Essa estória contada abaixo não tem absolutamente o sentido de denegrir a imagem de ninguém. Tem apenas o sentido humorístico. Pois bem, Robson Calheiros é irmão do senador Renan Calheiros que, com a volta de Renan a presidência do senado da república, escreveu os seguintes versos:
Hoje saiu dos meus ombros essa cruz Para tirar do meu peito esse catarro Nessa imprensa fétida escarro Jornalistas, hipócritas, urubus Se espremer essa corja só sai pus O senador deu o troco alvissareiro Tá de volta mostrando que é guerreiro Competente, leal, tem brilho e luz Deu a volta por cima enfim conduz Os destinos do congresso brasileiro
Roberto Adolpho, salvo engano, é natural de Salvador, desses baianos de boa qualidade, cuja figura cheguei a conhecer quando numa breve visita a capital potiguar. Ele é amante da Glosa e se dá o prazer aqui e acolá, poetar. Numa réplica a décima de Robson Calheiros, indignado, Roberto produziu esses versos datado de fevereiro de 2013, que veremos adiante para o nosso deleite:
Réplica: Se dos teus ombros, poeta catarrento, Tiraste o peso da torturante cruz Eu te afirmo, em nome de Jesus, Agora é o povo, tal e qual manso jumento, Que carrega o teu irmão mau elemento Nas costas esfoladas e cansadas De tanto carregar gente safada. E não haverá remédio nem unguento Que cure a dor e o imenso sofrimento De carregar essa gente descarada.
Postado por Fernando Caldas
Hoje saiu dos meus ombros essa cruz Para tirar do meu peito esse catarro Nessa imprensa fétida escarro Jornalistas, hipócritas, urubus Se espremer essa corja só sai pus O senador deu o troco alvissareiro Tá de volta mostrando que é guerreiro Competente, leal, tem brilho e luz Deu a volta por cima enfim conduz Os destinos do congresso brasileiro
Roberto Adolpho, salvo engano, é natural de Salvador, desses baianos de boa qualidade, cuja figura cheguei a conhecer quando numa breve visita a capital potiguar. Ele é amante da Glosa e se dá o prazer aqui e acolá, poetar. Numa réplica a décima de Robson Calheiros, indignado, Roberto produziu esses versos datado de fevereiro de 2013, que veremos adiante para o nosso deleite:
Réplica: Se dos teus ombros, poeta catarrento, Tiraste o peso da torturante cruz Eu te afirmo, em nome de Jesus, Agora é o povo, tal e qual manso jumento, Que carrega o teu irmão mau elemento Nas costas esfoladas e cansadas De tanto carregar gente safada. E não haverá remédio nem unguento Que cure a dor e o imenso sofrimento De carregar essa gente descarada.
Postado por Fernando Caldas
Um comentário:
Muita gentileza da sua parte, Fernando Caldas. Mas são manifestações sazonais, que, como você mesmo registrou, não têm outro propósito senão o de divertir. E não têm, em absoluto, a pretensão literária das obras dos puros-sangues potiguares, como é o seu caso. Mas obrigado pelo registro.
Postar um comentário