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segunda-feira, 16 de julho de 2012
Hermano apresenta campanha
Se propaganda é a alma de qualquer negócio, nas disputas eleitorais não é diferente. A corrida para o pleito municipal se intensificou e ontem, a Coligação Natal Merece Respeito, cujo candidato à Prefeitura é Hermano Morais (PMDB), apresentou suas peças publicitárias aos pretendentes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nas três chapas que formam a Coligação. As informações relacionadas ao perfil publicitário adotado para a campanha de Hermano Morais foram apresentadas pelo marqueteiro João Maria Medeiros, da Agência Ecoar.
Alberto LeandroHenrique Eduardo destaca lançamento da candidatura própria
No total, 168 pessoas se filiaram a uma das três chapas que compõem a Coligação para concorrer a uma vaga como vereador. A Coligação Natal Merece Respeito é formada por oito partidos - PMDB e PR formam a Chapa 1; PSDC, PSC, PRTB e PMN compõem a Chapa 2 e o PP e PTC integram a Chapa 3. Estiveram presentes na reunião os deputados estaduais Walter Alves e Poti Júnior; o deputado federal Henrique Eduardo Alves e o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. A assessoria jurídica da Coligação caberá ao advogado Erick Pereira.
De acordo com o deputado federal Henrique Alves, há 20 anos o PMDB não lançava candidato próprio à Prefeitura de Natal. "Chegou a hora de lançar um candidato próprio. É de suma importância e hoje reconhecemos isso. Estamos no melhor momento do partido", analisou. O PMDB é hoje a legenda com o maior número de candidatos às prefeituras municipais brasileiras e, no Rio Grande do Norte, a tendência é mantida. Das 167 cidades que compõem o estado, 102 terão candidatos filiados ao PMDB.
Em Natal, a Coligação encabeçada pelo candidato Hermano Morais é a maior dentre todos os prefeitáveis. Além disso, ele e seus candidatos ao cargo de vereador terão o maior tempo na propaganda eleitoral gratuita, cerca de 11 minutos. Sobre as pesquisas eleitorais, o deputado Henrique Alves afirmou que os números neste período poderão se modificar ao longo dos próximos meses que antecedem o pleito de 7 de outubro. "Não se preocupem com as pesquisas divulgadas. A maioria dos eleitores estão indecisos neste momento", analisou.
Fonte - TN
NOTA DE FALECIMENTO
Prezados conterraneos e amigos,
Faleceu em Natal, esta madrugada, o primo Francisco Amorim Martins (Pitico de Júlio Martins).
Ele era filho de Júlio Martins/Palmira Amorim. Irmão de Leda, Laura, Alba, M. de Lurdes.
O velório está ocorrendo no Morada da Paz à Rua S. José - Lagoa Seca, a partir das 13 horas. O sepultamento ocorrerá amanhã dia 16/julho-2012.
Um abraço para todos.
Marival Martins
Prof Aposentado/UFRN
Tel.: 9966-7490
Faleceu em Natal, esta madrugada, o primo Francisco Amorim Martins (Pitico de Júlio Martins).
Ele era filho de Júlio Martins/Palmira Amorim. Irmão de Leda, Laura, Alba, M. de Lurdes.
O velório está ocorrendo no Morada da Paz à Rua S. José - Lagoa Seca, a partir das 13 horas. O sepultamento ocorrerá amanhã dia 16/julho-2012.
Um abraço para todos.
Marival Martins
Prof Aposentado/UFRN
Tel.: 9966-7490
sábado, 14 de julho de 2012
Maxaranguape e Ielmo Marinho serão incluídos na região metropolitana de Natal
O debate em torno do desenvolvimento da Região Metropolitana de Natal-RMN, reaberto pela Assembleia em um seminário sobre a gestão administrativa, é um tema que vai merecer a atenção dos deputados no segundo semestre legislativo.
Atualmente com dez municípios integrantes - Natal, Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Monte Alegre, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Vera Cruz - a região vai passar a contar com mais dois: Maxaranguape e Ielmo Marinho.
Os projetos de lei que incluem os dois novos municípios, de autoria dos deputados George Soares e Poti Júnior, apresentados no ano passado, foram aprovados na penúltima sessão plenária do primeiro semestre e encaminhados para a sanção da governadora Rosalba Ciarlini.
Para incluir Maxaranguape, o deputado George Soares justificou que o município tem a mesma posição geográfica de outros integrantes da Grande Natal, tais como São José de Mipibu, Vera Cruz e Ceará-Mirim.
"É importante destacar que Maxaranguape, de acordo com estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE no Censo de 2010, nos últimos 10 anos foi o terceiro município que mais cresceu no Rio Grande do Norte, com 34,49%, ficando atrás apenas de Parnamirim e Guamaré", justificou.
Já Poti Júnior defendeu, para incluir Ielmo Marinho, que devido à localização geográfica de proximidade ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante, o município enfrentará situações própria da Região Metropolitana como mobilidade urbana, especulação imobiliária, instalação de empresas e limpeza pública.
"A sua inclusão como município membro da Região Metropolitana permitirá buscar soluções em conjunto com os demais integrantes, promovendo uma maior eficácia na busca de soluções e um desenvolvimento sustentável."
Agenda Metropolitana
No seminário realizado na Assembleia Legislativa sobre a Gestão Metropolitana foram levantados alguns temas para a agenda da Região como organização, ocupação e crescimento da Cidade Metropolitana, reduzindo a vulnerabilidade dos mais pobres e elevando o padrão socioambiental dos assentamentos humanos, novo padrão de mobilidade e acessibilidade, baseado no transporte público.
Nessa agenda também vão ser discutidos a estruturação do espaço rural na perspectiva do desenvolvimento social, com diminuição dos impactos sobre o ambiente natural; e a redefinição do modelo de gestão e institucionalidade da Região, ampliando a participação da sociedade.
Os professores do observatório das Metrópoles têm o entendimento que todos os projetos, grandes e médios, trazem problemas e virtuosidades e que "os problemas não precisam da nossa ajuda para acontecerem. As soluções sim precisam da gestão governamental".
Nas discussões entre deputados, conferencistas, professores, empresários e prefeitos dos municípios integrantes foi levantado que o grande problema para o desenvolvimento da Região Metropolitana de Natal é a falta de governança - o conjunto de políticas, funções e responsabilidades.
Fonte - Diário de Natal
Oito décadas de imagens e memórias
Alex RégisJornalista
e deputado agnelo alves completa 80 anos, nesta segunda, e ganha
homenagem em forma de narrativa biográfica. Lançamento será no Palácio
da Cultura.
Tádzio França - repórterO deputado estadual Agnelo Alves está prestes a completar 80 anos de vida. Será na próxima segunda-feira, dia 16 de julho, mesma ocasião em que será lançado o livro que conta em palavras e imagens boa parte de sua trajetória como jornalista, político, empresário e pessoa: "Agnelo Alves - Oito décadas", escrito por Antônio Nahud Júnior, sob a coordenação de Jorge Cunha, é a princípio uma homenagem de amigos em forma de narrativa biográfica. Porém, em suas entrelinhas, conta trechos importantes da história potiguar das últimas cinco décadas do século passado. "Tenho lembranças que fazem não a glória de uma biografia, mas a certeza de que eu consegui transmitir tudo que aprendi", diz Agnelo, em entrevista ao VIVER. O lançamento será no Palácio da Cultura, às 19h, na Cidade Alta.
"A história da política e do jornalismo do século XX no Rio Grande do Norte se confunde com a de Agnelo. Mas procuramos rechear a narrativa com fatos inéditos, curiosos, histórias que a maioria das pessoas não conhece - algumas dramáticas, outras divertidas", diz Antônio Nahud. O livro é dividido por décadas da vida do biografado, com a orelha escrita por José Sarney, prefácio do advogado e escritor Diógenes da Cunha Lima, e apresentação do jornalista Cassiano Arruda. Traz depoimentos de pessoas que conviveram de perto com Agnelo, como Ticiano Duarte, Bira Rocha, Osair Vasconcelos, Rubens Lemos Filho, Luís Antônio Porpino, entre outros. As fotos trazem imagens importantes, a maioria de acervo pessoal, ao lado de outras do arquivo da TRIBUNA DO NORTE.
Agnelo ressalta que ainda não terminou de ler o livro. "Estou tendo o cuidado de ler devagar, para me emocionar aos poucos", brinca. Apesar de os capítulos percorrerem da infância aos dias de hoje, o período da ditadura militar ocupa um espaço de destaque nas páginas - e na memória do deputado. Agnelo foi cassado em 1969, e sofreu as habituais perseguições e desventuras proporcionadas pelos chamados "anos de chumbo". "Foi algo terrível ter sido preso naquela época, sem direito a defesa alguma, mas aquilo pra mim hoje é um troféu. Não sei o que diria aos meus filhos se tivesse escapado da punição da ditadura. Hoje estou na condição de achar que tudo foi uma vitória", afirma.
A relação conflituosa com a ditadura rendeu momentos de teores diversos na vida do deputado. Agnelo lembra da mágoa de sua mãe por ver o filho atrás das grades. Também recorda das restrições, quando foi proibido de embarcar em uma viagem por estar sem a carteira de identidade. "Disseram que eu só poderia embarcar com a declaração de dois oficiais da Aeronáutica, confirmando que eu era mesmo Agnelo. Um oficial que era amigo meu disse que não podia ajudar", conta.
O jornalista e deputado lembra de quando Garibaldi Alves - o pai - foi cassado em seu lugar, em outra ocasião. "O presidente Costa e Silva viu que meu nome estava novamente na lista dos cassados e e, curiosamente, dirigiu a ordem para outro parente meu, só para não repetir meu nome na lista", conta. No ano em que foi cassado, Agnelo convocou os vereadores e correligionários e deu a eles a opção de votarem contra ele, a fim de serem liberados da prisão.
Em outra ocasião mais prosaica, Agnelo era padrinho de um casamento que seria realizado na base naval. Militares parentes da noiva não queriam que ele participasse da cerimônia. Os noivos, para amenizar o caso, transferiram o enlace para a Igreja Santa Terezinha, sem abrir mão do padrinho. "Quando fez 40 anos de minha prisão, eu nem sabia. Os amigos de confraria da qual faço parte, e que se reúne todas as sextas no Buongustaio, é que me lembraram. Procuro guardar no coração só as boas lembranças", ressalta.
Alex RégisEstá
tudo no livro: fatos, histórias da época mais emocionante de sua vida,
que foi os anos da Ditadura Militar, e curiosidades de sua trajetória de
ex-prefeito e deputado, e no dia a dia jornalístico. Estou lendo aos
poucos, para não me emocionar, revelou.
As perseguições do período
ditatorial não impediram que Agnelo construísse uma ativa carreira
política. Já foi prefeito de Natal, senador da república, prefeito de
Parnamirim por duas vezes, e atualmente, deputado estadual. "O Brasil
vive hoje um momento bem próximo do que sonhei. A valorização do
judiciário e do Ministério Público é um grande avanço. Uma pena que as
novas gerações estejam tão descontentes com a política. Meu conselho é
que eles não precisam acreditar em todos os políticos, mas não podem
deixar de acreditar na política", afirma. O homem de imprensa também é destaque no livro. Agnelo estava de camarote na fundação da TRIBUNA DO NORTE, e percorreu algumas das mais importantes redações de sua época, como a Tribuna da Imprensa. "Eu tive a sorte de grande de atuar numa época de grandes jornalistas, a oportunidade de aprender mais com gente como Carlos Lacerda e Vilas Boas Correia, entre vários outros. O período de redemocratização do país foi marcante para nós", diz. Agnelo lembra de grandes momentos, como na campanha de Jânio Quadros, e de outro trágico e ao mesmo tempo engraçado: quando perdeu a fita de duas horas de entrevista com Fidel Castro.
No momento, Agnelo suspendeu a atividade jornalística, por motivos de força maior. "Nunca procurei meu adaptar ao computador, fiquei sempre na máquina de datilografar. Como estou em tratamento e perdi a sensibilidade dos dedos, por hora não poço usar a máquina. Sempre me ponho a rir quando olho para a minha velha amiga e ela me desafia: 'Venha, estou esperando'. E eu respondo: 'Espere mais um pouco que eu chego lá'", afirma, com humor. "Agnelo Alves - Oito décadas" em breve terá um lançamento em Parnamirim.
Serviço: Lançamento do livro "Agnelo Alves - Oito Décadas". Segunda-feira, às 19h, no Palácio da Cultura, Cidade Alta.
Justiça Eleitoral divulga orientações de propaganda eleitoral; confira
A juíza da 3ª Zona Eleitoral, Maria Neíze de Andrade Fernandes, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral no município de Natal, divulgou algumas orientações acerca do tema, aplicável às eleições municipais de 2012, dirigidas aos partidos políticos, coligações, candidatos e quaisquer interessados.
As
orientações vão desde a forma como podem ocorrer as passeatas, até os
limites impostos pela lei para o uso da Internet como forma de divulgar
as candidaturas.
Confira abaixo as orientações:
Caminhadas, carreatas, passeatas, carros de som e trios elétricos:
-
Serão permitidos a partir de 6 de julho, até as 22h do dia que antecede
a Eleição, caminhadas, carreatas, passeatas e carros de som que
transitem pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos.
-
A utilização de trios elétricos é vedada em campanhas eleitorais,
exceto para sonorização de comícios sendo, portanto, permitida a sua
utilização para divulgação de jingles de candidatos durante os comícios
(Lei nº 9.504/97, art. 39, § 4º e § 10).
- Os
carros de som para divulgação de propaganda eleitoral podem ser
utilizados no horário das 8h às 22h, sendo vedada propagação do som
quando o veículo estiver estacionado ou, ainda, nas proximidades (200
metros) das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das sedes dos órgãos
judiciais, dos quartéis e de outros estabelecimentos militares; dos
hospitais e casas de saúde; e das escolas, bibliotecas públicas, igrejas
e teatros, estes quando em funcionamento.
-
Somente será obrigatório o cadastramento dos carros de som após a
disponibilização do sistema pela Secretaria de Tecnologia da Informação
do TRE/RN, em data ainda a ser definida.
Comícios e "showmícios":
-
Os comícios podem ser realizados a partir do dia 06 de julho até o dia
04 de outubro de 2012, no horário das 8h às 24h, entretanto, é proibida a
realização de showmícios e de eventos assemelhados para promoção de
candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a
finalidade de animar comício e reunião eleitoral
Cavaletes, bonecos, cartazes, bandeiras, mesas para distribuição para material de campanha:
-
É permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para
distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias
públicas, desde que colocados a partir das 6h e retirados até as 22h, e
que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos.
Árvores, jardins, muros, cercas e tapumes:
-
Não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer
natureza nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas,
inclusive em canteiros, bem como em muros, cercas e tapumes divisórios,
mesmo que não lhes cause dano.
Bens particulares:
-
Em bens particulares é permitida a veiculação de propaganda eleitoral
por meio de fixação de faixas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde
que não excedam a 4m² e não contrariem a legislação eleitoral,
independentemente de autorização da Justiça Eleitoral ou de licença
municipal, sendo vedado qualquer tipo de pagamento em troca de espaço
para essa finalidade.
Adesivos:
-
Os adesivos em veículos particulares são permitidos, desde que não
ultrapassem o limite de 4m² na sua metragem total, e devem conter na sua
impressão o CNPJ da empresa que confeccionou, o CNPJ do candidato ou o
CPF de quem doou o material de propaganda e a tiragem.
-
É vedado o uso de adesivos contendo propaganda eleitoral nos veículos
utilizados pelos permissionários de serviços públicos (ônibus coletivos e
escolares, vans e táxis), estendendo-se a proibição aos veículos de
propriedade da administração pública direta ou indireta
Bens que dependam da cessão ou permissão do poder público:
-
Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou
que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação
pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas
de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de
propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta,
fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados;
Bens de uso comum:
-
Não é permitida propaganda eleitoral nos bens de uso comum, como rios,
mares, estradas, ruas e praças, e também aqueles a que a população em
geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais,
templos religiosos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade
privada;
Camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens:
-
São vedadas na campanha eleitoral a confecção, utilização e
distribuição por comitê, candidato, ou com sua autorização, de
camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou
quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao
eleitor.
- Não será permitido o uso de camisetas padronizadas para o pessoal de apoio na campanha eleitoral.
Internet:
-
É permitida a propaganda eleitoral na Internet em sítios do candidato,
do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça
Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço
de internet estabelecido no País.
- Será ainda
permitida a propaganda através de mensagem eletrônica para endereços
cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação, bem como
por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e
assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos,
partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural.
-
As mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou coligação,
por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu
descadastramento pelo destinatário, estando o remetente obrigado a
providenciá-lo no prazo de 48 horas.
-
Mensagens eletrônicas enviadas após o término do prazo de 48h para
descadastramento sujeitam os responsáveis ao pagamento de multa no valor
de R$ 100,00 (cem reais), por mensagem.
Vedações na internet:
- Veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga.
-
Divulgação de Propaganda eleitoral, ainda que gratuitamente, em sítios
de pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos; bem como em sites
oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública
direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
municípios.
- Venda de cadastro de endereços eletrônicos.
-
Utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de seus clientes
pelas pessoas abaixo elencadas, em favor de candidatos, partidos ou
coligações (Lei nº 9.504/97, arts. 24 e 57-E, caput). São elas: entidade
ou governo estrangeiro; órgão da administração pública direta e
indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder Público;
concessionário ou permissionário de serviço público; entidade de
direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição
compulsória em virtude de disposição legal; entidade de utilidade
pública; entidade de classe ou sindical; pessoa jurídica sem fins
lucrativos que receba recursos do exterior; entidades beneficentes e
religiosas; entidades esportivas; organizações não-governamentais que
recebam recursos públicos; e organizações da sociedade civil de
interesse público.
Fonte - Tribuna do Norte - 13.7.12
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Medida Provisória 565 pode prejudicar produtores
rurais
Em junho, o Governo
Federal anunciou que iria convocar a bancada de parlamentares do Nordeste para,
juntos, analisar a proposta governamental sobre a renegociação de dívidas de
produtores rurais da região, prevista na Medida Provisória (MP) 565, conhecida
como MP da Seca. De acordo com informações do Governo, serão renegociadas
dívidas de até R$ 100 mil (independente da fonte de recursos) e suspensos os
leilões de terra.
A MP, em princípio,
parece ser boa para grande parte dos produtores rurais, mas segundo o assessor
técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edvaldo
Santos Brito, ela contém algumas particularidades que poderão afetar, de
maneira negativa, os produtores nordestinos. “Infelizmente os artigos que
tratam de repactuações das dívidas rurais do Nordeste no relatório do Senador
Walter Pinheiro é um verdadeiro retrocesso, pois o que está disposto no
relatório nada mais é do que um instrumento meramente paliativo,
procrastinatório, pois, visa transferir para o futuro a solução definitiva do
problema do endividamento”, ressaltou o técnico da CNA.
De acordo com Brito,
o que está proposto, se virar Lei, significará um retrocesso em relação a tudo
o que aconteceu até hoje na região Nordeste. “Apesar de possuírem inúmeros
diplomas legais já existentes tratando da região, ainda não foram suficientes
para atender as suas reais necessidades. Mais uma vez estão ficando fora da Lei
o PESA, a securitização, o cacau, os fruticultores dos perímetros irrigados e a
linha de crédito do PRODESA. Não estão avaliando a real capacidade de
pagamento. Foram disponibilizados dez anos e pronto”, explicou Edvaldo Brito.
Representantes dos produtores precisam ser ouvidos
De acordo com o presidente da Federação da
Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, a
Medida Provisória possui as suas qualidades, mas merece uma maior observação.
“Acredito que poderemos fazer algumas mudanças para melhorar o texto e ajudar
um maior número de produtores rurais nordestinos. Afinal, com o que está sendo
proposto através do relatório da MP 565/2012, ocorrerá o mesmo que aconteceu
com quem negociou suas dívidas nas condições do art. 3° da lei 11.322 em 2006,
ou seja, após o término do período da carência ninguém conseguiu pagar as
prestações. Temos que convencer as lideranças dos estados nordestinos para que
eles convençam os técnicos do Ministério da Fazenda a criar uma Lei mais ampla
e justa”, comentou o presidente da Faern.
Resumo da MP 565
Negocia dívidas com
valores financiados de até R$ 100 mil (independente da fonte de recursos), contratadas
até 31.12.2006, cujo saldo devedor a ser repactuado não ultrapasse a R$ 200
mil, para ser pago em 10 anos, podendo acrescentar ao saldo devedor até 10%
referente às custas judiciais e honorários advocatícios.
Taxa de adesão se o
saldo devedor for de até R$ 35 mil paga-se 2% e negocia o saldo remanescente
com encargos do FNE e bônus de adimplência de 15% sobre o principal.
Taxa de adesão de 5%
se saldo devedor for de até R$ 200 mil e paga-se saldo remanescente em até 10
anos com bônus de até 25% sobre os encargos financeiros.
ECOAR AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
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quinta-feira, 12 de julho de 2012
HOJE, 12 DE JULHO, 61 ANOS DA TRAJÉDIA QUE ENLUTOU A TERRA POTIGUAR
Dix-Sept Rosado
"O mergulho do avião no Rio do Sal levou para o silêncio da morte planos e intenções"
Às 4h15 da manhã do dia 12 de julho de 1951, decolava do aeroporto de Parnamirim o avião Douglas, de prefixo PL - 3 PPLG da LAP - Linhas Aéreas Paulistas, com destino ao Rio de Janeiro. A bordo daquela aeronave, o governador potiguar Dix-Sept Rosado Maia, que regressava aquela capital carioca, então federal, com o objetivo de tratar de assuntos políticos e, principalmente, conseguir recursos para "reconstruir o Estado dos efeitos desastrosos da calamidade climática".
Em sua companhia alguns seus auxiliares e amigos como Mário Negócio, Jacob Wolfson, José Gonçalves de Medeiros, Fernando Tavares [Vem-Vem] e sua esposa Maria Celste Tavares (meus avós maternos), além de Marina Nina de Oliveira e seu filho pequeno, bem como Pedro dos Santos, Agenor Coelho, além dos tripulantes comandante aviador Áureo Miranda, co-piloto José de Souza Neto, o radioperador Eurico Pereira Bendelho e o comissário Sérvulo Duarte Gonçalves, dentre outros.
Aquele avião teria que fazer escala no Recife e Aracaju. Naquela aeronave viajava além de Dix-sep, o assuense ex-deputado Manuel de Melo Montenegro (Majó Montenegro) que teria desembarcado na capital pernambucana. Do Recife, o avião proseguiu viagem. A próxima escala seria a cidade de Aracaju, antes, porém, de entrar em reta final sobrevoou o rio do Sal daquela capital sergipana para pouso quando segundo informações dos moradores do povoado Sobrado, o avião começou a inclinar as asas, para ouvirem em seguida, o barulho ensurdecedor provocado pela queda da aeronave. O desastre ocorreu precisamente às 8h40 no riacho Calumbi, afluente do rio do Sal. Poucos minutos depois, os jornais recebiam notícias da grande trajédia que enlutou Sergipe e o Rio Grande do Norte, conforme informações do Sergipe-Jornal, edição do dia 12 de julho de 1951.
Outra matéria sobre aquele acidente vamos encontrar naquele mesmo jornal datado de 13 de julho daquele mesmo ano. O pesquisador Valderley Ferreira de Matos, de Aracaju, depõe que aquele periódico informa que "muitas horas após a trajédia a agência da LAP em Aracaju não sabia informar quais passageiros e tripulantes viajavam e fazia crítica à falta de manutenção da aeronave, dizendo que "avião que cai é avião sem manutenção e com carga acima do limite". Foi, segundo se comentava na época, o excesso de carga a causa daquele episódio que vitimou 28 passageiros e quatro tripulantes.
Aquele pesquisador ainda depõe que naquele acidente "morreram seis membros da família Diniz e três da Sampaio Melo, famílias tradicionais da capital pernambucana, além do sergipano Raimundo Leite Torres, filho de Anízio Fontes Torres, fazendeiro de Estância, interior Sergipano.
Há informações que aquela "aeronave estava sobrecarregada e no limite máximo de passageiros, tudo leva a crê que o comandante fez uma manobra brusca para entrar em reta final do pouso, perdendo, contudo, o controle do avião. Não houve incêndio, como a princípio se pensou. Os corpos das vítimas foram transportados do local do acidente para o Hospital Cirurgia, para serem embalsamados e enviados para os estados de origem."
fernando.caldas@bol.com.br
"O mergulho do avião no Rio do Sal levou para o silêncio da morte planos e intenções"
Às 4h15 da manhã do dia 12 de julho de 1951, decolava do aeroporto de Parnamirim o avião Douglas, de prefixo PL - 3 PPLG da LAP - Linhas Aéreas Paulistas, com destino ao Rio de Janeiro. A bordo daquela aeronave, o governador potiguar Dix-Sept Rosado Maia, que regressava aquela capital carioca, então federal, com o objetivo de tratar de assuntos políticos e, principalmente, conseguir recursos para "reconstruir o Estado dos efeitos desastrosos da calamidade climática".
Em sua companhia alguns seus auxiliares e amigos como Mário Negócio, Jacob Wolfson, José Gonçalves de Medeiros, Fernando Tavares [Vem-Vem] e sua esposa Maria Celste Tavares (meus avós maternos), além de Marina Nina de Oliveira e seu filho pequeno, bem como Pedro dos Santos, Agenor Coelho, além dos tripulantes comandante aviador Áureo Miranda, co-piloto José de Souza Neto, o radioperador Eurico Pereira Bendelho e o comissário Sérvulo Duarte Gonçalves, dentre outros.
Aquele avião teria que fazer escala no Recife e Aracaju. Naquela aeronave viajava além de Dix-sep, o assuense ex-deputado Manuel de Melo Montenegro (Majó Montenegro) que teria desembarcado na capital pernambucana. Do Recife, o avião proseguiu viagem. A próxima escala seria a cidade de Aracaju, antes, porém, de entrar em reta final sobrevoou o rio do Sal daquela capital sergipana para pouso quando segundo informações dos moradores do povoado Sobrado, o avião começou a inclinar as asas, para ouvirem em seguida, o barulho ensurdecedor provocado pela queda da aeronave. O desastre ocorreu precisamente às 8h40 no riacho Calumbi, afluente do rio do Sal. Poucos minutos depois, os jornais recebiam notícias da grande trajédia que enlutou Sergipe e o Rio Grande do Norte, conforme informações do Sergipe-Jornal, edição do dia 12 de julho de 1951.
Outra matéria sobre aquele acidente vamos encontrar naquele mesmo jornal datado de 13 de julho daquele mesmo ano. O pesquisador Valderley Ferreira de Matos, de Aracaju, depõe que aquele periódico informa que "muitas horas após a trajédia a agência da LAP em Aracaju não sabia informar quais passageiros e tripulantes viajavam e fazia crítica à falta de manutenção da aeronave, dizendo que "avião que cai é avião sem manutenção e com carga acima do limite". Foi, segundo se comentava na época, o excesso de carga a causa daquele episódio que vitimou 28 passageiros e quatro tripulantes.
Aquele pesquisador ainda depõe que naquele acidente "morreram seis membros da família Diniz e três da Sampaio Melo, famílias tradicionais da capital pernambucana, além do sergipano Raimundo Leite Torres, filho de Anízio Fontes Torres, fazendeiro de Estância, interior Sergipano.
Há informações que aquela "aeronave estava sobrecarregada e no limite máximo de passageiros, tudo leva a crê que o comandante fez uma manobra brusca para entrar em reta final do pouso, perdendo, contudo, o controle do avião. Não houve incêndio, como a princípio se pensou. Os corpos das vítimas foram transportados do local do acidente para o Hospital Cirurgia, para serem embalsamados e enviados para os estados de origem."
fernando.caldas@bol.com.br
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