sexta-feira, 29 de maio de 2015

Praça de Mirassol recebe festival Gastronômico neste fim de semana

by vivernatal
gastronimiapotiguaar
O fim de semana promete muitas delícias na Cidade do Sol. A praça de Mirassol vai receber nos dias 29, 30 e 31 de Maio o evento “Gastronomia na Praça da Árvore de Mirassol”, uma iniciativa da Prefeitura de Natal e Semsur, juntamente com os comerciantes da área de gastronomia da Árvore de Mirassol. O evento acontece das 16h as 23h e busca dar continuidade à feira gastronômica que aconteceu no local em dezembro de 2014, com a segunda edição realizada em março deste ano.
O evento promete juntar o que há de melhor da gastronomia de rua, conhecida pela ampla variedade, com cardápios que vão desde o docinho de leite ninho até a comida japonesa, passando pela tapioca recheada aos escondidinhos. Pratos com camarão, carne de sol, massas, paletas mexicanas, beirute e outros doces e lanches bem selecionados também fazem parte das opções disponíveis ao público.
A estrutura contemplará tendas, estandes, mesas, cadeiras, banheiros químicos, som ambiente, ampla iluminação e uma praça de alimentação. O espaço é aberto ao público e contará com serviço de segurança e fiscalização durante os três dias do evento. A programação musical também será uma atração à parte com shows todos os dias. Na sexta-feira (29), dia da abertura, sobe ao palco Raimundo Flor e Forró Legal, e Debinha Ramos e Roda de Bambas.
A Praça da Árvore de Mirassol é conhecida como um dos melhores espaços ao ar livre em Natal para realização de eventos e possui uma excelente localização e fácil acesso ao público. A estrutura abriga um mercado de artesanato com funcionamento diário, além de shows, exposições e peças teatrais que acontecem no local.
SERVIÇO
Evento: “Gastronomia na Praça da Árvore de Mirassol”
Local: Praça da Árvore, em Mirassol
Data: 29, 30 e 31 de maio (sexta, sábado e domingo)
Horário: 16h às 23h
Entrada Gratuita
vivernatal |

terça-feira, 26 de maio de 2015

O Brasil vê Cascudo

Publicação: 2015-05-26 00:00:00 | Comentários: 0
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Ramon Ribeiro
Repórter

Enxergar o Brasil como resultado de uma diversidade de culturas que existe desde a origem.  Essa capacidade de pensar o país fruto de tantas misturas é uma das marcas do folclorista, intelectual e etnógrafo potiguar Câmara Cascudo. Refletir sobre seu precioso legado - que permanece ainda pouco conhecido fora do estado - é importante para ajudar a entender os confusos dias atuais.
arquivoExposição interativa"Câmara Cascudo no Museu da Língua Portuguesa", organizada pela Casa da Ribeira e Instituto Câmara Cascudo, tem data confirmada: Será de 19 de outubro de 2015 a 14 de fevereiro de 2016. Estimativa é de receber 100 mil visitantesExposição interativa"Câmara Cascudo no Museu da Língua Portuguesa", organizada pela Casa da Ribeira e Instituto Câmara Cascudo, tem data confirmada: Será de 19 de outubro de 2015 a 14 de fevereiro de 2016. Estimativa é de receber 100 mil visitantes

E nesse momento tão oportuno para se pensar um país unido, Cascudo ganhará uma exposição inédita e interativa em São Paulo, no Museu da Língua Brasileira, um dos mais visitados da América Latina. A mostra, organizada pela Casa da Ribeira e Instituto Ludovicus – Casa de Câmara Cascudo, tem abertura confirmada para 19 de outubro de 2015 e visitação a partir do dia 20 até 14 de fevereiro de 2016. 

Com o título “Câmara Cascudo no Museu da Língua Portuguesa”, a exposição segue o mesmo conceito de outras já realizadas no local, como as de Jorge Amado, Clarice Lispector e Fernando Pessoa. Ela vai ocupar um espaço de 492 metros quadrados, englobando cinco eixos temáticos, com 70 profissionais envolvidos.

O projeto tem curadoria colaborativa da família do intelectual potiguar, dos produtores da Casa da Ribeira, da Expomus, empresa especializada em realizar projetos museológicos no porte de “Guerra e Paz de Portinari”, e da chef Luiza Trajano, além de consultoria de especialistas na obra do pesquisador.

A exposição, de acordo com Daliana Cascudo, neta e atual presidente do Ludovicus, é o resultado de uma ideia que surgiu em 2013, já com parceria da Casa da Ribeira. O intuito era realizar uma exposição em comemoração ao aniversário de 60 anos do “Dicionário do Folclore Brasileiro”, sua obra mais importante. Mas não foi possível. Desse projeto inicial, surge a exposição de agora, bem mais abrangente.

“Ir além dos seus livros, valorizar  a diversidade cultural dos seus estudos, vivenciar a experiência de percorrer os aspectos mais importantes do universo cascudiano”, explica o produtor Gustavo Wanderley, responsável pelo desenvolvimento de produção e coordenação de curadoria.

Imersão
Nos dias 14 e 15 de maio, os coordenadores da mostra, o próprio Gustavo e o arquiteto Edson Silva, participaram, junto com Daliana Cascudo e parte da família do folclorista, de uma imersão no museu-residência do mestre, o Instituto Ludovicus.

Na ocasião foi realizada a pesquisa fotográfica e documental, complementada com bate-papos para exercitar a memória de cada um. Também foram selecionados o material em vídeo de alta resolução com entrevistas e cenas gravadas com Cascudo, que fazem parte do acervo do Instituto.

Dessa reunião saiu a linha curatorial da exposição, que foi definida a partir de cinco módulos. “Na hora de conceber a mostra, nos perguntamos: como melhor apresentá-lo para quem não o conhece, para as gerações mais novas? Cascudo foi um intelectual que sempre esteve próximo das pessoas. Essa exposição levou isso em conta. Vai ser montada de modo a destacar os estudos que mais se aproximam do povo, a comida, a fala, o sincretismo religioso”, detalha Daliana.

Estágios O primeiro módulo, chamado de “O tempo e eu”, vai abordar o homem Cascudo, não só no sentido de autor, do folclorista, mas do pensador, etnógrafo que buscou compreender o Brasil. “Pouco se fala desse lado de Cascudo. Ele era um homem aberto a mudanças, que  mudava seu pensamento em vista da passagem do tempo”, diz Gustavo. O bambolear do corpo brasileiro é uma das observações do segundo módulo, “Dança, Brasil”,  que compreende os autos e as festas populares do Brasil. “Cascudo dizia que os conhecimentos da dança não vêem de um sentido acadêmico. Ele via a dança como algo para todos, que está no corpo brasileiro”.

Um dos destaques da mostra é a parte “Todo trabalho do homem é para sua boca”, dedicada às origens da gastronomia brasileira, uma das áreas que Cascudo mais contribuiu. Esse tema contou com a consultoria da chef Luiza Trajano, que vai aprofundar a pesquisa trazendo várias experiências sensoriais.  De acordo com Daliana, a ideia é que durante o período da exposição, restaurantes de São Paulo ofereçam um prato especial, que possibilite às pessoas degustar as origens da nossa culinária.

As lendas, cordéis, cantigas, são os objetos de estudo do quarto módulo da exposição, que para Daliana, permite ser explorado ludicamente. “A Literatura Oral e a Voz do Gesto” traz as contribuições de Cascudo sobre a língua brasileira e sobre o precursor de todas as linguagens, o gesto.

A última parte da mostra, “Religião do povo”, abordará o sincretismo brasileiro através de bênçãos, promessas, santos tradicionais, orações, pragas, profecias, superstições, amuletos, entre outros objetos de estudo do folclorista. “Vamos traduzir de maneira bastante interativa esse sentimento do povo, que não passa embaixo de escada, que ao mesmo tempo que é cristão, frequenta terreiro”, conta Gustavo.

Por questões orçamentárias, não vai ser possível levar muitos objetos do acervo pessoal  para integrar a exposição. Mas nem por isso os visitantes deixarão de conhecer o ambiente em que o intelectual estava mergulhado. “Para compor o universo cascudiano vamos recorrer a cenografia , uso de som, luz e interatividade. A ideia é conviver e participar”, explica Gustavo. Daliana espera que a exposição desperte a curiosidade dos brasileiros para a obra de Cascudo. “Essa visibilidade vai permitir que mais pessoas se aprofundarem nas suas pesquisas.   A casa dele, seu acervo, está guardado em Natal, e pode ser consultado por qual um que tiver interesse”.

Após o Museu da Língua Portuguesa, a ideia é levar a exposição para outros estados. Segunda Daliana, a abrangência nacional da obra de Cascudo permite isso, e portanto sua mostra foi pensada de modo que seja itinerante.

Fonte: Tribuna do Norte


"(...) senadoras e deputadas promoveram um ato (...) em defesa de um projeto que garante, pelo menos, 30% de mulheres na composição do parlamento e das assembleias legislativas e câmaras de vereadores."
Cotas têm sido criadas para forçar mudanças de caráter cultural - no caso, aumentar a quantidade de mulheres na política, como se fosse uma obrigação delas.
Um instrumento artificial que, somado à cota já existente para candidaturas nos partidos, transmite a estranha ideia de que apenas mulheres representam mulheres - como se sexo, raça, religião etc. fossem corporações, sindicatos.
O NOVO é contrário a essa divisão. Entendemos que a participação política deve ser promovida universalmente, sem a necessidade de burocratizar a representação de pessoas.

3 encantadores poemas de Mário Quintana

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Da vez primeira em que me assassinaram,

A Rua dos Cataventos

Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.
Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arrancar a luz sagrada!
Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
 Poeminho do Contra
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!
 Os Poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…
Quintana 1
Mário Quintana

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Hoje 19/05/2015, MISSA DE 30º DIA na Matriz de São João Batista as 17:30.



Ezequiel propõe reserva de 10% das unidades habitacionais de programas do Governo do Estado para idosos
O deputado Ezequiel Ferreira de Souza, presidente da Assembleia Legislativa está propondo que todos os programas habitacionais desenvolvidos pelo Governo do Estado trarão a reserva de 10% das unidades, para os idosos, a partir de 60 anos de idade.
“Nosso Projeto de Lei traz a garantia do cumprimento da legislação nacional e de moradia digna aos idosos. A proposta define a cota, mas com o zelo em beneficiar apenas os idosos com renda familiar inferior a um salário mínimo e que não sejam proprietário de nenhum imóvel”, argumentou Ezequiel Ferreira.
A seleção dos idosos contemplados, de acordo com a proposta será feita pela Secretaria de Estado do Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS) baseada nos cadastros dos programas assistenciais em curso. “A proposta não representa um maior desembolso de recursos nos programas de habitação popular, modificando apenas a forma de sua distribuição. Oferecer prioridade ao idoso na distribuição da casa própria é questão de justiça”, defende o presidente da Assembleia.


terça-feira, 19 de maio de 2015

JORNAL DO SÉCULO DEZENOVE

JORNAL CORREIO DO ASSÚ
O primeiro número do jornal Correio do Assú – periódico político, moral e noticioso sob a responsabilidade do redator João Carlos Wanderley circulou no dia 07 de setembro de 1873.
O primeiro número trouxe, além do editorial que transcrevemos abaixo, notícias sobre o aniversário da Independência Nacional; Missão dos capuchinhos em Mossoró; Circulação de notas falsas em Mossoró; publicação do romance “Mistérios de um homem rico” - de Dr. Luiz Carlos Lins Wanderley; a Casa de Caridade do Assú; o início das obras do lançamento do fio elétrico submarino entre Brasil e a Europa; artigo sobre a maçonaria; publicações pagas e ainda o seguinte anuncio: "ALUGA-SE uma criada livre ou escrava, para o serviço ordinário de uma casa de família. Nesta typografia se dirá quem a pretende." 
A tipografia do Correio do Assú estava localizada na Rua Nova, Travessa da Rua da Cadeia. Tinha como impressor o senhor José Rodrigues da Silva. 

Vejamos o seu editorial. Que bela peça jornalística: 

CORREIO DO ASSÚ - Ao Assuense substitui hoje o Correio do Assú. 
O prelo é novo, o tipo outro, o formato diferente; mas no programa é o mesmo:
Adoração à Deus, como verdadeiro católico; amor à pátria, como leal cidadão; dedicação à causa da liberdade, como decidido liberal; tal foi a tríplice divisa Assuense; tal será a do Correio do Assú.
Não há, pois, diferença na ideia pela somente adoção de um nome.
O crisma de hoje não nos é mais simpático que o batismo de ontem; uma circunstância, porém, toda particular e que só a nós diz respeito, fez-nos preferir o título com que hoje reaparecemos na galeria do jornalismo. 
O Assuense, agora, pertence a história do passado, tendo perfeito o seu ciclo com o número 286; cumpre pois indagar se ele foi fiel ao seu programa; se foi coerente em suas ideias, se cumpriu a sua missão, ou se alguma vez saltou fora do trilho em que devera marchar. 
Não nos acabrunham os erros, os defeitos, os desvios, que por ventura possam ser apontados no Assuense, em sua rotação de 6 anos; não nos acabrunham, sim, por que fica-nos essa tranquilidade que resulta da consciência que temos de haver obrado sempre da boa fé e com boa intenção.
Em sua difícil peregrinação, o Assuense nunca tomou voos de águia, porque rasteiro foi o seu moto; esforçou-se porém sempre, e com todo empenho e boa vontade, para não se deixar ficar atrás do movimento geral.
Nas grandes questões, que neste ultimo quinquênio se suscitaram no país, o Assuense tomou sempre parte mais ativa, emitindo com sua meia palavra a sua fraca opinião, marchando de acordo com o seu programa e com os ditames de sua consciência.
Na questão do elemento servil, foi em favor da liberdade, porque era liberal; na questão da reforma eleitoral, pugnou pela eleição direta, porque ai havia uma vontade mais decidida contra o poder pessoal, e uma passagem de menos para os abusos da autoridade; e neste último reencontro, entre o jesuitismo e a maçonaria, pronunciou-se em favor desta porque via ali a prática de uma virtude austera; enquanto ali via a exibição de uma ganância torpe, ou nefanda especulação. 
Além destas, outras questões houveram em que o Assuense apareceu sempre atencioso para com as ideias contrárias, sempre coerente com os seus princípios.
Fez oposição decidida, mas sempre razoável e honesta, a algumas administrações, que incorreram na pena de graves censuras; e nunca desvirtuou atos que trouxessem o cunho da justiça e do direito, partissem eles de onde partissem.
Acusou também autoridades, pelos seus excessos e arbitrariedades; acusou juízes, pela parcialidade e injustiça de suas decisões; e nunca deixou de tomar à peito a causa dos oprimidos.
Fez ainda mais: uma ou outra vez foi obrigado a tocar o diapasão do personalismo, mas nunca o fez sem a mais dolorosa contrariedade, tendo sempre em mira moralizar e não maltratar.
E não haveria tropeços nesta marcha, sombras neste quadro, senões nesta pratica? Sim, houveram, provavelmente houveram, e nem há que admirar. “A cabeça maus segura lá uma vez tonteia.” Já o dissemos; o animo mais forte lá uma vez se acobarda; a vontade mais robusta lá uma vez se amolga; além de que, o sol também tem manchas, e o Assuense seria um impenitente vão, ou um farsola ridículo, se quisesse arrogar a si um privilégio que a ninguém é concedido; o da inerrância.
Só uma cousa protestamos e vem a ser: que nunca foi nosso propósito ferir susceptibilidades de quem quer que fosse. 
Sim; a nossa intenção foi sempre boa, e o nosso mais fervoroso desejo foi sempre edificar, não demolir.
As questões locais criaram-nos desafetos; e bem era isto de esperar; se formos, porém, todos razoáveis e cordatos, havemos reconhecer que o Assuense tinha um circulo a fazer; e que aquele que imprudentemente se lhe atravessasse adiante, corria o risco de ficar esmagado. 
O mesmo trilho percorrerá o Correio do Assú, para cuja circunvolução pedimos o auxílio de todos os bons liberais da província.
Atravessamos uma quadra difícil e excepcional; cumpre pois que todos se instruam , que todos saibam o que vai pelo mundo político, para se comportarem como bons cidadãos, em ocasiões precisas. 
“A imprensa é a artilharia do pensamento” já o disse alguém, e é também o farol do espírito moderno.
Pela imprensa revelamos a nossa existência política; e bem triste cousa seria, si, a par daquele que escreve, não estivesse aquele que lê.
A imprensa é ainda o mais seguro veículo da queixa oportuna, da censura justa, da acusação fundada.
Cada cidadão que, podendo deixa de assinar o jornal que advoga suas ideias, e que pugna pelos seus direitos, comete uma extorsão, ou pelo menos um descuido imperdoável para consigo, e para com o seu partido; para consigo por que se deixa ficar nas trevas da ignorância; para com o seu partido, por que lhe nega a existência e auxílio de mais um dos seus adeptos. 
A nossa senha política receberemos do “Liberal” que é o órgão principal do partido a que pertencemos, e que se publica na Capital desta província, sob a direção dos nossos chefes; e com fidelidade e exatidão transmitiremos a mesma senha aos nossos leitores, formando assim uma cadeia de boa harmonia, onde não haja nenhuma solução de continuidade.
É nosso desejo, pois, que se estabeleça uma comunicação direta entre o Correio do Assú e os liberais da província, máxime do centro; e é por isto que pedimos as suas assinaturas para auxílio da nossa empresa, que não poderá sustentar-se sem o concurso generoso de todos.
Está finalmente, explicado o nosso pensamento; está patente a nossa vontade, e indicado o caminho que havemos seguir; cumpre agora que concorram todos com igual empenho para o bom êxito e legítimo triunfo das nossas ideias. 
Fonte: Marcas Que Se Foram - Livro inédito de Ivan Pinheiro.

Wagner Oliveira substitui Ioquelimm Ferreira na Casa de Cultura Popular Sobrado da Baronesa



O Diário Oficial do Estado do RN desta terça-feira (19) sacramenta uma substituição na esfera do cargo comissionado de Agente de Cultura da Casa de Cultura Popular Sobrado da Baronesa, em Assú, administrativamente ligada à Fundação José Augusto (FJA).
Os atos são firmados pelo governador Robinson Faria (PSD) e pelo secretário estadual de Educação e Cultura, professor Francisco das Chagas Fernandes. Ioquelimm Ferreira Lima e Silva, que ocupava a função, foi exonerada e, para seu posto, foi nomeado o artista plástico Francisco Wagner de Oliveira (foto).

Postado por Pauta Aberta.

domingo, 17 de maio de 2015

AZULEJO PORTUGUÊS CANDIDATO A PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Nos últimos anos, tem vindo a ganhar destaque a nível internacionalD.R.
ANA TOMÁS14/05/2015 12:18:31



O governo vai lançar a candidatura do azulejo português a património da Humanidade, da UNESCO.
O anúncio foi feito, ontem, pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, no Museu Nacional do Azulejo e a candidatura será preparada pela Direcção-Geral do Património Cultural, em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a Comissão Nacional da UNESCO/Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Com origem no século XVI e nos azulejos hispano-mouriscos da Andaluzia, o azulejo português passou, com o tempo, a ter uma utilização e estética própria, tendo sido criados vários padrões e estéticas que o passaram a distinguir dos restantes.
A sua utilização também foi variando. Se no século XVIII era aplicado, sobretudo, no interior de edifícios históricos, no século XIX passou a estar nas fachadas. Já no século XX serviu a arte urbana, decorando estações e terminais de transportes públicos, entre outras estruturas.
Nos últimos anos, tem vindo a ganhar destaque a nível internacional e serve de inspiração a costureiros ou designers.

PRIMEIRO JORNAL DO ASSU

No ano de 1865 o assuense João Carlos Wanderley montou a primeira tipografia do Assu. Dois anos depois editava o primeiro jornal “O Assuense” que circulou seu primeiro número no dia 23 de março de 1867. O Assuense media 32x22 e o seu formato era de duas colunas, medindo 8,3cm cada uma. Periódico (semanário) político, moral e noticioso. Imprimia-se em tipografia própria, denominada “L. Assuense” à Praça da União e depois na travessa da concórdia. Circulou até 1873.

Veja a capa do primeiro número:
 Fonte: Marcas Que Se Foram - livro inédito de Ivan Pinheiro / Imagem: Biblioteca Nacional.

Poupadores da Nossa Caixa Nosso Banco tem direito as diferenças do Plano Verão - PRAZO FINAL 08/03/2016.


Os poupadores do Banco no Nossa Caixa Nossa Banco (atual Banco do Brasil) que tinham saldo em poupança nos meses de janeiro e fevereiro de 1989 podem e devem ingressar com ação de cumprimento de sentença para reaver as diferenças referentes aos expurgos do Plano Verão com base na Ação Civil Pública movida pelo IDEC e transitada em julgado em favor dos poupadores em 08/03/2011.
Conforme teses fixadas abaixo pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, todos os poupadores da Nossa Caixa Nossa Banco, independente de serem ou não filiados ao IDEC, tem o direito de ingressar pedindo as diferenças de 20,3609%.
Ficou decidido também que a ação tem abrangência nacional podendo a ação ser distribuída no foro do domicílio do poupador.
Vejam as principais teses fixadas pelo TJSP com base na jurisprudência pacífica do STJ:

Filiação ao IDEC/Legitimidade ativa:
Desnecessidade de comprovação de filiação do poupador ao IDEC. Precedentes do STJ e desta Corte.
Custas iniciais:
Necessidade de recolhimento. Possibilidade de diferimento nos termos do artigo 5º da Lei Estadual nº 11.608/2003, que não possui rol taxativo. Entendimento majoritário desta Câmara.
Prescrição da execução individual:
O prazo prescricional para execução individual em Ação Civil Pública é de 5 (cinco) anos, contados do trânsito em julgado da r. sentença.
Título executivo judicial:
Execução lastreada em sentença condenatória genérica proferida em Ação Civil Pública que transitou em julgado. Desnecessidade de liquidação por artigos ou arbitramento, bastando a apresentação de simples cálculos aritméticos para a apuração do valor devido, nos termos dispostos no art. 475-B do CPC.

Juros remuneratórios:
Cabimento. Necessidade de plena recomposição do saldo em caderneta de poupança. Cômputo à razão de 0,5% ao mês, de forma capitalizada, a partir de fevereiro de 1989 até a data do efetivo pagamento.
Correção monetária:
Atualização devida para preservação do valor intrínseco da moeda. Utilização dos índices da Tabela Prática do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desde fevereiro de 1989 até efetivo pagamento.
Juros moratórios:
Cabimento. Ainda que existam divergências sobre o termo inicial dos juros moratórios, esta Câmara entende que são devidos a partir da citação da execução individual. Incidência, de forma simples, da citação do Banco-executado na fase de cumprimento de sentença até efetivo pagamento.
Cumulação entre juros remuneratórios, moratórios e correção monetária:
Possibilidade. A jurisprudência dominante desta Corte permite a cumulação de juros remuneratórios, moratórios e correção monetária pela Tabela Prática.
Liquidação do débito:
Desnecessidade de liquidação por artigos ou arbitramento. Mero cálculo aritmético, nos termos do art. 475-B do CPC, cujo rito garante celeridade ao trâmite desta fase processual. Inexistência de complexidade na apuração do débito.
Honorários advocatícios:
Verba devida em sede de execução de sentença nas hipóteses de não pagamento espontâneo do débito pelo Banco. Apresentação de impugnação que caracteriza verdadeiro contraditório. Ainda que a impugnação seja parcialmente acolhida, a verba honorária deve ser
arbitrada em favor do poupador, no importe de 10% sobre o proveito econômico por ele obtido.
Valor incontroverso da condenação:
Caberá ao MM. Juízo a quo determinar o levantamento do valor incontroverso, a
pedido do poupador, oportunamente.

Os poupadores que tinham ou acreditam que na época tinham saldo em conta poupança, deverão solicitar através do requerimento abaixo, junto ao Banco do Brasil (sucessor da Nossa Caixa Nosso Banco) os extratos de conta poupança nos meses de janeiro e fevereiro de 1989, com os extratos em mãos, basta atualizar o valor do saldo na época aplicando os índices de correção monetária, juros remuneratórios e demais cominações fixadas pelo Tribunal de Justiça.
Como conseguir os extratos
Para obter os extratos da poupança, o consumidor pode solicitar ao banco as microfilmagens do mês que o plano entrou em vigor e do mês imediatamente posterior. Para fazer o pedido à instituição financeira, o poupador deve fazer a solicitação por escrito, estabelecendo o prazo de 10 dias para resposta. Solicite inclusive que uma via de seu pedido seja protocolada.
As microfilmagens devem ser emitidas em papel timbrado do banco, carimbado e assinado pelo gerente. Caso o titular da conta tenha falecido, a solicitação poderá ser feita pelos herdeiros ou inventariante. As cópias dos extratos devem ser fornecidas mesmo que o consumidor tenha fechado a sua conta. Caso o banco tenha sido adquirido por outro, o banco sucessor é o responsável por fornecer tais documentos.
Se o banco não fornecer os documentos, formalize a denúncia ao Banco Central do Brasil, órgão que fiscaliza as instituições financeiras (ligue 0800 642 2345 ou acesse o site).
Se ainda assim ocorrer a recusa por parte do banco, o poupador poderá ajuizar um processo específico chamado de ação cautelar de exibição de documentos, para isso, antes é imprescindível que o poupador protocole o requerimento de solicitação de extratos junto ao Banco do Brasil para ter uma cópia do pedido.
Segue modelo de requerimento para solicitação dos extratos junto aos Bancos:
(protocolar o requerimento em 2 vias)

Ilustríssimo Senhor Gerente da Agência ________________________________, do Banco do Brasil S.A., antiga Agência da Nossa Caixa, Prefixo n° __________

Solicitação de extratos de contas de poupança com crédito nos meses de janeiro e fevereiro de 1989, com aniversário na primeira quinzena.

Na qualidade de correntista da Caderneta de Poupança, abaixo qualificado, venho solicitar de Vossa Senhoria as providências necessárias para que me sejam fornecidos, no menor prazo possível, os extratos de minhas contas de poupança junta ao Banco Nossa Caixa, hoje Banco do Brasil S.A., que receberam crédito de correção monetária e juros nos meses de janeiro e fevereiro de 1989, na primeira quinzena, solicitação esta prevista no Art. 6°, Inciso III e no art. 43, da Lei 8.078, de 11/09/1990, intitulada Código de Defesa do Consumidor:

(nome completo), _________________________________________________________________, portador do RG nº _________________________/______________, CPF nº _____________________________ .

___________________________ - _________ , ________ de __________________ de 201__. cidade estado dia mês
Assinatura: ______________________________________________________________________
Reconhecer firma

Caso queira outras informações retorne por email ou entre em contato pelo telefone: (13) 3016 8575
Cordialmente,
Fábio Motta- advogado
OAB/SP 292.747
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