sábado, 8 de abril de 2023

 'Um homem rico estava já na agonia. Pediu papel e caneta.

E escreveu assim:
'Deixo os meus bens a minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.'
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro os concorrentes.
1) A irmã fez a seguinte pontuação:
Deixo os meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) O sobrinho chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres
3) O padeiro pediu cópia do original e esclareceu:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, um descamisado da cidade, que andava por ali, fez esta interpretação:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
'A vida vem como num texto corrido. Somos nós que lhe fazemos a pontuação'.
E isso faz toda a diferença!!!

De: CC

Mossoró RN

Noite fria na cidade de Mossoró com 26c e previsão de chuva até as 00:00h. É nossa Mossoró com clima europeu; Você sabia que a menor temperatura registrada em Mossoró foi de 8,9c ocorrida no dia 21/07/1981. Dados do INMET.


A Barragem de Umari, em Upanema, está faltando poucos centímetros para sangrar. Moradores acreditam que ainda hoje ela sangra. Esse é o terceiro maior reservatório do RN. Sua última sangria aconteceu há 14 anos.
Louvado seja o nome do Senhor!

Geomar Azevedo





      




 AUTORES DO ASSU X

No Tempo de Cristo, de autoria de FRANCISCO Augusto Caldas de AMORIM, Editora Carlos Lima, Natal, 1989, é feito de versos de cunho religioso. Deste livro, transcrevo:

Quando Jesus as terras percorria
Da Galiléia a doutrinar um povo,
Deixou em cada frase que se ouvia,
A beleza ideal de exemplo novo.
Sua palavra que tão bem fazia,
Era um manancial sempre renovo
De promessas do Céu de onde irradia
A mensagem feliz de um tempo novo.

(...)

(Amorim é meu parente próximo. Com ele, convivi quase cinquenta anos. Ele nasceu em 1899, mas não sei ao certo a data do seu encantamento). 

(Fernando Caldas)

Nenhuma descrição de foto disponível.


HINO OFICIAL DA CIDADE DO ASSÚ ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

terça-feira, 4 de abril de 2023

domingo, 2 de abril de 2023

 


Centro da revolução de 1817, Pernambuco se declarou país há quase dois séculos e formou uma nação com metade do Nordeste. A iniciativa durou pouco e cai no esquecimento dos pernambucanos

por Paulo Trigueiro

Missas celebradas com cachaça e hóstias feitas com mandiocas em rejeição ao vinho e ao trigo portugueses. Era o bairrismo local já voando alto, a ponto de, em 1817, o estado virar um país. República, mais de 70 anos mais jovem que a brasileira, independente do Reino Unido do Brasil e de Portugal. A ousadia foi fruto de uma revolução. Durante 75 dias, quatro estados nordestinos e parte da Bahia viraram um nação: Pernambuco.

O sentimento, desde então, era de patriotismo. “Patriota” virou uma espécie de título, com o qual as pessoas se reconheciam. “Tudo foi realizado com base nesse sentimento. As pessoas não queriam poder para si ou enriquecer com o erário. Quando os líderes foram presos e executados, havia mais dinheiro nos cofres públicos que antes da revolução, uma evidência do caráter desses governantes”, opina o professor de História da UFPE Severino Vicente. “Outra expressão desse patriotismo pernambucano que continua até hoje é a nossa bandeira. Jogamos fora a combinação de verde e amarelo, cores da família real portuguesa, e criamos algo genuinamente nosso.”

A revolução que conceberia a República ocorreu em 6 de março de 1817. Sete anos de eclodir, já existia uma articulação entre os pernambucanos para tentar dominar os portugueses. “Foi um momento oportuno. As ruas estavam agitadas porque os tributos eram altíssimos. A revolução teve início em um levante militar, com um capitão pernambucano matando um superior do Reino, mas a história já vinha sendo pensada antes”, explica o professor de História da Universidade Católica de Pernambuco Flávio Cabral, que está escrevendo um livro sobre o tema. “É um dos momentos mais interessantes do nosso estado.”

Depois do assassinato, o capitão José Barros de Lima, conhecido como Leão Coroado, tomou o quartel e deu início à revolução. O governador de Pernambuco Caetano Montenegro que, claro, era português, se escondeu no Forte do Brum mas acabou se rendendo no mesmo dia e foi expulso do estado. “Eles já pensavam em eleição, mas não tiveram tempo de realizá-las”, conta Cabral. “Criaram uma assembleia constituinte e o esboço da Constituição já falava em liberdade religiosa. Eles estavam seguindo as ideias mais avançadas da época, baseados nas repúblicas francesa e americana. Mesmo que tenham continuado com a religião católica como oficial e tendo vários padres na liderança.” Era uma república diferente daquele que compôs o primeiro grito de República da América Latina, de Bernardo Vieira de Melo, mais de cem anos antes.

O PAPEL DE CRUZ CABUGÁ

Antônio Gonçalves Cruz, o Cruz Cabugá, desempenhou um papel quase surreal 1817. Espécie de diplomata da nova República, viajou até os Estados Unidos para comprar armas e articular a fuga de Napoleão Bonaparte, confinado na Ilha britânica de Santa Helena. Alguns soldados napoleônicos ainda vieram ao Brasil. Mas a revolução não deu certo eles foram presos ao chegar. 

Cabugá permaneceu nos Estados Unidos e só voltou depois de receber o perdão real em 1821

Com a constituição, a nobreza perderia suas regalias. É o que mais chama a atenção do professor de História da UFPE Marcos Carvalho. “Antes, as pessoas tinham qualidades. Elas poderiam ficar ricas, mas continuariam tendo uma marca de origem. E um nobre poderia tirar tudo que era dele. Com constituição, direitos e deveres, as pessoas passavam a ter condições, que elas poderiam modificar. Imagina isso em Pernambuco naquela época”, comenta. Após o fim da revolução, quando o movimento foi reprimido e a República desfeita, houve um dos fatos mais curiosos, para Carvalho, a respeito de toda a história do Brasil enquanto colônia: foi a primeira vez em que padres foram executados.

Território

O território pernambucano mudou com o fim da Revolução de 1817, Mas essa não foi a única vez em que isso aconteceu. Veja como os mapas de Pernambuco foram se transformado com o tempo.



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1534 – A capitania de Pernambuco foi definida pela Coroa portuguesa e doada a Duarte Coelho
1680 – Um mapa realizado neste ano pelo holandês Joan Blaeu mostra o crescimento da capitania
1756 – A capitania de Itamaracá é anexada ao território pernambucano
1817 – Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba são adicionados à República de Pernambuco. Após a revolução, Alagoas, antiga comarca pernambucana, vira território independente
1824 – Depois da Confederação do Equador, Pernambuco perdeu parte do seu território como punição
1868 – A cada mapa, melhorias são realizadas para uma representação mais fiel do estado. O IBGE sempre realiza ajustes de limites territoriais, o último, em 2014. De acordo com a geógrafa do IBGE Amanda Estela Guerra, um mapa próximo da imagem do atual território de Pernambuco foi desenhado em 1868, pelo senador Câmara Mendes.

A evolução territorial de Pernambuco retratada não leva em conta alterações no resto do país e foi concebida com base nos seguintes mapas históricos (clique)

Por que não vingou?

Muitas repúblicas são criadas em revoluções que invocam reações de independência. Assim o foi com um sem número de nações mundiais criadas ao longo da história ou mesmo com colônias que, em movimentos políticos, se declararam independentes e viraram países.

O caso de Pernambuco foi um pouco diferente e estudiosos apontam as razões pela qual o país não continuou a existir além dos 75 dias em que esteve separada do Brasil.


Escravos não foram libertados

Sem a abolição da escravatura, Pernambuco perdeu de ter um grande exército. Quando as tropas portuguesas chegaram, pouco mais de dois meses depois da revolução, encontraram pouquíssimo contingente militar.

 


“Traição” de Alagoas

Até 1817, Alagoas era comarca pernambucana, assim como parte da Bahia. Apesar de pronta para lutar pelo país que fazia parte, o estado decidiu lutar junto às tropas portuguesas em troca da própria independência.

Paulo Trigueiro

Repórter

Paulo é estudante de jornalismo com formação em psicologia. Escreve para o Diario desde 2013. Pernambucano, segue dando os passos necessários para declarar a própria “independência”.

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sábado, 1 de abril de 2023

 


VIVA NATAL Adoramos Natal

Roberto Guedes da Fonseca

Achei que o grupo gostaria disso

Pode ser uma imagem de 4 pessoas e pessoas em pé
O serviço de bondes puxados a burro da Companhia Ferro Carrilho que circularam em Natal teve início em 7 de setembro 1908, inaugurando o primeiro trecho da Rua Doutor Barata (Ribeira) à Praça Padre João Maria, na Cidade Alta. Em 1910 foram iniciados os estudos para a instalação dos bondes elétricos, que ficou sob a administração da Empresa de Melhoramentos de Natal, Vale Miranda & Domingos Barros, tendo sido inaugurado no dia 2 de outubro de 1911. O progresso foi notável e as linhas começaram a se estender: em novembro de 1911, inaugura-se a linha para o Alecrim ; em agosto de 1912 os bondes chegam a Petrópolis . Em agosto de 1913 inaugura-se nova linha que, partindo da Avenida Rio Branco chegava ao Tirol onde está o Aeroclube e em 1⁰ de fevereiro de 1915 à Praia de Areia Preta. Posteriormente o serviço de viação urbana passou para a Empresa de Tração Força e Luz que, desinteressando- se pelo empreendimento, relegou o serviço de bondes a segundo plano, tornando-se deplorável, encerrando a prestação de serviço em maio de 1955. Na foto do ano de 1905, bonde puxado a burro.

GLOSA

Não sabemos dar valor
Aquilo que a gente tem
Não se avalia um bem
Por mais caro que ele for
Quando se vê, já passou
Se foi com a hipoteca
E de cabeça careca
Só o que resta é a mágoa
SÓ SE DÁ VALOR A ÁGUA
DEPOIS QUE O POÇO SECA
Fábio Gomes
Todas as reaçõe

GLOSA

Quando lembro meu passado
As vezes fico feliz
Vendo coisas que já fiz
E quase tudo é lembrado
Trago no peito guardado
A infância, a mocidade
Com minha simplicidade
Construí a minha história
NA CACIMBA DA MEMÓRIA
NASCE UM VEIO DE SAUDADE.
Fábio Gomes
M.Helio Crisanto

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...