ASSUENSE GANHA PRÊMIO INTERNACIONAL POR DESENVOLVER SOFTWARE
Posted by Jarbas Rocha on junho 27th, 2012
O
filho do radialista Lucilio Filho, Talis Lincoln Fonseca Barbalho,
membro do Grupo de Sistemas Inteligentes da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), ganhou um prêmio internacional por desenvolver
um software que possibilita a realização do teste da orelhinha via
celular, o que permite que o exame seja realizado em qualquer lugar a
qualquer tempo, sem o paciente estar necessariamente no hospital ou
clínica. O projeto foi desenvolvido em parceria com o Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT) e o Centro Médico de Harvard Medical
School (HST), e premiado no GSMA Mobile Health University Challenge
2011-2012, que aconteceu na cidade do Cabo, na África do Sul, no final
do mês de maio. O tema do concurso foi as novas tecnologias móveis
aplicadas à saúde. O teste da orelhinha é uma avaliação da audição em
recém nascidos, indicada por instituições do mundo todo para diagnóstico
precoce da perda auditiva. Apesar de ser orbigatório no país desde
2010, muitos bebês não são submetidos ao teste porque não há
equipamentos disponíveispara a realização na rede pública. O mestrando
em engenharia elétrica e integrante da equipe que desenvolveu o
software, Talis Lincoln Fonseca, explicou que o grupo percebeu a
necessidade de tornar o exame mais acessível à população e começou então
o desenvolvimento do projeto. Segundo ele, o Rio Grande do Norte possui
apenas um equipamento disponível na rede de saúde pública para a
realização do teste da orelhinha que funciona na maternidade Januário
Cicco. “O equipamento custa em torno de R$ 20 mil e funciona na
maternidade Januário Cicco. Isso significa que uma criança nascida no
interior do estado só terá acesso ao exame se vier até a capital”, disse
Talis Lincoln. O aplicativo desenvolvido pelo Grupo de Sistemas
Inteligentes da UFRN resolve esse problema. No exame da orelhinha é
enviado um sinal para a orelha e a orelha responde a esse sinal. A
partir daí o equipamento capta esse sinal de resposta e, a partir desse
sinal, é dignosticado se existe ou não algum problema de audição no
bebê. O teste deve ser realizado durante as primeiras 48 horas de vida
da criança. Se o teste não for realizado até os seis meses, pode ocorrer
dano neurológico permanente.
Fonte: dnonline
(Do Facebook Vale do Assu)
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