quarta-feira, 12 de junho de 2013

☆☆☆------☆~ ~☆------☆☆☆ 

Não me enquadro neste tempo-espaço!
Terei nascido na era errada?
Este tempo sombrio em nada se enquadra ao meu!
Serei de um tempo remoto, onde havia sensibilidade
e os valores eram retos?
Terei vindo de mares distantes, de águas onde às vezes mergulho
em busca de alento e paz?
Serei eu de ares remotos ou de lugares luminosos e diferentes?
Sou de um lugar onde se brinca com com anjos 
e descansa sem máscaras!
Onde abro a janela dos sonhos
e por entre as frestas, arriscam-se luzes
e desejos cintilam em azuis violáceos.
E arrisco uma nota sol no meu violino imaginário
E nada mais me causa tormento
nem a voz do vento a sussurrar.
Preparo um poema-luz que retiro das entranhas
o mistério contido no mais obscuro recanto da minha alma.
De onde sou? Não sei!
Só sei que o meu tempo é escasso
e anseio pelo momento de retornar.

☆☆☆------☆~ ~☆------☆☆☆

















Por Cristina Costa
Não me enquadro neste tempo-espaço!
Terei nascido na era errada?
Este tempo sombrio em nada se enquadra ao meu!
Serei de um tempo remoto, onde havia sensibilidade
e os valores eram retos?
Terei vindo de mares distantes, de águas onde às vezes mergulho
em busca de alento e paz?
Serei eu de ares remotos ou de lugares luminosos e diferentes?
Sou de um lugar onde se brinca com com anjos
e descansa sem máscaras!
Onde abro a janela dos sonhos
e por entre as frestas, arriscam-se luzes
e desejos cintilam em azuis violáceos.
E arrisco uma nota sol no meu violino imaginário
E nada mais me causa tormento
nem a voz do vento a sussurrar.
Preparo um poema-luz que retiro das entranhas
o mistério contido no mais obscuro recanto da minha alma.
De onde sou? Não sei!
Só sei que o meu tempo é escasso
e anseio pelo momento de retornar.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Uma merecida homenagem

Ao meu lado direito, na fotografia recente (sábado passado, 6 de junho), um velho amigo chamado Edgard Montenegro, que no dia 23 que se aproxima, aniversaria completando seus bons 95 anos de idade, gozando de boa saúde, de uma lucidez invejável. Por sinal, ele é meu primo pelo lado dos Lins Caldas. Político desde os tempos da UDN. Engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras, sul de Minas Gerais. Brilhante orador, foi prefeito do Assu-RN, minha terra natal, deputado estadual em várias legislaturas, além de secretário de governo. Tive o privilégio de com ele, Edgard, ter feito militância política, participando ao seu lado, de campanhas memoráveis. Afinal, é o político mais antigo da terra potiguar. Figura de espírito público, de bem e do bem.

Fernando Caldas


segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Não existe nada mais contagioso que o entusiasmo, a felicidade.
Porém só existe o contágio em pessoas puras de coração e dispostas a recebê-los tão puros, quanto por quem foram contaminados ..."

G.Fernandes



domingo, 9 de junho de 2013

BREVE RELATO

ASSÚ – RIO GRANDE DO NORTE - BRASIL
O topônimo ASSÚ, originou-se da grande Aldeia ou taba, denominada Taba-Assú, existente na região em meados do século XVII, que significava em tupi-guarani Aldeia Grande. Povoada pelos índios Janduís os quais firmaram verdadeiros laços de amizade com os holandeses, transformando-se em ferrenhos inimigos dos portugueses. 

Os Janduís, comandados pelo rei Janduí, participaram ativamente, por mais de 10 anos, da Guerra dos Bárbaros ou Confederação dos Cariris considerado, até hoje, como o maior levante indígena do Brasil.

Desta guerra (1686 à 1696) participou o então Capitão-Mor da Capitania do Rio Grande Bernardo Vieira de Melo, o qual chegou guarnecido com o que se tinha de melhor em termos de força militar da Bahia, Pernambuco e o'Terço dos Paulistas' com o intuito de expulsar os indígenas, conseguindo a custa de muito sangue, no dia 24 de abril de 1696, aldear todos os índios, criando o Presídio Nossa Senhora dos Prazeres.

A Lei Provincial de nº 124 de 16 de outubro de 1845, concedeu a Villa Nova da Princesa, foros de cidade com o nome de ASSÚ (com dois esses e acento agudo no U).

NOMES: 

Taba-Assú – Por volta de 1630 à 1686.

Arraial Santa Margarida – 06/02/1686 à 23/04/1696.

Arraial Nossa Senhora dos Prazeres - 24/04/1696 a 21/07/1776.

Villa Nova da Princesa – 22/07/1776 a 15/10/1845.

ASSÚ – 16/10/1845 até os dias atuais.

PSEUDÔNIMOS: Terra dos Poetas / Atenas Norte-Rio-Grandense / Terra dos Verdes Carnaubais / Capital Nacional dos Baobás / Capital do Vale.

Adjetivo Pátrio - Assuense.

Clima – Quente.

Temperatura - 30ºC (média).

Área - 1.269,235 km².

População - 54.031 habitantes (IBGE – 2012).
EM FAMÍLIA GEORGE SOARES PARTICIPA DA TRADICIONAL MISSA DE PÁSCOA DA COLÔNIA ASSUENSE, EM NATAL
Na manhã deste sábado, 8, o Deputado George Soares (PR) participou, em família, da tradicional Celebração da Páscoa da Colônia Assuense, na igreja de Nossa Senhora do Líbano, em Natal. O evento recebeu a imagem de São João Batista - Padroeiro do Assu.

Estiveram na Celebração as 4 gerações da família Montenegro, o avô do Parlamentar, Edgar Montenegro, sua mãe Rizza Montenegro e sua filha Stella. Danielle, esposa do republicano também esteve presente.

"Temos que manter nossas tradições vivas, por isso que faço questão de estar presente todo ano e hoje, em especial, de trazer minha família para essa celebração."

Após a missa George Soares participou também do tradicional café da manhã. A programação seguiu com o forró, que aconteceu na AABB a partir do meio dia. 
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares


OUTRAS FOTOS DA CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA DA COLÔNIA ASSUENSE






 Fotos de: Aida Celeste Tavares de Sá Leitão.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Para tudo existe dois caminhos.
Um é em frente, o outro é às voltas.
Só que, às voltas, não é caminho!~

Cristina Costa

"A distância entre a amizade e o amor pode ser a distância de um beijo."

 A distância entre a amizade e o amor pode ser a distância de um beijo.

Autor Desconhecido 
Kazi

SÃO JOÃO DO ASSU - PATRIMÔNIO DOS POTIGUARES

Proposta do deputado estadual George Soares (PR), aprovada à unanimidade de votos na Assembleia Legislativa, declarando integrante do Patrimônio Cultural, Imaterial e Histórico do Rio Grande do Norte a FESTA DE SÃO JOÃO BATISTA recebe sanção da Governadora e agora é Lei.

Por intermédio da edição desta sexta-feira (07) do Diário Oficial do Estado, ocorre a veiculação da Lei nº 9.723, do dia 06 de junho de 2013, que declara integrante do patrimônio cultural, imaterial e histórico do RN a Festa de São João Batista, no município de Assu.

Além da Governadora o ato recebeu o aval do secretário de Justiça e Cidadania, senhor Júlio César de Queiroz Costa. O gesto garante de forma oficial a expressão do São João assuense como bem inestimável para todo o Estado. Parabéns George.
 
Mais uma conquista do povo do Assu. Parabéns ASSUenses!

Anavantur!

Zelito Calaça

06/06/1927 nascimento de

ZELITO CALAÇA

TESTEMUNHO PARA A HISTÓRIA: O 'MÉDICO' DO POVO

Em 06 de junho de 1927, na cidade de Angicos, nasceu Zelito Calaça, filho do dentista Francisco Emílio Gomes Calaça, natural de Alagoas, e de dona Maria de Araújo Calaça, de Angicos. Seu pai era dentista formado pela faculdade de Alagoas. Este, trabalhou em vários municípios das regiões Central, Mato Grande e Salineira do nosso Estado. Isso fez com que seu filho, Zelito, o acompanhasse ainda menino e abandonasse os seus estudos para se dedicar à sua futura profissão como protético e, depois, 'médico', 'dentista'e farmacêutico. Desde a mocidade, após a morte de doutor Calaça, Zelito passou a fazer extração e prótese dentária em vários municípios. Em 1957, fixa residência em Pedro Avelino e se casa no ano seguinte com dona Maria da Conceição Carneiro, filha do agropecuarista e liderança política da época, o ex-prefeito José Carneiro Filho. A partir desse momento, Calaça se dedica à saúde do povo dessa cidade. Do seu lado sempre existiu a prática fervorosa da sua profissão: bondade , dedicação, paciência, além do lado humano. Nas décadas de 1950, 1960 e 1970 trabalhar na área da saúde era um verdadeiro sacerdócio, uma missão para a qual Zelito se doava no seu exercício de curar os doentes, servir à sociedade e fazer o bem ao próximo. Era o tempo do 'médico' humanitário, a casa aberta para servir a qualquer hora do dia, como se fosse um posto de saúde.

Esse homem foi um obreiro na saúde do município. Era chamado de doutor Zelito, numa época em que não existia médico na cidade, depois, alguns médicos apareceram nos fins de semana. Calaça era exímio na prática. Consultava e passava remédios jamais desaprovados por médicos especialistas. De acordo com os sintomas acertava na maioria das vezes: quando a pessoa estava com pedras nos rins; doenças do fígado, como cirrose, hepatite, problemas de vesícula etc. Ele fazia quase de tudo: pequenas cirurgias; engessava braço, clavícula, perna; fazia extração dentária, chapa, obturação; era perito no parto, inclusive, alguns complicados e, também, em curar crianças com doenças comuns através de remédios populares daquela época. Injeção, aplicação, curativos etc, não custavam nada. A sua farmácia 'Socorro Farmacêutico Zelito Calaça' foi à falência várias vezes. Dava remédio ao povo e não cobrava nada. Dizia: 'vim para servir aos pobres'. Era defensor fervoroso da saúde pública, de tentar combater as doenças comuns da região. Mesmo o doente quando estava numa situação difícil, existia o esforço e a força de vontade pelo seu lado humano. Isso sem recompensas financeiras, pois ele sempre dizia: 'vim para servir, não para ser servido'.

Aos sábados, dia de feira na cidade, atendia a muitas pessoas das zonas urbana e rural. Na sua farmácia, o atendimento começava às sete da manhã até cinco da tarde ou enquanto tivesse gente na fila para a consulta, pois naquela época a feira terminava tarde. Além da consulta, dava o remédio aos pobres ou vendia fiado e, na maioria das vezes, não cobrava e nem recebia nenhum tostão. Na 'caixinha', nada de dinheiro dos mais humildes. Mas, em compensação, recebia do homem do campo galinha, ovos, feijão verde, jerimum, melancia e outras coisas mais. E ficava satisfeito.

Hoje, que tanto se fala em médico de família, é bom lembrar que naquela época Calaça já fazia isso em Pedro Avelino, de verdade, conhecendo o corpo e a alma do paciente e sabia o que estava acontecendo porque fazia acompanhamento quase que diariamente. Muitos choravam num ato de eterna gratidão. Hoje em dia o que existe é a frieza do atendimento de alguns médicos, sem ir na casa do paciente, principalmente, na zona rural, com rara exceção. Calaça era desse jeito, falava, escutava e fazia visita 'médica' aos seus pacientes. Era um ser humano que se interessava pela cura, que tirava as dúvidas e dava esperança e uma palavra de conforto. Também julgava ser adepto de remédios homeopáticos, que dizia curar a saúde de alguns enfermos.

Devido aos serviços prestados conquistou muitas amizades e foi cooptado para a política e para o ambiente elitizado, pois tinha um serviço na área da saúde invejável. Se candidatou para prefeito em 1962 e para vice-prefeito em 1968 e 1988. Perdeu em ambas as campanhas. Antes, em 1982, foi eleito o vereador mais votado do município com mais de 10% do eleitorado total. A sua casa estava sempre cheia de amigos, colegas, ricos, pobres, cristãos, ateus, políticos e intelectuais. Era um ponto de convergência para uma boa conversa que a cidade tinha na sua paisagem humana. Chegou a hospedar em sua residência médicos, juízes, promotores, fiscais de banco, viajantes e outros. No bate-papo tinha gente como os juízes Luís Carlos Guimarães, Manoel dos Santos, doutor Levi; os médicos Juan Rivas Zambrana, Mauro Carmelo dos Santos, Pablo Pachá Quintela, José Martins dos Santos; o poeta Gilberto Avelino e outras pessoas ilustres que nos fogem a lembrança. E entre eles viam-se também pessoas simples. Alguns nem entravam , ficavam na calçada trocando conversas. Isso pela década de 1960 e início de 1970. Outros dormiam na sua residência.

Com a chegada de médicos na cidade, muitas famílias ainda o procuravam para consultar seus entes queridos doentes, embora, em menor escala. Mas, com o fim da farmácia, a idade, o declínio político e financeiro, ocorreu a exclusão dos espaços sociais em sua residência. Tudo pela falsa elite hipócrita, deformada, de conveniências e aproveitamento que afagara, deu-lhe gelo sem fim, impingindo-lhe o ostracismo amargo em que teve, permanecendo sua vida pelo lado bom e humano servindo aos pobres, com desilusões e decepções, quase todas elitistas.

Registra-se uma reparação necessária à brutal injustiça que marcou em fel anos de vida em Zelito Calaça, pela falsa burguesia local. Jovem, humano, conversador, gentil homem, prestador de serviços gratuitos, com isso, dominou o meio jovem e adulto da década de 1960 na área política e social da cidade do algodão.

É de entristecer que na sua velhice caminhou inevitavelmente para o esquecimento, por melhor que tenha sido ou que tenha dado de si aos seus semelhantes, o ser humano é capaz de injustiças, ingratidões, incompreensões. Calaça esqueceu tudo isso através das virtudes espirituais e de um bom coração, já que uma das propriedades do ser humano é de esquecer com facilidade tudo que um dia lhe foi útil ou que teve sua importância.

Queira Deus que o nome do 'médico e dentista' Zelito Calaça seja lembrado para sempre, que ele durante alguns anos não se encontre no sepulcro dos esquecidos. Entretanto bem que poderíamos retardar esse ostracismo a que foi relegado, com palestras mostrando o lado histórico do seu trabalho repassando quem foi ele e o que ele fez, principalmente, para essa juventude local, pois se Zelito Calaça não fez para os adolescentes atuais, mas certamente prestou serviços e favores para seus familiares.

ALGUMAS DAS MIL FRASES EM RELAÇÃO A ZELITO CALAÇA:

- 'Foi o homem que mais prestou serviços ao povo da nossa terra. Estava pronto para atender a crianças pobres e idosos a qualquer hora do dia. Foi o maior médico de todos os tempos'; Tica Flor, professora.

-'Salve meus amigos e minhas amigas essa figura que é o doutor Zelito Calaça'; Padre Antas.

-'Zelito Calaça, o Januário Cicco de Pedro Avelino', professor João Bosco da Silva.

-'O maior médico do mundo é Zelito', Luís Costa, conhecido como Luís Peninha, telegrafista.

-'Daqui a mil anos não teremos um Zelito Calaça. Foi o homem que mais prestou serviços na saúde da nossa terra', Rômulo Figueredo, vereador.

-'Se foi o herói de Pedro Avelino', Zé Galego, filho de Manoel Inês Filho.

-'Do início da década de noventa para trás, toda família de Pedro Avelino deve favor a
Zelito', Jairo Ernesto, comerciante e agropecuarista.


Do Facebook de Marcos Calaça

quinta-feira, 6 de junho de 2013

EXEMPLO DE PRESERVAÇÃO

NO DIA DO MEIO AMBIENTE UMAS IMAGENS DA FLORESTA NACIONAL DO ASSU - FLONA

 




Fotos: Samuel Fonseca - Assu.

INÁCIO DE JOÃO PIO

O DONO DA RUA

INÁCIO NILO DOS SANTOS nasceu em Assu no dia 03 de outubro de 1954, filho de João Pio do Calçamento. Alto, magro e muito espirituoso, era o que queria e o que não queria ser. Pois, além das belas poesias absurdas, dominava com muita habilidade a imitação do comportamento gestos e falas das pessoas que conhecia. Entre elas: Dr. Edgard Montenegro, Dr. Lou e Chico Galego.

Na música, mesmo gostando muito de Raul Seixas e Vicente Celestino, sentia-se muito a vontade para imitar com extrema semelhança o cantor Jerry Adriani.

Inácio encontrou em Assu, na Rua do Córrego, sob os pés de fícus de João da Rocha e as oiticicas da beira do córrego, todos os elementos para torná-lo em uma das maiores expressões da arte de transformar e interpretar a cultura popular. 

"La vem a lua saindo
Por trás das carnaubeiras.
Não é lua,
Não é nada,
Adivinha o que era?
Nada!"

Estudou no Instituto Padre Ibiapina - IPI, fez exame de admissão na Escola Juscelino Kubitschek - JK, depois de ingressar na faculdade de economia, abandonou o curso faltando apenas 03 meses para concluí-lo. Motivo alegado: timidez. Acreditando nisso, entregou-se a bebida, através da qual, tinha absoluta convicção, atraia todas as possibilidades de criação e afugentava a inibição.

Subi num pé de coco
Para ver meu amor passar...
Ela não passou,
Eu desci.

E assim Inácio seguia a sua sina, bebia para ser poeta e fingir que vivia. Inácio falava cantando e quando cantando, falava e ria. Detestava drogas ilícitas e compreendia como poucos conterrâneos a importância do envolvimento com as artes e o esporte.

"A lua vinha nascendo
Redonda quinem um tijolo,
O tijolo caiu n'água e fez:
Tibungo!"

Era um percursionista de "mão-cheia'. Foi um dos criadores da Escola de Samba Originais do Córrego que durante anos animou o carnaval de rua da cidade do Assu. Na foto acima, em uma mesa de bar, provavelmente imitava o Dr. Lou. Na fotografia ao lado com uma baqueta, provavelmente, da banda marcial do JK. Inácio era uma espécie de maestro daquela orquestra estudantil.

No dia 03 de outubro de 1986, aos 32 anos, o poeta toma uma dose de aguardente, tira gosto com um caroço de milho, canta uma canção, faz um belo absurdo poema, pede licença a timidez e se despede da Rua do Córrego.  

Fonte: Jornal Rebuliço nº 18. Ano: 2008.

BOA NOTÍCIA!

SUZANA VOLTA FONOAUDIÓLOGA

Mais uma assuense que não fugiu da luta, encarou as dificuldades com heroísmo, venceu a etapa de estudos e retornou a seu berço pátrio. 
Refiro-me a fonoaudióloga SUZANE CRISTNA DANTAS PEREIRA que voltou, não só para rever seus pais (Sidney Pereira e Cristina), familiares e amigos... Voltou de “mala e cuia” e está atuando como profissional na Clinica Oitava Rosado nas terças e quartas feiras nos horários da manhã e tarde. 
O pontapé inicial foi ontem (04/06). Portanto, se você estiver  com algum distúrbio de saúde ligado à comunicação oral e escrita, ou seja, deficiências de fala, audição, voz, escrita ou leitura, precisa de tratamento urgente. Não perca tempo e consulte a fonoaudióloga SUZANE CRISTINA na Clinica Oitava Rosado - Assu. O atendimento pode ter certeza, será de excelência, regado a competência e ética profissional.
Parabéns Suzane... SUCESSO!!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

"Ariano Suassuna nas mãos de um escritor potiguar"

"Após publicar seu primeiro livro em Natal, em 2012, "No ventre do mundo", por ocasião da Premiação no Concurso Escritor Eulício Farias de Lacerda, promovido pela UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RN, o escritor, professor e sócio-efetivo da presente Associação, Paulo Caldas Neto, nos brinda com mais um lançamento na cidade, desta vez, homenageando o escritor paraibano Ariano Suassuna. Dia 27/06, às 18h00min, na Livraria Nobel-Av. Senador Salgado Filho, Tirol (em frente ao Hospital Walfredo Gurgel), Paulo lançará o segundo livro: "Do picadeiro ao céu: o riso no teatro de Ariano Suassuna". O livro trata-se de sua dissertação de mestrado, apresentada ao Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da UFRN em 2008. Transformada em ensaio literário, nela o escritor estuda a existência do riso na dramaturgia suassuniana. Em meio a reflexões filosóficas, teóricas, antropológicas, psicológicas e estéticas, o estudioso vai nos explicar como vai se construindo o referido tema com abordagens pouco exploradas pela crítica brasileira."

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A MUTUCA

O título citado acima é de um jornalzinho que circulou, salvo engano, entre 1967-74, durante a festa do padroeiro do Assu, São João Batista, divulgando durante aquele período (13 a 24 de junho), as acontecências da cidade, satirizando as pessoas, fofocando os relacionamentos amorosos. Através daquele jornalzinho, amores foram concretizados, desfeitos, fracassados. Os poetas da cidade como Maria Eugênia, Renato Caldas, Francisco Amorim, João Fonseca, Boanerges Wanderley, entre outros, colaboravam com suas glosas, poemas, quadrinhas, além de crônicas escritas por diversas pessoas da cidade. Os jornalistas como Osvaldo Amorim, e os estudantes inteligentes daquela terra assuense, escreviam seus artigos e publicavam naquele periódico assuntos sobre a sua festa maior, entre outros comentários da política local, do cotidiano do município do Assu.





Do blog Assá na ponta da língua, de Ivan Pinheiro.

domingo, 2 de junho de 2013

NENHUMA OUTRA VIAJARÁ PELA SOMBRA COMIGO

Já és minha. Repousa com teu sono no meu sono.
Amor, dor, trabalhos, devem dormir agora.
Gira a noite em suas rodas invisíveis
e ao meu lado és pura como o âmbar adormecido.

Nenhuma outra, amor, dormirá com meus sonhos.
Irás, iremos juntos pelas águas do tempo.
Nenhuma outra viajará pela sombra comigo,
apenas tu, sempre-viva, sempre sol, sempre lua.

Já tuas mãos abriram os punhos delicados
e deixaram cair suaves signos sem rumo,
teus olhos fecharam-se como duas asas cinzentas,

enquanto eu sigo a água que levas e me leva:
a noite, o mundo, o vento fiam o seu destino,
e sem ti já não sou senão apenas o teu sonho.

PABLO NERUDA


Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
Pablo Neruda
De Rosas e, Poesias
Quero apenas cinco coisas.. 
Primeiro é o amor sem fim 
A segunda é ver o outono 
A terceira é o grave inverno 
Em quarto lugar o verão 
A quinta coisa são teus olhos 
Não quero dormir sem teus olhos. 
Não quero ser... sem que me olhes. 
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
 Pablo Neruda
*Crystal*
Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidade de corrigir, não tem o direito de censurar. 

Allan Kardec
Kazi

De: Venha Cá
Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidade de corrigir, não tem o direito de censurar. 

Allan Kardec
Kazi
Não é a vida que dificulta as coisas, as pessoas é que tem muito medo de mudar pra arriscar uma felicidade que não é garantida.Todo mundo tem um trauma, um medo, algo que paralise; mas transformar isso em espaço pra crescer, pouca gente faz!
Marla de Queiroz
Dul ♥
De: Doce Mistério
Não é a vida que dificulta as coisas, as pessoas é que tem muito medo de mudar pra arriscar uma felicidade que não é garantida.Todo mundo tem um trauma, um medo, algo que paralise; mas transformar isso em espaço pra crescer, pouca gente faz!


Marla de Queiroz
Dul <3
Viver é inventar cada dia
é desconhecer a arrogância e exalar energia!
É fazer poemas de amor
devolver sorrisos, acreditar que o bem
vence o mal, sempre!
Enfeitar o coração com cores
conquistar amigos, ser sempre leal e fiel.
É transformar dor em alegria
ser amor, de coração.
Inspirar justiça.
Viver é correr atrás dos sonhos
da inspiração, dos projectos.
Buscar o entendimento das coisas.
Ser sempre da Paz.
Orar em agradecimento das dádivas recebidas.
Buscar o que te faz bem, e aos outros também.
Viver é Amar
é pintar o mundo com as cores que te der na telha.
Manter jovem a nossa mente.
Viver é... Ser sempre verdadeiro.
É constantemente redescobrir
as coisas belas da vida, lembrando
que O SORRISO É O IDIOMA UNIVERSAL.
É ouvir músicas que alimentem a alma.
Desacelerar, e aproveitar o tempo
desfrutar de cada pequeno momento de prazer.
Viver é lembrar que o final existe.
Mas que cada interrupção nos dá
a oportunidade de um caminho novo.
Tudo é um eterno recomeço.
Viver é... simplesmente ver a vida
com o coração.

Cristina Costa

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Assu antigo

  • Casa do Sr. Manuel Soares Filgueira, da Rua Senador João Câmara. Tomei muito leite de gado tirado do peito da vaca na hora, naquela casa, onde eu ia casa toda a tardinha com um copo de alumínio com tody e açúcar, nos meus tempos de criança e adolescência. Seu Manuel era pecuarista e criava ali, nos fundos daquela casa que tinha um terreno enorme que ia de uma rua a outra, umas vascas boas de leite. Ou velho tempo bom. Aquela casa fora demolida no início da década de setenta para dá lugar a casa Bancária do Banco do Brasil.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...