajes, localizada na região Central do estado, recebeu neste domingo (27), o ônibus do
Programa Inclusão Digital Rural, do Sistema Faern/Senar. Os educadores da instituição levaram cursos de informática para os produtores rurais do município.
Durante a semana, o ônibus ficará estacionado nas proximidades da Câmara Municipal de Lajes e receberá as caravanas de produtores da região. A iniciativa é uma parceria do Sistema Faern/Senar e do Sindicato Rural de Lajes, presidido por César Militão.
De acordo com o gerente de Aprendizagem Rural do Senar, Ubirajara Lopes, o programa de inclusão digital nas cidades do interior é mais uma ação da instituição para o aprimoramento dos produtores rurais e de suas famílias e funcionários. “Uma iniciativa que está dando seu passo inicial nesta semana. Uma ação que visa colocar o homem do campo no moderno meio digital, sem que para isso ele tenha que se deslocar para os grandes centros. Com o curso, eles aprenderam como interagir com os computadores e a internet”, explicou Lopes.
Programa
Computador e internet no campo. Este é o objetivo do Programa de Inclusão Digital Rural, lançado em 2009 pelo Sistema CNA/SENAR. Com o programa, o produtor, trabalhador rural e suas famílias aprenderão os conceitos de informática básica, edição de textos e planilhas eletrônicas. Também saberão como utilizar a internet e o e-mail. Além disso, será ensinado pelos educadores do Senar o passo a passo das ferramentas disponíveis no Canal do Produtor e como utilizar, da melhor forma, as informações sobre o setor agropecuário brasileiro.
Continuidade
De acordo com Ubirajara Lopes, as próximas cidades que receberão o programa de Inclusão Digital Rural ainda estão sendo definidas pela direção da Faern/Senar. “Depois de Lajes e da parada do Carnaval, estaremos em outro município potiguar. Somente está faltando alguns ajustes para definir essa cidade”, finalizou Lopes.
Com reportagem de Paulo Correia.
Foto: Divulgação
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
A carapeba ainda está no mapa
Fotos: aldair dantas
Frito e acompanhado com salada é a receita servida e aprovada na Peixada da Comadre de P. Negra
Peixe de sabor suave e nomes que variam entre carapeba branca, acará-peba e caratinga, a carapeba é uma iguaria do mar cada vez mais rara de se encontrar nos cardápios de bares e restaurantes. A procura intensa por parte de comerciantes e pescadores fez com que sua presença nas mesas fosse ainda mais valorizada. Encontrada em todo litoral brasileiro - em salgadas águas tropicais e subtropicais - a carapeba é prato de charme regional e apelo irresistível para adeptos de frutos do mar.
Frito e acompanhado com salada é a receita servida e aprovada na Peixada da Comadre de P. NegraA Peixada da Comadre de Ponta Negra trabalha há oito anos com a carapeba. “Na minha opinião, é um peixe único, com o sabor diferente dos outros”, afirma Jerônimo Morais, proprietário e filho da ‘Comadre’. No restaurante, o peixe sai inteiro frito ou grelhado, nos tamanhos médio (R$16) e grande (R$20), acompanhado de arroz, salada ou pirão, conforme a vontade do cliente. Pode ser consumido como petisco ou refeição, para até duas pessoas.
Jerônimo conta que a carapeba é supervalorizada em outros estados, devido o trabalho para encontrar. “Em Maceió, por exemplo, é servida num preço altíssimo. Eles vêm comprar em Macau, e às vezes chega a faltar aqui”, diz. O herdeiro da Comadre ressalta que a carapeba, por enquanto, é servida só na filial de Ponta Negra. “Já tivemos no restaurante da Praia dos Artistas, mas estava tão difícil para encontrar o peixe, que resolvemos ficar num só lugar”, conta.
Os botecos de Candelária abriram os cardápios com gosto para receber a carapeba. No Frank Bar, o peixinho já se encontra há 10 anos. É servido frito, nos tamanhos pequeno, médio e grande, com preços de 12 a 22 reais. Acompanha salada e macaxeira. O proprietário Frank Silveira, cujo fornecedor também é de Macau, confirma a dificuldade de se achar carapeba no mercado. “Tem que ter um fornecedor certo, ou chegar muito cedo na feira. Por isso que é tão difícil de trabalhar com esse peixe nos bares e quase não se acha em Natal”, diz.
Fundado em 1996, o Tijibu Bar é point de Candelária – e por sequencia, dos apreciadores de uma boa carapeba. O peixe frito é prato favorito do almoço aos domingos, dividindo atenções com a galinha caipira à cabidela e o bode. O proprietário, Seu Guedes, ensina a clientela a cortar a carapeba enquanto conta seus causos.
Nova Parnamirim entrou na rota da carapeba graças ao Bar do Suvaco. Sai numa porção com dois peixes, fritos, com macaxeira (ou batata frita) ou vinagrete. Preço: R$18. A partir da próxima semana, será servida também com tapioca, acrescenta o proprietário Alberto Oliveira. Para acompanhar, ele sugere uma cerveja gelada ou uma das diversas cachacinhas caprichadas da casa.
A carapeba do Bar do Suvaco vem de Macau e Carnaubinha (região antes de Touros). “Faço questão que seja uma carne bem fresca, suculenta, como se espera de uma carapeba”, diz Alberto. Ele ressalta a importância de um bom fornecedor. “As feiras muitas vezes passam um produto de baixa qualidade, como a carapeba branca, magra e pequena. A procedência é duvidosa”, explica. Para o comerciante, não a toa a carapeba é chamada de ‘peixe do pescador’: “Quando eles pegam, levam pra casa, não querem vender pros outros”, brinca.
Serviço:
Peixada da Comadre (Ponta Negra).
3219-3016
Bar do Suvaco. Tel.: 3608-5105
Tijibu Bar. Tel.: 9936-2811.
Frank Bar. Tel.: 9648-3443/8803-5748
(Fonte: Tribuna do Norte)
Postado por Fernando Caldas
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Grand Palace recebe hoje Perfume de Gardênia
O Grand Palace está com a pista pronta para quem aprecia os ritmos latinos neste fim de semana. A casa apresenta, nesta sexta-feira, show da banda Perfume de Gardênia, a partir das 21h. Antes, se apresenta em um show mais compacto a banda Baioque. Mesas à venda no local ao preço de R$ 80,00 e individuais a R$ 20,00.
Perfume de Gardênia já existe há dez anos anos e tem entre os cds lançados o “Imperatriz” e o DVD “Ao vivo” . Formada por músicos virtuosos, a banda continua fazendo shows em todo o nordeste e suas músicas são executadas em academias de dança e rádios pelo Brasil como também em terras estrangeiras. Seus atuais componentes são: Jubileu Filho, Luna Hesse, Binho, Cacá Velloso, Paulo Eduardo, Kleytton Farney, Diego Medeiros, Herivelto, Klênio Barros e Chico Bethoven.
O espaço Grand Palace Show fica no edifício Djalma Marinho, coração de Petrópolis. Localizado em um pavimento com mezanino do edifício (o andar “p”), o Grand Palace promove shows variados durante a semana também.
Fonte: Tribuna do Norte
Perfume de Gardênia já existe há dez anos anos e tem entre os cds lançados o “Imperatriz” e o DVD “Ao vivo” . Formada por músicos virtuosos, a banda continua fazendo shows em todo o nordeste e suas músicas são executadas em academias de dança e rádios pelo Brasil como também em terras estrangeiras. Seus atuais componentes são: Jubileu Filho, Luna Hesse, Binho, Cacá Velloso, Paulo Eduardo, Kleytton Farney, Diego Medeiros, Herivelto, Klênio Barros e Chico Bethoven.
O espaço Grand Palace Show fica no edifício Djalma Marinho, coração de Petrópolis. Localizado em um pavimento com mezanino do edifício (o andar “p”), o Grand Palace promove shows variados durante a semana também.
Fonte: Tribuna do Norte
Esse bar faz história
Tádzio França - repórter
A rua onde Câmara Cascudo nasceu, 113 anos atrás, hoje leva o seu nome. Antes disso era a Rua das Virgens, em meados do século XIX. Neste trecho do velho bairro da Ribeira, novas histórias estão se formando para reviver um período onde diversão, cultura e boemia movimentavam a ‘cidade baixa’ e ditavam moda para a província natalense. Mais nova iniciativa da área, o Consulado Bar, aberto semana passada, quer ser um pouco mais que um lugar para beber cerveja e petiscar. Instalado no casarão número 184 da rua, o estabelecimento também incorpora toda a importância histórica do local como mais um ingrediente atrativo. Alguém falou em ‘revitalização’?
Foram cinco meses de trabalho entre a reforma de parte do ambiente e a adaptação cuidadosa à estrutura do bar. Não se tem a data precisa de quando o casarão foi concluído, mas estima-se que é da década de 10 do século XX. O quase centenário prédio foi construído pelo imigrante italiano Guglielmo Lettieri, que vindo para o Brasil, passou por Rio de Janeiro, Recife, e se estabeleceu em Natal, onde fez fortuna. Fundou a Cantina Lettieri e possuiu a única fábrica de gelo de Natal na década de 30. Líder da comunidade italiana na cidade, recebeu nesta casa em 1928 os aviadores transatlânticos Arturo Ferrarin e Carlo Del Prette, e em 1931 o General Italo Balbo.
Em 1938, Guglielmo foi nomeado cônsul da Itália no Rio Grande do Norte, e foi daí que nasceu um dos aspectos míticos - e polêmicos - do casarão nº 184. Um trecho da casa tem piso formado por ladrilhos representando a cruz suástica, o malvisto símbolo nazista. Consta que Câmara Cascudo recebeu por lá a Medalha do Rei Vittório, uma lata condecoração fascista. A simpatia do italiano por Mussolini e Hitler cobrou seu preço: foi preso em 25 de junho de 1942, acusado de espionagem e condenado em 22 de dezembro a 14 anos de prisão pelo Tribunal de Segurança Nacional; foi anistiado ao fim da 2ª Guerra. Após a sua morte, a família vendeu o imóvel à Bolsa de Valores do Rio Grande do Norte, que funcionou por muitos anos no local. História pura.
Em breve, novos ingredientes históricos na casa
Por décadas abandonado, o casarão agora pode ser visto – pelo menos em parte – em toda sua beleza clássica. O bar ocupa todo o térreo da casa, entre sala, corredor e quintal. A reforma feita por Ricardo e Sérgio, sob a orientação de Barata, tratou de conservar ao máximo a estrutura. A parte de fiação elétrica foi toda feita externamente, para não esburacar as paredes. As partes em madeira entalhada – arcos, lambris, portas e janelas - foram lixadas, envernizadas e receberam cera de carnaúba. Os belos afrescos florais nas paredes foram limpos. A polêmica sala com ladrilhos de suásticas foi isolada, a fim de ser melhor vista pela clientela.
A ambientação do Consulado Bar ainda terá mais ingredientes históricos. Em breve serão postas à exposição elementos como capacetes da 2ª Guerra, e uniformes como a farda de piloto do Mig 21 (um avião soviético), entre outras preciosidades do vasto acervo de Leonardo Barata. A decoração geral da casa faz menção à época da guerra, período em que Natal recebeu uma visibilidade nunca experimentada antes. Pelas paredes há painéis com fotos da Ribeira antiga, de ruas a cenas clássicas como a visita do presidente Roosevelt a Natal, e uma vista área da base de Parnamirim; além de pôsteres de propagandas de guerra americanas, russas, inglesas e alemãs. Cabe bem o clichê “viagem no tempo”.
entretenimento e memória, a receita
Atrelado ao lado histórico, o ambiente conta com os serviços de um bar caprichado. A programação musical – que será definida após o carnaval – é voltada para o jazz, samba e choro. O cardápio é uma boa mostra de petiscos, elaborada por Sérgio Teixeira. Ele trouxe a experiência do Steak Beer e Pizzamille, seus antigos estalecimentos. “Não temos refeições. Aqui é lugar para petiscar”, afirma. A diversidade é saborosa, entre carnes, camarões, pastéis, costelinhas suínas, kibes e outros mais, com destaque para o sistema de petiscos volantes, que passam entre a clientela. Os sócios/proprietários consideram que o Consulado Bar está funcionando em sistema ‘soft open’. “Ainda temos muito a fazer. Painéis para terminar, a exposição, a programação musical, e algumas pinturas. A equipe está em treinamento, mas as postas estão abertas”, diz Sérgio.
Segundo eles, a intenção não é competir com as outras casas já se firmando na Rua Câmara Cascudo. “ A ideia é somar. Toda a Ribeira ganha”, concluem.
Serviço:
Consulado Bar. Rua Câmara Cascudo, 184, Ribeira. Aberto de 4ª a sábado, a partir das 18h.
Fonte: Tribuna do Norte
A rua onde Câmara Cascudo nasceu, 113 anos atrás, hoje leva o seu nome. Antes disso era a Rua das Virgens, em meados do século XIX. Neste trecho do velho bairro da Ribeira, novas histórias estão se formando para reviver um período onde diversão, cultura e boemia movimentavam a ‘cidade baixa’ e ditavam moda para a província natalense. Mais nova iniciativa da área, o Consulado Bar, aberto semana passada, quer ser um pouco mais que um lugar para beber cerveja e petiscar. Instalado no casarão número 184 da rua, o estabelecimento também incorpora toda a importância histórica do local como mais um ingrediente atrativo. Alguém falou em ‘revitalização’?
fotos: aldair dantasO Consulado Bar é fruto do tino comercial dos irmãos Sérgio e Ricardo Teixeira aos interesses de resgate e revitalização do bairro da Ribeira por parte do historiador Leonardo Barata – o atual proprietário do casarão
O Consulado Bar é fruto de uma parceria providencial. O tino comercial dos irmãos Sérgio e Ricardo Teixeira encontrou os interesses de resgate e revitalização do bairro da Ribeira por parte do historiador Leonardo Barata – o atual proprietário do casarão. “Quando Leonardo me apresentou a casa, fiquei encantado. A partir daí, a ideia que no começo era uma coisa mais simples, só abrir um bar, se tornou algo maior. Ficamos empolgados”, explica Ricardo.Foram cinco meses de trabalho entre a reforma de parte do ambiente e a adaptação cuidadosa à estrutura do bar. Não se tem a data precisa de quando o casarão foi concluído, mas estima-se que é da década de 10 do século XX. O quase centenário prédio foi construído pelo imigrante italiano Guglielmo Lettieri, que vindo para o Brasil, passou por Rio de Janeiro, Recife, e se estabeleceu em Natal, onde fez fortuna. Fundou a Cantina Lettieri e possuiu a única fábrica de gelo de Natal na década de 30. Líder da comunidade italiana na cidade, recebeu nesta casa em 1928 os aviadores transatlânticos Arturo Ferrarin e Carlo Del Prette, e em 1931 o General Italo Balbo.
Em 1938, Guglielmo foi nomeado cônsul da Itália no Rio Grande do Norte, e foi daí que nasceu um dos aspectos míticos - e polêmicos - do casarão nº 184. Um trecho da casa tem piso formado por ladrilhos representando a cruz suástica, o malvisto símbolo nazista. Consta que Câmara Cascudo recebeu por lá a Medalha do Rei Vittório, uma lata condecoração fascista. A simpatia do italiano por Mussolini e Hitler cobrou seu preço: foi preso em 25 de junho de 1942, acusado de espionagem e condenado em 22 de dezembro a 14 anos de prisão pelo Tribunal de Segurança Nacional; foi anistiado ao fim da 2ª Guerra. Após a sua morte, a família vendeu o imóvel à Bolsa de Valores do Rio Grande do Norte, que funcionou por muitos anos no local. História pura.
Em breve, novos ingredientes históricos na casa
Por décadas abandonado, o casarão agora pode ser visto – pelo menos em parte – em toda sua beleza clássica. O bar ocupa todo o térreo da casa, entre sala, corredor e quintal. A reforma feita por Ricardo e Sérgio, sob a orientação de Barata, tratou de conservar ao máximo a estrutura. A parte de fiação elétrica foi toda feita externamente, para não esburacar as paredes. As partes em madeira entalhada – arcos, lambris, portas e janelas - foram lixadas, envernizadas e receberam cera de carnaúba. Os belos afrescos florais nas paredes foram limpos. A polêmica sala com ladrilhos de suásticas foi isolada, a fim de ser melhor vista pela clientela.
A ambientação do Consulado Bar ainda terá mais ingredientes históricos. Em breve serão postas à exposição elementos como capacetes da 2ª Guerra, e uniformes como a farda de piloto do Mig 21 (um avião soviético), entre outras preciosidades do vasto acervo de Leonardo Barata. A decoração geral da casa faz menção à época da guerra, período em que Natal recebeu uma visibilidade nunca experimentada antes. Pelas paredes há painéis com fotos da Ribeira antiga, de ruas a cenas clássicas como a visita do presidente Roosevelt a Natal, e uma vista área da base de Parnamirim; além de pôsteres de propagandas de guerra americanas, russas, inglesas e alemãs. Cabe bem o clichê “viagem no tempo”.
entretenimento e memória, a receita
Atrelado ao lado histórico, o ambiente conta com os serviços de um bar caprichado. A programação musical – que será definida após o carnaval – é voltada para o jazz, samba e choro. O cardápio é uma boa mostra de petiscos, elaborada por Sérgio Teixeira. Ele trouxe a experiência do Steak Beer e Pizzamille, seus antigos estalecimentos. “Não temos refeições. Aqui é lugar para petiscar”, afirma. A diversidade é saborosa, entre carnes, camarões, pastéis, costelinhas suínas, kibes e outros mais, com destaque para o sistema de petiscos volantes, que passam entre a clientela. Os sócios/proprietários consideram que o Consulado Bar está funcionando em sistema ‘soft open’. “Ainda temos muito a fazer. Painéis para terminar, a exposição, a programação musical, e algumas pinturas. A equipe está em treinamento, mas as postas estão abertas”, diz Sérgio.
Segundo eles, a intenção não é competir com as outras casas já se firmando na Rua Câmara Cascudo. “ A ideia é somar. Toda a Ribeira ganha”, concluem.
Serviço:
Consulado Bar. Rua Câmara Cascudo, 184, Ribeira. Aberto de 4ª a sábado, a partir das 18h.
Fonte: Tribuna do Norte
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
George Soares faz seu primeiro pronunciamento na AL e promete trabalhar pelo Vale do Assu
Foto: Moraes Neto
O deputado George Soares(foto) fez seu primeiro pronunciamento no plenário da Assembléia Legislativa nesta quarta-feira(23).
O parlamentar do PR agradeceu aos eleitores os votos recebidos e disse que vai trabalhar com seriedade na Assembléia visando contribuir para o desenvolvimento do Estado.
“O primeiro sentimento que me conduz a esta tribuna é o de gratidão aos 36.952 norterio-grandenses que manifestaram confiança ao meu projeto. Tenho gratidão especial aos meus familiares, amigos e ao Vale do Assu. Espero corresponder às expectativas dos que em mim confiaram essa missão”, afirmou George.
O deputado disse que fará um mandato propositivo com destaque especial para a região do Vale do Assu.
Em seu discurso, George Soares também falou da tradição política de sua família, que remonta aos tempos do Império.
“Este mandato é muito sonhado pelo Vale do Assu, que há dez anos não tem um legítimo representante nesta Casa. Quero destacar também o relevante papel que foi desempenhado por membros da minha família. O exemplo deles serve de modelo para minha atuação política”, enfatizou o parlamentar.
George foi aparteado pelos colegas Leonardo Nogueira (DEM), Ezequiel Ferreira (PTB), Gustavo Carvalho (PSB), Hermano Moraes (PMDB), Walter Alves (PMDB), Dibson Nasser (PSDB), Getúlio Rêgo (DEM), Gustavo Fernandes (PMDB), Larissa Rosado (PSB) e Fábio Dantas(PHS).
Todos enalteceram a importância de um representante da região do Vale do Assu na Assembléia.
Postado por Oliveira Wanderley
Escrito por aluiziolacerda
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Assú
ZPE do Sertão inicia processo de consolidação
O projeto da Zona de Processamento Exportação foi sancionado em 2010 pelo presidente Lula
O prefeito do Assú, Ivan Júnior, e o gestor da empresa ZPE do Sertão Administradora Ltda., consultor Brian Tipler, deram entrada na manhã desta quarta-feira, 23, na Receita Federal, em Natal, no projeto de alfandegamento, previsto no projeto da ZPE.
O alfandegamento, de acordo com a Lei das zonas de processamento, é para obter a isenção de impostos federais e possibilitar o início da infraestrutura. “Depois que a Receita Federal autorizar o alfandegamento a empresa administradora da ZPE do Sertão poderá iniciar todo o trabalho de infraestrutura do projeto”, disse o prefeito do Assú, Ivan Júnior. A área que irá receber a ZPE já foi desapropriada pela Prefeitura do Assú.
O gestor assuense revelou que tem recebido todo o apoio da governadora do Estado, Rosalba Ciarlini e do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, que não têm medido esforços no sentido de encaminhar bem o projeto que, de acordo com o prefeito do Assú, mudará a face econômica da região do Vale do Açu e de grande parte do Rio Grande do Norte. “Eles estão ajudando muito e mantendo contatos importantes para a consolidação da ZPE do Sertão”, ressaltou Ivan Júnior.
Determinação
Ivan Júnior vem trabalhando arduamente para consolidar a ZPE do Sertão. “Somos determinados e vamos conseguir viabilizar esse projeto. Conseguimos sensibilizar toda bancada federal. A primeira a acreditar foi a governadora Rosalba Ciarlini. Ela me ajudou, sensibilizando os parlamentares, desde o tempo em que era senadora da República”, concluiu o prefeito.
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Garanta o seu...
A “Troça do Peru” sai pela segunda vez no Carnaval de Pirangi
Os kits já estão à venda. Agarre logo o seu peru porque não haverá lotes extras
Pelo segundo ano consecutivo a “Troça do Peru” abrilhanta o Carnaval de Pirangi. Tudo começou com uma brincadeira entre amigos veranistas, que repercutiu muito bem na primeira edição. O “movimento” cresceu e esse ano a alegre turma sai novamente com algumas inovações.
A camiseta que dá acesso a área de concentração recheada com 1.200 latas de cerveja (free), banheiros químicos, refrigerantes, água mineral e segurança está à venda pelo módico preço de R$ 25 reais e pode ser adquirida por meio dos telefones dos “perus”: Ilana (8839-3697), Soraia de Bob (8723-5863), Emmanuel (8839-3699), Bob de Soraia (8887-5863), Gilo de Marcos (9982-4256), Everardo Siqueira (9974-6992) e Floriano Neto (9418-0330 e 9609-3645).
Este ano a “Troça do Peru” sairá maior e mais animada, com 250 componentes. De acordo com o exagerado Emmanuel Rocha, um dos coordenadores da imensa agremiação carnavalesca, o grupo já está pensando em se mudar para o Rio de Janeiro e disputar vaga no primeiro grupo das Escolas de Samba.
Escolhendo patrocínios
“Para que você tenham uma idéia do tamanho do peru, este ano fomos procurados por mais de 100 patrocinadores”, falou jurando Emmanuel Rocha. “Escolhemos como patrocinador máster a Pitu porque todos nós somos chegados a uma branquinha”, revelou, sem dizer se o restante dos patrocinadores haviam ficado com inveja.
“A orquestra será imensa considerando a largura das ruas de Pirangi: 14 músicos, mas não estamos nem aí para os impactos ambientais porque quem vai levar a culpa mesmo são os trios elétricos”, sorriu Emmanuel. “Ah! Quem arranjou a banda para a gente foi a Prefeitura de Parnamirim”, emendou;
Serviço
Onde?
Concentração: Rua Antonio José Dantas (vizinho as torres de celular, no Alto de Pirangi)
Quando?
Sábado de Carnaval, dia 05 de março
Hora?
Às 13h
Patrocinadores?
Pitu, Prefeitura de Parnamirim, Construrn Lacerda, Posto Pium e RC Locações.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
George Soares tomando iniciativa como deputado
Segundo informes da assessoria de imprensa do deputado George Soares, o parlamentar varzeano apresentou seus primeiros requerimentos na assembléia, visando transformar em ação coletiva seus pleitos, voltado para o desenvolvimento sócio/econômico do Vale do Assu e outras regiões do estado.
“Estes primeiros pleitos expostos quinta-feira, 17 de fevereiro, simbolizam o início de uma ação que pretendo que seja uma constante durante todo o exercício do mandato”, declarou o parlamentar. George Soares justificou que as solicitações que materializou perante a mesa diretora da Assembléia Legislativa se constituem em benefícios de largo alcance social econômico.
Um dos requerimentos protocolados apela à governadora Rosalba Ciarlini e ao diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagens do Rio Grande do Norte (DER/RN), Demétrio Paulo Torres, pela celeridade na execução de dois investimentos asfálticos no município do Assú. O deputado George Soares lembrou que o empreendimento já foi submetido a processo licitatório na administração estadual anterior e, portanto, aguardam somente a emissão da Ordem de Serviço por parte do DER/RN.
Os serviços em questão são a pavimentação asfáltica de dois trechos que interligarão o setor urbano a importantes comunidades rurais e que se revestem de grande relevância para a consolidação de dois significativos aparelhos turísticos do município. O asfaltamento a partir da BR-304 até a localidade rural de Malhada da Areia, com 4,5 km de extensão, orçado em R$ 4,966 milhões, garantirá a infraestrutura necessária ao acesso à povoação na qual está planejada a construção do Santuário de Irmã Lindalva – beata assuense cujo processo de canonização está em curso no Vaticano.
George Soares também requisitou o revestimento asfáltico a partir da RN-016 até a comunidade de Porto Piató, com 4,4 km de extensão, no valor global de R$ 2,463 milhões. O deputado argumentou que os dois projetos são de suma importância para que o segmento turístico do município do Assú fortaleça-se. “A obra referente ao acesso ao futuro Santuário de Irmã Lindalva é fundamental para firmar o turismo religioso em Assú e região enquanto que a obra até Porto Piató será crucial para que se concretize o turismo ecológico sustentável num dos principais cartões postais do Assú e o maior reservatório natural de água doce do estado: a Lagoa do Piató”, explicou o deputado do PR.
ITEP
Outro pedido formulado pelo deputado George Soares à administração estadual na forma de requerimento, dirigido à governadora Rosalba Ciarlini; ao secretário estadual de Saúde, Domício Arruda da Câmara Sobrinho; e, ao diretor-geral do Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (ITEP/RN), Nazareno de Deus Medeiros Costa, postula a implantação de uma unidade operacional deste órgão no município do Assú, precisamente no interior da estrutura física já existente do Centro Clínico Dr. Ezequiel Epaminondas da Fonseca Filho.
George Soares justificou que o atendimento desta reivindicação é de extrema significância para Assú e região. “Atualmente, toda a região fica dependendo do núcleo mais próximo do ITEP localizado na cidade de Mossoró, razão pela qual se observa que há toda uma precariedade nesta prestação de serviço, motivo pela qual considerado ser urgente a implantação de um posto de atendimento em Assú, que é a cidade-pólo da região e, ainda, pelo fato de verificar-se uma demanda considerável de ocorrências no contexto regional”, defendeu o deputado estadual.
POSTO DE SAÚDE
Noutro requerimento sugerido à mesa diretora da Assembléia Legislativa o deputado George Soares sugere o encaminhamento de expediente à governadora Rosalba Ciarlini e ao secretário estadual de Saúde, Domício Arruda da Câmara Sobrinho, a construção e implementação de uma unidade básica de saúde pública no assentamento rural de Pirangi, situado no município de Galinhos. Em sua justificativa, o parlamentar registrou que, em virtude da deficiência constatada no serviço de saúde do município e o clamor generalizado dos aproximadamente 600 moradores do citado assentamento, a viabilidade deste posto garantiria uma melhor condição de atendimento e, conseqüentemente, teria reflexo num melhor padrão de vida dos habitantes.
Assessoria de Imprensa
Escrito por aluiziolacerda às 16h26
Trauma psicológico ao tratamento odontológico – Mito ou ficção?
Alexandre Dias
Dentista
Atualmente, ainda é comum observar em um determinado grupo de pacientes um maior grau de ansiedade ou até mesmo medo ao tratamento odontológico. Na maioria das vezes, os traumas são decorrentes de procedimentos realizados no passado, que geraram um alto nível de estresse e um comprometimento psicológico, principalmente nos paciente da faixa etária acima de 50 anos, com perda parcial ou total dos dentes, embora também se observe em todas as idades dependendo da abordagem do atendimento profissional anterior, do ambiente familiar ou até mesmo do seu estado psicoemocional.
Em outras situações, o trauma pode advir de ausência de um único dente ou até mesmo de uma cárie na região anterior. Assim como pequenos defeitos, pelo convívio constante e diário com os mesmos afetam a autoestima, como por exemplo: dente torto, diastema, dente escuro, dente fraturado, coloração amarelada em todos os dentes, gengiva escura, perda de gengiva com raiz aparecendo, obturação antiga perceptível, metal de prótese fixa ou grampo de prótese removível, prótese que se percebe facilmente ser prótese, prótese total velha e gasta, próteses que se mexem, falta de prótese por falta de adaptação ou desconforto.
Estes e outros problemas ao longo do tempo, por sua não aceitação, leva a uma situação de constrangimento pela tentativa de dissimulação. Com o tempo, alguns vícios, tais como: não abrir muito a boca para falar ou rir, ou disfarces do tipo crescer o bigode ou só se permitir fotografar ou olhar pelo outro lado são ocasionados pela vergonha de algum defeito, que pela constância, acabam se transformando em verdadeiro trauma psicológico.
Por medo ou limitação financeira, posterga-se o tratamento do fato gerador do trauma, até o momento em que uma força maior, como a que faz deixar de fumar, beber ou fazer um regime, por exemplo, leve a assumir e realizar o tratamento, que é a única solução para traumas e vergonhas. Sabe-se que a odontologia evoluiu bastante com relação às condutas no tratamento, seja por meio de novas tecnologias, que proporcionam conforto e segurança, como também por meio de novas técnicas de tratamento baseada numa abordagem multidisciplinar, com apoio psicológico em que o profissional possa transmitir segurança, assim como a possibilidade de realizar determinados procedimentos odontológicos por meio de sedação semi-consciente, monitorado por um profissional médico-anestesista.
Entre as alternativas de tratamento é sempre importante ressaltar que para qualquer trauma psicológico existe a possibilidade de tratamento odontológico. Para isso deverá sempre existir uma equipe multidisciplinar para avaliar o grau e o nível do problema a ser tratado.
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Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
9986-2453 9144-6632
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domingo, 20 de fevereiro de 2011
Há 35 anos, o futebol do RN perdia João Machado
Everaldo Lopes - Repórter e Pesquisador
Até o mais talentoso dos biógrafos com certeza encontraria dificuldade em fazer uma análise profunda sobre a figura humana do ex-presidente da FNF, João Cláudio de Vasconcelos Machado, ou simplesmente João Machado. Nascido a 11 de julho de 1914, João Machado faleceu aos 62 anos dia 20 de fevereiro de 1976, vítima de derrame cerebral. Machado – ou doutor João, como era comumente chamado pelos que lhe eram mais próximos. Extremamente simples, desprovido de qualquer interesse material, João Machado tinha tudo para herdar da sua tia mãe – Maria Amélia Machado – a viúva Machado, milhares de hectares de terra na Grande Natal.
Quando vivo, o comerciante Manoel Machado, marido de d. Amélia adquiriu terrenos em quantidade, a ponto de ter dificuldade até em administrá-los. A prova é que, herdeiro de tantas terras por ser filho adotivo da viúva Machado (que não teve filhos) João pouco ligou em vigiar essas terras. Perdeu-as quase todas, por usucapião, posse, etc. Sempre comentaram – e o falecido corretor Humberto Pignataro confirmava, o hoje bairro de Nova Descoberta era todo da viúva Machado, tia mãe de João. Lentamente, o povo foi se apossando de um pedaço aqui, outro pedaço acolá. Hoje é um bairro., que abriga até um cemitério.
Filho adotivo de um comerciante português muito rico, com armazém de secos e molhados à rua Chile, na Ribeira, Machado teve parte dos seus estudos feita na Inglaterra,que era o berço da cultura no começo do século 20. Machado estudou em Londres, mas vivia excursionando em Paris, Amsterdã, Berna, Viena. Apesar de viajar tanto pelo Velho Mundo, preferiu fazer o curso de Direito no Rio de Janeiro. Para justificar os estudos na Inglaterra, Machado recebeu diploma de “Chartered Accountant”, ou seja, Perito em contabilidade, com isso satisfazendo um velho desejo do seu pai adotivo, alto comerciante Manoel Machado.
Ao retornar da Europa, Machado fez os estudos superiores no Rio de Janeiro, ampliou a amizade com o ex-presidente da CBF e da Fifa,o brasileiro filho de belgas, João Havelange (Jean Marie de Godefrois Havelange) e com o turco residente no Rio, Abrahin Tebet, tinha trânsito livre na antiga CBD, as amizades lhe valeram bom emprego no Instituto do Café. Na volta a Natal, continuou no escritório do IBC, passando-se depois para o Fisco Estadual.
Aproximação de Machado ao futebol potiguar
Em 1954, dia 02/04 Machado era eleito e assumia a presidência da antiga FND. Sua amizade estreita com Havelange lhe valeu várias reeleições, chegando a 20 anos como presidente da federação, mudando apenas o vice. Alguns deles foram José Rodrigues de Oliveira, Antônio Castro, Leonardo Nogueira, Humberto Nesi, Capitão Veiga e Nilson Gomes. João era relaxadíssimo, adepto da teoria do “lassez-faire” (deixa estar pra ver como é que fica...), recebeu algumas críticas por isso. Sua vestimenta diária era sua marca registrada.
Em 1972, confiando na amizade com Havelange, autorizou o ABC FC a lançar três jogadores contra o Palmeiras, em jogo do Campeonato Brasileiro, apesar de estarem em situação irregular: Rildo e Nilson, punidos pelo STJD, e Marcílio não regularizado. A CBF puniu o ABC com dois anos de suspensão, abrindo vaga para o América disputar o Brasileirão de 1973 no seu lugar. Depois, a pena foi reduzida para um ano.
João Machado foi convidado e aceitou manter uma coluna diária na TRIBUNA e um programa ao meio dia na rádio Cabugi, denominada ”O Curruchiado de João Machado”, onde gozava todo mundo. Com uma linguagem chula, às vezes pornográfica, colocou apelido em muita gente. Uma das vítimas foi um português que trabalhava na firma Santos & Cia. Ltda, vizinha à TRIBUNA, O português era uma figura simpática, muito gordo, com dificuldade no andar, João apelidou-o de “Desmantelo”. Machado foi presidente de honra durante anos do Clube Atlético Potiguar – tanto que o clube ficou conhecido como “o Atlético do dr. João”. Integrou também o Conselho Regional dos Desportos, ao lado de amigos como Aluizio Menezes, Luiz G. M. Bezerra, Vicente Farache e Procópio Filho, era benemérito da antiga CBD. Toda sua infância foi vivida no casarão da viúva Machado, ao lado da pequenina igreja do Rosário, centro da cidade.
Machado morreu aos 62 anos, vítima de um derrame quando estava no banheiro. Levado às pressas para o hospital, após o AVC aguardou por muito tempo a chegada de uma ambulância, que eram raras naquele tempo, os médicos tudo fizeram para reanimá-lo, mas sem sucesso. Faleceu às 23h do dia 20 de fevereiro de 1976, tem túmulo no Cemitério do Alecrim. Deixou viúva d. Dinar, e vários filhos, sendo uma delas médica e outra, enfermeira. Dono de tantas terras em Natal, João Machado viveu nos últimos anos como funcionário do estado, sua tia mãe Amélia, já bem velhinha. Segundo Woden Madruga, em uma bonita crônica na sua coluna “Jornal de WM” no dia seguinte à morte de João, o grande “Joca Macho” (como também era chamado pelos amigos) morreu relativamente pobre.
(Fonte: Tribuna do Norte)
Nota do blog: A esposa de João Machado chamada Dinar Soares Filgueira Machado? Era natural do Açu-RN. Há uma estorinha irreverente que aconteceu ainda no início dos anos sessenta quando Machado que tinha um programa esportivo na Rádio Cabugi de Natal (que ia ao ar às 11 horas do dia), soltou a seguinte frase num dos seus programas diários, dizendo: "Eu tenho um olho escondido". O poeta Renato que não perdia as oportunidaes para versejar, escutando o que dissera Machado através daquela importante emissora, não perdeu a oportunidade, escrevendo a seguinte décima no melhor da sua irreverência:
João Machado distraído
Para ilustrar comentários
Disse entre assuntos vários:
"Eu tenho um olho escondido".
Foi bom não ter exibido
Machado sabe por que
Isso pertence a você
Tenha cuidado com ele
Que o bicho que gosta dele
É cego e também não ver.
Fernando Caldas
Até o mais talentoso dos biógrafos com certeza encontraria dificuldade em fazer uma análise profunda sobre a figura humana do ex-presidente da FNF, João Cláudio de Vasconcelos Machado, ou simplesmente João Machado. Nascido a 11 de julho de 1914, João Machado faleceu aos 62 anos dia 20 de fevereiro de 1976, vítima de derrame cerebral. Machado – ou doutor João, como era comumente chamado pelos que lhe eram mais próximos. Extremamente simples, desprovido de qualquer interesse material, João Machado tinha tudo para herdar da sua tia mãe – Maria Amélia Machado – a viúva Machado, milhares de hectares de terra na Grande Natal.
Quando vivo, o comerciante Manoel Machado, marido de d. Amélia adquiriu terrenos em quantidade, a ponto de ter dificuldade até em administrá-los. A prova é que, herdeiro de tantas terras por ser filho adotivo da viúva Machado (que não teve filhos) João pouco ligou em vigiar essas terras. Perdeu-as quase todas, por usucapião, posse, etc. Sempre comentaram – e o falecido corretor Humberto Pignataro confirmava, o hoje bairro de Nova Descoberta era todo da viúva Machado, tia mãe de João. Lentamente, o povo foi se apossando de um pedaço aqui, outro pedaço acolá. Hoje é um bairro., que abriga até um cemitério.
Filho adotivo de um comerciante português muito rico, com armazém de secos e molhados à rua Chile, na Ribeira, Machado teve parte dos seus estudos feita na Inglaterra,que era o berço da cultura no começo do século 20. Machado estudou em Londres, mas vivia excursionando em Paris, Amsterdã, Berna, Viena. Apesar de viajar tanto pelo Velho Mundo, preferiu fazer o curso de Direito no Rio de Janeiro. Para justificar os estudos na Inglaterra, Machado recebeu diploma de “Chartered Accountant”, ou seja, Perito em contabilidade, com isso satisfazendo um velho desejo do seu pai adotivo, alto comerciante Manoel Machado.
Ao retornar da Europa, Machado fez os estudos superiores no Rio de Janeiro, ampliou a amizade com o ex-presidente da CBF e da Fifa,o brasileiro filho de belgas, João Havelange (Jean Marie de Godefrois Havelange) e com o turco residente no Rio, Abrahin Tebet, tinha trânsito livre na antiga CBD, as amizades lhe valeram bom emprego no Instituto do Café. Na volta a Natal, continuou no escritório do IBC, passando-se depois para o Fisco Estadual.
Aproximação de Machado ao futebol potiguar
Em 1954, dia 02/04 Machado era eleito e assumia a presidência da antiga FND. Sua amizade estreita com Havelange lhe valeu várias reeleições, chegando a 20 anos como presidente da federação, mudando apenas o vice. Alguns deles foram José Rodrigues de Oliveira, Antônio Castro, Leonardo Nogueira, Humberto Nesi, Capitão Veiga e Nilson Gomes. João era relaxadíssimo, adepto da teoria do “lassez-faire” (deixa estar pra ver como é que fica...), recebeu algumas críticas por isso. Sua vestimenta diária era sua marca registrada.
Em 1972, confiando na amizade com Havelange, autorizou o ABC FC a lançar três jogadores contra o Palmeiras, em jogo do Campeonato Brasileiro, apesar de estarem em situação irregular: Rildo e Nilson, punidos pelo STJD, e Marcílio não regularizado. A CBF puniu o ABC com dois anos de suspensão, abrindo vaga para o América disputar o Brasileirão de 1973 no seu lugar. Depois, a pena foi reduzida para um ano.
João Machado foi convidado e aceitou manter uma coluna diária na TRIBUNA e um programa ao meio dia na rádio Cabugi, denominada ”O Curruchiado de João Machado”, onde gozava todo mundo. Com uma linguagem chula, às vezes pornográfica, colocou apelido em muita gente. Uma das vítimas foi um português que trabalhava na firma Santos & Cia. Ltda, vizinha à TRIBUNA, O português era uma figura simpática, muito gordo, com dificuldade no andar, João apelidou-o de “Desmantelo”. Machado foi presidente de honra durante anos do Clube Atlético Potiguar – tanto que o clube ficou conhecido como “o Atlético do dr. João”. Integrou também o Conselho Regional dos Desportos, ao lado de amigos como Aluizio Menezes, Luiz G. M. Bezerra, Vicente Farache e Procópio Filho, era benemérito da antiga CBD. Toda sua infância foi vivida no casarão da viúva Machado, ao lado da pequenina igreja do Rosário, centro da cidade.
Machado morreu aos 62 anos, vítima de um derrame quando estava no banheiro. Levado às pressas para o hospital, após o AVC aguardou por muito tempo a chegada de uma ambulância, que eram raras naquele tempo, os médicos tudo fizeram para reanimá-lo, mas sem sucesso. Faleceu às 23h do dia 20 de fevereiro de 1976, tem túmulo no Cemitério do Alecrim. Deixou viúva d. Dinar, e vários filhos, sendo uma delas médica e outra, enfermeira. Dono de tantas terras em Natal, João Machado viveu nos últimos anos como funcionário do estado, sua tia mãe Amélia, já bem velhinha. Segundo Woden Madruga, em uma bonita crônica na sua coluna “Jornal de WM” no dia seguinte à morte de João, o grande “Joca Macho” (como também era chamado pelos amigos) morreu relativamente pobre.
(Fonte: Tribuna do Norte)
Nota do blog: A esposa de João Machado chamada Dinar Soares Filgueira Machado? Era natural do Açu-RN. Há uma estorinha irreverente que aconteceu ainda no início dos anos sessenta quando Machado que tinha um programa esportivo na Rádio Cabugi de Natal (que ia ao ar às 11 horas do dia), soltou a seguinte frase num dos seus programas diários, dizendo: "Eu tenho um olho escondido". O poeta Renato que não perdia as oportunidaes para versejar, escutando o que dissera Machado através daquela importante emissora, não perdeu a oportunidade, escrevendo a seguinte décima no melhor da sua irreverência:
João Machado distraído
Para ilustrar comentários
Disse entre assuntos vários:
"Eu tenho um olho escondido".
Foi bom não ter exibido
Machado sabe por que
Isso pertence a você
Tenha cuidado com ele
Que o bicho que gosta dele
É cego e também não ver.
Fernando Caldas
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Para ficar na história
Maestros se reúnem para os últimos detalhes do Carnaval da Saudade dos Amigos do Tirol
Bloco Apaches participa do evento com camiseta especialmente confeccionada para a festa
Os maestros Reinaldo Azevedo, Nino, Passinho e o coordenador musical Flávio Tonelli se reuniram na noite desta terça-feira (15) para ensaiar detalhes da música hino do movimento cultural “Amigos do Tirol”, na AABB. Eles tocaram, cantaram e encantaram, envolvendo a todos os que estavam no clube bancário com a música feita especialmente pelo médico tirolense Carlos Penha.
Na ocasião do ensaio, que também serviu para reunir o grupo organizador, o bancário aposentado José Guedes da Fonseca (Deca) reafirmou o espírito filantrópico da festa, informando que, de acordo com votação anterior, unânime, toda a sobra da festa será doada ao Hospital Infantil Varela Santiago, que vem passando por muitos momentos de dificuldade.
“Nós vamos continuar com o mesmo espírito da festa Amigos do Tirol que fazemos há dez anos no mês de novembro. Vamos guardar uma pequena reserva e a maior parte do que for arrecadado será entregue ao Hospital Varela Santiago. Nosso grupo jamais sairá deste perfil porque não somos produtores culturais profissionais e o espírito que nos move é o da amizade”, disse o coordenador do grupo Amigos do Tirol, José Guedes (Deca).
Parceria
“Graças a Deus para este evento, que era um desafio para nós, contamos com várias parcerias e optamos por uma mídia razoável que envolveu chamadas de rádio, panfletagem, cartazes e outdoor. Por isso, a venda de mesas está um sucesso e praticamente já comercializamos 80% delas a um preço bom, R$ 100 reais, que significa um investimento de apenas R$ 25 reais por cabeça para uma festa com duas bandas e sete horas de música”, informou Guedes.
Soma
Para um dos líderes do Bloco Apaches, Júlio Andrade, o movimento cultural Amigos do Tirol é a soma de todos os blocos do passado de Natal. “A maioria os blocos eram da região do Tirol e Petrópolis e os membros do movimento fizeram parte desses blocos, É com orgulho que o Bloco Apaches participará vestindo uma camiseta especial desta festa que também é nossa”, concluiu.
Serviço
Carnaval da Saudade dos Amigos do Tirol
Dia 25 de fevereiro às 19h
AABB
Compra de mesas na secretaria do clube
Música: Anos Sessenta e Orquestra do maestro Passinho
Preço: Mesa a R$ 100 reais
Mais informações: 8701-5057
Fotos: Maestros e reunião do Bloco Apaches (LeoSodré)
ECOAR AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
9986-2453 9144-6632
9986-2453 9144-6632
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www.ecoimprensanatal.blogspot.com Nosso e-mail
ecoimprensamarketing@gmail.comBloco Apaches participa do evento com camiseta especialmente confeccionada para a festa
Os maestros Reinaldo Azevedo, Nino, Passinho e o coordenador musical Flávio Tonelli se reuniram na noite desta terça-feira (15) para ensaiar detalhes da música hino do movimento cultural “Amigos do Tirol”, na AABB. Eles tocaram, cantaram e encantaram, envolvendo a todos os que estavam no clube bancário com a música feita especialmente pelo médico tirolense Carlos Penha.
Na ocasião do ensaio, que também serviu para reunir o grupo organizador, o bancário aposentado José Guedes da Fonseca (Deca) reafirmou o espírito filantrópico da festa, informando que, de acordo com votação anterior, unânime, toda a sobra da festa será doada ao Hospital Infantil Varela Santiago, que vem passando por muitos momentos de dificuldade.
“Nós vamos continuar com o mesmo espírito da festa Amigos do Tirol que fazemos há dez anos no mês de novembro. Vamos guardar uma pequena reserva e a maior parte do que for arrecadado será entregue ao Hospital Varela Santiago. Nosso grupo jamais sairá deste perfil porque não somos produtores culturais profissionais e o espírito que nos move é o da amizade”, disse o coordenador do grupo Amigos do Tirol, José Guedes (Deca).
Parceria
“Graças a Deus para este evento, que era um desafio para nós, contamos com várias parcerias e optamos por uma mídia razoável que envolveu chamadas de rádio, panfletagem, cartazes e outdoor. Por isso, a venda de mesas está um sucesso e praticamente já comercializamos 80% delas a um preço bom, R$ 100 reais, que significa um investimento de apenas R$ 25 reais por cabeça para uma festa com duas bandas e sete horas de música”, informou Guedes.
Soma
Para um dos líderes do Bloco Apaches, Júlio Andrade, o movimento cultural Amigos do Tirol é a soma de todos os blocos do passado de Natal. “A maioria os blocos eram da região do Tirol e Petrópolis e os membros do movimento fizeram parte desses blocos, É com orgulho que o Bloco Apaches participará vestindo uma camiseta especial desta festa que também é nossa”, concluiu.
Serviço
Carnaval da Saudade dos Amigos do Tirol
Dia 25 de fevereiro às 19h
AABB
Compra de mesas na secretaria do clube
Música: Anos Sessenta e Orquestra do maestro Passinho
Preço: Mesa a R$ 100 reais
Mais informações: 8701-5057
Fotos: Maestros e reunião do Bloco Apaches (LeoSodré)
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Leonardo Sodré João Maria Medeiros
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ecoimprensamarketing@gmail.comPostado por Fernando Caldas
"Esselentíssimo juiz"
Ao transitar pelos corredores do fórum, o advogado (e professor) foi chamado por um dos juízes:
- Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição. Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se: "Esselentíssimo Juiz". Gargalhando, o magistrado lhe perguntou :
- Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade?
- Foi sim - reconheceu o mestre. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere? O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo? Então explicou o professor-catedrá tico:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava se referir a excelência dos seus serviços, o êrro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras.
O certo então seria dizer: "esse lentíssimo juiz".
Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de "Excelentíssimo Juiz" sem antes perguntar:
- Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?
Ao transitar pelos corredores do fórum, o advogado (e professor) foi chamado por um dos juízes:
- Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição. Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se: "Esselentíssimo Juiz". Gargalhando, o magistrado lhe perguntou :
- Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade?
- Foi sim - reconheceu o mestre. Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere? O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra excelentíssimo? Então explicou o professor-catedrá tico:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes. Se o colega desejava se referir a excelência dos seus serviços, o êrro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras.
O certo então seria dizer: "esse lentíssimo juiz".
Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de "Excelentíssimo Juiz" sem antes perguntar:
- Devo receber a expressão como extremo de excelência ou como superlativo de lento?
ADONIAS, O BOM COMPANHEIRO
Adonias
Bezerra de Araújo [1930-2011] era tipo baixo, andar ligeiro, manso,
conselheiro, amigo leal, decidido. Conheci aquela figura no começo dos anos
setenta (mas eu já tinha notícia de sua existência), quando ele chegou à minha
querida cidade de Açu para fixar residência, procedente, salvo engano, do
interior do Paraná, para onde regressou nos idos de sessenta. No Açu chegando
em companhia de sua mulher Maria, além de seis filhos (com os quais gozo
ainda de boa amizade), nomeado Coletor da Fazenda Estadual. Antes, porém teria
percorrido o Vale do Assu adentro junto com Dom Eliseu (Bispo da Diocese de
Mossoró) de quem era secretário e com quem conviveu grande parte de sua
vida.
Logo que chegou na terra açuense, além dos seus serviços na qualidade de funcionário público estadual, prestou serviços educacionais, dirigindo o importante Ginásio Pedro Amorim [da CNEG]. Ele foi diretor naquele educandário ainda no começo da minha juventude, nos meus tempos de estudante, se não me falha a memória, em 1973.
Não foi difícil para ele e seus familiares se entrosar com as pessoas do Açu, participar ativamente das reuniões sociais nas calçadas do Largo da Matriz de São João Batista, dos eventos daquela terra festeira e acolhedora. Ali conviveu com grandes figuras, como o casal Maria Eugênia (escritora imortal da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras) e Nelson Montenegro, dentre outras pessoas.
Companheiro do Lions Clube daquele lugar, participou também dos movimentos políticos, rurais, cooperativistas, afinal, amou a Açu (como se lá tivesse nascido), terra que lhe acolheu para viver durante mais de vinte anos. Tempos depois com aquela perseverança que lhe era peculiar, já maduro, sexagenário, fez o curso superior no Campus Avançado do Açu, da UERN, e depois já residindo em Natal, formou-se em Direito, pela UFRN.
Adonias nasceu no município de Carapeba, atual Afonso Bezerra, região central potiguar, viveu em Macau-RN, aonde seu pai Venâncio Zacarias com ação marcante na política Norte-rio-grandense, foi prefeito nos velhos tempos da UDN e da ARENA. Pena que ele partiu para o outro lado aos 80 anos de idade com uma lucidez invejável, em plena atividade profissional.
Vai, Adonias, com aquele seu caminhar ligeiro pelas estradas da eternidade, na certeza de que você foi justo, bom filho, bom esposo, bom pai, bom avô, bom amigo, generoso sobretudo. Por isso você não morreu, pois no dizer do poeta,
"morrem os ditadores, morrem os que matam, morrem os que assassinam, morrem os que ferem, morrem os que. maltratam, morrem os que acarretam, morrem os que aguilhoam".
Afinal, dele, Adonias, se tem muito ainda a se contar e dizer. Pena que ele não chegou a publicar o seu decantado livro do qual me falava tanto, a sua autobiografia.
Descansa em paz, Adonias! Dorme o sono dos justos, dos humanos!
Fernando Caldas
Logo que chegou na terra açuense, além dos seus serviços na qualidade de funcionário público estadual, prestou serviços educacionais, dirigindo o importante Ginásio Pedro Amorim [da CNEG]. Ele foi diretor naquele educandário ainda no começo da minha juventude, nos meus tempos de estudante, se não me falha a memória, em 1973.
Não foi difícil para ele e seus familiares se entrosar com as pessoas do Açu, participar ativamente das reuniões sociais nas calçadas do Largo da Matriz de São João Batista, dos eventos daquela terra festeira e acolhedora. Ali conviveu com grandes figuras, como o casal Maria Eugênia (escritora imortal da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras) e Nelson Montenegro, dentre outras pessoas.
Companheiro do Lions Clube daquele lugar, participou também dos movimentos políticos, rurais, cooperativistas, afinal, amou a Açu (como se lá tivesse nascido), terra que lhe acolheu para viver durante mais de vinte anos. Tempos depois com aquela perseverança que lhe era peculiar, já maduro, sexagenário, fez o curso superior no Campus Avançado do Açu, da UERN, e depois já residindo em Natal, formou-se em Direito, pela UFRN.
Adonias nasceu no município de Carapeba, atual Afonso Bezerra, região central potiguar, viveu em Macau-RN, aonde seu pai Venâncio Zacarias com ação marcante na política Norte-rio-grandense, foi prefeito nos velhos tempos da UDN e da ARENA. Pena que ele partiu para o outro lado aos 80 anos de idade com uma lucidez invejável, em plena atividade profissional.
Vai, Adonias, com aquele seu caminhar ligeiro pelas estradas da eternidade, na certeza de que você foi justo, bom filho, bom esposo, bom pai, bom avô, bom amigo, generoso sobretudo. Por isso você não morreu, pois no dizer do poeta,
"morrem os ditadores, morrem os que matam, morrem os que assassinam, morrem os que ferem, morrem os que. maltratam, morrem os que acarretam, morrem os que aguilhoam".
Afinal, dele, Adonias, se tem muito ainda a se contar e dizer. Pena que ele não chegou a publicar o seu decantado livro do qual me falava tanto, a sua autobiografia.
Descansa em paz, Adonias! Dorme o sono dos justos, dos humanos!
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Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...