sexta-feira, 3 de junho de 2011













Por *João Lins Caldas [1888-1967]

Estou calçado para a eternidade.
Vesti-me de roupas de caminhar por toda a eternida.
Onde houver um rasgão, certo que minhas roupas estarão ragadas.
Mas o homem é um clarão
Eu serei um clarão por toda a eternidade.

*Considerado por alguns grandes conhecedores e críticos de arte moderna no Brasil como um dos precursores da poesia moderna brasileira, pois já em 1917, muito antes da Semana de Arte Moderna, 1922, já escrevia anonimamente versos brancos, emancipados de métricas. Era potiguar de Açu. Viveu o Rio de Janeiro da década de 10, 20 e 30, convivendo com grandes vultos da poesia nacional.

Postado por Fernando Caldas

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