segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Em Meio a Uma Série de Erros e Descobertas, Surgiu Uma das Mais Fortes Histórias de Luta Pela Sobrevivência Durante a II Guerra. E Uma Pergunta – A Lady Be Good Esteve em Natal?

Rostand Medeiros – Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN. 

No início de novembro de 1958, uma equipe de exploração de petróleo da Grã-Bretanha estava sobrevoando o deserto da Líbia, quando inesperadamente descobriram no meio de um verdadeiro mar de areia os destroços de um avião da época da Segunda Guerra Mundial. Estava encerrado o mistério do desaparecimento ocorrido quinze anos antes do bombardeiro quadrimotor B-24 D Liberator conhecido como Lady Be Good.
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Primeira visão da Lady Be Good pelas equipes de exploração de petróleo em 1958.
Nome de Musical
Lady Be Good era o musical da Broadway apresentado em 1924, sendo o primeiro musical de sucesso dos irmãos George e Ira Gershwin. A música com o mesmo nome foi gravada por Fred Astaire com George Gershwin no piano. Não se sabe quem batizou este quadrimotor B-24 D, um dos aviões mais reconhecidos da Segunda Guerra Mundial, com o nome deste sucesso musical. Talvez um dos membros dos grupos de mecânicos ou do pessoal de apoio.
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A Lady Be Good – Fonte – http://wp.scn.ru/en/ww2/b/327/3/2
O B-24 D Lady Be Good recebeu o número de série 41-24301 e foi fabricado no outono de 1942, na Divisão de San Diego da Consolidated Aircraft Company. A aeronave foi transportada para a Base da Força Aérea do Exército na cidade de Topeka, estado do Kansas, onde começou o treinamento da sua tripulação nos primeiros meses de 1943, para envio a frente de luta no exterior. 
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Tripulação da Lady Be Good – Fonte – http://www.armyaircorps-376bg.com
Sua tripulação era composta do Piloto – 1º Tenente William Joseph Hutton, Copiloto – 1º Tenente Robert F. Toner, Navegador – 2º Tenente David Peter (D. P.) Hays, Bombardeador – 2º tenente John Stanley Woravka, Engenheiro de voo – Harold J. Ripslinger, Operador de rádio – Robert Edwin LaMotte, Atirador – Guy Ewood Shelley Jr., Atirador – Vernon L. Moore, Atirador – Samuel R. Adams.
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Foto de uma B-24 do 376th Bombardment Group – Fonte – Time-Life
Ao final do treinamento o Lady Be Good  e sua tripulação foram designados para a seção B do 514th Squadron (514º Esquadrão), da 376th Bombardment Group (376° Grupo de Bombardeiros), da 9th Air Force (9º Força Aérea), em Soluch, Líbia. Seu número dentro do esquadrão estava identificado por um grande “64” de cada lado de seu nariz. 
O B-24 D Liberator era um avião robusto e destinado a se tornar o bombardeiro americano mais produzido na história, onde 18 mil foram construídos durante a Segunda Guerra.
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Uma B-24 do 376th Bombardment Group em foto colorida no norte da África – Fonte Time-Life
Os pilotos desse avião tinham reputação de ter grandes bíceps iguais aos dos lutadores de boxe, pois voavam realizando muito esforço físico para manter esse avião sobre controle. Mas o B-24 também tinha bons atributos: uma velocidade máxima superior à dos B-17, maior alcance de combate, uma carga de bomba mais pesada e um teto de serviço superior 9.200 metros de altitude. Era um avião robusto, que aguentou situações muito complicadas em combate. Mesmo bastante danificado, em muitas ocasiões este tipo de aeronave trouxe de volta para suas bases muitos dos seus aviadores.
A Missão Fracassada e as Buscas 
A tripulação havia chegado à Líbia no dia 18 de março de 1943.
Lady Be Good  e sua tripulação receberam ordens de voar pela primeira vez em uma missão de bombardeio atacando a Itália no dia 4 de abril de 1943. O alvo era o movimentado porto de Nápoles, com os atacantes decolando a luz do dia e sem escolta de caças, para chegar ao alvo apenas ao pôr do sol. O objetivo era impedir que os navios alemães atracassem naquele porto e continuassem com seu avanço pela Europa. Com a destruição do porto de Nápoles, o abastecimento das forças do Eixo seria seriamente comprometido. 
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O B-24 D Liberator era um avião robusto  durante a Segunda Guerra. – Fonte – Time-Life
Da decolagem para a Nápoles até o retorno, os B-24 D Liberators do 376th Bombardment Group levariam nove horas de voo, estando com combustível para doze horas dentro dos tanques. Finalizado o bombardeio eles deveriam girar suas aeronaves para o retorno a Soluch, atravessando o Mediterrâneo na mais completa escuridão. 
Durante o voo o silêncio no rádio era total. Os aviões não podiam se comunicar por medo de atrair aviões de caça nazistas, que nessa época ainda possuindo alguma capacidade de combate naquela região.
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Duas B-24 do 376th Bombardment Group
Mas as condições não foram favoráveis ​​desde o início. Devido aos fortes ventos e tempestades de areia no deserto da Líbia, os aviões foram obrigados a decolar em pequenos grupos. Um dos últimos a partir foi o Lady Be Goodnum grupo com dois outros aviões. Mas esses aviões tiveram problemas de areia em seus motores e tiveram que retornar, deixando o Lady Be Good sozinho e bem atrás dos outros B-24 a caminho de Nápoles. No total nove dos vinte e quatro aviões abortaram a missão, mas os motores do Lady Be Good  pareceram não ter nenhum dos problemas apontados pelos que deixaram a missão.
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Porto de Nápoles, o alvo nunca atingido.
Tudo isso fez com que a tripulação do Tenente William J. Hutton mudasse a sua rota para Nápoles, com uma aproximação mais para leste. Quando o Lady Be Good  alcançou a vizinhança do alvo, às 19h50, a uma altitude de 7.600 metros, os outros aviões já haviam deixado cair as suas bombas e estavam voltando para Soluch. Sob Nápoles a tripulação encontrou a visualização do alvo atrapalhado pelo mau tempo e o Tenente Hutton decidiu virar e retornar para a base. A tripulação então lançou suas bombas no Mediterrâneo e agora eles estavam sozinhos!
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Mapa do trajeto da Lady Be Good entre 4 e 5 de abril de 1943.
A meia noite e doze minutos de 5 de abril, o piloto alertou a base de Soluch para realizarem uma assistência direcional, afirmando que o buscador automático de direção da aeronave já não funcionava. Acredita-se que esta aeronave voou sobre, ou muito perto, de Soluch e continuou para o sudeste sobre o deserto líbio. Tinham chamado sua base para ajudar, mas em algum lugar nesta conjuntura erros críticos ocorreram e esse foi oficialmente o último contato com Lady Be Good. 
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Os militares da Base de Soluch buscaram a Lady Be Good e sua tripulação durante alguns dias – Fonte – Time-Life
Há uma história que ele fez contato com outra aeronave exatamente quando como essa aeronave estava prestes a pousar. No momento em que várias B-24 acabaram de aterrissar na base de Soluch e os tripulantes deixavam suas aeronaves com o apoio do pessoal de terra, vários destes afirmaram que ouviram um B-24 voar sobre o aeródromo. O consenso geral de opinião era que esta aeronave era o Lady be Good. Sinais luminosos foram disparados, mas em vão, o avião misterioso continuou no seu curso para o interior do deserto.
Dos vinte e quatro B-24 que participaram da missão, apenas o Lady be Good não conseguiu retornar a Soluch. 
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O piloto da Lady Be Good o 1º Tenente William Joseph Hutton em um momento de folga no norte da África, montado em um dromedário – Fonte – https://www.history.com/.
Os militares então iniciaram buscas pelo avião desaparecido. Acreditavam inicialmente que o avião tinha caído no Mar Mediterrâneo, depois de sofrer um mau funcionamento ou uma possível desorientação pela inexperiência de sua tripulação. Os registros oficiais no momento alegaram que esta conclusão baseou-se na premissa que a tripulação desaparecida enviou mensagens de rádio perto da costa. Mas eles não estavam no mar.
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O copiloto da Lady Be Good o 1º Tenente Robert F. Toner- Fonte – https://www.history.com/.
Ao mesmo tempo, tendo em mente que vários militares estavam cientes do avião misterioso que voou sobre a base de Soluch na mesma noite do desaparecimento e que o Lady Be Good tomou rumo sul, várias aeronaves foram despachadas a buscar a B-24 sumida no interior do deserto da Líbia. Na verdade alguns dos B-24 dessa busca chegaram a percorrer áreas que alcançou pontos a cerca de 600 km ao sul de Soluch. Mas foi tudo sem proveito. Alguns quilômetros a mais de buscas ao sul e o final desse episódio seria diferente!
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O engenheiro de voo da Lady Be Good, Harold J. Ripslinger – Fonte – https://www.history.com/.
Lady Be Good tornou-se uma estatística de guerra, assim como sua tripulação. E as estatísticas são surpreendentes. Só os Estados Unidos perderam 43.583 aeronaves no exterior, das quais 22.918 foram perdidas em combate. Outros 13.872 aviões foram destruídos nos Estados Unidos em missões de treinamento e quase 1.000 aviões desapareceram enquanto viajavam para destinos no exterior, vários deles na rota que utilizava Natal e Parnamirim Field como ponto de apoio. 
Durante o auge da guerra, uma média de 200 aviadores americanos, os “flyboys”, morreram por dia e quase 12.000 foram e ainda estão desaparecidos. Fácil de entender por que Lady Be Good e sua equipe de nove homens se tornou uma mera nota de rodapé da guerra aérea. 
Um Avião Fantasma Perdido no Deserto
Mais de quinze e meio depois, em maio de 1958, uma equipe britânica de exploração de petróleo da D’Arcy Oil Company descobriu destroços de uma aeronave quadrimotor, enquanto realizavam uma pesquisa aérea sobre o deserto da Líbia, perto da borda do Mar da Areia de Calanscio. A posição da equipe de exploração era de aproximadamente 708 km ao sul de Soluch, Líbia. 
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O avistamento foi reportado às autoridades americanas na Base Aérea de Wheelus, na costa de Trípoli, mas nenhuma tentativa foi feita para inspecionar os destroços, uma vez que não havia registro de algum avião americano perdido nessa área. Apesar disso a posição dos destroços foi marcada nos mapas do time de exploração de petróleo, uma vez que outra missão de pesquisa do petróleo estava agendada para o ano seguinte no Calansio. Em junho daquele ano outro avião envolvido no trabalho de pesquisa de petróleo realizou outro avistamento da misteriosa aeronave sinistrada. 
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Pouco depois, em 27 de fevereiro de 1959, um topógrafo britânico e dois geólogos avistaram os destroços e traçaram as coordenadas. Finalmente os americanos enviaram uma equipe de recuperação para o local em 26 de maio do mesmo ano. Era um grupo pequeno, do Exército dos Estados Unidos, auxiliada pelo pessoal da Força Aérea da Base Aérea de Wheelus. No local essa equipe de pesquisa terrestre confirmou as palavras pintadas à mão na parte dianteira da fuselagem: Lady Be Good. 
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Para o espanto de todos, a Lady Be Good estava em condições surpreendentemente boas. Seu rádio funcionava perfeitamente, uma garrafa térmica se encontrava totalmente conservada e o café em seu interior ainda mantinha o aroma característico. Havia recipientes de água ainda intactos dentro do avião e uma metralhadora de calibre .50 disparou no primeiro aperto do gatilho.
As condições do deserto preservaram e protegeram de alguma forma os restos da Lady Be Good. Mas e a tripulação? Não havia restos humanos dentro, ou diretamente fora, da aeronave.
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A conclusão da inspeção inicial foi que a tripulação havia saltado para fora da B-24, uma vez que a escotilha de escape traseira e as portas da área de bombas estavam abertas. Não foram encontrados paraquedas e nenhum sinal da tripulação em qualquer lugar perto dos destroços. 
A questão era então – Onde eles haviam saltado? 
As equipes de pesquisa exploraram a área que cercava o local do acidente. Seguiram algumas trilhas que conduzia a noroeste do local, descobriram alguns itens que aparentemente foram deixados pelos tripulantes e que formavam marcadores de seta para ajudar o serviço de resgate aéreo a localizá-los.
Consolidated B-24D "Lady Be Good"
A mais ou menos 30 km ao norte do local do acidente, um par de botas de voo foram encontradas formando uma flecha apontando para o norte. Então, uma série de paraquedas foi encontrada, apoiados por pedras para marcar a rota utilizada pela equipe. Mas como nenhum resíduo humano foi encontrado pela equipe e a missão foi cancelada devido à falha de equipamentos e às condições severas no deserto. Igualmente concluiu-se que provavelmente quaisquer restos humanos e de equipamentos pessoais haviam sido cobertos pelo vento e pela areia do deserto. Os especialistas estimaram que os aviadores teriam viajado não mais que 40 a 50 km a pé, naquelas duras condições.
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Paraquedas encontrados  – Fonte – https://www.history.com/.
Não muito tempo depois esses militares se surpreenderiam com o que aconteceu aos homens da Lady Be Good no árido deserto líbio.
Descobertas
Em 11 de fevereiro de 1960, quase dois anos após os destroços da B-24 terem sido encontrados, equipes da British Petroleum se depararam com os restos de cinco dos nove tripulantes da Lady Be Good. O local era um planalto no deserto, em pleno Mar de Areia de Calanscio, a uma distância de 137 quilômetros ao norte do local do acidente. 
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Local onde foram encontrados os cinco corpos – Fonte – https://www.history.com/.
Eles estavam caídos próximos uns dos outros. Eram os Tenentes Willian J. Hatton, Robert F. Toner, D. P. Hays e os Sargentos Robert E. LaMotte e Samuel R. Adams. Os restos foram encontrados agrupados e nas proximidades foram descobertos equipamentos pessoais como cantis, lanternas e jaquetas de voo. 
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Fonte – https://www.history.com/.
Além destes materiais foi encontrado um diário com as anotações do Tenente Robert Toner. Nele estavam a informação que o grupo havia pulado de paraquedas por volta das duas horas da madrugada de 5 de abril, enquanto o B-24 seguia para seu pouso final. Ali está registrada de forma dramática uma história de verdadeira coragem e heroísmo que se prolongou para aqueles cinco homens até o dia 12 de abril de 1943.
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O cadáver do navegador da Lady Be Good, o 2º Tenente David Peter (D. P.) Hays, foi um dos cinco descobertos pelos trabalhadores da BP. Sobre D. P. Hays pesou as maiores acusações de erros que culminaram na tragedia desta aeronave.
De acordo com o diário a tripulação imaginava cair na água do Mar Mediterrâneo, mas para surpresa de todos bateram no assoalho do deserto. Oito membros da tripulação então se reuniram na escuridão, mas não havia nenhum sinal do nono tripulante, o tenente John Woravka. Chamaram por ele na escuridão, mas este não estava em nenhuma parte.
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Cadáver como foi encontrado, tendo ao seu lado uma lanterna – Fonte – https://www.history.com/.
Na sequência imaginaram (corretamente) que tinham ultrapassado sua base no voo, mas que ela tinha de estar próximo (errado). Tinham pouca água e nenhum alimento, mas decidiram que andariam para o noroeste e logo encontrariam Woravka. E o melhor era começar antes que o sol surgisse acima de suas cabeças – então onde eles estava se transformaria em um verdadeiro inferno.
Diário de Co-Pilot Robert F. Toner
Diário de copiloto Robert F. Toner
Os oito homens, apesar das temperaturas que teriam atingido até 54° C e sem nenhuma sombra para protegê-los, caminharam oito dias no mais mortal deserto da face da Terra com apenas metade de um cantil de água para compartilhar entre eles. Percorreram 137 quilômetros até o local onde os restos de cinco deles foram encontrados. Para o leitor do Rio Grande do Norte ter uma ideia, à distância entre as cidades de Natal e Lajes, pela rodovia federal BR-304, é de 128 km.
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 Fonte – https://www.history.com/.
Ao alcançarem a distância de 137 quilômetros, os tripulantes Hatton, Toner, Hays, Adams e LaMotte não puderam continuar devido ao esgotamento e ficaram para trás, enquanto os sargentos Shelley, Moore e Ripslinger continuaram em busca de ajuda. Esse fato contrariava a todas as expectativas dos experientes conhecedores de sobrevivência no deserto, que não acreditavam que eles aguentariam caminhar mais do que 45 ou 50 quilômetros naquele ambiente.
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O Operador de rádio da Lady Be Good, Robert Edwin LaMotte
As equipes de busca também encontraram algumas revistas com alguns dos membros da tripulação, que derramaram mais luz sobre os últimos dias e horas dos membros da Lady Be Good. As inscrições nestas revistas revelaram que estavam enfrentando condições extremamente difíceis, com um suprimento muito curto de água. Mesmo assim continuaram a caminhar o mais longe possível, desidratando lentamente e ficando muito fracos para continuar, até que pereceram na imensidão do deserto. 
Operação Clímax 
Depois que os restos dos cinco tripulantes foram descobertos, a imprensa dos Estados Unidos deu novamente uma intensa cobertura para o fato e a história do último voo da Lady Be Good ressurgiu nas manchetes.
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Sargento cinegrafista da Operação Clímax – Fonte – https://www.history.com/.
Então o Exército e a Força Aérea dos Estados Unidos lançaram um extenso esforço conjunto para localizar os quatro tripulantes restantes e a chamada “Operação Clímax” foi criada. Numerosos militares, veículos terrestres, helicópteros de reconhecimento Bell 47, aviões de transporte Hércules C-130 e outros materiais foram utilizados na operação.
Mas tal como aconteceu das outras vezes, foram os geólogos e pesquisadores da British Petroleum que descobriram no dia 12 de maio de 1960 os restos do tripulante Guy E. Shelley. Ele foi encontrado a 34 km a noroeste do local onde foram achados os corpos dos cinco primeiros tripulantes.  
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Fonte – https://www.history.com/.
No dia 17 de maio, agora por helicópteros do Exército dos Estados Unidos, seria a vez do corpo do Sargento Técnico Harold J. Ripslinger ser encontrado 42 km ao norte do tripulante Shelley. Seus restos foram achados em uma área pontilhada com dunas de areia que possuem até 180 metros de altura e a uma incrível distância de 212 km do local onde pousou de paraquedas. Certamente Shelley e Ripslinger passaram bem mais de 10 dias para completar seus trajetos e tombarem sem vida. Em tempo – 212 km é a distância equivalente entre as cidades de Natal e Acari (215 km).
Com o achado deste corpo a “Operação Clímax” foi concluída, mas sem encontrar os dois outros aviadores desaparecidos – Tenente John S. Woravka e o Sargento Vernon L. Moore.
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Corpo do Tenente John S. Woravka – Fonte – https://www.history.com/.
Mas em agosto de 1960, mais uma vez outra equipe de operários da British Petroleum encontraram o corpo do tenente Woravka. Os seus restos estavam vestidos com a roupa para proteção do frio a alta altitude e ele ainda estava amarrado em seu paraquedas. Este corpo estava a 25 km ao norte dos restos da Lady be good. Em uma inspeção mais próxima do corpo, descobriu-se que Woravka morreu por impacto contra o solo quando seu paraquedas não conseguiu se desdobrar corretamente.
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A Força Aérea dos Estados Unidos foi informada e enviaram uma pequena equipe para recuperar o cadáver. Quando o time de recuperação fez uma busca superficial da área local, eles ficaram surpresos ao encontrar uma pilha de cintas de paraquedas, roupa para proteção do frio a alta altitude, cordas e capas a menos de 800 metros ao norte do corpo de Woravka. Esta área, obviamente, foi o ponto de reunião original da tripulação da Lady be good que sobreviveu ao salto de paraquedas. De muitas maneiras, considerando o que o resto da tripulação sofreu, Woravka era possivelmente o membro mais afortunado da equipe.
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O Sargento Vernon L. Moore.
O Sargento Vernon L. Moore nunca foi encontrado, sendo o único tripulante da Lady be good a permanecer desaparecido até hoje e a descansar em paz no deserto do Saara.
Resumo da Tragédia
Conectando os pontos entre o local do acidente e os restos dos membros da tripulação, os pesquisadores foram capazes de juntar as circunstâncias que cercaram o misterioso desaparecimento da Lady be good .
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Em 4 de abril de 1943 essa B-24 partiu para sua primeira e última missão de combate com seus nove membros da tripulação.  O tenente Hatton decidiu continuar com sua missão apesar do mau tempo, o que acabou por ser um erro fatal para todos a bordo. A visibilidade era quase zero e as nuvens grossas fizeram com que o avião se afastasse mais do alvo pretendido. Sem sucesso na missão eles retornaram para a sua base.
A equipe tentou fazer contato de rádio com a base, mas devido a falha de comunicação, seu pedido de localização não foi abordado. Passaram sobre a base de Soluch e não perceberam.
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Confiando somente nos instrumentos básicos e em um sinal emitido pela torre da base de Bengazi, também na Líbia, piloto e navegador continuaram o voo rumo à Soluch. A base, porém, nunca apareceu.
Por duas horas a Lady Be Good  voou desde a sua base e foi ficando sem combustível. O pior é que a tripulação, certamente em meio ao despreparo e desespero, imaginava que ainda estavam sobre o Mar Mediterrâneo.
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Tripulação da Lady Be Good.
Então a tripulação decidiu abandonar o avião e os nove membros saíram r usaram seus paraquedas. Eles ficaram surpresos quando pousaram na areia em vez da água. Um membro da tripulação, John S. Woravka, que era o bombardeador, estava desaparecido. Os sobreviventes decidiram então caminhar para o norte em direção à base, que eles estimavam estar a 160 km de distância. 
Com pouco para sustentá-los e com o sol sugando suas vidas, os aviadores esforçaram-se para o norte por vários dias e foram perecendo. Os restos mortais de um dos membros da tripulação foram encontrados a mais de 200 km de onde pousaram. Os restos de Woravka foram encontrados perto do local do acidente. 
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Situação dos destroços da Lady Be Good da Líbia, antes da recente Guerra Civil Líbia de 2011, que resultou na morte do ditador Muammar al-Gaddafi.
Todos os corpos dos oito membros da tripulação do Lady Be Good  que foram achados foram trazidos para os Estados Unidos, enquanto os destroços do avião foram mantidos na Líbia. 
A história da Lady Be Good  e sua valente tripulação, mesmo sem ter havido um final feliz, é um grande exemplo de coragem e resistência em condições extremamente difíceis e infernais. É sem dúvida uma ótima demonstração de resiliência e bravura humana.
Uma Última Questão – Eles estiveram em Natal?
Sem maiores dados, sem maior quantidade de fontes, é praticamente impossível concordar totalmente com essa pergunta. Entretanto é certo afirmar que no seu caminho através do Oceano Atlântico para a África, é quase impossível que a Lady Be Good  não tenha passado por Natal, no Rio Grande do Norte.
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Um C-87, variante de transporte de passageiros do B-24, na pista de Parnamirim Field.
Primeiramente a rota ligando os Estados Unidos até a África, entre 1942 e 1943, passava basicamente pelo Norte e Nordeste do Brasil e pela base de Parnamirim Field, em Natal.
Em segundo lugar consta que as primeiras aeronaves B-24 do 376th Bombardment Group começaram a voar a caminho de sua primeira base no exterior, a de Lydda, na Palestina, entre maio e junho de 1942 e está registrado no site do 376th Bombardment Group (http://www.armyaircorps-376bg.com ) que basicamente as aeronaves do e seus quatro esquadrões de combate (512°, 513°, 515° e o 514th Squadron, do qual fazia parte a Lady Be Good) passaram por Natal. Neste site se encontram inúmeros relatos sobre essas passagens com interessantes informações e fotos dos aviões e tripulantes do 376th Bombardment Group.
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É certo que a Lady Be Good e sua novata tripulação só se incorporaram ao 514th Squadron em abril de 1943, por serem uma aeronave de complementação de perdas anteriormente sofridas e é muito difícil eles não terem seguido para seu destino utilizando a rota anteriormente feita por seus companheiros de esquadrão.
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B-24 do Sargento artilheiro Albert Story, que passou por Natal – Fonte – http://www.armyaircorps-376bg.com
Agora saber o que eles fizeram em Natal é outra conversa.
Na maioria dos casos esse pessoal chegava aqui e no outro dia já estava cruzando o Atlântico. Como foi o caso do Sargento artilheiro Albert Story, que desembarcou junto com seus companheiros do B-24 número 41-11601 em Parnamirim Field no final de uma tarde para passar a noite e na próxima tarde já voavam sobre o Atlântico em caminho da África.
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O Sargento artilheiro Albert Story – Fonte – http://www.armyaircorps-376bg.com
Mas ocorreram exceções, como foi o caso do B-24 número 41-11642, pilotado pelo tenente Francis E. Nestor, que só chegou com seu pessoal em Lydda após uma demora de dezessete dias em Natal por problemas em um dos motores de sua B-24.
Certamente a tripulação do Tenente Francis aproveitou bem o nosso sol, nossas praias e outras coisas interessantes que tínhamos por aqui na época. Quem sabe se com o pessoal do Lady Be Good não aconteceu o mesmo?
FONTES 
De: https://tokdehistoria.com.br

Com três gols de Júlio Brasília, ASSU atropela o Potiguar no Nogueirão

O Camaleão do Vale goleou o Potiguar por 4 a 1 na tarde deste domingo, 14, no Nogueirão. Foto: Cezar Alves



Não era a estreia que o torcedor do Potiguar imaginava no Campeonato Estadual de 2018. O alvirrubro mossoroense foi goleado em pleno Nogueirão, por 4 a 1, para o ASSU na tarde deste domingo, 14. A partida foi válida pela primeira rodada do certame. O grande destaque do confronto foi o meia Júlio Brasília. O camisa 10 do Camaleão do Vale marcou três gols. Todos assinalados na primeira etapa. O primeiro deles saiu logo aos sete minutos. Ele cobrou pênalti e abriu o placar para os visitantes. O segundo gol de Brasília na partida veio aos 34 minutos. Júlio tocou a bola para o fundo do gol após cruzamento de Pintado e a bola ter passado por Vaninho. Um minuto depois saiu o terceiro gol dele e do ASSU. Em outra jogada pelo lado direito da defesa do Potiguar, o destaque do jogo cabeceou sem chances para Jaime. O que estava ruim piorou aos 23 minutos do segundo tempo. O atacante Deda chutou de longe e mandou a bola no ângulo do goleiro Jaime. O gol de honra do Time Macho veio através de Daniel Caiçara, um dos únicos atletas poupados pelos torcedores. Ele cobrou pênalti e descontou. O resultado coloca a equipe comandada por Neto Matias na vice-liderança do turno. Com os mesmos três de América, Globo e ABC, o ASSU fica atrás somente do alvirrubro da Capital e a frente do alvinegro e da Águia de Ceará-Mirim pelo saldo de gols. O alvirrubro está na sexta posição. Os times voltam a capo no próximo domingo, 21, pela segunda rodada do Estadual. O Potiguar vai até Natal enfrentar o ABC. O duelo está marcado para as 17 horas no Estádio Frasqueirão. Já o ASSU recebe o Santa Cruz, também no mesmo dia e horário.

Ficha técnica:
Jogo: Potiguar 1 x 4 ASSU
Local: Nogueirão, Mossoró
Data: 14.01.2018 - Horário: 17 horas
Árbitro: Leandro de Sales Barchz
Assistentes: João Henrique Queiroz da Silva e Bruno Eduardo da Silva Trindade
Gols: Júlio Brasília 8’ (P) (1º) (ASS), Júlio Brasília 34’ (1º), Júlio Brasília 35’ (1º), Deda 23’ (2º) (ASS), Daniel Caiçara 26’ (2º) (P) (POT)
Potiguar: Jaime; Ricardinho (Daniel Recife), Waldson, Carlão e Leandro Mendes; Romeu, Jozicley, Thomas (Wander) e Gabriel Maia; Marciel e Daniel Caiçara. Técnico: Mastrillo Veiga
ASSU: Wadson; Eduardo Recife, Chicão, Weverton e Pintado; Lano, Marielson, Carlos Mipibu e Júlio Brasília; Vaninho (Caça Rato) e Deda (Yago). Técnico: Neto Matias



Fonte: Blog do Ednaldo Moreno
Postado por TATUTOM SPORTS às

domingo, 14 de janeiro de 2018

O ESTADO PARCEIRO DO CRIME ORGANIZADO

Estima-se que mais de 75% do sistema prisional esteja sob controle de facções criminosas. Isso significa que o Estado age como sócio do crime organizado. Não é exagero dizer que presenciamos no Brasil o fim do futuro.
O Estado brasileiro tem investido de forma persistente no crescimento da criminalidade. Os resultados estão aí. Foram mais de 1 milhão de homicídios nos últimos 20 anos. De um patamar de 40 mil homicídios por ano, em meados da década de noventa, chegamos a 61.619 homicídios no ano passado, em sua maioria de jovens pobres e negros (Ipea/FBSP).
A violência, como se sabe, é um fenômeno multicausal. Desigualdade, demografia, urbanização, drogas, bebidas alcoólicas, disponibilidade de armas de fogo, escolarização e até a iluminação das ruas afetam as taxas da criminalidade violenta. Temos problemas em todos esses fronts, que reclamam políticas públicas específicas e integradas. O mais preocupante, porém, é que nosso sistema criminal, ao invés de contribuir para a contenção do crime, tem desempenhado a função de mola propulsora da violência.
O sistema criminal é composto por leis, polícias, Ministério Público, Justiça e desemboca, com todas as suas deficiências, no sistema prisional. Como as primeiras instituições e a legislação não são capazes de discriminar eficientemente entre os que precisam ser e os que não deveriam ser encarcerados, temos assistido a um crescimento vertiginoso e desordenado da população carcerária. O Brasil passou a ter, em 2017, a terceira maior população carcerária do mundo. São 727 mil presos, para 368 mil vagas (Infopen). Perde apenas para Estados Unidos e China.
Além da superlotação, muitas são as mazelas. 40% dos presos são provisórios. Menos de 15% têm atividade laboral. A maioria são jovens, negros e de baixa escolaridade. As condições carcerárias são cruéis e degradantes.
O custo médio por preso é de R$ 2.400 por mês, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça. A reincidência, quando mensurada a partir de nova condenação, é de 24%. A reincidência em sentido amplo é muito mais alta. Distintas pesquisas apontam que entre 50% e 70% das pessoas que passaram pelo sistema voltam a delinquir.
Mas o desastre não para aí. Estima-se que mais de 75% do sistema prisional esteja sob o controle de facções criminosas. Isso significa que o Estado age como sócio do crime organizado. Recruta anualmente centenas de milhares de jovens, muitos deles de baixa periculosidade, e os entrega às facções, dentro dos presídios. É a mais perversa "parceria público-privada" que se tem notícia. Não poderia haver um investimento público mais contraproducente.
A interrupção desse ciclo vicioso é urgente e deveria transcender barreiras ideológicas. O sistema só beneficia o crime organizado e os gigolôs da violência, que exploram o medo da população, vendendo falsas soluções que apenas agravarão o problema, como a redução da idade penal.
Não importa se por imperativo moral ou por ato de mera prudência, o sistema de Justiça criminal precisa ser drasticamente reformado, racionalizado, profissionalizado e modernizado. A degradação das condições de segurança no Rio de Janeiro, Sergipe, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Norte ou do Sul, dão o testemunho dessa exigência. Os candidatos aos governos estaduais e à Presidência têm que apresentar propostas claras e robustas para interromper esse processo de banalização da vida impulsionado pelo atual sistema criminal. Não há mais espaço para omissões ou bravatas.
[Oscar Vilhena, professor da FGV, na ‘Folha’]
Nossa Região é uma região rica de Povo Pobre.
É para o Brasil e o Mundo saber que aqui em ASSÚ RN é um Portal para se ter acesso ao Portal POLO DA COSTA BRANCA pela RN 016. Daqui para a cidade de Porto do Mangue a distancia é de apenas 65 quilômetros passando pela a vizinha cidade Carnaubais RN. É a cidade mais antiga do interior do RN sendo desmembrada em vários município. O Grande Vale é um Laboratório a céu aberto de GEOCIÊNCIA. Aonde se encontram rochas ígneas plutônicas com algumas variedades de granitos e rochas vulcânicas derrames de basaltos chamados Serra do Cuó, ademais rochas metamórficas quartzito, gnaisses e mármores e ferro nos itabiitosque. Temos também rochas Sedimentares da Bacia Potiguar formada por arenitos de granulometria fina, média e grosseira usadas na construção civil argilas de boa qualidade da Formação Açu potencialmente rico em água subterrânea Aquífero Açu, Formação Jandaíra rica em Calcários Cálcicos e Calcários Dolomíticos rico em Magnésio com finas lentes de folhelhos e argilitos e ademais a Formação/Grupo Barreiras formados principalmente por arenitos finos, médios e grosseiros de cores variegadas, agora próximo ao litoral. Ainda temos as rochas recentes os aluviões e as dunas de areias próxima ao litoral.

*Geólogo e Gestor Ambiental Eugênio Fonseca Pimentel.
"O brasileiro tem credo político, portanto, escolheríamos os homens, selecionávamos os valores.".

João Lins Caldas

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

CERVEJARIA DE NATAL (RN) CRIA CERVEJA DE ACEROLA!

A cervejaria natalense Raffe decidiu combater o calor nordestino com cerveja. Para isso ela criou uma cerveja colaborativa com as cervejarias Caatinga Rocks, de Maceió, e Mindubier, de Salvador.
A gela se chama Saison Acerola, e sim, ela é de acerola!
E ela tem um sabor único, porque é do tipo saison, um tipo leve, de baixo corpo e teor alcoólico, muito saborosa e refrescante, e que ganhou popularidade de uns 4 anos pra cá.
Se você quiser experimentar essa delícia o lançamento dela ocorrerá nesta Sexta-feira dia 12/01, um evento simultâneo em 08 cidades nordestinas.
Em Natal será no Paddys Irish Pub que fica no Natal Shopping e também no Mestre Cervejeiro que fica Av. Afonso Pena, 394, Petrópolis. Mas se você estiver em Pipa será no Muximas Restaurante que fica na Av. Baía dos Golfinhos, 860.
Eu já tô lá!
https://curiozzzo.com

REPORTAGEM ESPECIAL: Sexóloga do 'Altas Horas' conta como acabar com o Viagra de Forma Natural

Reportagem Especial feita pela Especialista em Saúde e Relacionamentos Dr. Marcelo Medeiros


Publicado hoje às 9h23
Se esquentar a relação está entre os itens da sua lista, Laura Muller pode dar um empurrãozinho. No clima de 2017, a sexóloga do Altas Horas deu dicas poderosas. 
Laura revelou até a dica especial que conta somente ao seus pacientes que vai fazer com que você seja bom de cama com ereções prazerosas e duradouras e tenha segurança. 

Confira a lista abaixo com dicas para Homens e Mulheres e surpreenda seu amor:
A sexóloga no Altas Horas conta o que ouve muito esse pedido no seu consultório e aproveita para dar conselhos que prometem apimentar o sexo nesta nova etapa. 

O primeiro ponto de atenção é abrir um espaço na agenda para se dedicar ao sexo. “Quando a gente corre demais, essa lista enorme de compromissos não contribui muito para um sexo de qualidade. Quando a gente consegue abrir um espaço pra se dedicar ao prazer, pra pensar mais em sexualidade e viver o sexo, isso faz superbem para a vida”, aconselha. 

Outra dica é deixar a cobrança de lado. “Isso eu gosto de falar sempre porque para viver a sexualidade de uma forma mais saudável, responsável e prazerosa é importante a gente se cobrar menos, então uma das metas pro novo ano é, tanto homens quanto mulheres, não se cobrarem na cama nem a si mesmos nem a quem está com vocês”, indica. Anotado?

Por fim, mas não menos importante, a dica especial para os machos, o famoso estimulante Sexual "As maiorias dos homens que vão ao meu consultório me questionam sobre estimulante sexual." conta, a sexóloga. 

O Urologista mais influente da atualidade Marcelo Medeiros fala sobre o tabu de todo o homem: 

Ser um amante viril e satisfazer sua parceira foi um grande problema para homens durante anos, principalmente porque (até hoje) não havia uma forma segura de alcançar isso sem comprometer sua saúde. Mas os tempos mudaram, e se você está procurando uma solução segura e sem nenhum risco para sua saúde, então você irá descobrir aqui sobre a resposta que você esteve procurando por tanto tempo. 

Oriento os meus pacientes que tenham cautela com essa questão, nunca receito Viagra ou qualquer outra medicação, pois os efeitos colaterais são muito fortes e em alguns casos irreversíveis. 
Durante muito tempo busquei algo que realmente ajudasse os homens a melhorar o desempenho sexual e depois de muita pesquisa e testes com alguns produtos o único o único que eu indico aos meus pacientes é o Testomaster pílulas com tecnologia TRTT

Durante muito tempo busquei algo que realmente ajudasse os homens a melhorar o desempenho sexual e depois de muita pesquisa e testes com alguns produtos o único o único que eu indico aos meus pacientes é o Testomaster

Esses comprimidos são sensacionais e causam uma completa revolução na vida sexual, pois o número de pacientes que obtiveram sucesso com esse suplemento é muito grande, além de ser natural e sem contraindicações. 
Esse produto aumenta a capacidade do homem de armazenar sangue no pênis, deixando-o duro no seu potencial máximo (não atingido normalmente) e proporcionando um prazer longo e duradouro. 

Já se espalharam vários relatos de mulheres que mudaram sua opinião sobre o parceiro depois da utilização do Testomaster. Então rapazes... Essa pílula é demais! Super-recomendo, conta , o Especialista Dr. Marcelo Medeiros.

Então, qual é a solução?

Testomaster é um suplemento indicado para homens que vem apresentando problemas em sua vida sexual, como ejaculação precoce, disfunção erétil, falta de desejo sexual, dentre outros distúrbios. O produto foi desenvolvido depois de muita pesquisa no Brasil e em outros países.

Possui registro na ANVISA? 
O Testomaster tem fórmula é 100% natural e que não traz nenhum prejuízo a saúde de quem o toma. Além do mais, esse produto possui registro no Ministério da Saúde e é autorizado pela Anvisa (Aut. ANVISA: 6.6660.0055.001-2 Reg. MS: 6.4572.0068.001-5). 

Como devo tomar? 
O consumo desse produto natural para obter bons resultados é de duas à quatro vezes ao dia. Essa é uma dose mais que suficiente para garantir momentos inesquecíveis a dois, com orgasmos intensos e duradouros e uma ereção invejável. 
O Testomaster é tão eficaz que há a garantia de 100% de satisfação. Com ela, quem adquire o produto, consome de acordo com o que está prescrito na embalagem por pelo menos um mes e não fica satisfeito com os resultados obtidos, terá o dinheiro devolvido integralmente sem nenhuma burocracia. 

Por um tempo limitado,Testomaster está com uma super promoção. Entramos em contato com o fabricante, e assim podemos oferecer um link exclusivo que dá até 75 % de desconto na compra de Testomaster, o pacote básico fica apenas por 3x de R$73,00 com frete para todo o Brasil ":!

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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Teses da União que tratam da revisão de reajustes a servidores dividem especialistas


A liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandwski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu os efeitos da Medida Provisória (MP) que adiava o percentual de reajustes programados para categorias do funcionalismo federal, é alvo de debate entre especialistas. O motivo é a visão que o governo federal possui quanto ao futuro da medida.

Hoje, duas linhas de pensamento são levadas em consideração. A primeira prevê que, caso os percentuais sejam concedidos sobre o salário de janeiro (pago em fevereiro), a União não poderá reduzir os vencimentos no futuro caso consiga reverter a decisão da liminar. Essa é a visão do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

A segunda análise prevê que, caso o STF reconsidere a decisão de Lewandwski, e considere a MP legal, os salários poderão ser reduzidos no futuro e os valores extras já concedidos seriam descontados em pagamentos seguintes. A tese é defendida pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Para o professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, João Costa Ribeiro Neto, as duas avaliações podem ser consideradas. Ele lembra que, mesmo que a lei que concedeu os reajustes tenha sido sancionada pela presidência, não é válida a interpretação de direito adquirido.

— Não tem garantia pela aprovação da lei. O supremo costuma dizer que não dá direito adquirido a regime jurídico. Aumentos oferecidos podem ser cancelados. As duas visões estão corretas. Tanto a questão da irredutibilidade dos vencimentos, quanto a garantia mitigada. Os beneficiados pela decisão assumem o risco de receberem valores que não estão garantidos por completo. Não é uma discussão óbvia — avaliou.

Mas, para o advogado constitucionalista Leonardo Vizeu, não há brecha para a uma futura redução. O motivo é que todo o processo de reconsideração dos reajustes recai sobre uma medida legalmente questionável.

— A MP (que adiou os reajustes) já é de constitucionalidade questionável. Se a parcela for incorporada, ela não poderá ser devolvida. Ao receberem o aval para o aumento, os servidores possuem um evento certo para o seu vencimento. Isso não pode ser revisado — avaliou.

Inserido no caso, o advogado André Brandão, que representa o PSOL, autor da ação que alcançou a liminar, considera que não há possibilidade de redução dos vencimentos caso os percentuais sejam aplicados.

— Vamos atrás da consolidação da decisão liminar. Existe uma cláusula que é a irredutibilidade dos salários. O governo, assim como qualquer pessoa, tem que cumprir as decisões judiciais. Quanto mais, uma decisão da Suprema Corte — avaliou.

Em função do recesso do Judiciário, o processo está parado. O presidente Michel Temer foi notificado da decisão no último dia 19 de dezembro. Até o momento, a Advocacia-Geral da União não encaminhou questionamento a liminar. Lembrando que o salário de janeiro será pago no dia 2 de fevereiro.

Fonte: Jornal Extra

Reforma da Previdência - PEC 287 deve mudar novamente



No vale tudo para aprovação da Reforma da Previdência, o governo já pensa em voltar atrás e "reduzir" a idade mínima para dar entrada no pedido de aposentadoria no INSS de alguns setores. Agora, assim como antes do rebuliço da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 - que primeiro colocou a idade em 65 anos para ambos os sexos, depois passou a 62 anos para mulheres e 65 para homens -, as trabalhadoras poderão pedir o benefício aos 60 anos (como é hoje). A regra continua a mesma para os homens: aposentadoria aos 65 anos.

Além da redução da idade mínima das mulheres, o governo Temer avalia uma regra de transição mais benéfica para quem ingressou no funcionalismo público antes de 2003. Também admite igualar as condições dos agentes penitenciários às dos policiais federais e legislativos, que poderão se aposentar aos 55 anos.

Sem a norma diferenciada, eles ficariam enquadrados nas mesmas regras dos servidores públicos, que preveem aposentadoria a partir de 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens).
As propostas são discutidas como maneira de reverter os votos de pelo menos dez deputados indecisos. Pelo último balanço, o governo conta com 260 votos favoráveis à reforma e enxerga pelo menos cem parlamentares indecisos. A meta é conseguir virar metade deles até 19 de fevereiro, data prevista para a votação da PEC.

Para o senador Hélio José (Pros-GO), relator da CPI da Previdência, a atitude do governo é vista como medida de desespero para aprovar a proposta, a qual chamou de 'PEC da Morte', a qualquer custo. "O grande objetivo é privatizar a Previdência e atender os interesses dos banqueiros, o que vai prejudicar a grande maioria da população", criticou o senador.

A expectativa, segundo o ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun informou ao jornal "Folha de São Paulo", é que essas alterações possam conquistar o apoio de pelo menos mais 30 deputados. O que é contestado pelo deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ).

"O governo não tem votos suficientes para aprovar a reforma. Em fevereiro isso ficará mais claro: a proposta sequer irá à votação", sentencia. E emenda: "Os números apresentados pelo governo não passam de blefe".

Fonte: O dia, em 09/01/2018

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Alivia a sensação de queimação nos pés


 #CuidadosPés #Pés #remédios #queima #remédiosnaturais

Você provavelmente teria passado em mais de uma ocasião, tanto o tempo e temperatura, tais como certos sapatos, ou seus hábitos de correr em todos os lugares, apenas uma sensação de queimação forte em seus pés. Hoje damos-lhe algumas dicas para combatê-la com remédios naturais.

gengibre

Misture uma colher de sopa de gengibre em pó com um pouco de azeite ou de coco, e dá uma massagem diretamente nos pés com esta mistura. Você pode repetir o tratamento a cada vez que você tem esse sentimento ou semanalmente, como também é hidratante e melhora a circulação.

Sais de Epsom

Misture uma boa tigela de sais de Epsom em um banho de água quente em que você pode colocar seus pés suave e mergulho. Cerca de 10 minutos mais tarde, você vai notar a diferença e como ele funciona bem este remédio.

curcuma

Neste caso, a solução está bêbado, porque você tem a fazer é misturar uma colher de chá de açafrão em um copo de água morna. Esta solução irá ajudar os seus pés não estão mais inchados, melhora a circulação e recuperar a temperatura normal.

O vinagre de cidra


Apesar de vinagre de cidra é conhecida por suas muitas propriedades, neste caso, usá-lo diretamente para massagear os pés que têm excesso de calor é um dos remédios naturais mais eficazes para combater a avó queima.

água gelada

É o mais simples de todos. Só tem que colocar um balde ou banheira com água para trazê-los em seus pés. Se você quiser, você pode adicionar um pouco de sal, o que vai ajudar com o inchaço.

Você vê como esses remédios naturais para combater o calor em seus pés são bastante fáceis de encontrar e, por isso, você pode usar sempre que a queima irritante aparece. Você tem coragem de experimentar quando você se atreve?
Ela é tão livre que um dia será presa.
Presa por quê?
Por excesso de liberdade.
Mas essa liberdade é inocente?
É. Até mesmo ingênua.
Então por que a prisão?
Porque a liberdade ofende.
Clarice Lispector disse.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...