terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Deixe de ser ‘’mulher maltratada’’ e transforme-se em “mulher de sonho’’!

Infelizmente não fez parte da educação das mulheres aprenderem a amar-se a si mesmas, antes de amar o seu parceiro, pelo contrário, temos uma consciência coletiva em que aprendemos que o homem é que manda e por isso temos que fazer tudo para lhe agradar, amar e obedecer… ! 

Mais recentemente apareceram movimentos de mulheres fartas de esta atitude para com os homens. Decidiram mandar elas e rebelarem-se contra a autoridade deles. No entanto esta atitude também não veio resolver nada, criando apenas mais conflitos entre homens e mulheres, porque eles continuam a ser os machos e as mulheres continuaram a ser as fêmeas. 


Ninguém pode controlar estas diferenças, assim como ninguém pode fazer café numa máquina de lavar a loiça. Não se trata de exigir os mesmos direitos, mas sim exercer os direitos e os deveres de cada um e aprender a ser felizes juntos. 

DEIXE DER SER A MULHER MALTRATADA- FOTO 01 

A mulher aprendeu a ser “tapete” do homem, e isto sim, deve ser mudado, mas não por exigir os mesmos direitos, deve ser mudado na mente das mulheres. Quando uma mulher se valoriza deixa de acreditar que é o “sexo mais fraco”. 


A razão principal de um homem maltratar a mulher, é a sua falta de amor próprio. Dificilmente uma mulher que se ame, aceitará ser maltratada pelo namorado, marido ou mesmo o patrão. 


Curioso que enquanto as mulheres lutam por ter salários iguais aos dos homens a maioria continua a sentir-se dependentes dos homens a nível emocional, ou tão independentes que não conseguem manter uma relação estável com nenhum homem. 


Este desequilíbrio nas relações é gerado por nenhum dos dois entender o seu papel dentro de uma relação. 

Quero lembrar-lhe aqui alguns conselhos de especialistas nesta matéria. 


Homens e mulheres são controlados pela sua genética. O homem por uma consciência muito antiga, quando ainda eram caçadores, nessa época a sua vida e a da sua família dependia da sua coragem e força física para matar animais e traze-los para alimentar a família. Os homens passavam muito dias fora de casa, por isso eles não são muito dependentes emocionalmente. Isto ficou na sua genética, por essa razão o homem gosta de conquistar, é competitivo e tem muita força física para elaborar tarefas diárias… todos sabemos que os trabalhos mais pesados são deixados para os homens. 


Portanto uma mulher de sonho, para um homem, é aquela que se deixa conquistar, mas aos poucos. Aquela que dá luta… a mulher que não deixa de fazer nada na sua vida para agradar ao homem, por exemplo, não deixa de participar em atividades com as amigas, só para ficar com ele. 


Ao contrario daquilo que as nossas avós pensavam a mulher não é escrava do marido, nem ele gosta de mulheres assim. A mulher escrava vai ter sempre ao seu lado um homem que a maltrata, porque isso é um reflexo daquilo que ela faz a si mesma. A mulher sem se aperceber, ensina ao marido como deve ser tratada, é muito importante entender isso, se a mulher se tratar como uma mulher de sonho é assim que o homem a vai tratar, mas se ela não se respeitar vai receber o mesmo tratamento da parte dele. 


Muitas mulheres pensam… sim, mas se eu me tratar bem, ele vai deixar-me! É possível que isso aconteça, mas quem é que precisa de um marido que a maltrata? 


Quando as mulheres não se respeitam, não se amam e não se mimam a elas próprias, o companheiro que escolherem fará exatamente o mesmo com elas. Estas mulheres não entendem que para mudar isso precisam mudar a sua atitude, porque enquanto isso não acontecer vão ter sempre um companheiro que não as ama nem as respeita, não importa quantas vezes mude de relação.


Por isso costumam queixar-se que os homens são todos iguais, mas na realidade elas também se tratam sempre igual. 

Igual que a mãe educa um filho, ela deve ensinar aos outros como quer ser tratada, mas só vai conseguir isso quando ela dá o exemplo, ninguém aprende só por palavras! 

Os homens gostam e respeitam mulheres independentes, que não precisam da companhia deles para se divertirem, mulheres que tomam decisões e que não precisam da aprovação de ninguém para serem felizes. Mulheres completas, que tem opinião própria, que estudam, que leem, que aprendem, mulheres que sabem o que querem e lutam por isso. Os homens adoram mulheres sonhadoras, que se mantém em forma, que são vaidosas, que gostam de viver numa casa de sonho e se tratam como rainhas! 


Com isto não estou a dizer que a mulher deve ser mal-educada ou desrespeitosa com o companheiro, não é disso que se trata, ela simplesmente não deve depender dele ou pelo menos não deve demostrar que depende. 


Isto pode ser comparado ao trabalho, quando alguém trabalha por contrato costuma valorizar mais o seu trabalho e esforça-se muito mais que quando já está num regime de efetividade, neste caso parece que já alcançou o seu objetivo e o esforço não parece ser tão importante… o mesmo acontece quando numa relação já se conquistou tudo, isto explica a razão de pessoas namorarem anos sem problemas e quando decidem casar-se, tudo termina repentinamente no divórcio. 

DEPOIS DE UMA NOITE ESCURA - FOTO 02 

Nas relações tem de haver sempre algo para conquistar, para que elas mantenham a emoção e permaneçam fortes e bem de saúde…! 

Mulheres que são inocentes como crianças, mas ao mesmo tempo, astutas como serpentes, são as preferidas dos homens. 


Já diz o ditado “Quem manda lá em casa é ele, mas quem manda nele é ela”! 

Sabe qual é a frase preferida do homem? “Tens Razão”! A mulher precisa dar essa confiança ao homem de que ele tem razão e que é ele quem manda, para que ele se sinta seguro na relação, no entanto deve ter a esperteza suficiente para saber ser “ A Grande mulher que sempre há por detrás de um Grande homem”. 


A mulher boazinha, que faz tudo para agradar ao homem e que se abandona para viver só para ele e para os filhos, está condenada ao maltrato psicológico ou mesmo físico, porque não faz o que quer, mas aquilo, a que se sente obrigada a fazer, e nenhum homem gosta de compartilhar a vida com um fantoche. Por isso mantém a vida cômoda com a “boazinha” mas procura emoções lá fora com as espertas. 


Ainda está a tempo de deixar de ser a mulher maltratada para passar a ser a mulher de sonho, o que prefere? 


A escolha é sua, mas lembre-se que ser uma “Mulher de Sonho” não depende do seu parceiro, depende de você”! 


De: https://oamor.com.br/



 


A última Dama do Cabaré. A Quinze e o Bar do Chico

 Damata Costa

O epicentro do amor em Natal é movente. Houve um tempo que um desses templos ficava ali na quinze. Lugar de muitos bares, sinucas e casas de mulheres da vida fácil. Em tempos não muito afastados tinha o feijão verde para curar a ressaca. Confluência de várias ruas e bairros a Quinze era o point da época. Ainda rapaz saia da Escola Técnica para os bares da região. Nesse lugar hoje habitam sebos, barbearias, brechós, ateliês de arte e alguns bares que lembram os velhos tempos. A junção de várias ruas formavam um quadrilátero do prazer e da boêmia, quando Natal acabava na Quinze, com seu posto de gasolina e uma corrente. Na quinze tinha a maior concentração de cabaré de Natal e talvez, do Brasil. Na Bernardo Vieira, tinha Leonora. Era famoso o cabaré de Zefa Paulo, na Prudente de Morais. Virgínia e o Royal , na Romualdo Galvão. Rita Loura, na Antônio Basílio. Na Amaro Mesquita tinha o Sibad. Os bares eram o Diamante Azul, Poço do Tetel e ex-combatentes.
Gosto desses lugares e faço deles minha Lapa ou Montparnasse. É assim que me sentia também na velha Tavares de Lira. Um boêmio no meio de buchudas, gatos, pedintes, loucos boêmios e artistas. Prefiro esses lugares aos shoppings. Na quinze ainda tem um bar que frequento. Não sei jogar sinuca, mas aprecio e jogo, dependendo da ocasião. Nesse bar também você pode cantar karaokê. Muitos jovens aparecem para mostrar seus talentos. Eu gosto mesmo é de ficar observando. Ultimamente a frequência do bar aumentou por causa de uma Lolita que pareceu por lá. Linda. Tenta o vestibular. Trabalha lá para se manter. Como mora longe muitas vezes dorme no próprio bar.

Não sei e vocês também não precisam saber não vou dizer a graça de ninguém. O dono, um senhor, muitas vezes aparece sem camisas. O ambiente é quente e precisa ser ventilado por fazedores de vento. Mas não é da Lolita que pretendo falar. E não se anime. A menina é funcionária tentando levar a vida. Peço para colocar o disco do Cae com Gadú. Estava tocando Roberto Carlos. Meu amigo pergunta se tem cigarro. Só Derby em retalhos. Um pintor passa pedindo cinco reais para fritar um peixe. Na galeria ao lado tem um quadro com todo mundo de Natal.

Um rapaz jovem e bonito tá bêbedo. Canta alto e fica difícil conversar. Eu convidei uns amigos e eles me querem me levar ao PROCOM. A lolita ainda não apareceu. Quem aparece no meu caminho é uma mulher que bebe muito. Beija-me a mão quando passa. Fala alto. Diz palavrões. Quando vou ao banheiro ela está esparramada no chão NUMA CENA não tão boa para muitos mocinhos. Boêmio, conheço bem onde pouso.

O rapaz moço que cantava alto acorda e sai com o seu amigo travesti. A mulher diz outro palavrão e toma mais uma. A nossa mesa, ela diz que é federal. O ônibus passa e os Paulos e Martas da vida pequena comentam: que decadência! Todos saem, é tarde do dia e a noite ainda vai começar prometendo mais emoções. A mulher fala um palavrão maior para todos os hipócritas. Ela que amou tanto hoje está sozinha e bebe. A luz dos cabarés para muitos ainda não fechou. Toca ai Dolores Sierra, peço para a nova mascote do bar. A minha amiga toma mais uma e tenta se equilibrar no tamborete. Ela é a ultima dona da noite de uma Natal que ainda não se vendeu. Ela é a minha inspiração nessa tarde de uma Natal que ainda vive em mim. Não importa que ao sair o pneu estava furado . Não importa o que você diga. Não importa os malas. O que importa é que bebi na quinze junto com a minha querida amiga boemia de tantas e tantas trepadas.
João da Mata Costa
Foto meramente ilustrativa



segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

 Por Nubia Frutuoso

Tem valor e relevância Na cultura nordestina O folheto descortina As sendas da ignorância, Narra cada circunstânciaDo Cangaço no Sertão A História do capitão, De bandido a justiceiro, *Foi o cordel brasileiro**Quem deu voz a Lampião.*
Mote: Marciano Medeiros
Glosa: Núbia Frutuoso




 


 


Governo Federal publica norma sobre geração de energia em alto-mar

Decreto regulamenta a cessão de uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais em águas do mar, sob domínio da União, para a geração de energia elétrica


A regulamentação acompanha os avanços do Setor Elétrico Brasileiro nos últimos anos. - Foto: Banco de imagens

Presidente Jair Bolsonaro editou um decreto que regulamenta a cessão de uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais em águas do mar, sob domínio da União, para a geração de energia elétrica. Esse tipo de atividade no mar territorial, na zona econômica exclusiva e na plataforma continental é chamado de empreendimento offshore. 


Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, o decreto preenche uma lacuna identificada por instituições públicas, empreendedores, especialistas e organizações de um marco regulatório para a exploração do potencial elétrico em alto-mar no Brasil. Além disso, a regulamentação acompanha os avanços do Setor Elétrico Brasileiro nos últimos anos, sobretudo no que diz respeito à evolução da matriz energética e à modernização de tecnologias de geração de energia elétrica por fontes renováveis e com grande capacidade de potência. 


De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Paulo Cesar Domingues, o Brasil possui um grande potencial para a geração de energia em alto-mar. “Hoje, a usina eólica offshore já consegue ser competitiva com algumas fontes que usamos, ela já consegue competir com a termelétrica a gás natural. Já somos o 7° maior produtor de energia eólica do mundo caminhando para, nos próximos cinco anos, sermos o 5° maior”, destacou. 


Antes do decreto, a proposta passou por discussões no Ministério de Minas e Energia (MME), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e organizações nacionais e internacionais. 


Por se tratar de bens públicos da União com múltiplos interessados, o regulamento obedece às disposições da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. O Decreto define como os procedimentos deverão ser conduzidos, onde poderão ser apresentados os pedidos de cessão e quais os passos que o empreendedor deverá seguir para consecução do empreendimento. 


Offshore no Brasil 


Com os 7.367 km de costa e 3,5 milhões km² de espaço marítimo sob sua jurisdição, o Brasil possui uma plataforma continental extensa que confere características favoráveis para a instalação e operação de empreendimentos para geração de energia elétrica offshore. 


O Plano Nacional de Energia 2050, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e aprovado pelo Ministério de Minas e Energia, aponta para uma capacidade instalada de geração de energia elétrica por eólica offshore no Brasil em torno de 16 GW. 


Em 2020, a EPE incluiu pela primeira vez no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2029), a fonte eólica offshore como candidata à expansão, a partir do ano 2027. 


Mapa de empreendimentos 


No ano passado, o Ibama elaborou um mapa que aponta a localização dos projetos de Geração de Energia Eólica Offshore que estão em processo de licenciamento. São 23 processos de licenciamento ambiental, com proposta de instalação de 3.486 aerogeradores, totalizando 46.631 MW. A maioria está nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 


Segundo o Ibama, a perspectiva é que sejam produzidos 700 GW de energia caso todo o potencial eólico seja explorado, o que corresponde a dez vezes mais que o produzido por todos os empreendimentos de geração de energia instalados no Brasil, atualmente. 

Confira o Decreto Nº 10.946 completo aqui 


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