Aromas outrora perdidos,
Permeiam-me hoje com belas memórias
Resgatando no tempo o gosto de ti
Sorvo novamente teu cálice
Com sofreguidão e tesão!
Lentamente as curvas de teu corpo
São percorridas pelos meus dedos firmados
Arranhando tuas costas com deleite
Mordiscando teus seios ...
Sugando teus mamilos
O desejo carnal cega-me a alma,
Apela-me ao pecado louco!
Esqueço o purgatório da vida real
Lanço-me no inferno quente de teu ventre
Afundo-me com avidez no prazer
Enlouquecendo-nos de prazer!
Desvairados e ensandecidos.
Abandonados nos delírios dos corpos suados
Em movimentos ritmados,
Fundimos dois corpos num,
Investindo delicadamente
Sentindo gemidos crescentes
Que apenas se calam
Com a explosão no auge da paixão!
João Salvador – 18/01/2014
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