quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A PAISAGEM E O TEMPO - O NOVO LIVRO DE VALÉRIO MESQUITA


VILA NOVA DA PRINCESA JARDIM DA "FULÔ DO MATO"

(Mote e Glosa do poeta assuense Andiére Abreu. Vila nova da Princesa antiga denominação de Assu, de 15 de julho de 1783. "Fulô do Mato é titulo de um poema e livro, 1940, do poeta também assuense chamado Renato Caldas que o Brasil com muita justiça consagrou). Os versos adiante o poeta Abreu concorreu quando a Fundação José Augusto realizou o Concurso de Glosas Renato Caldas, salvo engano, no final da década de noventa. Vejamos:

I

Nossa terra é uma beleza
Manancial de poetas,
Berço de heróis e profetas
Vila Nova da Princesa.

Seus filhos são a riqueza
Deste solo que retrato,
De um Luiz Carlos, Renato,
Ulisses e Santos Lima
Fiz desta matéria prima
Jardim da "Fulô do Mato".

II

A vila é uma lindeza
Com seus filhos na história
Tem bravura e muita glória
Esta chama foi acesa
Vila Nova da Princesa.

Por homens de valor nato,
Poetas e heróis de fato
que o seu nome divulgaram
E com cultura plantaram
Jardim da "Fulô do Mato".

III

Tem barão, tem baronesa,
poetas e escritores,
Tem heróis, bons oradores
Vila Nova da Princesa.

Seu solo é uma riqueza
E o povo mais que sensato
Cultiva com muito tato
Frutas para o mundo inteiro
E extraiu deste celeirop
Jardim da "Fulô do Mato".


Postado por Fernando Caldas

ASSU ANTIGO


terça-feira, 8 de novembro de 2011


Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,

não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado...


Luis Fernando Veríssimo

1972 - OS PRIMEIROS INGRESSOS OFICIAIS DO CASTELÃO/MACHADÃO


By Rostand Medeiros

Atualmente vemos o maior estádio de futebol de Natal e do Rio Grande do Norte sendo gradativamente demolido.
É o final de uma fantástica fase da história do futebol potiguar.
Localizado oficialmente na Avenida Prudente de Morais, 5121, no bairro de Lagoa Nova, o estádio começou a ser construído em 1967, quando a região era praticamente mato e dunas de areia.
O projeto foi realizado pelo arquiteto Moacyr Gomes da Costa, sendo considerado um dos mais belos estádios de futebol do Brasil no início de junho de 1972, época de sua inauguração.
Encantado com a beleza da praça de esportes, o então governador potiguar, José Cortez Pereira de Araújo o denominou de “um poema de concreto armado”.
Vivíamos então a época braba da Ditadura Militar, instalada pelo golpe de 1964. Para não perder o vício que nossos políticos tinham (e ainda têm) de bajular em demasia os poderosos do poder central, o novo estádio foi batizado com o nome do primeiro dos presidentes do período da Ditadura Militar, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. Logo o povo passou a apelidar o estádio como “Castelão”.
O jogo inicial ocorreu em 4 de junho de 1972, em um rodada dupla. Na primeira partida o ABC F.C. venceu o América F.C. pelo marcador de 1 x 0, com um gol marcado pelo jogador Willian. Pelo feito este desportista recebeu vários prémios e deixou seu nome marcado na história do nosso futebol.
O outro jogo foi entre a equipe carioca do Clube de Regatas Vasco da Gama e a Seleção Brasileira Olímpica, que então se preparava para representar nosso país nas Olimpíadas de Munique, Alemanha, que ocorreria em agosto daquele ano. Esta partida encerrou com o placar de 0 x 0.
Apesar desta festa, segundo podemos ver nos ingressos aqui reproduzidos, a primeira partida dita “Oficial” ocorreu no dia 11 de junho de 1972 e foi um jogo entre seleções oficiais de países estrangeiros.
Para comemorar os 150 anos da independência do Brasil, os militares criaram a ufanística e quase esquecida “Taça Independência”, também denominada “Mini-Copa”. Natal foi uma das 12 sedes deste torneio, que reuniu 20 seleções estrangeiras.
Fonte - http://cmirandagomes.blogspot.com/
A capital potiguar recebeu três jogos oficiais. No dia 11 de junho pelejaram Portugal e Equador, com vitória portuguesa por 3 x 0. Depois os chilenos bateram os equatorianos por 2 x 1, no dia 14 de junho. Finalmente, no dia 18 do mesmo mês, os equatorianos seriam derrotados pela Seleção da Irlanda, pelo marcador de 3 tentos a 2.
Interessante ver que os ingressos aqui reproduzidos trazem uma foto do mesmo “Castelão”, onde vemos uma imagem do jogo inicial entre o ABC e o América de Natal, realizado em 4 de junho.
Após o fim da Ditadura Militar, mais precisamente em 1989, o “Castelão” teve seu nome alterado para “Machadão”, em homenagem ao esportista João Cláudio de Vasconcelos Machado. Este era uma pessoa que muito lutou pelo nosso futebol, foi presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol, tinha um espirito bonachão, alegre e era sobrinho da famosa “Viúva Machado”, de quem anteriormente escrevemos um artigo no nosso “Tok de História” (Ver – http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/02/18/o-rico-manuel-machado-e-a-sua-pobre-e-doente-viuva/).
João Cláudio de Vasconcelos Machado
Agora toda a história do “poema de concreto armado” está virando pó.
Mas nas minhas memórias nunca vão se apagar em relação aos belos momentos que ali vivi.
Apesar de gostar de futebol e daquele lugar ser uma praça de esportes, a maior emoção que ali presenciei está ligada a música.
Na década de 1980 aconteceu no velho “Castelão” um grande show que reuniu fantásticos nomes da nossa Música Popular Brasileira.
Era uma ação destinada a angariar recursos em favor de milhares de nordestinos que sofriam os rigores da seca.
As apresentações foram sensacionais. Mas o ponto alto foi o encontro entre o Mestre Luiz Gonzaga e o cearense Raimundo Fagner, de quem sempre fui um grande fã dos dois.
Lembro-me do estádio lotado, onde todos cantaram com muita emoção “Asa Branca”. Foi maravilhoso.
Naquele dia eu era apenas um extasiado e simples espectador. Mas o Mundo dá muitas voltas.
Aq estou junto a Raimundo Fagner e a da bela Maria Adelaide Gadelha Grilo de Medeiros, minha tia e grande incentivadora do meu livro "João Rufino-Um visionário de fé"ui
Depois de tantos anos tenho a satisfação de ter o mesmo Raimundo Fagner como um dos prefaciadores do meu livro “João Rufino – Um visionário de Fé”, em um momento muito especial.
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CORRIGINDO A INGRATIDÃO


Deputado Olavo Lacerda Montenegro, Emancipador de Carnaubais

O nosso município foi emancipado em 18/09/1963, pelo então deputado estadual Olavo Lacerda Montenegro,  nascido na comunidade do Rosário. Nosso conterrâneo.
Analisando as reverências de gratidão aos nossos antepassados não se consta nada no nome do ilustre deputado. O nosso mandato que tem sido propulsor em corrigir estas injustiças, não poderia deixar acontecer este esquecimento ao grade defensor do Vale.
Neste momento estamos construindo uma praça no Bairro Pacheco, entrada de nossa cidade. Gostaria muito de contar com o apoio dos carnaubaenses para homenagear o deputado agraciando com o nome da Praça Deputado Olavo Lacerda Montenegro.
Acho que corrigiremos a ingratidão que os nossos antecessores cometeram com tão importante carnaubaense.

domingo, 6 de novembro de 2011

De: Cristina Costa

Quis ser
Livre como a alma
Num poema franco e raro

Tentei ser o vento
Numa sinfonia do abstracto
No colidir dos sentidos

Quis apenas ser o sonho
Um sonho gravado no tempo
Com a pureza da noite
E a delicadeza da manhã

‎"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta,jamais extinta."

Nelson Mandela








Do FB de MC

BREGASSÚ

"TAMBÉM SE COLHE POESIA NOS VERDES CARNAUBAIS"


Imagem: Carnaubeiras do Assu


I


Seu farfalhar é alegria,
Nos traz a paz, a beleza
e além do pó a riqueza,
também se colhe poesia.


Da copa a graúna espia
com regorjeios teatrais
E o sol formando cristais
Sobre o Piranhas que desce,
 Inspira poema, prece,
Nos verdes carnaubais.


II


Ouve-se com alegria
Um som suave, cantante,
Neste se ambiente exultante
Também se colhe poesia.


Espanta-se a nostalgia
As\tristezas e os áis
Encontra-se amor e a paz
Ternura, aconchego, agrado,
O verso é mais cultivado
Nos verdes carnaubais.


III


Recanto da boemia
Com seu farfalhar constante
Neste palco deslumbrante
Também se colhe poesia.


E seja noite ou de dia
Eu já ouvi muito àis
Por alguns atos brutais,
Não acabemos o Vale
Pra que a graúna não cale
Nos verdes carnaubais.


De: Andiére Abreu





FEIRANTES

Arte: Óleo sobre tela, do assuense Wagner Oliveira

ASSU ANTIGO

Assu

quarta-feira, 2 de novembro de 2011






DEUS dá asas ... o voo é por nossa conta!


(...) 
Ora, morrer!...
Morrer é a vida de que se nasce...

JLCaldas

Morrer! Que certeza indesejável.
Diz o crente que morrer é ir ao encontro definitivo com o Criador.
Diz o gnóstico que é desfazer-se uma vez mais da capa corporal.
Diz o materialista que é o fim da jornada.
Mas, o que diz o poeta?
Morrer é abandonar o casulo onde durante algum tempo se viveu.
É terminar de cantar a última estrofe da existência. É deixar que se pense que tudo terminou.
Morrer é proporcional ao viver. É tão natural quanto naascer.
Francisco Martins
01.04.1999

Poesia

De: Cristina Costa

Se alguém se sente incomodado 
com a minha presença,
é porque conhece o meu brilho,
sabe da minha força,
inveja o meu carácter
e teme que os outros vejam
o quanto a minha alma é evoluída.

Não importa a minha aparência
mas a minha essência!
Mais importante que ter dinheiro
é ter educação!
Não interessa a minha roupa
o que realmente importa é a minha atitude!


"O que me move é a fé de que há sempre alguma coisa especial me esperando. E nessa busca vou juntando alegrias, guardando pedaços de amor, soltando sorrisos, pegando emoções, vendo as estrelas, pulando as pedras, olhando para o alto e agradeçendo a Deus. Nada me prende ao que não me faz crescer, ao que não tem sentido verdadeiro, ao que me faz sentir desamor e amargura. Não me apego a tristeza, a mentira nem a obscuridão das coisas veladas. Amo a vida do jeito que sei amar, em paz, serena em mim, olhando alem do que se ve, alma sorrindo, passos leves, braços abertos para cada abraço bem recebido."
MC

PENSAMENTO DO DIA









A morte, se não é uma vida, é, pelo menos, uma miséria sossegada!

João Lins Caldas

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Carlos Augusto: Rosalba foi a mulher que escolhi para ser minha companheira há 50 anos



“Ela foi à mulher que eu escolhi há quase 50 anos para ser a minha companheira, a mãe de meus filhos”.
A declaração em tom emocional, e emocionado, é do ex-deputado Carlos Augusto Rosado, ao explicar que, além de torcedor do sucesso da administração estadual, é o marido da governadora.
Carlos Augusto Rosado lembra que como marido da governadora, não teria como ignorar sua gestão.
Entretanto, pondera que sua postura foi, é e, sempre será, dentro dos parâmetros éticos e morais, que cabe a quem, como ele, é o marido de uma política que exerce o principal cargo do Estado.
Assim sendo, Carlos Augusto deixa claro que, por ter a consciência tranqüila de quem atua ao lado da mulher e, por isso, torce para que tudo aconteça da melhor forma possível, continuará dando sua pequena e humilde parcela de contribuição para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

Correio da Tarde
(Do Blog de Juscelino França)

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...