quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

REGISTRO:

Morre, aos 85 anos, a atriz, cineasta e cantora VANJA ORICO
Vanja Orico compôs o elenco, como atriz principal, do filme 'Jesuíno Brilhante - O Cangaceiro' filmado no Assu (em partes) no início dos anos setenta, no qual atuou ao lado de Neri Vitor, Rodolfo Arena, Waldir Onofre e Milton Villar. O longo metragem teve Produção de Willian Cobett, Produtor Associado Jonas Garret, com fotografia de Carlos Tourinho, alicerçado pela equipe de filmagem coordenada pelo Macha - José Regattieri.
Filmagens em frente a Casa Paroquial (foto do Blog de Fernando Caldas)
Na foto observamos, à direita, dois assuenses: Dedé Caldas e Zélia Amorim
Vanja Orico e demais artistas agitaram a pacata "Terra da Poesia". Surgiu nessa época a poesia musicada que tem o famoso refrão: Assu é bom, eu posso afirmar, sem o receio de me enganar..." 
Vanja Orico durante o Festival de Cannes em 1953 (RDA/Getty Images)

A cantora, atriz e cineasta Vanja Orico, nome artístico de Evangelina Orico, morreu nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, aos 85 anos, vítima de complicações decorrentes de câncer no intestino. Ela também sofria de Alzheimer e estava internada no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, desde o dia 11. Ela será enterrada nesta quinta-feira, no cemitério São João Batista, no bairro do Botafogo.

Vanja, filha do escritor Osvaldo Orico (1900-1981), tornou-se famosa em 1953, quando cantou Mulher Rendeira no filme O Cangaceiro, premiado no Festival de Cannes e sucesso mundial. Depois atuou em outros filmes do chamado Ciclo do Cangaço, passando a ser considerada musa do gênero. Participou de Lampião, o Rei do Cangaço (1964), Cangaceiros de Lampião (1967) e Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro (1972).
Vanja atuou ainda em diversos filmes nacionais e estrangeiros, entre os quais Mulheres e Luzes (1950), quando cantou o tema folclórico Meu Limão, Meu Limoeiro. Em Lampião, O Rei do Cangaço, de Carlos Coimbra, trabalhou com o ator Leonardo Vilar. Também atuou em Lucci Del Variata, de Federico Fellini e Alberto Lattuada.

(Com Estadão Conteúdo)
Fonte: Veja.

Do blog Assu na ponta da língua, de Ivan Pinheiro

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