segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

LEMBRANDO A COAPEVAL

A fotografia acima é data de 1977. Dia de assembléia Ordinária da Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda - COAPEVAL. Uma cooperativa que fora Caixa Rural (seu primeiro passo), depois houve uma reforma transformando-a em Caixa Rural e depois denominou-se de Banco Rural Cooperativo que emprestava dinheiro a longo prazo. Veio então a Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda, outro passo que deu certo para aquela cooperativa de compra e venda de cera de Carnaúba, algodão, revenda de produtos agropecuários e produção de sementes selecionadas e fiscalizadas. No início da década de sessenta já teria dado incentivo a uma bacia leiteira (foi a primeira bacia leiteira criada no Vale o Açu), tendo cada cooperado comprado o seu rebanho da raça holandeza, com cinco anos para pagar. A Coapeval também já explorou uma uzina de arroz, mandioca e de cera de carnaúba que vendia aquele produto ao importador cearense, bem como uma frota de tratores para atender ao seu associados, financiamento para a cultura de algodão e aquisição de implementos agrícolas. Na fotografia vejamos os senhores José Nazareno Tavares (Barão) e José Mariano Fonseca (ambos do Conselho Fiscal), Eilson Amorim que gerenciava naquela época em Assu, a agência do Banco Nacional do Norte - BANORTE, e Edmilson Lins Caldas que gerenciou aquela coopertaiva de 1967 até finaIs de 1990. Foram seus presidentes Francisco Augusto Caldas de Amorim, José Dias da Costa, Edgard Montenegro, Helder Cortez Alves e atualmente, salvo engano, é o senhor João Gregório Junior.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

DICIONÁRIO DA MÚSICA DO RIO GRANDE DO NORTE


O livro intitulado Dicionário da Música do Rio Grande do Norte é de autoria da escritora Leide Câmara, 521 páginas, 2001. Tem orelha de Mário Tavares membro da Academia Brasileira de Música, bem como  apresentação da própria autora e tras o selo da Acervo da Música Potiguar. O referenciado livro, Leide começou a idealizar conforme ela depõe, coordenava o Projeto Zé Menininho (projeto de música e poesias) dos bairros da Cidade da Esperança e Rocas, da Secretaria Municipal de Cultura, e do Festival de Artes realizado na Cidade da Criança, na décade de 1980.
Por sinal, Leide Câmara que conheci há poucos meses atrás é minha prima próxima pelo lado da minha avô materna. Dela recebi um volume daquele dicionário com a seguinte dedicatória que muito me alegrou, que diz assim: "Fernando Caldas laços familiares nos une, e também pesquisa de nosso RN. Um abraço da prima Leide Câmara".
Aquele livro trás traços biográficos dos poetas e músicos assuenses como Renato Caldas, Francisco Elion Caldas Nobre (Chico Elion autor das famosas canções Ranchinho de Páia e Moinho D'água interpretadas por grandes músicos da canção brasileira como Trio Irakitan, Luiz Gonzaga Rinaldo Calheiros), além da Grande Núbia Lafayete ("a garota assuense, como era apresentada nas emissoras de rádios) falecida recentemente. Fica, portanto, o registro desta obra literária que enriquece as letras norte-riogandenses.

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ZELITO CORINGA NA NOVELA DA GLOBO


FOTOGRAFIAS DO BLOG FALANDO DE SABERES

Por Dávila Reis

O potiguar Zelito Coringa, artista de sangue puramente nordestino começa 2010 expandindo o seu talento e buscando novos horizontes. Prestes a retornar a carnaubais, a sua cidade natal no Estado do Rio Grande do Norte, que nos confessa o músico: Lá pretendo desenvolver nos próximos meses um grande projeto cultural em comemoração aos meus 10 anos de carreira solo. Zelito tem um cd autoral gravado, faz tilha para teatro, cria instrumentos, escreve cordel, usa afinações alternativas, e é integrante do Bendita Companhia, parceiro de Marcoliva e Tatiana Cobbett. \Conheci Zelito em meio à correria das gravações de Passione, sujeito de enorme criatividade, artista que o Brasil precisa conhecer. Ele nos disse ainda que estava de passagem pela Ceagesp onde recebe o convite para participar das filmagens dos primeiros capítulos da próxima novela das oito de Silvio de Abreu, com estréia prevista para 5 de abril.
O maior entreposto de abastecimento do Brasil será o pano de fundo para essa novela da Globo.
A potagonista é Candê (Vera Holtz), comerciante de verduras, "Baroneza de Ceagesp". Reynaldo Gianecchini e Bianca Bin serão seus filhos, Fred e Fátima. Além das cenas com os atores, feirantes e figurantes, a Globo fez arquivo de imagens abertas do local para usar ao longo da trama. No final de fevereiro a equipe da Globo parte parra a região da Toscana, na Itália, em que será ambientado o início da história. Paralela às locações internacionais, outra equipe estará concentrada no Projac para o início da produção em estúdio.


NOTA DO BLOG: Zelito Coringa acaba de informar ao organizador deste blog através do Orkut que musicou um poema do grande poeta matuto Renato Caldas sob o título "A Muié e o Amor". Deve ter ficado uma jóia de canção! Vamos agurdar!

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PARTE DA ENTREVISTA DE WOBER JUNIOR A REVISTA FOCO DO RN

(Transcrito do blog de Juscelino França/Fonte: Revista Foco do RN)

Wober Junior: "Todas as opiniões da senadora Rosalba Ciarline têm viés de mediocriade".

FOCO - Qual o projeto do PPS para as eleições deste ano no RN?
Wober Junior - Nesso projeto é eleger um ou dois deputados estaduais, um deputado federal que provavelmente será o ex-senador Geraldo Melo, e fortalecer a candidatura de Iberê Ferreira de Souza para o governo do estado. Além disso, temos como principal bandeira a eleição do canidato do PSDB à presidência da república - provavelmente José Serra.
Foco - O PPS têm prioriades para o Senado?
Wober Junior - Temos prioridade para o senado no sistema que alavanca a candidatura de Iberê. A governadora Wilma de Faria é o primeiro voto do PPS e o segundo voto vai paa aquele que vier a somar com a vitória de Iberê Fereira.
FOCO - Quais são as chances. A população vai comparar o governo de Iberê Ferreira de Souza com a senadora Rosalba Ciarline e com a sua sabedoria escolherá o melhor qualificado e que têm uma visão comtemporânea ao nosso tempo.
A população vai escolher aquele que têm uma experiência administrativa suficiente para entender as mudanças que ocorrem no mundo e que afetam diretamente o Estado. O mundo global, por exemplo, têm sido de descobertas e inserção de podutos no mercado. O estado com Iberê terá uma estrutura, em parceria com os empresários, para que nossos produtos sejam comercializados em continentes e países diferentes.
O Rio Grande do Norte terá que pensar globalmente - desde o o ponto de vistas dos serviços, como o turismo, até o ponto de vista de sua produção.
FOCO - O senhor não acreita no preparo de Rosalba Ciarline paa ser governadora do Rio Grande do Norte?
A senadora Rosalba Ciarline não revelou até agora nenhuma
idéia para o Rio Grande do Norte. Nem na área de serviços, nem na área da industria, nem na agricultura, nem na área de inovações tecnológicas. Ninguém conhece uma idéia da senadora Rosalba Ciarline sobre nenhum asssunto importante do Rio Grande do Norte.
Ela se incomodou ainda em discutir as questões que são realmente importantes para o Estado. Todos as opiniões da senadora Rosalba Ciarline têm viés de mediocridade.
Ela diz: a saúde vai mal, a educação vai mal, a agricultura vai mal. Sim, e aí? Isso vai resolver?

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

SABUGO HIGIÊNICO

Alfredo Mesquita como deputado estadual era conhecido pelo seu temperamento impetuoso e autoritário. e uma feita, discursando na Assembléia, tecia aqtaque ao então governador Dinarte Mariz. Não gostava muito de ser aparteaado por seus colegas, pois, seguno dizia, "quebrava o ritmo do seu raciocínio". Poré,, a certa altura, recebeu um aparte de um colega da UDN que procurou defender o governo. Ao fim do aparte, virou-se para a bancada da UDN e sentenciou: "um aparte bosta como esse, só podia partir de um deputado como Fulano de Tal, sabugo, higiênico de todos os governos do Rio Grande do Norte". O riso foi geal. E nem por isso o deputado, que era seu amigo, se sentiu ofendido, pois conhecia seu temperamento.

Valério Mesquita
(Do livro "Macaíba de seu Mesquita, 2. edição)

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

EM CARNE

Ai! quando um dia eu te cingir, cativa
De meus afetos, desmaiada e nua,
Tu rolarás como uma chama viva,
Quando eu morder-te a fina carne crua...

Tu'alma branca, que em ilusões flutua,
Que à amargura e ao desprazer se priva,
Gás dessa chama que o meu peito atua
Irá rolando loucamente, esquiva...

E sobre a nave desse leito branco,
Bem enlaçados, num aperto franco,
Os nossos corpos rolarão, querida.

Então verei do teu olhar fogoso:
A viva chama que alimenta o gozo,
A viva chama que alimenta a vida.


João Lins Caldas
(Sacramento, 31.8.1907)

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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

ME DÁ UM DINHEIRO AÍ

No município do Assu, na década de cinquenta, sessenta e setenta, disputava a liderança do Vale do Assu os deputados estaduais chamados Olavo e Edgard Montenegro. Olavo tinha fama de gastador e Edgard de 'pão duro" , no  dizer popular. O muito exigente, vendia o voto por um prato de comida no dia da eleição (ficavam encurralados), por um sapato, uma camisa, uma calça, dentadura e outros bichos. Pois bem, numa certa eleição o combativo deputado Olavo disputava a reeleição, bem como Edgard. Os organizadores da campanha deste último saíram pelo comércio da cidade, para conseguir algum dinheiro e, consequentemente, ajudar a sua reeleição a assembléia legislativa estadual. O primeiro a ser abordado fora o compadre e amigo de Edgard chamado Manoel de Camilo também tido na cidade como 'pão duro'. Aqueles organizadores disseram a ele, Manoel, que Edgard logo após a eleição devolveria a quantia que ele pudesse arranjar. Dito e feito. Camilo arranjou uma quantia significante e, passaram as eleições, um mês, dois, e nada de Manoel ter o retorno da quantia emprestada. Veio o mês de fevereiro, carnaval no Clube Municipal (altos da prefeitura) Edgard dançava com os amigos cada um com a mão no ombro de cada um, dançando circulando pelo salão. Foi então quando a orquestra começou a tocar o frevo canção que diz assim: "Ei você aí, me dá um dinheiro aí me dá um dinheiro aí". Manoel de Camilo aproveitando a oportunidade cobrou ao velho compadre (inocente com o referido empréstimo) batendo forte em seu ombro acompanhando o rítimo daquela música dizendo em voz alta ao pé do ouvido de Edgard de tal modo: "Ei compadre aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí". É que em carnaval de tudo acontece!

Em tempo: Essa estória não tem o sentido de denegrir a imagem de Edgard Montenegro, absolutamente. O povo do Assu conhece da sua integridade absoluta. Tenho por ele, além dos laços de parentescos que nos une, uma grande admiração e respeito. O sentido dessa estória é apenas humorístico.

Fernando Caldas



VELHOS CARNAVAIS DE CLUBE DO ASSU

CARNAVALEU - CARNAUBAIS

Meu conterrâneo, amigo (ex-colega de assembléia legislativa) professor Aluízio Lacerda e o prefeito de Carnaubais Luizinho Cavalcante prestigiando o carnaval da tera carnaubense as margens do Piranhas.Fotografias do Blog de Juscelino Franca e Aluízio Lacerda.

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

BOM CARNAVAL, PREFEITO!

Ao dinâmico prefeito do Assu, bom carnalval!

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AINDA É CARNAVAL

JÁ É CARNAVAL

IMPERATRIZ ALECRINENSE CANTA ASSU

Imperatriz Alecrinense é uma Escola de Samba de  Natal fundada em 1986. No carnaval deste ano traz o enredo intitulado "Imperatriz Alecrinense Canta Assu, terra de poeta e Cantores". Eu tive o praze de ter sido procurado em Natal pelo presidente daquela agremiação carnavalesca para dar algumas informações históricas sobre aquele importante município (na cultura e na economia) potiguar.A letra é de Francisco Canindé França e música de Ivando Monte. Hoje (domingo) ela desfile naquela capital e terceira feira na cidade de Assu. A prefeitura do Assu através o seu dinâmico e jovem prefeito ajudou financeiramente com aquela escola de samba segundo o seu diretor financeiro Francisco Canindé.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O DESEQUILÍBRIO DOS CONTRÁRIOS

Por Valério Mesquita, escitor (mesquita. valerio@gmail.com)

01) O juiz aposentado Sábato Barbosa D'Andréa conhece muitas histórias do folclore político do Rio Grande do Norte. Contou-me esta acontecido no velho oeste das lutas políticas do passado entre as famílias Torquato e Nunes. Podia se dizer que ali imperavam eleições fraudulentas. Um exemplo típico dessa refrega chega aos nossos dias com o desabafo no confessionário da igreja local de Epífânio Gameleira do Rego ao páraco José Aires, de notória preferência política por uma das facções litigantes. Epífânio, católico fervoroso, estava arrependido por uma prática ilícita cometida no dia da eleição: "Padre, vim confessar um terrível pecado". O vigário fitou-o, consolando-o: "Nenhum pecado, por mais horrível que seja, não deixará de obter de Deus Pai Todo Poderoso a sua infinita misericórdia. E qual foi o ato que você praticou?". Ainda aflito e trêmulo, Gameleira segredou: "Padre, na última eleição, como presidente da secção eleitoral, deixei votar um eleitor com o título de outra pessoa". O clérigo acalmou o paroquiano com doces palavras. Porém, quis saber, qual o partido político que ele havia beneficiado. Epifânio estremeceu, pois sabia a posição partidária do seu confessosr. Todavia, ali, estava, também, na presença de Deus e a absolvição achava que viria através do sacedote. E abriu o jogo: "Beneficiei, o lado dos doutores Israel e Licurgo Nunes!!". Pois, você vai pagar esse pecado nos quintos dos infernos, desgraçado!". Vociferou o padre, de pé e dedo em riste.
2) Sem sair do oete, em Mossoró, o prefeito Dix-Huit Rosado andava as turras com os seus sobrinhos e trocavam farpas em suas respectivas emissoras de rádio. Certo dia, o velho alcaide confessou a um amigo dileto suas mágoas e amarguras. "Você já viu um mafioso carcamano de perto?". Ante a curiosidade do seu auxiliar, continuou: "Vá agora pra calçada da emissora deles. A peça está quase saindo". "Mas doutor", disse o amigo. "Não é carne da mesma carne?". O velho respondeu filosoficamente: "Aquilo é como uma vesícula, um tumor: se extrair não faz falta". Na política briga de família é pior do que no inventário.
03) Em Macau, Chico de Laura, classe "A" decadente, entregou-se por inteiro ao vício do alcool. Ficou aborrecido com as conversas repetidas, próprias dos ébrios. . Chegando em um botequim, deu as ordens: "Bota aí, uma cana pra mim, , uma pra você e uma pro meu amigo". O proprietário João Inácio, colocou as doses, embora só os dois estivessem presentes. Chico tomou duas. João Inácio tomou a terceira. Esse quadro repetiu-se várias vezes. Lá para as tantas, a notícia desagradável: não tinha dinheiro para pagar a conta. Chico de Laura, levou uns tapas, e, foi emborra. Uma semana depois, voltou ao bar: "Bota aí duas canas; uma pra mim e outrra pro meu amigo". O dono, com a cara de poucos amigos, ameaçou: "E a minha? Não vai autorizar?". O boêmio Chioco de Laura, foi fantástico no controle da soliariedade: "Não! Você quando bebe fica muito violente".

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ANTIGAS ALUNAS DO COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

A direita (freira) podemos ver Irmã Juzifina que era muito querida por todos os alunos daquele educancário inclusive por mim (autor deste blog) que por ela passaram como professora e Irmã superiora, além de todos os assuenses. A fotografia (tirada no interior daquela escola) é do acervo da assuense Genilda Macedo Varela que está na fotografia.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SÚPLICA

Vai alta noite já. Entro em meu quarto
À procura de  um bem que não existe.
Passo as horas cismando, cheio, farto,
Desta saudade que em meu ser persiste.

Tenho opressão como se fosse enfarto,
Se processando na minha alma triste.
E se ânsias cuéis. sozinho parto,
Volto a te desejar. Ninguém resiste.

É a falta de ti que me aborrece.
E a insipidez a ausência me parece,
O longo isolamento do degredo.

Vem, já não suporto este martírio.
Aos meus olhos eu vejo a luz do círio,
Fica perto de mim. Não tenhas mêdo.

Francico Caldas de Amorim (Chisquito).

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...