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quinta-feira, 28 de junho de 2012
Câmara debate proposta de "cura" de gays
São Paulo - A Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira o projeto de lei que busca autorização para que psicólogos proponham tratamentos para a homossexualidade. O debate gera críticas de entidades ligadas a movimentos contra a homofobia e ao Conselho Federal de Psicologia (CFP), que atualmente veta que profissionais da área tratem a homossexualismo como transtorno psíquico."O motivo da audiência, em si, já é um contrassenso, pois tenta interferir na decisão de um conselho profissional legalmente instituído", afirma o presidente do CFP, Humberto Verona. "Na opinião do conselho, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de todos os órgãos competentes, o homossexualismo não é doença, desvio ou qualquer tipo de perversão."
O Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, do deputado João Campos (PSDB-GO), quer suprimir dois pontos da resolução da CFP, de 1999. No documento, a entidade proíbe os profissionais da área de colaborar com "eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade" e de "reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".
Apesar de receber o convite para participar da audiência de hoje, o CFP publicou uma manifestação de repúdio ao projeto. "Fomos convidados, mas não vamos comparecer, pois estamos repudiando a forma antidemocrática como esse debate será conduzido", diz Verona. "O deputado convidou quatro pessoas que representam a mesma posição e pôs o conselho do outro lado para ser massacrado. É uma audiência de cartas marcadas."
Psicóloga cristã
O psicólogo Luciano Garrido, que também foi convidado para a audiência pública, rebate as críticas. "O conselho está aparelhado em favor de causas políticas, como o movimento pró-LGBT. Há influência muito grande desses setores e as pessoas do conselho usam seus poderes normativos para impor normas, em vez de promover o debate intelectual."
Ele nega, porém, que os defensores de mudança na resolução queiram tratar o homossexualismo como doença. "Não considero a homossexualidade uma anomalia ou patologia, mas a psicologia não se resume a questões de saúde e doença. Não se pode reduzi-la a isso."
Suplente na Comissão de Seguridade Social e Família, João Campos tem o apoio de psicólogos ligados a movimentos religiosos, como Marisa Lobo, que se autodenomina "psicóloga cristã" - recentemente, ela foi alvo de uma investigação do conselho por associar psicologia e religião nas redes sociais.
"Não proibimos ninguém de falar sobre nada. Mas não pode falar como psicólogo, pois a profissão não reconhece", afirma Verona. "Ela (Rozângela) foi alvo de um processo público e acabou condenada por oferecer tratamento psicológico para o homossexualismo." No processo, a psicóloga sofreu censura pública do conselho.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
4.5.09
Natal no Século XIX - parte I
Atheneu Norte Riograndense na Rua da Cruz (depois denominada
Av.Junqueira Ayres e atualmente Av. Câmara Cascudo).
Av.Junqueira Ayres e atualmente Av. Câmara Cascudo).
Em 1868 era publicado o ATLAS DO IMPÉRIO DO BRASIL, de autoria de Cândido Mendes de Almeida, no qual consta um mapa relativo à então província do Rio Grande do Norte. Encartadas no mesmo mapa, figuram uma planta de Natal e uma topografia do porto1. Pesquisas procedidas nos levaram a determinar o ano de elaboração do mapa: 1864, quando a província era presidida pelo Dr. Olinto José Meira.
De relance constata-se a existência, em Natal, de dois núcleos urbanos: os bairros da Cidade Alta e da Ribeira. Separando os dois bairros havia um alagado, conseqüência de um baldo, com cerca de 200 metros de extensão, construído na margem direita do Potengi, vizinho à atual Praça Augusto Severo. O alagado achava-se cortado por uma ponte, edificada no ano de 1732. Medindo cerca de 130 metros de extensão, a ponte, de madeira, fora construída sobre duas paredes paralelas, de pedra e cal, medindo cada uma quatro palmos de altura e outros tantos de largo. A ponte foi obra do mestre-pedreiro Antônio Correia, mediante contrato firmado com o Senado da Câmara do Natal (Auto de Vereação de 18 de março de 1732)
1. No tocante aos Largos e Praças existentes em Natal, o mapa estudado nos dá conta dos seguintes: a Praça da Matriz, mais conhecida como Praça da Alegria, hoje Praça Padre João Maria; a Praça de Santo Antônio, defronte à igreja do mesmo nome; a Praça do Palácio, hoje denominada de Praça André de Albuquerque; o Largo do Quartel, por detrás do atual Colégio Winston Churchill, estendendo-se até a Avenida Junqueira Ayres, hoje Avenida Câmara Cascudo; o Largo do Rosário, ao lado direito da Igreja do mesmo nome.
As igrejas apresentadas no mapa correspondem às de Nossa Senhora da Apresentação, de Nossa Senhora do Rosário, de Santo Antônio, e do Bom Jesus, todas elas ainda existentes e em pleno funcionamento.
O mapa de 1864 também focaliza os prédios públicos, em número de onze: o Palácio do Governo, na Rua da Conceição, demolido em 1914 para ceder espaço à atual Praça Sete de Setembro;
2 – A Assembléia Provincial, que ocupava o 1º andar de um edifício (demolido em 1865), também na Rua da Conceição, no ponto hoje ocupado pelo Palácio Potengi;
3 – A Câmara Municipal, cujo prédio foi derrubado em 1911, localizada no terreno hoje correspondente à casa nº 604 da Praça André de Albuquerque;
4 – A Tesouraria da Fazenda, cujo edifício foi demolido em 1875. Ficava no local onde hoje existe o Memorial Câmara Cascudo;
4 – A Tesouraria da Fazenda, cujo edifício foi demolido em 1875. Ficava no local onde hoje existe o Memorial Câmara Cascudo;
5 – A Tesouraria Provincial, ocupando o andar térreo do edifício da então Assembléia Legislativa;
6 – A Alfândega, na atual Rua Chile, no local onde se encontra a Capitania dos Portos;
7 – O Atheneu, no mesmo ponto onde hoje existe a Secretaria Municipal de Finanças, na Avenida Junqueira Ayres, hoje Avenida Câmara Cascudo;
8 – O Quartel de Linha, demolido para construção do Colégio Winston Churchill, na atual Avenida Rio Branco;
9 – O Quartel do Corpo Policial, no mesmo terreno onde funcionou o Banco Nacional, na esquina da Rio Branco com a Rua João Pessoa;
10 – O Hospital Militar, onde hoje fica a Casa do Estudante, na antiga Rua Presidente Passos, atualmente Praça Cel. Lins Caldas;
11 – A Cadeia, que ocupava o andar térreo da então Câmara Municipal.
No bairro da Cidade Alta constatamos a presença de diversas ruas e travessas. Estas, que eram orientadas perpendicularmente em relação ao Rio Potengi, atingiam o número de cinco.
A primeira dessas travessas, cujo nome não pudemos encontrar, correspondia à atual Rua Apodi (trecho estreito), ligando as atuais Avenida Rio Branco e Rua Padre Pinto. Tal travessa correspondia ao limite Sul de Natal. Ficava-lhe paralela a atual Rua Dr. Heitor Carrilho, que se estendia da atual Rio Branco à Rua Santo Antônio. O prolongamento dessa última travessa correspondia à atual Rua Expedicionário Rodoval Cabral, existente no oitão esquerdo da Igreja de Santo Antônio. Em seguida aparece a Rua João Pessoa de hoje, que tinha um curto percurso: da atual Rio Branco à Praça da Alegria. Seguia-se-lhe uma outra travessa, hoje denominada Rua Cel. Cascudo, que também ligava a Rio Branco à Rua da Conceição. Ficava-lhe paralela, prolongando-se até as proximidades da Igreja do Rosário, uma outra travessa, hoje correspondente às ruas Ulisses Caldas e Dom Pedro I.
Por Olavo Medeiros Filho
No bairro da Cidade Alta constatamos a presença de diversas ruas e travessas. Estas, que eram orientadas perpendicularmente em relação ao Rio Potengi, atingiam o número de cinco.
A primeira dessas travessas, cujo nome não pudemos encontrar, correspondia à atual Rua Apodi (trecho estreito), ligando as atuais Avenida Rio Branco e Rua Padre Pinto. Tal travessa correspondia ao limite Sul de Natal. Ficava-lhe paralela a atual Rua Dr. Heitor Carrilho, que se estendia da atual Rio Branco à Rua Santo Antônio. O prolongamento dessa última travessa correspondia à atual Rua Expedicionário Rodoval Cabral, existente no oitão esquerdo da Igreja de Santo Antônio. Em seguida aparece a Rua João Pessoa de hoje, que tinha um curto percurso: da atual Rio Branco à Praça da Alegria. Seguia-se-lhe uma outra travessa, hoje denominada Rua Cel. Cascudo, que também ligava a Rio Branco à Rua da Conceição. Ficava-lhe paralela, prolongando-se até as proximidades da Igreja do Rosário, uma outra travessa, hoje correspondente às ruas Ulisses Caldas e Dom Pedro I.
Por Olavo Medeiros Filho
Postado porManoel de Oliveira Cavalcanti Neto. NataldeOntem
terça-feira, 26 de junho de 2012
PMDB confirma vice de Hermano e anuncia novos apoios em Natal
O
deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Natal, Hermano Morais, e o
deputado federal e líder do PMDB na Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves,
receberam na tarde desta segunda-feira (25), o apoio de mais dois partidos para
o projeto do PMDB nas eleições deste ano. Trata-se do Partido da Mobilização
Nacional (PMN), presidido no Estado pelo deputado estadual Antônio Jácome, e do
Partido Social Cristão (PSC), que indicou o vereador Osório Jácome como vice na
chapa encabeçada pelo peemedebista.
O
anúncio oficial aconteceu na sede do PMN durante reunião que contou com a
presença do presidente estadual do PSDC, Joanilson de Paula Rêgo, presidente do
PMN municipal, Jacob Jácome, dirigente do PSC, Raimundo Júnior, além de
vereadores, deputados estaduais e lideranças partidárias.
Além do
PMN e PSC, o PMDB já conta com o apoio do Partido da República (PR), Partido
Social Democrata Cristão (PSDC), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o
Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).
Entusiasmo
De
acordo com o presidente do PMN no Rio Grande do Norte, Antônio Jácome, a decisão
foi recebida com entusiasmo pelos pré-candidatos a vereador da sigla e se deu em
função da credibilidade e trajetória política apresentada pelo pré-candidato do
PMDB. “Nós tomamos essa decisão no âmbito do diretório municipal, mas a decisão
está respaldada pelo diretório estadual. E essa é a escolha mais acertada, pois
estamos ao lado de um homem sério, conhecedor dos problemas de Natal e de uma
trajetória ilibada”, afirmou o deputado.
O
deputado federal e presidente estadual do PMDB, Henrique Eduardo Alves,
reconheceu a força do bloco político formado para defender o nome de Hermano
Morais, que segundo ele, já forma a maior coligação criada na capital. “Já são
sete partidos unidos e o maior tempo de Televisão. E isso é importante, pois
teremos tempo para mostrar a História de um homem íntegro, que nunca esteve
envolvido em nada que lhe desabonasse. Portanto, nós podemos bater no peito e
dizer que Hermano é um candidato ficha limpa, ou melhor, limpíssima”,
discursou.
O líder
do PMDB ainda pediu que, quando eleito, Hermano governe a capital ouvindo as
contribuições do vice Osório Jácome, que agrega não só sua experiência enquanto
legislador, mas reforça a participação do segmento evangélico. “Para outros vice
é vice, mas eu te peço Hermano, que governe essa cidade a quatro mãos e escute
as contribuições que Osório (Jácome) tem para lhe dar. Ele representa um
segmento que possui um voto qualificado, consciente e que cresce a cada dia”,
pediu.
Agradecendo
o apoio e reconhecendo as qualidades de todos os partidos que se uniram em torno
do projeto do PMDB, Hermano Morais garantiu imprimir uma gestão moderna e
participativa, ouvindo os aliados e aplicando projetos sustentáveis. “Com essa
grande coligação podemos governar bem nossa cidade. Estamos irmanados num
projeto maior, sem vaidades, que busca o melhor para Natal, que merece, de uma
vez por todas, ser melhor cuidada”, afirmou.
ECOAR AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
Leonardo
Sodré João Maria Medeiros
Editor
Geral Diretor de
Redação9431-5115 9144-6632
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Postado po Fernandp Caldas
segunda-feira, 25 de junho de 2012
PMN de
Natal anuncia apoio à pré-candidatura de Hermano Morais
Na
ocasião será anunciado também o apoio do PSC que indicou o vereador Osório
Jácome como companheiro de chapa, de Hermano
Partido
da Mobilização Nacional (PMN) de Natal, presidido pelo jovem Jacob Jácome,
anuncia nesta segunda-feira, 25, às 14h30, na sede do partido, na Rua São José,
1997, Lagoa Nova, o apoio a pré-candidatura a prefeito de Natal do deputado
estadual Hermano Morais (PMDB).
Na
ocasião será anunciado também o apoio do PSC, que indicou o vereador Osório
Jácome como companheiro de chapa, de Hermano. Osório Jácome é também pastor
auxiliar da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Hermano
Morais, que considerou de grande importância o apoio do PMN e PSC, conta ainda
com apoio do PR, PSDC, PRTB.
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Assu: ministro Garibaldi de volta à casa de dona Anita
24 de junho de 2012 às 13:09 — De: Thaisa Galvão
Como faz todas as vezes que bota o pé em Assu, o ministro Garibaldi Filho foi visitar, ontem à noite, a amiga-eleitora-fã, dona Anita Caldas.
Dona Anita acompanha Garibaldi como fazia com Aluízio Alves, desde a década de 60.
Quando sabe que ele vai a Assu, dona Anita, de 87 anos, não abre mão de receber Gari, o ministro.
Que não abre mão da visita.
PSC DE NATAL SE COLIGA COM O PMDB - HERMANO MORAIS
PSC, de Natal (por decisão do Diretório Nacional, com o objetivo de fortalecer o partido, com a indicação de Osório Jácome na chapa de vice-prefeito) se coliga com o PMDB, PRTB, PSDC e PMN. Convenção dia 30, sábado próximo, no Palácio dos Esportes, Homologação das candidaturas de Hermano Morais e Osório Jácome, prefeito e Vice-prefeito da capital potiguar. Um dos pré-candidatos a vereador pelo PSC, é o ex-vereador que já foi presidente da Câmara Municpal do Assu, Fernando Caldas - Fanfa, radicado em Natal, onde já foi candidato a vereador nas eleições de 1992 e 2008. |
domingo, 24 de junho de 2012
Redes sociais aproximam candidatos dos eleitores
Maria da Guia Dantas - repórter
A partir de 6 de julho os candidatos da eleição municipal deste ano estão liberados para utilizarem, com fins de campanha, as chamadas redes sociais, como twitter, facebook, sites personalizados, entre outros. Mais que um plus no pleito, essas ferramentas servirão para aproximar sem ressalvas os protagonistas da disputa e a população - a dona do voto e responsável pela escolha dos eleitos. Mas também para impingir um termômetro que expõe em tempo real indignações e satisfações e põe em xeque posturas e discursos que a população considera indesejáveis. Em Natal - como em todo o mundo, e isso não é bem uma novidade - não há candidato a prefeito ou vereador que dispense uma conta nas principais ferramentas de socialização da internet. E é o twitter o principal carro-chefe dessa mobilização midiática porque é o meio que mais aproxima interlocutores, tudo em tempo real.
Os quatro candidatos a prefeito de Natal com maior viabilidade eleitoral, segundo as últimas pesquisas de intenção de votos têm, cada um, suas respectivas contas no microblog mais acessado do mundo. A capacidade de interação de cada um pode ser medida, entre outras coisas, pelo número de seguidores, que são os internautas com perfis entrelaçados e que acompanham as movimentações um do outro. O interessante neste caso é que a viabilidade eleitoral apresentada pelas pesquisas de intenção de votos tem sido inversamente proporcional à popularidade de cada um no twitter.
Carlos Eduardo (PDT), o líder nas análises de preferência do eleitorado, tem o menor número de seguires - 3.489 - entre os candidatos com melhor desempenho nas pesquisas. Fernando Mineiro (PT), o quarto colocado, tem o maior número de perfis ligados ao seu - 7.330. Já Rogério Marinho (PSDB) e Hermano Morais (PMDB) apontam, respectivamente, 5.946 e 5.186 seguidores. Esse cenário é justificado pela interação cotidiana desses personagens. Fernando Mineiro é talvez o político potiguar que mais se relaciona nas redes sociais, principalmente no twitter. Enquanto isso, Carlos Eduardo tem uma atuação mais tímida no microblog.
A propaganda eleitoral, via internet, na campanha, é regida pela lei 9.504/97, a lei das eleições. Os parâmetros são os mesmos utilizados para a veiculação em programas de televisão e de rádio. Quase tudo é permitido, mas há exceções e uma delas - a propaganda eleitoral paga - pode gerar multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil, em caso de infração. A fiscalização é facilitada porque os domínios dos candidatos em sites, twitter e facebook, por exemplo, devem ser registrados na Justiça Eleitoral.
Os candidatos também não podem se agredir mutuamente sob pena de punição. E é exatamente esse o aspecto que mais preocupa advogados e redobra a atenção de marqueteiros e organizadores de campanha. É que no fervor do pleito, concorrentes e aliados trocam farpas e muitas vezes a querela acaba nos tribunais.
Em visita a Natal, no primeiro semestre deste ano, o ex-presidente e ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, se manifestou sobre o uso das redes sociais no sentido de que "a internet é um espaço livre, deve ser livre, inclusive em função da liberdade de expressão que é garantida na Constituição a todos os cidadãos". As declarações do ministro dão o tom de uma atuação ponderada dos órgãos fiscalizadores e, no caso dos julgamento, dos magistrados, quando o assunto for liberdade de expressão e internet. Lewandowski destacou que a vedação consiste basicamente à utilização da web para acirrar ódios raciais, étnicos e culturais. Além disso, de acordo com o ministro, as legislações civil e penal proíbem o ataque à honra e a invasão da privacidade das pessoas.
Marqueteiros alertam para necessidade de uso adequado
Alguns dos marqueteiros dos pré-candidatos com maior viabilidade eleitoral na campanha de Natal enaltecem a contribuição das redes sociais para a divulgação das propostas e programas de Governo, enfatizam a necessidade de uma utilização adequada das ferramentas mas opinam que o principal condutor do processo de apresentação das candidaturas continua sendo a televisão. Para Alexandre Macedo, Arturo Arruda Câmara e João Maria Medeiros, o emprego da televisão nas campanhas continua sendo a maneira mais eficiente de comunicação, mas observam que as redes sociais desempenham hoje um papel fundamental. "A internet tem um peso e importância, mas não conseguem se sobrepor enquanto ferramenta de divulgação porque ainda há uma limitação a certos setores", assinalou João Maia, marqueteiro do pré-candidato Hermano Morais.
As mídias sociais são consideradas por eles elementos complementares e aliados nas ações estratégicas de campanha. Macedo destaca que elas dão um "toque especial" ao planejamento das estratégias de divulgação. "Com elas a campanha tem uma outra dimensão". Mas alerta para o perigo da utilização inadequada desses suportes midiáticos. "Essas redes devem comunicar e não incomodar as pessoas, então precisam ser utilizadas na medida certa", assinala o marqueteiro de Carlos Eduardo Alves.
Um candidato se eximir de adentrar no mundo virtual e de tratá-la como uma aliada do processo de divulgação de propostas é considerado um peixe fora d'água. "Não se admite fazer campanha hoje sem as redes sociais", asseverou Arturo Arruda, marqueteiro de Rogério Marinho.
Eles registram ainda a necessidade de um cuidado especial com o emprego das ferramentas oriundas da internet, sobretudo por causa do imediatismo que as mesmas impõem que geram muitas vezes reações indesejáveis. É aí onde entram os assessores jurídicos, os responsáveis por sanar problemas no âmbito da Justiça Eleitoral e orientar procedimentos a serem adotados durante o pleito. O advogado Felipe Cortez afirmou que após 6 de julho, os candidatos estão liberados para encaminhar a campanha de maneira livre pela internet. Ele alertou, porém, que tudo deve ser feito com ponderação. "Dependendo do tipo de abuso pode haver punições, desde as mais brandas até a cassação de registro", ressaltou.
Bate-papo
Taciana Burgos, professora de Comunicação Social
Qual o papel das mídias sociais na campanha eleitoral deste ano?
As mídias sociais representam o perfil do consumidor atual, denominado "prosumer" - produtor/consumidor, pois as mídias digitais oportunizaram a mudança do mercado de massa para o mercado de nicho. Neste contexto os partidos políticos têm condições de direcionar (personalizar) suas ações, mas devem antes de tudo conhecer como usar as mídias de forma estratégica e não a partir de suas experiências individuais. Contrate uma empresa especializada e não um parente ou amigo "nerd".
O candidato que optar por excluir a campanha do mundo virtual sai em desvantagem?
Sim, pois deixa de estar sintonizado com uma grande parcela de eleitores.
Ferramentas como twitter, facebook e o próprio site particular do candidato, em plena campanha, acaba sendo uma faca de dois gumes (devido a uma exposição online tanto de críticas, questionamentos, entre outros)?
O candidato deve perceber que o uso das mídias sociais e da internet não é uma "aventura", mas sim uma parte da estratégia de marketing. Uma estratégia bem conduzida sabe gerenciar as críticas e o eleitor considera como ponto positivo essa oportunidade de perguntar, criticar e participar por meio das mídias sociais. Se o candidato tem ficha suja nenhuma estratégia de marketing vai mudar isso.
Quais as principais vantagens?
Aproximação com diferentes nichos de consumidores, instantaneidade, oportunidade de discussão em tempo real e humanização da campanha.
E as desvantagens?
Os erros são vistos instantaneamente.
Entre as ferramentas mais utilizadas, qual a aposta para o carro-chefe da campanha eleitoral, na sua opinião? Por quê?
Hoje não tratamos uma mídia específica, mas um conjunto que envolve canais tradicionais e digitais. Falamos em comunicação transmidiática e, destaco, não existe marketing digital. A internet integra a campanha de marketing tradicional, gerando mais capilaridade para a campanha política.
As mídias sociais e a campanha eleitoral 2012
O que pode
- Sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no país;
- Sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no país;
- Mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;
- Blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural;
O que não pode
- Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga;
- É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios:
I - de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;
II - oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
O que acontece com quem infringir a lei
A violação da lei sujeita o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
*Com informações da lei 9.504/97 - lei das eleições
Ana SilvaUsuários de redes, como o twitter, poderão mostrar aos candidatos como avaliam cada iniciativa de campanha e proposta apresentada
Os quatro candidatos a prefeito de Natal com maior viabilidade eleitoral, segundo as últimas pesquisas de intenção de votos têm, cada um, suas respectivas contas no microblog mais acessado do mundo. A capacidade de interação de cada um pode ser medida, entre outras coisas, pelo número de seguidores, que são os internautas com perfis entrelaçados e que acompanham as movimentações um do outro. O interessante neste caso é que a viabilidade eleitoral apresentada pelas pesquisas de intenção de votos tem sido inversamente proporcional à popularidade de cada um no twitter.
Carlos Eduardo (PDT), o líder nas análises de preferência do eleitorado, tem o menor número de seguires - 3.489 - entre os candidatos com melhor desempenho nas pesquisas. Fernando Mineiro (PT), o quarto colocado, tem o maior número de perfis ligados ao seu - 7.330. Já Rogério Marinho (PSDB) e Hermano Morais (PMDB) apontam, respectivamente, 5.946 e 5.186 seguidores. Esse cenário é justificado pela interação cotidiana desses personagens. Fernando Mineiro é talvez o político potiguar que mais se relaciona nas redes sociais, principalmente no twitter. Enquanto isso, Carlos Eduardo tem uma atuação mais tímida no microblog.
A propaganda eleitoral, via internet, na campanha, é regida pela lei 9.504/97, a lei das eleições. Os parâmetros são os mesmos utilizados para a veiculação em programas de televisão e de rádio. Quase tudo é permitido, mas há exceções e uma delas - a propaganda eleitoral paga - pode gerar multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil, em caso de infração. A fiscalização é facilitada porque os domínios dos candidatos em sites, twitter e facebook, por exemplo, devem ser registrados na Justiça Eleitoral.
Os candidatos também não podem se agredir mutuamente sob pena de punição. E é exatamente esse o aspecto que mais preocupa advogados e redobra a atenção de marqueteiros e organizadores de campanha. É que no fervor do pleito, concorrentes e aliados trocam farpas e muitas vezes a querela acaba nos tribunais.
Em visita a Natal, no primeiro semestre deste ano, o ex-presidente e ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, se manifestou sobre o uso das redes sociais no sentido de que "a internet é um espaço livre, deve ser livre, inclusive em função da liberdade de expressão que é garantida na Constituição a todos os cidadãos". As declarações do ministro dão o tom de uma atuação ponderada dos órgãos fiscalizadores e, no caso dos julgamento, dos magistrados, quando o assunto for liberdade de expressão e internet. Lewandowski destacou que a vedação consiste basicamente à utilização da web para acirrar ódios raciais, étnicos e culturais. Além disso, de acordo com o ministro, as legislações civil e penal proíbem o ataque à honra e a invasão da privacidade das pessoas.
Marqueteiros alertam para necessidade de uso adequado
Alguns dos marqueteiros dos pré-candidatos com maior viabilidade eleitoral na campanha de Natal enaltecem a contribuição das redes sociais para a divulgação das propostas e programas de Governo, enfatizam a necessidade de uma utilização adequada das ferramentas mas opinam que o principal condutor do processo de apresentação das candidaturas continua sendo a televisão. Para Alexandre Macedo, Arturo Arruda Câmara e João Maria Medeiros, o emprego da televisão nas campanhas continua sendo a maneira mais eficiente de comunicação, mas observam que as redes sociais desempenham hoje um papel fundamental. "A internet tem um peso e importância, mas não conseguem se sobrepor enquanto ferramenta de divulgação porque ainda há uma limitação a certos setores", assinalou João Maia, marqueteiro do pré-candidato Hermano Morais.
As mídias sociais são consideradas por eles elementos complementares e aliados nas ações estratégicas de campanha. Macedo destaca que elas dão um "toque especial" ao planejamento das estratégias de divulgação. "Com elas a campanha tem uma outra dimensão". Mas alerta para o perigo da utilização inadequada desses suportes midiáticos. "Essas redes devem comunicar e não incomodar as pessoas, então precisam ser utilizadas na medida certa", assinala o marqueteiro de Carlos Eduardo Alves.
Um candidato se eximir de adentrar no mundo virtual e de tratá-la como uma aliada do processo de divulgação de propostas é considerado um peixe fora d'água. "Não se admite fazer campanha hoje sem as redes sociais", asseverou Arturo Arruda, marqueteiro de Rogério Marinho.
Eles registram ainda a necessidade de um cuidado especial com o emprego das ferramentas oriundas da internet, sobretudo por causa do imediatismo que as mesmas impõem que geram muitas vezes reações indesejáveis. É aí onde entram os assessores jurídicos, os responsáveis por sanar problemas no âmbito da Justiça Eleitoral e orientar procedimentos a serem adotados durante o pleito. O advogado Felipe Cortez afirmou que após 6 de julho, os candidatos estão liberados para encaminhar a campanha de maneira livre pela internet. Ele alertou, porém, que tudo deve ser feito com ponderação. "Dependendo do tipo de abuso pode haver punições, desde as mais brandas até a cassação de registro", ressaltou.
Bate-papo
Taciana Burgos, professora de Comunicação Social
Qual o papel das mídias sociais na campanha eleitoral deste ano?
As mídias sociais representam o perfil do consumidor atual, denominado "prosumer" - produtor/consumidor, pois as mídias digitais oportunizaram a mudança do mercado de massa para o mercado de nicho. Neste contexto os partidos políticos têm condições de direcionar (personalizar) suas ações, mas devem antes de tudo conhecer como usar as mídias de forma estratégica e não a partir de suas experiências individuais. Contrate uma empresa especializada e não um parente ou amigo "nerd".
O candidato que optar por excluir a campanha do mundo virtual sai em desvantagem?
Sim, pois deixa de estar sintonizado com uma grande parcela de eleitores.
Ferramentas como twitter, facebook e o próprio site particular do candidato, em plena campanha, acaba sendo uma faca de dois gumes (devido a uma exposição online tanto de críticas, questionamentos, entre outros)?
O candidato deve perceber que o uso das mídias sociais e da internet não é uma "aventura", mas sim uma parte da estratégia de marketing. Uma estratégia bem conduzida sabe gerenciar as críticas e o eleitor considera como ponto positivo essa oportunidade de perguntar, criticar e participar por meio das mídias sociais. Se o candidato tem ficha suja nenhuma estratégia de marketing vai mudar isso.
Quais as principais vantagens?
Aproximação com diferentes nichos de consumidores, instantaneidade, oportunidade de discussão em tempo real e humanização da campanha.
E as desvantagens?
Os erros são vistos instantaneamente.
Entre as ferramentas mais utilizadas, qual a aposta para o carro-chefe da campanha eleitoral, na sua opinião? Por quê?
Hoje não tratamos uma mídia específica, mas um conjunto que envolve canais tradicionais e digitais. Falamos em comunicação transmidiática e, destaco, não existe marketing digital. A internet integra a campanha de marketing tradicional, gerando mais capilaridade para a campanha política.
As mídias sociais e a campanha eleitoral 2012
O que pode
- Sítio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no país;
- Sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no país;
- Mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;
- Blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural;
O que não pode
- Na internet, é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga;
- É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios:
I - de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos;
II - oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
O que acontece com quem infringir a lei
A violação da lei sujeita o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
*Com informações da lei 9.504/97 - lei das eleições
Fonte: Tribuna do Norte
Postado por Fernando Caldas
sábado, 23 de junho de 2012
GILVAN LOPES
Fotografia do Facebook de Cássio Murilo. Estive lá, no Palácio da Cultura. A exposição ainda continua. Vale a pena conferir e comprar o seu trabalho, a sua arte. Parabéns Gilvan. Muito bela a sua exposição.
Fernando Caldas
Carta do Zé agricultor para Luis da cidade.
"A carta a seguir - tão somente adaptada por Barbasa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto que é engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia."
Prezado Luís, quanto tempo.
Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo? Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo... hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite. De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro... Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. To vendo todo mundo falar que nós da agricultura familiar estamos destruindo o meio ambiente.
Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade. Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né .) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou. Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família. Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna, e que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô, bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?
Essas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis? O candeeiro eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
Disseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis. Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado. Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo.
Depois que o Juca saiu eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover. Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros . Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor. Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas. O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não vai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, aí quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
Agora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados. As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios aí da cidade. A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
Mas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!. Tinha uma árvore grande ao lado de casa que murchou e tava morrendo, então resolvi derrubá-la para aproveitar a madeira antes dela cair por cima da casa.
Fui no escritório daqui pedir autorização, como não tinha ninguém, fui no Ibama da capital, preenchi uns papéis e voltei para esperar o fiscal vim fazer um laudo, para ver se depois podia autorizar. Passaram 8 meses e ninguém apareceu pra fazer o tal laudo ai eu vi que o pau ia cair em cima da casa e derrubei. Pronto! No outro dia chegou o fiscal e me multou. Já recebi uma intimação do
Promotor porque virei criminoso reincidente. Primeiro foi os porcos, e agora foi o pau. Acho que desta vez vou ficar preso.
Tô preocupado Luis, pois no rádio deu que a nova lei vai dá multa de 500 a 20 mil reais por hectare e por dia. Calculei que se eu for multado eu perco o sítio numa semana. Então é melhor vender, e ir morar onde todo mundo cuida da ecologia. Vou para a cidade, ai tem luz, carro, comida, rio limpo. Olha, não quero fazer nada errado, só falei dessas coisas porque tenho certeza que a lei é pra todos.
Eu vou morar ai com vocês, Luis. Mais fique tranqüilo, vou usar o dinheiro da venda do sítio primeiro pra comprar essa tal de geladeira. Aqui no sitio eu tenho que pegar tudo na roça. Primeiro a gente planta, cultiva, limpa e só depois colhe pra levar pra casa. Ai é bom que vocês e só abrir a geladeira que tem tudo. Nem dá trabalho, nem planta, nem cuida de galinha, nem porco, nem vaca é só abri a geladeira que a comida tá lá, prontinha, fresquinha, sem precisá de nós, os criminosos aqui da roça.
Até mais Luis.
Ah, desculpe Luis, não pude mandar a carta com papel reciclado pois não existe por aqui, mas me aguarde até eu vender o sítio.
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)
Pâmela Gallas Buche
Tecnóloga Ambiental.
Postado por Fernando Caldas
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
Chegou o dia e a hora
Veja o Leque de siglas que se
coligarão com o Abelardo Rodrigues Filho para o Alto do Rodrigues ser melhor
outra vez!
Nesta Sexta Feira a partir das 15.00 horas, os
presidentes municipais dos diretórios e comissões provisórias das siglas acima
descritas, aguardam a presença dos membros filiados, pra homologação da chapa
majoritária do sistema liderado pelo ex-prefeito Abelardo Rodrigues, estando o
DEM lançando uma chapa puro sangue, tendo ainda a responsabilidade de promover
a homologarção dos pré candidatos do projeto proporcional em aliança com os
demais.
O evento será bastante prestigiado por autoridades
politicas com destaque maior pra governadora Rosalba Ciarlini, Deputado federal
Felipe Maia Ricardo Mota, todos com participação confirmada, segundo informação
da assessoria do pré candidato democrata.
O blog estará presente na cobertura.
Postado por Aluizio Lacerda
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Prefeitura do Assú apresenta o espetáculo “O São João na Freguesia do Assú” como parte da programação do São João do Assú
O São João do Assú, com uma programação bastante diversificada reunindo celebrações religiosas, festival de quadrilha junina, feira de comidas típicas, artesanato, shows musicais e teatro, traz para o anfiteatro Arcelino Costa Leitão da praça São João Batista, nesta quarta-feira, dia 20, às 21h, o grupo de Teatro Projovem Adolescente, programa ligado à secretaria municipal de Desenvolvimento Social e Habitação da prefeitura do Assú, para apresentar o espetáculo teatral “O São João na Freguesia do Assú”.
A peça é uma adaptação de vários textos dos poetas assuenses Chico Traíra, Sinhazinha Wanderley, João Lins Caldas, Renato Caldas, João Celso Filho, Francisco Amorim, Aldenita, João Fonseca e Diassis Medeiros.
A encenação teatral “O São João na Freguesia do Assú”, fala sobre um dia de feira em nossa cidade, onde encontramos o feirante com saco na cabeça, o homem com lata d’água, os bêbados cheio de graça, as damas carregando suas bolsas de palha e vendedores com a língua afiada para o verso improvisado. É assim, que serão apresentados traços da cultura, da poesia e da fé do povo assuense em São João Batista, padroeiro do município.
O elenco do espetáculo é composto pelo os adolescentes das oficinas de teatro e dança do Programa Projovem Adolescente, num total de 36 integrantes. Tem a direção do ator e radialista Jobielson Silva e da atriz Tálita Cunha, coreografia de Ceiça Costa e coordenação administrativa de Dágenes Loanda. A peça ainda conta com a total colaboração de todos os orientadores, facilitadores e funcionários do programa Projovem, da prefeitura do Assú.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Feira do Milho 2012: Ceasa-RN espera comercializar dois milhões de espigas
A Feira do Milho 2012 - promovida pela Ceasa-RN e considerada um evento tradicional em Natal no período junino.- está em pleno funcionamento. A Ceasa está trabalhando com a perspectiva de comercialização de cerca de 650 toneladas de milho este ano - algo em torno de 2 milhões de espigas, números que se aproximam bastante dos registrados em 2011.
Neste momento, o milho comercializado na Feira vem das regiões de Cobé (município de Vera Cruz) e do vale do Assu (município de Ipanguaçu e área do Baldum, no município de Assu), além de Touros e de São José de Mipibu; o preço de mercado da "mão" (50 espigas) permanece em R$ 25,00.
Abertura
A abertura oficial da Feira do Milho ocorreu na noite da última sexta (15), no prédio da Central de Comercialização da Agricultura Familiar. O anúncio ficou a cargo do presidente da Ceasa-RN, José Adécio Costa, seguindo-se a festa junina com apresentação dos arraiás da Tia Ana (do bairro das Quintas) e d'As Entendidas (do bairro do Bom Pastor), além da animação de Bacanas do Forró.
Todas as noites, até o fim da Feira do Milho, vai ter forró no prédio; os próximos grandes "plantões", com apresentações de quadrilhas, estão previstos para os dias 22 e 23 (sexta e sábado). De quebra, foi revelada a surpresa gastronòmica da Ceasa-RN: uma canjica gigante está sendo preparada para ser degustada na noite do dia 22.
.Ceasa-RN espera comercializar dois milhões de espigas
O milho está sendo disponibilizado por 32 comerciantes - número surpreendente, dada a questão da estiagem afetando a produção e as perspectivas. A Feira, no pátio da Central de Comercialização da Agricultura Familiar (esquina da Jaguarari com a Mor Gouveia), este ano conta com uma estrutura de 27 barracas (que, além do milho verde, estão comercializando comidas típicas) e deve receber algo em torno de 50 mil pessoas até o ultimo dia de junho.Neste momento, o milho comercializado na Feira vem das regiões de Cobé (município de Vera Cruz) e do vale do Assu (município de Ipanguaçu e área do Baldum, no município de Assu), além de Touros e de São José de Mipibu; o preço de mercado da "mão" (50 espigas) permanece em R$ 25,00.
Abertura
A abertura oficial da Feira do Milho ocorreu na noite da última sexta (15), no prédio da Central de Comercialização da Agricultura Familiar. O anúncio ficou a cargo do presidente da Ceasa-RN, José Adécio Costa, seguindo-se a festa junina com apresentação dos arraiás da Tia Ana (do bairro das Quintas) e d'As Entendidas (do bairro do Bom Pastor), além da animação de Bacanas do Forró.
Todas as noites, até o fim da Feira do Milho, vai ter forró no prédio; os próximos grandes "plantões", com apresentações de quadrilhas, estão previstos para os dias 22 e 23 (sexta e sábado). De quebra, foi revelada a surpresa gastronòmica da Ceasa-RN: uma canjica gigante está sendo preparada para ser degustada na noite do dia 22.
Fonte: Tribuna do Norte
domingo, 17 de junho de 2012
Copa traz oportunidades de negócios para fruticultores
Mossoró - A Copa do Mundo de 2014 no Brasil, considerada um dos maiores eventos esportivos do mundo, desponta também como uma grande janela de oportunidades de negócios para a fruticultura. Esse foi um dos consensos das discussões do Fórum Internacional da Fruticultura, realizado como parte da programação da Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit) esta semana em Mossoró (RN).
Promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, o fórum apontou os setores hoteleiro e gastronômico como principais nichos de mercado a serem explorados durante o evento.
O assunto entrou em debate com a palestra "Copa 2014: oportunidades para a fruticultura brasileira", proferida pelo gerente da Unidade de Acesso a Mercado e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Paulo Alvim. O gerente dedicou especial atenção às oportunidades relacionadas ao fornecimento de frutas para abastecimento da rede hoteleira, assim como a utilização da fruta para a produção de sucos naturais e sorvetes como agregação de valor.
Segundo Alvim, esses nichos têm como alvo, além do público interno estimado em três milhões de pessoas, os cerca de 600 mil turistas que visitarão o Brasil no período do mundial. "Existem muitas oportunidades a serem exploradas. Temos uma diversidade muito grande de frutas, e podemos nos utilizar deste potencial para promover nossos produtos. Temos que nos preparar para abastecer hotéis credenciados da Fifa, e apostar também na produção de sucos naturais, nichos fortes do mercado", pontuou.
Mas, é preciso atender às exigências do mercado, especialmente nos quesitos da qualidade, certificação e sanidade das frutas produzidas. "Precisamos estar preparados para tirar todo o proveito este momento, mas não podemos esquecer de oferecer um produto de qualidade. Qualquer problema ocorrido por causa de uma fruta estragada, por exemplo, pode causar sérios problemas à fruticultura brasileira no mundo", alerta Paulo Alvim.
"A palestra mostrou como aproveitar a vinda da Copa do Mundo e nos ajudou a identificar como utilizar o evento para mostrar o nosso potencial e a fruta brasileira para o mundo", afirmou Segundo de Paula, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte, organizador do evento.
"As autoridades deixam os empregadores em segundo plano"
Andrielle Mendes
Repórter
A Agrícola Famosa, maior exportadora de frutas frescas do Brasil e uma das maiores produtoras de melão do mundo, com parte da área de produção em Mossoró, no Rio Grande do Norte, quer exportar 100% de sua produção pelo Estado. Sonho dos gestores potiguares, a exportação via porto de Natal já seria realidade não fosse um problema: a falta de espaço. "Os navios maiores não conseguem atracar. Por isso tenho que procurar outros portos", diz Luiz Roberto Barcelos, sócio e diretor da empresa. Mas não é só isso. A empresa, que conta com oito fazendas no Nordeste e uma na África, também gostaria de ampliar a produção potiguar. Hoje, 60% da produção é originária do Ceará e 40% do Rio Grande do Norte. "O que faz uma empresa produzir mais num estado e menos em outro? Benefícios tributários, infraestrutura e logística. O Ceará está na frente dos outros estados nestes quesitos. Esse é o motivo que nos leva a produzir mais no Ceará do que no Rio Grande do Norte", diz ele. Apesar das dificuldades encontradas, tudo indica que a produção no RN suba em breve. A Agrícola Famosa está prestes a comprar as terras que arrendou da Nolem, antiga produtora de melão, em Mossoró. As negociações estão avançadas. Barcelos espera uma definição nos próximos 60 dias. Nesta entrevista à TRIBUNA DO NORTE, ele também critica o que chama de falta de atenção por parte do governo potiguar. Confira:
O melão é um dos principais produtos da pauta de exportação do Rio Grande do Norte. O cenário para a exportação é favorável?
Com relação a preço, temos dois grandes mercados, que é o europeu e o interno. Hoje, 70% de nossa fruta vai para o mercado europeu. A crise preocupa, mas o câmbio tem compensado. A valorização das moedas estrangeiras favorece as exportações. O mercado interno também vem crescendo muito nos últimos anos. Trinta por cento do que produzimos fica no Brasil. A demanda vem dobrando a cada ano. Estou otimista quanto à comercialização.
É fácil inverter a proporção, caso seja necessário? O mercado interno é capaz de absorver toda a produção caso a Europa reduza as compras?
Não. Não é tão fácil. Exportávamos 95% de nossas frutas até cinco anos atrás. Estamos aumentando as vendas no mercado interno gradativamente. Mas caso eu queira exportar apenas 30% e comercializar o restante no Brasil o mercado interno não absorverá. É possível fazer isso, mas precisa ser de forma gradual. A proporção que fica no País tem aumentado. Queremos aumentar ainda mais.
A Agrícola exporta hoje para que países?
Três países representam 90% de nossa exportação: a Inglaterra, a Alemanha e a Holanda.
Vocês estão prospectando novos mercados? A Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit 2012, realizada na semana passada em Mossoró), por exemplo, focou o mercado norte-americano.
Temos estudado novos mercados sim. O mercado norte-americano tem um potencial enorme, embora existam barreiras tarifárias que reduzam nossa competitividade. Estamos trabalhando isso politicamente. Mas o melhor mercado hoje é o Oriente Médio e o Leste Europeu. O problema é a logística. O melão tem uma vida útil curta. Em torno de 35 dias. Para chegar até a Europa, um navio leva 10 dias. Para chegar no Oriente Médio, leva quase 25 dias. O tempo para comercializá-lo lá fica curto. Estamos investindo em tecnologia para atender este mercado.
No ano passado, vocês exportaram US$ 77,6 milhões. O valor este ano deve ser parecido?
Acredito num incremento de pelo menos 10%. Acredito que chegaremos aos US$ 85 milhões este ano.
O senhor me disse que está otimista quanto a comercialização. Há algum problema em outra área que não seja a comercial?
Há dez anos, a Agrícola Famosa vem crescendo 30% ao ano, em termos de produção e área plantada. Para este ano, estamos prevendo um crescimento de 20%. ou seja, um pouco menor. Estamos preocupados com a seca. Usamos água de poços. Não sabemos como será a nova safra porque não choveu e os poços não foram reabastecidos. Choveu pouquíssimo na nossa região. Além disso, a água que a gente usa tem alto grau de salinidade. Todo ano a chuva lava o solo e este ano não houve a limpeza do solo pela chuva. As pragas também ficam mais fortes, quando não chove. Vai ser mais difícil produzir.
Quanto a Agrícola produziu no ano passado?
No ano passado, a gente plantou 5.900 hectares e produziu 6.100 conteiners para exportação e 1.800 para o mercado interno. Como cada conteiner comporta 20 toneladas, produzimos umas 170 mil toneladas no ano passado.
Mas esse número pode ficar menor na próxima safra por causa da estiagem...
Isso. Por isso estamos prevendo um crescimento de 20% e não de 30%, como nos anos anteriores.
Com relação a exportação, a Agrícola exportou US$ 21,23 milhões no primeiro trimestre deste ano. Valor 93% maior que o exportado no mesmo período do ano passado. Porque o resultado foi tão bom?
O primeiro quadrimestre deste ano foi muito bom para a exportação por dois motivos: aumento na taxa de câmbio e estiagem. Como não choveu, conseguimos produzir mais e com mais qualidade. A combinação entre valorização das moedas estrangeiras e baixo índice pluviométrico fez a empresa bater um recorde nas exportações. Exportamos US$ 25 milhões entre janeiro e abril. Este foi o melhor resultado desde que a empresa foi criada, há 17 anos. A Agrícola nunca exportou tanto neste período. Nosso último recorde foi metade disso (US$ 12,5 milhões).
A estiagem ajuda ou atrapalha a produção?
A estiagem ajudou a safra anterior, mas poderá atrapalhar a seguinte. O ideal para nós é que chova 700 mm entre março e maio. Índice histórico da região. Na nossa fazenda este ano choveu 140 mm. Isso não é suficiente.
Qual é a participação do Rio Grande do Norte nos negócios da companhia?
Hoje, 60% da produção é originária do Ceará e 40% do Rio Grande do Norte. A proporção exportada pelos estados varia de ano para ano. Ela depende da empresa com a qual fecho o contrato de frete marítimo. Se a empresa que oferece as melhores condições atende o porto de Pecém, exporto por lá. Se a empresa atende o porto de Natal exporto por aí. Na próxima safra, por exemplo, fechei um maior volume com a empresa que atende o Porto de Natal. Dos seis mil conteiners que exportei na safra passada, 1,1 mil saíram por Natal. Estou fechando um contrato com a Companhia Docas do Rio Grande do Norte para exportar 2,5 mil pelo estado. O percentual de melão exportado pela Agrícola pelo Porto de Natal passará então de 15% para 35% ou 40% na próxima safra.
Outros fatores também pesariam na escolha?
Sim. O Porto de Natal não consegue atender os navios grandes que vem para o porto de Pecém. Há uma limitação de espaço na retroárea e um problema de calado. Por isso, só atende os pequenos, que tem um custo operacional maior. Um navio grande tem o mesmo custo físico que um navio pequeno, mas consegue levar mais conteiners. Os preços que oferecem são mais vantajosos.
A Agrícola pode aumentar o volume exportado pelo Porto de Natal, caso o espaço para movimentação de cargas e a profundidade do rio sejam ampliados?
Sim. Eu gostaria muito de exportar um volume maior pelo Porto de Natal, mas os navios não conseguem atracar lá. Por isso tenho que procurar outros portos. Mas se tivesse condição, eu exportaria 100% das minhas frutas por Natal.
Por que exportaria 100% por Natal?
Porque o porto de Natal é especializado neste tipo de carga. Os órgãos intervenientes, como Ministério da Agricultura e Receita Federal, compreendem as necessidades dos fruticultores e as exigência do embarque deste tipo de carga, que é bastante perecível. Neste ponto, o porto de Natal é imbatível. O porto de Natal está preocupado com a fruticultura. O Porto de Pecém se destaca pela infraestrutura, mas como movimenta vários tipos de cargas, o espaço acaba ficando um pouco tumultuado.
A Agrícola Famosa está presente em três estados no Nordeste. O que faz a empresa produzir mais num estado e menos no outro?
Estou no Ceará, no Rio Grande do Norte e em Pernambuco. As condições climáticas e geográficas são as mesmas. O que faz a empresa produzir mais num estado e menos em outro são os incentivos concedidos (como a devolução do ICMS), a infraestrutura e a logística. O Ceará está na frente dos outros estados nos três quesitos. Esse é o motivo que nos leva a produzir mais lá. Se o RN se dedicar a isso terá condição de atrair produtores. Se eu fosse um governante, estenderia um tapete vermelho e perguntaria 'Luiz Barcelos, o que você precisa para gerar mais emprego?'. Mas as autoridades não enxergam dessa forma. Acabam deixando os empregadores relegados ao segundo plano. A Agricultura deveria receber mais atenção por parte dos governantes. E cá para nós, o governo do Ceará tem dado esta atenção.
E no Rio Grande do Norte? Falta atenção por parte do governo para o empresário deste segmento?
Falta sim. O Rio Grande do Norte demora para devolver os impostos para os exportadores e não constrói estradas. Eu comprei uma área no município de Pedro Avelino e tive que rezar para não chover, se não não conseguiria escoar a produção. Estive no governo e para melhorarem um pouquinho a estrada. Eles foram lá, olharam, e nunca me retornaram.
Você teria interesse de ampliar a produção aqui, caso as condições fossem favoráveis?
Sim. O que a gente precisa é de infraestrutura para tirar o melão. Precisamos de estradas, porto, incentivos tributários. Eu não posso ficar investindo em estrada. Não tenho condições de ficar investindo em infraestrutura. Não é minha função.
Há alguns meses, Flávio Rocha, vice-presidente do Grupo Guararapes e presidente da Riachuelo, classificou o Rio Grande do Norte com um estado hostil ao empresariado. Ele se referia mais à indústria. Em relação a Agropecuária, o Estado também tem sido 'hostil'?
O que eu diria é que eles não estão dando a colaboração que o setor merece. Outros estados dão essa colaboração e acabam levando não só a mim, mas outros produtores.
Quais os planos da Agrícola?
Começamos a produzir no Senegal e vamos produzir frutas no Norte de Minas Gerais. Também estamos diversificando a produção. Precisaremos de novas áreas dentro do Nordeste.
Por falar em novas áreas dentro da região, a Agrícola arrendou as fazendas da antiga Nolem, empresa que produzia e exportava frutas em Mossoró. A empresa pretende comprar a área?
Arrendamos as duas fazendas da Nolem por um ano. Renovamos por mais quatro. Estamos indo para o terceiro ano. A negociação para comprar as fazendas está em estágio avançado.
Quanto seria necessário para comprar as fazendas e em quanto tempo vocês teriam mais novidades quanto ao processo de aquisição?
Daqui para 60 dias teremos uma definição quanto a aquisição das fazendas da Nolem. Quanto ao valor, estamos falando algo em torno de R$ 14 milhões. Virando dono, posso aplicar mais dinheiro e produzir mais. Para aumentar a produtividade dessas áreas, é preciso construir estradas, perfurar poço, instalar energia, equipar os galpões de embalagem. Tudo isso exige investimento e não podemos investir numa área que não é nossa.
Promovido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, o fórum apontou os setores hoteleiro e gastronômico como principais nichos de mercado a serem explorados durante o evento.
O assunto entrou em debate com a palestra "Copa 2014: oportunidades para a fruticultura brasileira", proferida pelo gerente da Unidade de Acesso a Mercado e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Paulo Alvim. O gerente dedicou especial atenção às oportunidades relacionadas ao fornecimento de frutas para abastecimento da rede hoteleira, assim como a utilização da fruta para a produção de sucos naturais e sorvetes como agregação de valor.
Elisa Elsie/Arquivo TNHotel em Natal: A expectativa dos fruticultores é atender a demanda dos hotéis, em um período que promete ser de alta para o turismo
Segundo Alvim, esses nichos têm como alvo, além do público interno estimado em três milhões de pessoas, os cerca de 600 mil turistas que visitarão o Brasil no período do mundial. "Existem muitas oportunidades a serem exploradas. Temos uma diversidade muito grande de frutas, e podemos nos utilizar deste potencial para promover nossos produtos. Temos que nos preparar para abastecer hotéis credenciados da Fifa, e apostar também na produção de sucos naturais, nichos fortes do mercado", pontuou.
Mas, é preciso atender às exigências do mercado, especialmente nos quesitos da qualidade, certificação e sanidade das frutas produzidas. "Precisamos estar preparados para tirar todo o proveito este momento, mas não podemos esquecer de oferecer um produto de qualidade. Qualquer problema ocorrido por causa de uma fruta estragada, por exemplo, pode causar sérios problemas à fruticultura brasileira no mundo", alerta Paulo Alvim.
"A palestra mostrou como aproveitar a vinda da Copa do Mundo e nos ajudou a identificar como utilizar o evento para mostrar o nosso potencial e a fruta brasileira para o mundo", afirmou Segundo de Paula, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte, organizador do evento.
"As autoridades deixam os empregadores em segundo plano"
Andrielle Mendes
Repórter
A Agrícola Famosa, maior exportadora de frutas frescas do Brasil e uma das maiores produtoras de melão do mundo, com parte da área de produção em Mossoró, no Rio Grande do Norte, quer exportar 100% de sua produção pelo Estado. Sonho dos gestores potiguares, a exportação via porto de Natal já seria realidade não fosse um problema: a falta de espaço. "Os navios maiores não conseguem atracar. Por isso tenho que procurar outros portos", diz Luiz Roberto Barcelos, sócio e diretor da empresa. Mas não é só isso. A empresa, que conta com oito fazendas no Nordeste e uma na África, também gostaria de ampliar a produção potiguar. Hoje, 60% da produção é originária do Ceará e 40% do Rio Grande do Norte. "O que faz uma empresa produzir mais num estado e menos em outro? Benefícios tributários, infraestrutura e logística. O Ceará está na frente dos outros estados nestes quesitos. Esse é o motivo que nos leva a produzir mais no Ceará do que no Rio Grande do Norte", diz ele. Apesar das dificuldades encontradas, tudo indica que a produção no RN suba em breve. A Agrícola Famosa está prestes a comprar as terras que arrendou da Nolem, antiga produtora de melão, em Mossoró. As negociações estão avançadas. Barcelos espera uma definição nos próximos 60 dias. Nesta entrevista à TRIBUNA DO NORTE, ele também critica o que chama de falta de atenção por parte do governo potiguar. Confira:
O melão é um dos principais produtos da pauta de exportação do Rio Grande do Norte. O cenário para a exportação é favorável?
Com relação a preço, temos dois grandes mercados, que é o europeu e o interno. Hoje, 70% de nossa fruta vai para o mercado europeu. A crise preocupa, mas o câmbio tem compensado. A valorização das moedas estrangeiras favorece as exportações. O mercado interno também vem crescendo muito nos últimos anos. Trinta por cento do que produzimos fica no Brasil. A demanda vem dobrando a cada ano. Estou otimista quanto à comercialização.
É fácil inverter a proporção, caso seja necessário? O mercado interno é capaz de absorver toda a produção caso a Europa reduza as compras?
Não. Não é tão fácil. Exportávamos 95% de nossas frutas até cinco anos atrás. Estamos aumentando as vendas no mercado interno gradativamente. Mas caso eu queira exportar apenas 30% e comercializar o restante no Brasil o mercado interno não absorverá. É possível fazer isso, mas precisa ser de forma gradual. A proporção que fica no País tem aumentado. Queremos aumentar ainda mais.
A Agrícola exporta hoje para que países?
Três países representam 90% de nossa exportação: a Inglaterra, a Alemanha e a Holanda.
Vocês estão prospectando novos mercados? A Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada (Expofruit 2012, realizada na semana passada em Mossoró), por exemplo, focou o mercado norte-americano.
Temos estudado novos mercados sim. O mercado norte-americano tem um potencial enorme, embora existam barreiras tarifárias que reduzam nossa competitividade. Estamos trabalhando isso politicamente. Mas o melhor mercado hoje é o Oriente Médio e o Leste Europeu. O problema é a logística. O melão tem uma vida útil curta. Em torno de 35 dias. Para chegar até a Europa, um navio leva 10 dias. Para chegar no Oriente Médio, leva quase 25 dias. O tempo para comercializá-lo lá fica curto. Estamos investindo em tecnologia para atender este mercado.
No ano passado, vocês exportaram US$ 77,6 milhões. O valor este ano deve ser parecido?
Acredito num incremento de pelo menos 10%. Acredito que chegaremos aos US$ 85 milhões este ano.
O senhor me disse que está otimista quanto a comercialização. Há algum problema em outra área que não seja a comercial?
Há dez anos, a Agrícola Famosa vem crescendo 30% ao ano, em termos de produção e área plantada. Para este ano, estamos prevendo um crescimento de 20%. ou seja, um pouco menor. Estamos preocupados com a seca. Usamos água de poços. Não sabemos como será a nova safra porque não choveu e os poços não foram reabastecidos. Choveu pouquíssimo na nossa região. Além disso, a água que a gente usa tem alto grau de salinidade. Todo ano a chuva lava o solo e este ano não houve a limpeza do solo pela chuva. As pragas também ficam mais fortes, quando não chove. Vai ser mais difícil produzir.
Quanto a Agrícola produziu no ano passado?
No ano passado, a gente plantou 5.900 hectares e produziu 6.100 conteiners para exportação e 1.800 para o mercado interno. Como cada conteiner comporta 20 toneladas, produzimos umas 170 mil toneladas no ano passado.
Mas esse número pode ficar menor na próxima safra por causa da estiagem...
Isso. Por isso estamos prevendo um crescimento de 20% e não de 30%, como nos anos anteriores.
Com relação a exportação, a Agrícola exportou US$ 21,23 milhões no primeiro trimestre deste ano. Valor 93% maior que o exportado no mesmo período do ano passado. Porque o resultado foi tão bom?
O primeiro quadrimestre deste ano foi muito bom para a exportação por dois motivos: aumento na taxa de câmbio e estiagem. Como não choveu, conseguimos produzir mais e com mais qualidade. A combinação entre valorização das moedas estrangeiras e baixo índice pluviométrico fez a empresa bater um recorde nas exportações. Exportamos US$ 25 milhões entre janeiro e abril. Este foi o melhor resultado desde que a empresa foi criada, há 17 anos. A Agrícola nunca exportou tanto neste período. Nosso último recorde foi metade disso (US$ 12,5 milhões).
A estiagem ajuda ou atrapalha a produção?
A estiagem ajudou a safra anterior, mas poderá atrapalhar a seguinte. O ideal para nós é que chova 700 mm entre março e maio. Índice histórico da região. Na nossa fazenda este ano choveu 140 mm. Isso não é suficiente.
Qual é a participação do Rio Grande do Norte nos negócios da companhia?
Hoje, 60% da produção é originária do Ceará e 40% do Rio Grande do Norte. A proporção exportada pelos estados varia de ano para ano. Ela depende da empresa com a qual fecho o contrato de frete marítimo. Se a empresa que oferece as melhores condições atende o porto de Pecém, exporto por lá. Se a empresa atende o porto de Natal exporto por aí. Na próxima safra, por exemplo, fechei um maior volume com a empresa que atende o Porto de Natal. Dos seis mil conteiners que exportei na safra passada, 1,1 mil saíram por Natal. Estou fechando um contrato com a Companhia Docas do Rio Grande do Norte para exportar 2,5 mil pelo estado. O percentual de melão exportado pela Agrícola pelo Porto de Natal passará então de 15% para 35% ou 40% na próxima safra.
Outros fatores também pesariam na escolha?
Sim. O Porto de Natal não consegue atender os navios grandes que vem para o porto de Pecém. Há uma limitação de espaço na retroárea e um problema de calado. Por isso, só atende os pequenos, que tem um custo operacional maior. Um navio grande tem o mesmo custo físico que um navio pequeno, mas consegue levar mais conteiners. Os preços que oferecem são mais vantajosos.
A Agrícola pode aumentar o volume exportado pelo Porto de Natal, caso o espaço para movimentação de cargas e a profundidade do rio sejam ampliados?
Sim. Eu gostaria muito de exportar um volume maior pelo Porto de Natal, mas os navios não conseguem atracar lá. Por isso tenho que procurar outros portos. Mas se tivesse condição, eu exportaria 100% das minhas frutas por Natal.
Por que exportaria 100% por Natal?
Porque o porto de Natal é especializado neste tipo de carga. Os órgãos intervenientes, como Ministério da Agricultura e Receita Federal, compreendem as necessidades dos fruticultores e as exigência do embarque deste tipo de carga, que é bastante perecível. Neste ponto, o porto de Natal é imbatível. O porto de Natal está preocupado com a fruticultura. O Porto de Pecém se destaca pela infraestrutura, mas como movimenta vários tipos de cargas, o espaço acaba ficando um pouco tumultuado.
A Agrícola Famosa está presente em três estados no Nordeste. O que faz a empresa produzir mais num estado e menos no outro?
Estou no Ceará, no Rio Grande do Norte e em Pernambuco. As condições climáticas e geográficas são as mesmas. O que faz a empresa produzir mais num estado e menos em outro são os incentivos concedidos (como a devolução do ICMS), a infraestrutura e a logística. O Ceará está na frente dos outros estados nos três quesitos. Esse é o motivo que nos leva a produzir mais lá. Se o RN se dedicar a isso terá condição de atrair produtores. Se eu fosse um governante, estenderia um tapete vermelho e perguntaria 'Luiz Barcelos, o que você precisa para gerar mais emprego?'. Mas as autoridades não enxergam dessa forma. Acabam deixando os empregadores relegados ao segundo plano. A Agricultura deveria receber mais atenção por parte dos governantes. E cá para nós, o governo do Ceará tem dado esta atenção.
E no Rio Grande do Norte? Falta atenção por parte do governo para o empresário deste segmento?
Falta sim. O Rio Grande do Norte demora para devolver os impostos para os exportadores e não constrói estradas. Eu comprei uma área no município de Pedro Avelino e tive que rezar para não chover, se não não conseguiria escoar a produção. Estive no governo e para melhorarem um pouquinho a estrada. Eles foram lá, olharam, e nunca me retornaram.
Você teria interesse de ampliar a produção aqui, caso as condições fossem favoráveis?
Sim. O que a gente precisa é de infraestrutura para tirar o melão. Precisamos de estradas, porto, incentivos tributários. Eu não posso ficar investindo em estrada. Não tenho condições de ficar investindo em infraestrutura. Não é minha função.
Há alguns meses, Flávio Rocha, vice-presidente do Grupo Guararapes e presidente da Riachuelo, classificou o Rio Grande do Norte com um estado hostil ao empresariado. Ele se referia mais à indústria. Em relação a Agropecuária, o Estado também tem sido 'hostil'?
O que eu diria é que eles não estão dando a colaboração que o setor merece. Outros estados dão essa colaboração e acabam levando não só a mim, mas outros produtores.
Quais os planos da Agrícola?
Começamos a produzir no Senegal e vamos produzir frutas no Norte de Minas Gerais. Também estamos diversificando a produção. Precisaremos de novas áreas dentro do Nordeste.
Por falar em novas áreas dentro da região, a Agrícola arrendou as fazendas da antiga Nolem, empresa que produzia e exportava frutas em Mossoró. A empresa pretende comprar a área?
Arrendamos as duas fazendas da Nolem por um ano. Renovamos por mais quatro. Estamos indo para o terceiro ano. A negociação para comprar as fazendas está em estágio avançado.
Quanto seria necessário para comprar as fazendas e em quanto tempo vocês teriam mais novidades quanto ao processo de aquisição?
Daqui para 60 dias teremos uma definição quanto a aquisição das fazendas da Nolem. Quanto ao valor, estamos falando algo em torno de R$ 14 milhões. Virando dono, posso aplicar mais dinheiro e produzir mais. Para aumentar a produtividade dessas áreas, é preciso construir estradas, perfurar poço, instalar energia, equipar os galpões de embalagem. Tudo isso exige investimento e não podemos investir numa área que não é nossa.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Internautas "curtem" e comentam nas redes sociais sobre o ex-prefeito Abelardo Rodrigues.
ALTO DO RODRIGUES
Um dos nomes mais comentados positivamente é do ex-prefeito Abelardo Rodrigues. São pessoas de várias classes sociais e dos mais diversos cargos, se solidarizam e demonstrando total apoio e apreço ao ex-prefeito Abelardo Rodrigues.
Um dos ex-aliados do atual prefeito comentou o seguinte: QUER UM AMIGO DENTRO E FORA DA POLÍTICA? TAI UM!
Amigos do internautas e admiradores do ex-prefeito já compartilharam, mandaram comentários e curtiram a espontaneidade de um ex-aliado do atual prefeito.
Postado por altonoticias
Do Blog Juscelino França
Festival do Turismo, Artesanato e Cultura tem
início nesta sexta
Com inscrições quase encerradas, evento visa
propiciar oportunidades de produção e venda aos artesãos locais
Artesanato atrai turismo, que atrai dinheiro, que rende emprego e
alimenta a cadeia produtiva da cultura artesanal potiguar. É com este
ciclo que uma ação capitaneada pela secretaria municipal de Turismo
pretende unir cultura e turismo em um único local. O Festival do
Turismo, Artesanato e Cultura começa amanhã no Shopping Mãos de Arte,
localizado na Praia dos Artistas. Artesanato, atrações musicais e
folclóricas e o principal: oportunidade de produção e venda aos artesãos
locais.
O
shopping abriga o maior espaço de lojas do
O novo Shopping Mãos de Arte, na Praia dos Artistas, abriga o maior espaço de lojas do Nordeste, mais de 300 boxes. Foto: Canindé Soares/DN/Divulgação |
Nordeste. São mais de 300,
superando as 240 do Mercado Modelo em Salvador. Os três andares são
todos climatizados. Pela novidade do empreendimento, apenas um terço das
lojas estão ocupadas de forma fixa. E muitos artesãos comercializam
produtos de outros estados. A ideia do Festival é disponibilizar essas
lojas no período de 30 dias a quem desejar produzir e vender seu produto
como forma de incentivo à ocupação e ao artesanato potiguar.
O consultordo projeto, Carlos Sodré, ressalta que há poucas vagas para o Festival. Os interessados devem reservar o espaço pelo telefone 3202-9191. Segundo ele, os 30 dias de festival, entre 15 de junho e 15 de julho, servirão para o comerciante perceber a lucratividade e a oportunidade de se fixar no local mediante pagamento de aluguel e incrementar o espaço com artesanato genuíno. No entanto, se a intenção é atrair artesãos potiguares, a porteira está aberta a quem se interessar.
"Temos artesãos já cadastrados na Semtas (secretaria municipal de Trabalho e Ação Social). Para estes, o acesso é mais direto. Mas mesmo quem não está, analisaremos o caso; fazemos uma espécie de peneira". O consultor enalteceu a localização do shopping, à beira-mar, a estrutura e o fluxo de turistas no local. Serão disponibilizadas, para o Festival, lojas para 150 novos expositores, distribuídos em três andares do shopping - há ainda um quarto, que funciona como praça de alimentação.
Programação
Na programação cultural do Festival estão incluídas apresentações do Balé da Cidade do Natal, do Boi de Reis e Pastoril da Associação Cultural do Bom Pastor), quadrilha junina estilizada em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga e quadrilha junina tradicional em homenagem à Dança do Xaxado. Além das apresentações já semanais, sempre aos domingos, do projeto Som do Mar, composto por instrumentistas potiguares, com início às 17h e acesso livre.
O consultordo projeto, Carlos Sodré, ressalta que há poucas vagas para o Festival. Os interessados devem reservar o espaço pelo telefone 3202-9191. Segundo ele, os 30 dias de festival, entre 15 de junho e 15 de julho, servirão para o comerciante perceber a lucratividade e a oportunidade de se fixar no local mediante pagamento de aluguel e incrementar o espaço com artesanato genuíno. No entanto, se a intenção é atrair artesãos potiguares, a porteira está aberta a quem se interessar.
"Temos artesãos já cadastrados na Semtas (secretaria municipal de Trabalho e Ação Social). Para estes, o acesso é mais direto. Mas mesmo quem não está, analisaremos o caso; fazemos uma espécie de peneira". O consultor enalteceu a localização do shopping, à beira-mar, a estrutura e o fluxo de turistas no local. Serão disponibilizadas, para o Festival, lojas para 150 novos expositores, distribuídos em três andares do shopping - há ainda um quarto, que funciona como praça de alimentação.
Programação
Na programação cultural do Festival estão incluídas apresentações do Balé da Cidade do Natal, do Boi de Reis e Pastoril da Associação Cultural do Bom Pastor), quadrilha junina estilizada em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga e quadrilha junina tradicional em homenagem à Dança do Xaxado. Além das apresentações já semanais, sempre aos domingos, do projeto Som do Mar, composto por instrumentistas potiguares, com início às 17h e acesso livre.
Fonte: DN
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