Gustavo Soares deseja efetivar Conjunto do Servidor ainda neste exercício
A concretização de um núcleo residencial que atenda ao funcionalismo público municipal se caracterizou no primeiro item da agenda administrativa do prefeito do Assú, Gustavo Montenegro Soares, nesta segunda-feira (11). O chefe do Executivo conduziu reunião em torno do tema, tendo a companhia de alguns membros de seu secretariado e, ainda, do empresário do setor imobiliário, Pedro Cavalcante, representante do Instituto de Desenvolvimento Habitacional Canaã (Idehac).
Imagens: Marcos Costa/Assessoria Esta organização se dispõe a assumir a empreitada, que teria como agente financeiro a Caixa Econômica Federal e, num primeiro instante, contaria com 60 unidades habitacionais.
“Ainda há um significativo número de servidores que não conseguiram ainda concretizar o sonho da casa própria e o nosso desejo é que a gestão possa contribuir para que esta aspiração torne-se realidade”, citou. #casapropria🏡 #gentecuidandodegente❤ #drgustavoprefeitodeassu
A receita, à primeira vista
pouco ortodoxa para um psiquiatra, é do doutor Jorge Jaber, professor de
pós-graduação em psiquiatria na PUC-Rio e pós-graduado em dependência química
pela Harvard Medical School. Ele celebra a evolução dos medicamentos para os
pacientes que usam antipsicóticos (doentes com esquizofrenia ou transtorno
bipolar, por exemplo), mas alerta para o preocupante abuso na utilização de
diazepínicos – os chamados “tranquilizantes” ou ansiolíticos – que podem vir a
deteriorar a saúde mental e física. Ele lembra que dormimos menos com a idade,
e exercitar-se pode ser o melhor agente para regularizar o sono, não os
remédios que levam à dependência.
“Utilizar a medicação não é suficiente”, afirma. “É
importante que a pessoa faça exercício, se envolva com atividades de ordem
espiritual, ou ligadas à arte, que inclusive se tornaram mais acessíveis aos
idosos. Somos o resultado de genética e meio ambiente. Não só isso vai alterar
a resposta genética, como terá grande influência no sentido de criar um novo
estilo de vida”.
O doutor Jaber aconselha
também as técnicas de meditação, como o mindfulness, método criado para aliviar
a ansiedade e o estresse. O objetivo é trazer a atenção para a respiração e as
sensações corporais, como tensões musculares ou dores. O foco no que o corpo
nos diz é o maior aprendizado na experiência do mindfulness, de forma que
consigamos relaxar em qualquer ambiente. “A espiritualidade modifica o
prognóstico da doença”, ensina.
Na sua opinião, um ponto de atenção é o número crescente de
casos de depressão entre as mulheres mais velhas: “É frequente que se sintam sem um
papel social definido, porque não têm uma carreira ou uma atividade
gratificante. Além disso, os filhos cresceram e muitas se ressentem da falta de
uma relação estável. O resultado é que deixam de enxergar possibilidades”.
O diagnóstico obedece à observação de uma série de fatores:
falta de interesse pelas coisas, problemas de memória, alteração no apetite e
no sono (para mais ou para menos) e irritabilidade. Para o doutor Jorge Jaber,
não se pode afirmar categoricamente que a envelhecimento está associado à
depressão: “o que acontece é que, na maioria dos casos, essa
depressão não foi corretamente diagnosticada no primeiro ou no segundo
episódio. Depois, esses episódios vão se repetindo e se tornam o padrão na vida
do paciente. E mais uma vez eu reforço: o exercício físico produz neurotransmissores
que atuam na prevenção da depressão”.
Isabel Firmino é poetisa assuense. O seu livro de estreia de poemas/crônicas, intitula-se Conotaçõesdo meu entardecer. Será lançado no Assu no dia 14 (ver convite abaixo), próxi,a sexta-feira, enriquecendo mais ainda às letras assuenses. A sua referida obra poética, têm versos que reverencia a memória da poetisa sonetista assuense Luluda Moura sob o titulo Depois de você, bem como um poema telúrico intitulado Assú. Parabéns Isabel. Continue com o seu poetar. Sucesso! Vejamos abaixo os citados poemas, para o nosso deleite:
Fernando Caldas
Assú
A minha saudade por essa Terra,
Retrata um vento forte e quente que sopra por entre um verde de carnaubeiras,
Um vento cálido que só existe por lá...
A minha saudade por esta Terra
Reflete que idealiza as outras, mas que só existe por lá;
A minha saudade por essa Terra
Recorda as festas juninas e os balões que soltavam na calçada da matriz...
Nos balões que subiam aos céus, com eles tantos sonhos nossos...
Minha imensa saudade por essa terra idealiza Renato Caldas,
Que faz parte das carnaubeiras enraizadas nesse chão.
A imagem aqui apresentada é uma das muitas gravuras existentes no monumental livro produzido pelo explorador holandês, missionário e teólogo Arnoldus Montanus(1625? – 1683). É uma visão finamente gravada da Fortaleza dos Reis Magos, mostrada fortemente armada ao longo do Rio Potengi. No primeiro plano, soldados e nativos podem ser vistos descarregando mercadorias de pequenos barcos que chegavam a terra firme. O título é envolto em um lindo banner, junto com uma grande crista heráldica.
Essa gravura foi publicada em um livro, cujo título original em holandês era De Nieuwe en Onbekende Weereld, tendo sido publicado originalmente em 1671. O livro foi traduzido na Inglaterra pelo editor de mapas John Ogilby sob o título, bastante impressionante e extenso, de “O Novo e Desconhecido Mundo: ou Descrição da América e do Sul, Contendo a origem dos Americanos e Sul-terrestres, viagens notáveis para lá, qualidade das margens, ilhas, cidades, fortalezas, templos, montanhas, fontes, rios, casas, a natureza das feras, árvores, plantas e lavouras estrangeiras, religião, costumes, ocorrências milagrosas, guerras antigas e novas: adornadas com ilustrações tiradas da vida na América e descritas por Arnoldus Montanus”.
Esta obra reflete o fascínio da Europa do século XVII com o Novo Mundo. Montanus era um ministro protestante e diretor da escola latina na cidade de Schoonhoven, no oeste da Holanda. Ele escreveu livros sobre história da igreja, teologia, história dos Países Baixos e povos e culturas das Américas e da Austrália.
De Nieuwe en Onbekende Weereld tornou-se popular na Europa e foi amplamente lido ao longo de muitos anos. O editor da obra foi o livreiro e gravador de Amsterdã, Jacob van Meurs, que esteve ativo de 1651 a 1680 e se especializou em trabalhos de história e geografia criados ou narrados por viajantes do Novo Mundo. Entretanto Montanus nunca visitou o Novo Mundo e sua obra contém inúmeros erros e concepções fantásticas sobre as pessoas e os animais das Américas. Ele repetiu muitas concepções fantásticas e o mesmo vale para as ilustrações.
No entanto o livro é ricamente ilustrado com 125 gravuras de cobre, incluindo 32 vistas dobradas, 70 placas, 16 mapas e 7 retratos incomumente bonitos de exploradores famosos, cada um destes rodeado por molduradas barrocas.
Mas a bela gravura da Fortaleza dos Reis Magos no início desse artigo não foi a primeira realizada sobre essa praça de guerra, o mais importante monumento histórico do Rio Grande do Norte. Ela é uma adaptação dos quadros intitulados “Fluvius Grandis”(Grande Rio), de autoria do holandês Frans Janszoon Post e pintados bem antes de 1871.
Um desses quadros ilustra o livro de Caspar (Ou Gaspar) Barlaeus, cuja publicação ocorreu em 1647. Essa gravura possui nessa obra a estampa de número 30, estando sem assinatura, mas com as características de outras obras assinadas por Frans Post. Mostra a foz do Rio Potengi e a Fortaleza dos Reis Magos, que é apresentado no desenho ao centro, construído em pedra, tendo os seus ângulos em blocos aparelhados, contrastando com o restante da superfície, mais rústica. Igualmente vemos quatro das pontas, o que nos faz supor que o autor estivesse situado sobre o recife que se vê no primeiro plano, que barrava em parte a entrada do rio, com o mar à sua esquerda e o rio à direita.
Sobre as paredes é possível visualizar várias seteiras e nas extremidades pequenas guaritas, provavelmente em madeira, sustentadas com peças inclinadas, que se apoiavam sobre a alvenaria de pedra.
Já Erik Larsen, em seu livro Interprète du Brésil (1962 – pág. 186) dá notícia de um outro quadro de Post no Museu do Louvre, em Paris, mostrando a mesma vista, assinado e datado de 1639, que mostra, ao fundo, o Forte dos Reis Magos, os arrecifes (lado esquerdo da imagem) e uma representação do povo Potiguara que habitava a região. Larsen informa também sobre um desenho quase idêntico, existente no British Museum, em Londres.
Já sobre a obra de Frans Post, segundo Franciane Monara da Silva Soares pode-se dizer que ela está dividida em quatro etapas, as quais sofreram diversas mudanças ao longo de seus 40 anos. A primeira fase de Post, intitulada Os anos brasileiros, durou de 1637 a 1644 e foi o momento mais espontâneo e original do pintor. Post reproduziu 18 paisagens brasileiras que representavam as províncias do Brasil controladas por Nassau.
Ainda segundo Monara, fica claro que as imagens de Post feitas no Brasil eram criadas a partir de uma motivação econômica e política, pois sua intenção era registrar a riqueza e organização das terras sob o domínio holandês na América Portuguesa.
Para os potiguares essa é a das mais antigas, se não a mais antiga, gravura representando algo relacionado com a sua terra.
Apesar de soar contraditório, muitas pessoas sentem tesão quando estão com raiva Imagem: Getty Images/iStockphoto
Heloísa Noronha
Colaboração para Universa
11/03/2019
04h00
Pode parecer contraditória e um tanto estranha, mas trata-se de uma
situação normal e corriqueira. Emoções conflitantes são comuns em qualquer tipo
de relação e sentir tesão quando se
está com raiva é um deles. Há parceiros, ou pelo menos um deles, que sentem
muito tesão durante um bate-boca sem entender bem o motivo.
"Isso ocorre porque em uma briga há uma canalização da energia, que
ocorre no momento da discussão, para o tesão. O desejo surge nessas
circunstâncias porque tais discussões, inconscientemente, levam o casal a pensar que podem separar-se.
Daí o sexo intenso é uma forma de mostrar o domínio da situação, reafirmando
que os laços afetivos entre ambos ainda existem", aponta a psicóloga
clínica Joselene L. Alvim, especialista em Neuropsicologia pelo setor de
Neurologia do HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo).
O chamado "hate fucking" acontece até mesmo com casais que se
dão bem e que na maioria das vezes demonstram equilíbrio na relação, não
necessariamente apenas entre aqueles que brigam constantemente e alternam beijos e farpas.
O poder da raiva no
sexo
Segundo a psicóloga clínica Rejane Sbrissa, de São Paulo (SP), muitas
pessoas acabam conseguindo demonstrar melhor o que sentem quando estão com
raiva do que quando estão tranquilas. "É por isso que o sexo, nessas
condições, torna-se mais intenso e com mais envolvimento", afirma. Há quem
diga que o orgasmo, inclusive, é mais
arrebatador.
De acordo com a
fisiologista Cibele Fabichak, autora do livro "Sexo, Amor, Endorfinas e
Bobagens" (Matrix Editora), fazer sexo para expressar sentimentos --ódio,
tristeza, frustração, alegria ou amor, tanto faz-- é apenas uma maneira de se
conectar com o outro. "Aliás, a briga também é uma forma poderosa de
conexão entre os que se amam ou que se odeiam... Assim, o sexo, quando aparece
numa relação de ódio, também é isso: uma maneira de se conectar com a emoção
alheia. E esse sentimento pode ser frustração, desapontamento ou tristeza com o
par", explica.
Faz sentido?
Existem explicações
científicas para esse mecanismo tão paradoxal. Conforme Cibele, a visão do
outro, do seu corpo, de seus gestos e de sua postura influenciam a sexualidade
e estimulam a liberação de várias substâncias químicas --os hormônios-- a
partir do comando cerebral, nesse instante. Adrenalina, serotonina, dopamina e
testosterona costumam influenciar na geração do tesão.
"Entretanto,
essa resposta biológica independe do fato de a pessoa ser bacana ou não, se
desperta amor ou ódio. É relativamente comum que as pessoas se sintam atraídas
por aquelas com quem elas sabem que são incompatíveis ou odeiam, já que a
atração sexual não tem um componente predominante racional ou consciente",
conta.
A intensidade do sexo
nessas situações reflete, também, o medo de perder a intimidade em um
relacionamento, porém, fornece a base para o par se reunir e reconectar após
uma discussão intensa. Os níveis de dopamina, substância cerebral ligada
diretamente ao prazer, têm papel fundamental neste jogo, especialmente nos
altos picos de ocitocina --conhecido como "hormônio do amor ou da
confiança"-- atingidos durante o orgasmo.
"A ocitocina é
uma das responsáveis por criar e manter circuitos neuronais no cérebro que
propiciam uma conexão íntima e profunda no casal. O gozo pode ter alta ou baixa
intensidade, porém, como a fisiologia do ódio é muito semelhante à do estresse
e esta, por sua vez, tem similaridades com a explosão de tesão, desejo e
excitação durante o ato sexual, grandes brigas com ódio podem render orgasmos
memoráveis para o casal", diz Cibele.
Prática pode se
tornar viciante
No entanto, se o
casal repete esta "estratégia" por diversas vezes, ela vai se
tornando um ciclo de dependência de altas doses de dopamina, de prazer no ódio
e na briga, e se torna um tipo de "gambiarra" para problemas maiores
de intimidade. "A resolução sexual intensa acontece de imediato, mas os
fragmentos de raiva, frustração, tristeza e mágoas podem minar a relação
lentamente, no decorrer do tempo. Cria-se a ilusão de que o sexo pode resolver
problemas de relacionamento, mas isso apenas leva a mais insatisfação e
desapontamento", comenta Cibele.
Embora tenha um
resultado gostoso, a atitude de transar com raiva para vivenciar o sexo de modo
mais vibrante pode se tornar um hábito nocivo, principalmente se o casal
encontra nas brigas a única forma de prazer e isso passa a fazer parte de sua
dinâmica. "Há o risco de se desequilibrarem emocionalmente e se afastarem.
O tesão deve estar presentes em outras formas da vida a dois e não surgir
apenas em momentos de discussão. Se isso acontece, é preciso ajuda
psicoterápica" informa Joselene.
Outro perigo, dessa
vez pontuado por Rejane, é a busca por prazer ultrapassar limites saudáveis e
as pessoas necessitarem de níveis cada vez mais elevados de agressividade,
culminando em agressão física. Os níveis de adrenalina envolvidos no "hate
fucking" podem ser muito mais altos do que no sexo comum e fazem com que
as pessoas se sintam desinibidas, liberadas e vivas para realizar proezas
duvidosas.
Além disso, segundo Cibele homens e
mulheres com problemas de baixa autoestima e sensação de abandono podem usar o
"hate funcking" para sentir uma sensação de poder e de domínio
no curto prazo. O tesão no ódio não deixa de ser um tipo de catalisador para
alívio de sentimentos dolorosos pouco elaborados. "Uma psicoterapia
individual ou para o casal pode ser indicada na tentativa de avaliar as
profundezas do relacionamento e das histórias de vida de cada um e buscar o
reequilíbrio dessa energia sexual gerada em brigas ou no ódio pelo outro",
conclui a fisiologista.
"Ai dos que zombarem daqueles que podem ouvir as próprias estrelas."
Cândido Jonas Batista - "Cândido de Vemvem como era mais conhecido (foto abaixo que eu tirei em 1970) era m velho e querido vaqueiro de meu avô materno Fernando Tavares - Vemvem que era pecuarista nos sertões do Assu/RN. Com a morte de meu avô, Cândido ficou sendo vaqueiro de meu pai chamado Edmilson Lins Caldas. Tanto é bonito o seu nome como bonito era o seu coração recheado de ternura e bondade. Amigo leal, a minha tinha ele, Cândido, como uma pessoa da família. É tanto que eu ainda jovem, quando ele veio a morrer ao tentar salvar um jumento que ele muito estimava, que se encontrava ilhado em nossa propriedade agrícola denominada Baldum, situada no município de Ipanguaçu, em razão de uma grande cheia do rio Piranha/Açu, morrera afogado. Pois bem. Disposto ainda, muito jovem, aos 27 anos de idade, hoje com meus 64 anos, eu tive o privilégio de resgatá-lo mesmo sem vida. Gesto este que faz bem ao meu coração. Afinal, Cândido, além de vaqueiro era negociante de carne e sabia como ninguém, comprar e vender gado, alem de ter sido um exemplo de honestidade e, sobretudo de lealdade e amor ao próximo.Ele era, afinal, tipo daquele que não sabe dizer 'não' a renguém. Fica o registro. Fernando Caldas.
No teu corpo é que eu me encontro. Depois do amor o descanso e essa paz infinita. No teu corpo minhas mãos deslizam e se firmam numa curva mais bonita.
No teu corpo o meu momento é mais perfeito e eu sinto no teu peito o meu coração bater. É no meio desse abraço que eu me enlaço e que me entrego.
E continuo a viagem perdida nessa paisagem onde tudo me fascina. Deixo-me ser levada por um caminho encantado que a natureza me ensina.
E embora eu conheça bem os teus caminhos deixo-me envolver pelos teus carinhos. E é ai que me encontro quando me perco no teu corpo. Cristina Costa
Especialmente hoje, 8 de março, a
figura feminina é honrosamente exaltada com uma expressiva quantidade de
carinho e amor a ela, de quem provem o sim à vida
oportunizado, primeiramente, por Deus. Dentre os relatos de bravura e
perseverança da mulher norte-rio-grandense, especialmente das assuenses, vem à
tona a lembrança de uma mulher vanguardista que, com sua audácia, proporcionou
a prática dessa atividade por outras mulheres também.
Gelza Tavares (Caldas,
após seu matrimônio com Edmilson Lins Caldas) foi a primeira mulher a emitir
Carteira Nacional de Habilitação no Estado do Rio Grande do Norte, segundo o
DETRAN. Para dignificar ainda mais a sua cidade natal e os seus conterrâneos, é
assuense, filha de Fernando Tavares e Maria Celeste Tavares. Resiliente e
fervorosa, enfrentou a fatalidade do acidente que vitimou os seus pais, aos 24
anos, ficando órfã juntamente com os seus 11 irmãos.
Como toda moça
conceituada e proposta a inserir-se no contexto de então, ingressou como
interna na Escola Doméstica de Natal, diplomando-se pela mesma. O seu pai havia
adquirido um carro Plymouth, da Chrysler, placa 24-70, de Natal/ RN, para fazer
a viagem que posteriormente fizera de avião, acompanhado pela sua esposa e
convidados pelo governador Dix-Sept Rosado. Desta feita, para o automóvel não
ficar em desuso, Gelza herda o carro recém adquirido e para poder conduzi-lo
necessitava da habilitação – abrindo, assim, um horizonte para as mulheres ao
efetivar a sua carteira, em 03 de dezembro de 1952.
Estando entre nós e
portando a sua inconfundível vaidade e alegria, ela relembra dizendo que emitiu
a carteira pela Inspetoria Estadual de Trânsito (atual DETRAN) e era admirada
por todos dirigindo aquele automóvel de luxo na cidade. “Ás vezes, aos
domingos, eu levava meus irmãos mais novos para passear em Ipanguaçu, e ia
visitar os amigos Orlando e Dona Maria.”, relembra a maior figurante. Uma
mulher deste seleto naipe merece as nossas congratulações por tão admirável
decisão. Parabéns, mulheres!
(Do blog: Gelza Tavares
Caldas é mãe de Fernando Caldas, editor deste blog).
A beleza da mulher
Por Marciano Medeiros.
A beleza feminina Domou até Lampião O grande rei do cangaço Sentiu ardente paixão Pois de maneira inaudita A flor Maria Bonita Brotou no seu coração.
Mulher traz inspiração Para os filmes mundiais Sofia Loren Mostrou Lábios bonitos demais E as mulheres brasileiras Deram rimas sobranceiras A Vinícius de Moraes.
As mulheres sensuais Promovem dilemas sérios Vemos sangue derramado Por causa dos adultérios E rosas emurchecidas Perfumam restos das vidas Nas cruzes dos cemitérios.
Em diversos hemisférios A beleza é desejada Um sorriso feminino Vira rosa procurada Homens ficam transformados Bastante modificados Querendo a mulher amada.
Uma mulher arrumada Tem semblante angelical Inspira um pintor de quadros De maneira divinal Para colocar na tela Uma mulher doce e bela Com rosto fenomenal.