quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Tua ausência

Por Fabrício Neto, poeta natalense
A noite
aproxima-se
e com ela,
a tristeza
de está só.
Solidão.
No silêncio
da noite ,
procuro ir
ao teu encontro.
Meu pensamento,
viaja por
toda parte,
vasculha
toda a madrugada
e não te encontra.
De regresso,
sinto um vazio
em minh`alma.
No silêncio
da minha dor,
ela chora, chora
devagarinho,
a tua ausência.
Nessa angústia
louca,
sinto a tristeza,
a tristeza de continuar
sem você.
Continuo só.
Solidão.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Não és a flor olímpica e serena 
Que eu vejo em sonhos na amplidão distante; 
Não tens as formas ideais de Helena, 
As formas da beleza triunfante; 

Não és também a mística açucena, 
A alva e pura Beatriz do Dante; 
És a artista gentil, a flor morena 
Cheia de aroma casto e penetrante. 

Não sei que graça, que esplendor, que arpejo 
Eu sinto dentro d'alma quando vejo 
Teu corpo aéreo, matinal, franzino... 

Faz-me lembrar as vívidas napeias, 
E as formas vaporosas das sereias 
Rendilhadas num bronze florentino. 

(Guerra Junqueiro, em 'A Musa em Férias') 




Hoje é dia da lembrança.
O MEU NATAL DE ANTIGAMENTE
Nesse tempo que estamos nas festas natalinas, sinto que o Natal já não é o mesmo da nossa época. Tudo mudou, totalmente.
Confesso que fico triste, pois já não existe o espírito natalino, pois a realidade é a sociedade de consumo.
As famílias não se unem mais para pensar no amor de Jesus, na fraternidade, no caminho e na união entre as pessoas.
Até mesmo a crença no Papai Noel, que antigamente 'existia', e que as crianças sonhavam com o homem de barba, aquele velhinho que trazia o presente e que colocava embaixo da rede, já não existe mais.
O Natal era fé e festa. Após a missa, a meninada ia para o pátio do mercado comprar guloseimas, como cestinhas com confeito de rapadura, castanha, amendoim, pipoca de milho alho; além de alfenim, puxa-puxa, gelé de coco, refresco com pão doce, barba de papai noel e algo mais. Nessa época chegavam ao nosso torrão o parque Santa Terezinha e o Circo Mágico Nelson.
Depois, a brincadeira era na frente da nossa casa.
Eu brigava contra o sono para ver a chegada do bom velhinho, mas nunca consegui ficar acordado até meia-noite.
Sempre perdia quando Papai Noel passava pela minha casa e colocava no meu quarto um carrinho de madeira ou uma bola de plástico. As últimas que eu recebi lembro o nome: Canarinho e Dente de Leite.
Lembro bem da minha alegria ao acordar, quando olhava ao lado da rede e estava o presente daquele homem de barba branca tão querido pelas crianças. Minhas irmãs recebiam bonecas de plástico ou de pano.
A lua bela brilhava a minha rua e as crianças esbanjavam alegria e felicidade nessa noite querida.
Marcos Calaça, jornalista cultural e poeta matuto .

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O FIEL poema de GUERRA JUNQUEIRO na voz de JOAQUIM SUSTELO vídeo C.VASCO...

Senhor que fez Jacob e deu Jesus ao mundo, para quem tudo é força e toda força é nada...

João ins Caldas

Morena

Não negues, confessa 
Que tens certa pena 
Que as mais raparigas 
Te chamem morena. 

Pois eu não gostava, 
Parece-me a mim, 
De ver o teu rosto 
Da cor do jasmim. 

Eu não... mas enfim 
É fraca a razão, 
Pois pouco te importa 
Que eu goste ou que não. 

Mas olha as violetas 
Que, sendo umas pretas, 
O cheiro que têm! 
Vê lá que seria, 
Se Deus as fizesse 
Morenas também! 

Tu és a mais rara 
De todas as rosas; 
E as coisas mais raras 
São mais preciosas. 

Há rosas dobradas 
E há-as singelas; 
Mas são todas elas 
Azuis, amarelas, 
De cor de açucenas, 
De muita outra cor; 
Mas rosas morenas, 
Só tu, linda flor. 

E olha que foram 
Morenas e bem 
As moças mais lindas 
De Jerusalém. 
E a Virgem Maria 
Não sei... mas seria 
Morena também. 

Moreno era Cristo. 
Vê lá depois disto 
Se ainda tens pena 
Que as mais raparigas 
Te chamem morena! 

Guerra Junqueiro, Em 'A Musa em Férias' 
NO CALVÁRIO
Quando Jesus, o santo proletário,
Morria sob o cimo do Calvário,
Sendo o meigo Rabbi da Galileia,
Ele viu fulgir a sua ideia
Na derradeira gota derramada
Nos olhos da sentida maculada
De Madalena - a pecadora santa.
Ah! Consolo ideal de graça tanta!
O puro de alegria e de miséria
Via fulgindo n'a alma da matéria
A semente profunda e vencedora
Da deslumbrante vida redentora!
Então, lhe disse alguém, olhos cravados
Nos olhos de Jesus, quase apagados:
"Porque não fazes tu, Cordeiro Manso,
Com que, carne da dor e sem descanso,
Resplandeça o teu corpo sem feridas
Para, vendo o milagre, as outras vidas
Crerem melhor em ti, bom que procuras
Fazer de todas almas almas puras?"
- Mortal, Jesus lhe disse, hoje é preciso
Que, Matando no lábio a flor do riso,
O Deus tornado homem, o soberano
Caia na morte que padece o humano...
A culpa é grande, o sacrifício é forte...
A morte lava o temporal da Morte
E eu quero ver a humanidade salva!... -"
E erguendo a face, como um céu, bem alva,
Estirou-se na cruz, sem mais conforto,
Morto pelos maus, para ver morto
O pecado ferino que luzia
No coração do povo que o feria.
Branco Jesus da humanidade salva!
(João Lins Caldas)
Natal, 15´/4/1909

MARIA BETHANIA - POEMA DO MENINO JESUS - DE FERNANDO PESSOA


Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.

Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu.

Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.

No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo a roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.

Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.

E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu. E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.

Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.

Depois fugiu para o Sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.

É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.

E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.

Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.

A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.

Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.

Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

.......................

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.

E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.

E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.

Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

.......................

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.

E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

.......................

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?

                                      Fernando Pessoa

Quem foi Jesus?


Quem foi Jesus?


Quem foi o homem cujo nascimento hoje celebramos? Desde o século XIX, o estudo crítico do Novo Testamento e do primeiro cristianismo tem tentado reconstituir quem terá sido o «Jesus histórico». Em que ponto estamos desta investigação? Vou dar-vos uma proposta de biografia do Jesus real.
Jesus nasceu em Nazaré, no fase final do reinado de Herodes, o Grande (rei que morreu em 4 a.C.). Era filho de um construtor chamado José e da sua mulher, Maria. Era o mais velho de vários irmãos e irmãs. Em casa, falava-se aramaico; mas Jesus beneficiou do facto de Nazaré estar perto de cidades gregas, como Séforis, cuja distância de Nazaré corresponde à que medeia, na nossa cidade do Porto, entre o Estádio do Dragão e a rotunda da Boavista. Em toda a volta de Nazaré, falava-se grego. De Gádara, uma das dez cidades gregas da zona, era originário o maior poeta grego do século I a.C.,

Meleagro. A helénica Séforis tinha um teatro; e Jesus sabia o que era o conceito grego de «actor», pois usou a palavra grega «hipócrita» numa acepção sem qualquer equivalente no aramaico falado em casa ou no hebraico da Escritura.

Jesus recebeu uma educação judaica baseada nessa Escritura e foi certamente o rapaz intelectualmente sobredotado de que vemos reflexo em Lucas 2:47. As pessoas não lhe chamaram «mestre» à toa.

Nos anos 20 do século I, Jesus contactou com o movimento de João Baptista, que apelava aos israelitas que «mudassem de mentalidade» e que, por meio do baptismo no rio Jordão, obtivessem o cadastro limpo perante Deus que, oficialmente, só podia ser obtido por meio do sacrifício de animais no templo. João Baptista atraiu a má vontade da elite sacerdotal de Jerusalém; o mesmo aconteceria com Jesus.

Jesus tomou a decisão de ser baptizado por João; mas, depois de João ser preso, passou a ter uma actuação independente. A mensagem de Jesus, de que o «reino» divino estava próximo, era coincidente com a de João, mas Jesus sublinhou acima de tudo a tolerância e compadecimento divinos e a ideia de que nenhum de nós perdeu em definitivo a oportunidade de se «salvar». No cerne da mensagem de Jesus, sempre, o amor: «amai os vossos inimigos, fazei bem a quem vos odeia».

Com esta mensagem, Jesus levou uma vida de pregador peripatético na Palestina, falando sobretudo em pequenas localidades na parte norte do lago da Galileia. Escolheu como destinatários homens simples – pescadores, agricultores –, assim como pobres, doentes, e excluídos da sociedade, como prostitutas, etc. De forma talvez surpreendente para a época, não excluiu dos seus potenciais destinatários pessoas do sexo feminino, entre as quais temos de contar como a mais importante Maria de Magdala, conhecida como Maria Madalena (que não era uma prostituta – nada confirma essa ideia nos textos que nos chegaram).

A família de Jesus, nesta fase, achou que ele era um louco, embora mais tarde se tenha aproximado da sua mensagem; em especial, o seu irmão Tiago assumiu um papel relevante depois da sua morte (Tiago acabou por ser morto também).

A imagem de Deus que Jesus transmitiu deu vida nova a dois entendimentos antigos (e presentes na Escritura judaica): Deus como Rei e Deus como Pai. No entanto, «rei» foi somente um conceito implícito na boca de Jesus, já que o conceito que lhe interessou foi «reino».

Ao encantamento das suas palavras não era alheia a força poética das muitas parábolas que lhe são atribuídas. Para o encantamento da sua presença, muito contribuiu a sua fama de milagreiro carismático. Terá Jesus multiplicado pães, transformado água em vinho, caminhado sobre a água, curado doentes e expulsado «demónios»? Compreende-se que a força da sua personalidade tenha levado a que fossem projectados nele tais poderes.

Embora respeitando a Lei judaica, Jesus mostrou uma atitude bem liberal e tolerante relativamente a muitos aspectos dessa Lei. «O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado». Essa atitude valeu-lhe a má vontade da elite sacerdotal, que procurou entrar em discussão com ele e enredá-lo em contradições e blasfémias. A forma como Jesus atacou directamente o Templo como antro de materialismo, quando finalmente levou a sua mensagem para Jerusalém, determinou o seu fim.

Antes desse fim, ele estabeleceu – como substituição dos ritos sacrificiais judaicos no templo – um rito novo: uma refeição de amor fraterno, uma partilha de pão e de vinho, para ser continuamente feita em memória dele. Não quis morrer sem antes lavar os pés dos seus amigos mais íntimos. «Os últimos serão os primeiros».

No mundo romano, fazia parte do castigo atroz da crucificação os crucificados não serem enterrados: eram deixados na cruz depois de mortos, como pasto para aves de rapina. É-nos transmitido que, no caso de Jesus, isso não aconteceu, graças à intercessão e poder económico de José de Arimateia. Será verdade? Não sabemos.

O relato mais antigo (Marcos) do que aconteceu a seguir à morte de Jesus diz-nos que Maria Madalena e mais duas mulheres chegaram ao túmulo e lá encontraram um jovem vestido de branco que lhe disse que «Jesus, o Nazareno» ressuscitara (vincando, nas suas palavras, o facto de ele ser originário de Nazaré). As mulheres fugiram, espavoridas, «e nada disseram a ninguém: tinham medo, pois».

Outras tradições desenvolveram o tópico das aparições de Jesus «post mortem». Um judeu helenizado chamado Paulo (que nunca conheceu Jesus) registou que Jesus teria aparecido a 500 pessoas. Será verdade?

A resposta a essa pergunta não compete ao estudo académico do Novo Testamento, mas sim a outro âmbito, que é a fé. Todos somos livres de acreditar – ou não.

Seja como for, celebramos hoje o nascimento de alguém que marcou a história da humanidade de forma indelével. O que ele disse e fez continua válido hoje – por isso eu tenho uma admiração infinita por Jesus. O que fizeram dele – nomeadamente os muitos cristianismos fundados em seu nome, com os seus emaranhados de ficções teológicas – será outra coisa. Maus cristãos houve sempre. Mais importante é que sempre houve, e sempre haverá, bons cristãos.
Bom Natal.

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domingo, 23 de dezembro de 2018

Eu bebo não é por vício e nem por nada, bebo porque no fundo do copo tem o retrato de minha amada e bebo para que ela não morra afogada, mas falo para ela: -Apr... Frase de Sandro Vargas..
EXPEDIÇÃO FOTOGRÁFICA Agreste Colonial Potiguar
Nísia Floresta, Vila de Papary, São José do Mipibu, Vila Flor, Canguaretama, Fazenda Cunhaú e o pôr do Sol em Pedro Velho.
Hora da Saída | 07h
Data | 29 de Dezembro 2018 (sábado)
Local da Saída | Padaria Pão Kente, Neópolis, Natal
Projeto | Engenho na Estrada
R$ 100,00
Vagas Limitadas em 30 Pessoas por Expedição
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Contatos | [84] 98896-5436 | engenhodefotos@gmail.com
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Engenho de Fotos - Escola de Fotografia
A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas em pé e pessoas sentadas

Anteontem estive (com amigos e conterrâneos residentes em Natal) no Assu, terra onde eu nasci, visitando velhos amigos. Um deles José Joaquim de Oliveira (sentado, foto acima), mais conhecido na intimidade por Zé Pretinho. Esse cara,n o início da década de cinquenta, foi goleiro titular do Fortaleza Futebol Clube, do Ceará, uma das agremiações futebolísticas das mais importantes do Brasil. Zé Pretinho goza dos seus bons 94 anos de idade.É mole.

Fernando Caldas

LUIZ CARLOS LINS WANDERLEY – 1831/1990, foi um dos primeiros poetas do Assu, primeiro médico e romancista do Rio Grande do Norte. Foi também...