segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Caricatura do poeta, jornalista, escritor do Assu-RN, Celso da Silveira..
"Água de chuva" O segredo da convivência com o semiárido!

(Caldeirão ou Tanque de Pedra)

Na caatinga , os agricultores fazem tudo que é possível para coletar e armazenar água de chuva com o objetivo de minimizar os efeitos das secas na região. Entre as alternativas utilizadas temos as cisternas, o barreiro, a cacimba, o caxio, o caldeirão, entre outros.

Em muitas comunidades os agricultores aproveitam a água armazenada nos lajedos da região. Esses reservatórios são denominados de caldeirões. Nos caldeirões não há perda de água por infiltração, apenas por evaporação. De modo geral essa água é utilizada para o consumo dos animais e outros afazeres da família, contudo, se houver uma boa proteção dos caldeirões essa água pode ser consumida depois de coada, fervida e filtrada. Procurando aumentar a oferta de água destas fontes, os agricultores fazem o barramento nos lajedos para armazenar um maior volume de água.

Foto: Caldeirão de pedra na comunidade São Francisco em Macururé - Bahia.





Foto: Quem já brincou???
Foto: Eu tenho o meu caminho.
Você tem o seu caminho.
Portanto quanto ao caminho direito,
O caminho correto,
E o único caminho,
Isso não existe.

*Friedrich Nietzsche
Eu tenho o meu caminho.
Você tem o seu caminho.
Portanto quanto ao caminho direito,
O caminho correto,
E o único caminho,
Isso não existe.

*Friedrich Nietzsche

De: Doce Mistério


João Batista - Capuz, como é mais conhecido na terra assuense. Uma figura do Assu folclórico, de tantos boêmios como ele próprio. A homenagem do editor deste blog.

Mário Oliveira - 2 menos 1

Já pensou ter uma escada dessa em casa? Os problemas com a organização certamente não iriam existir ‪#‎Imovelweb‬


HISTÓRIA

REMINISCÊNCIAS  

1901- 08 de dezembro – Surgiu o primeiro número do Jornal “A Cidade”. Tinha como diretor e proprietário o jornalista Palmério Filho, redator Francisco Amorim, gerente Otávio Amorim. (Silveira, 1995).  

1902 – Chega ao Assu o Carnaval de Rua, com o bloco: “Clube dos Oito”, do qual participavam: Adolfo Carlos Wanderley, Enéias Caldas, Lucas Wanderley, Pedro Custódio, Luís Carlos Felipe (filho), João Sizenando Pinheiro, Joaquim de Sá Monteiro e Manoel Ferreira Coelho. ((Amorim, 1982: 30).
      Nesse mesmo ano, pela primeira vez, teve a sua exibição o “Clube do Valete de Ouro”, pertencente à mocidade. Publicaram um jornalzinho em edição especial.  

1903 – A Igreja Matriz de São João Batista sofreu vultosos reparos, ocasião em que foi reconstruído o altar-mor, por iniciativa do Padre Irineu Otávio de Sales. (Graúna; 1995).

1904 – Houve uma seca arrasadora, causando prejuízos imensos para a economia. E uma emigração significativa abalou, profundamente, a população economicamente ativa do Estado. Conforme estatísticas apresentadas por alguns historiadores potiguares, afirmam que 15.647 pessoas emigraram, sendo 12.684 para o Norte e 2.936 para o Sul do país.

1905 – Um calculo feito em 1905 estimava em Assu uma população em 12.511 habitantes. (Amorim, 1929; 10).

1906 / 19 de fevereiro – Por determinação do padre Antonio Brilhante de Alencar, aMatriz de São João Batista sofreu a demolição dos espessos e enegrecidos paredões que formavam o caixão da Matriz, tendo assim, iniciado uma reforma geral, com arcadas escadas e coro. O templo ficou com “aparência bela e majestosa”. O encarregado do serviço foi o pedreiro Sebastião Fernandes Vieira, percebendo cinco mil réis por dia e os operários um mil réis. (Graúna, 05; 1995).

1907 - 21 de outubro - Nasceu em Assu, Aldemar de Sá leitão - filho de Joaquim de Sá Leitão e Maria Caldas de Sã Leitão.

1908 - 03 de outubro – O Jornal A República informa que o Rio Grande do Norte participou da Exposição Nacional de Produtos. A Produção de Cera de Carnaúba do Estado era de 324.500 quilos e que o Assu sozinho produziu 160 mil quilos. (Silveira, 1995: 85).
1909 - 07 de julho – Nasceu em Ipanguaçu João Jacinto de Oliveira (Professor). Professor pela Escola Normal de Mossoró. Exerceu o magistério em Assu, Santana do Matos, Luis Gomes, Apodi, Alexandria e Natal. No Assu foi diretor do jornal “O Labor”. Faleceu no dia 07 de setembro de 1941. Em Assu existe uma Rua no Bairro Dom Elizeu que leva o seu nome. 

1910 – Ocorreu a Colação de grau, em odontologia, do Sr. Francisco Câmara Caldas – Primeiro assuense a alcançar este título.
DO: Assu - A História Cronológica - Ivan Pinheiro (inédito).
Ainda bem que o amanhã leva as lágrimas,
revigora sonhos e deixa coisas no passado.

Patrícia Rocha
Liduxa

De: Doce Mistério.


"O primeiro milagre de Francisco". Por Ricardo Noblat

Perdoemos os que erram e confessam seus pecados. E os ajudemos a trilhar outra vez o caminho do bem.

A essa altura, quantas pessoas não revisam seu modo de vida depois do que ouviram do Papa Francisco?

Quantas não seguraram o choro diante daquela figura simples, amorosa e completamente desprovida de medo?

E quantas não choraram, e talvez ainda chorem, tocadas pela infinita bondade que emana dele?

Não sei se o governador Sérgio Cabral, do Rio, tem de fato religião. E se a pratica com moderação ou afinco. Também não sei dizer se é uma pessoa que se comove com facilidade. Sei que não somos mais perfeitos ou imperfeitos do que ele. E que pelo menos por enquanto deveríamos acreditar no que repete desde a passagem do Papa.

Quando nada porque "é preciso reabilitar a política", como ditou Francisco. E só se reabilita a política reabilitando-se os políticos.

Com a popularidade reduzida à microscópica marca de 12% de ótimo e bom, Cabral bateu no peito outro dia em sinal de arrependimento e disse: "Sou cristão. Nunca fiz uso da religiosidade para minha vida pública. Mas como governador e ser humano, o Papa muito me tocou".

Foi além: "Acho que estava trabalhando mal determinadas questões. Estava me faltando autocrítica. Cometi erros de diálogo, de incapacidade de dialogar, que sempre foi a minha marca".

Perguntaram sobre as manifestações contra ele. Cabral respondeu, modesto: "Acho que da minha parte faltou mais diálogo, uma capacidade maior de entendimento e de compreensão".

Para emendar em seguida de maneira um tanto confusa: "Não sou uma pessoa soberba, que não está aberta ao diálogo. Para mim a democracia é um bem intangível". E concluiu: "Ouço com muito prazer as críticas da opinião pública".

Ouvir só não basta.


Leia a íntegra no blog: http://goo.gl/aaV17I


Foto: AFP
123

domingo, 4 de agosto de 2013

Matança - Poema de Ariano Suassuna

Cipó caboclo tá subindo na virola
Chegou a hora do pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato da imburana
Descansar morrer de sono na sombra da barriguda
De nada vale tanto esforço do meu canto
Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
Tal mata Atlântica e a próxima Amazônica
Arvoredos seculares impossível replantar

Que triste sina teve cedro nosso primo
Desde de menino que eu nem gosto de falar
Depois de tanto sofrimento seu destino
Virou tamborete mesa cadeira balcão de bar
Quem por acaso ouviu falar da sucupira
Parece até mentira que o jacarandá
Antes de virar poltrona porta armário
Mora no dicionário vida eterna milenar

Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde da sombra o ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar
Que quando chegar a hora
É certo que não demora
Não chame Nossa Senhora
Só quem pode nos salvar é

Caviúna, cerejeira, baraúna
Imbuia, pau-d'arco, solva
Juazeiro e jatobá
Gonçalo-alves, paraíba, itaúba
Louro, ipê, paracaúba
Peroba, massaranduba
Carvalho, mogno, canela, imbuzeiro
Catuaba, janaúba, aroeira, araribá
Pau-fero, anjico, amargoso gameleira
Andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá


Dois tubarões foram capturados neste domingo pelo barco de pesquisa Sinuelo. Eles estavam nas proximidades do edifício Acaiaca, um dos pontos mais movimentados da praia de Boa Viagem.

Com estes, já são oito os animais capturados desde o último registro de ataque.

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2013/08/04/interna_vidaurbana,454222/dois-tubaroes-capturados-na-altura-do-edificio-acaiaca-em-boa-viagem.shtml

sábado, 3 de agosto de 2013

ACERVO COM 27 MIL CARTAS DE CÂMARA CASCUDO É DIGITALIZADO EM NATAL

Publicado em 23/07/2013

Daliana Cascudo, neta do folclorista Câmara Cascudo, com uma carta original do acervo do seu avô
Daliana Cascudo, neta do folclorista Câmara Cascudo, com uma carta original do acervo do seu avô
Folclorista morreu há 27 anos e deixou vasta obra literária.
Material em formato digital ficará disponível a pesquisadores
Fernanda Zauli/ G1 RN
Um acervo com 27 mil cartas de Câmara Cascudo foi digitalizado e será disponibilizado para consulta a partir de agosto pelo Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo.  São correspondências enviadas e recebidas que revelam os laços de amizade entre Cascudo e pessoas de renome como Mário de Andrade, Monteiro Lobato, Assis Chateaubriand, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, dentre tantos outros.
As cartas datam a partir de 1920, quando Câmara Cascudo tinha apenas 20 anos, e estão em ótimo estado de conservação, guardadas e organizadas no Instituto. A digitalização de todo esse acervo começou em 2010 e o grande número de volumes fez com que o trabalho demorasse mais que o previsto. “Nós não tínhamos o número exato de cartas e estimávamos em 15 mil, mas com a digitalização vimos que tínhamos muito mais”, disse a neta de Cascudo, Daliana Cascudo, responsável pelo Instituto que funciona na casa onde o professor, historiador e pesquisador morou.
A digitalização foi desenvolvida pela empresa MaisDocs e contou com a dedicação dos historiadores Rafael Fernandes Pimentel e Joás Souza de Abreu. “É um trabalho minucioso porque as cartas são muito delicadas e por isso é um processo demorado”, disse Rafael. Para Joás, a complexidade estava na identificação dos autores das cartas enviadas a Cascudo. “Muitas cartas têm apenas uma rubrica e foi difícil identificar alguns autores. Em muitos casos foi possível identificar os autores ao ler as cartas”, disse.
Para o diretor da MaisDocs, Leonardo Solha, que entrou como parceiro do projeto, a realização é perpetuar a obra de Cascudo em formato digital. “Foi um trabalho bastante complexo, mas que vai perpetuar parte da obra desse mestre da cultura popular”, disse.
O acervo digital das cartas de Cascudo será lançado no dia 30 de julho, data em que completa 27 anos de morte do folclorista.
Câmara Cascudo
Historiador, estudioso,  jornalista, advogado e folclorista, Câmara Cascudo  nasceu em 1898, época em que a capital potiguar se resumia a poucas ruas e pequena população, como descreve o livro História da Cidade do Natal, escrito pelo próprio. Hoje, Cascudo é nome de rua, de avenida, loteamento, agência dos Correios, agência bancária, museu, biblioteca e livraria – um verdadeiro monumento da cidade.
camara-cascudo2
Em Natal ele nasceu e permaneceu por toda a vida. Morreu em 30 de julho de 1986. “Ele não quis se mudar de Natal nem para assumir uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, posto sonhado por tantos escritores e prestígio difícil de alcançar. E se recusou por amor ao chão, ao local onde nasceu”, lembrou Daliana, neta de Câmara Cascudo.
















"Solilóquio que alucina
ao diálogo excomunhão
Noite adentro a ausência
vã ausência que abrasa
Brasa viva que calcina
o espaço*tempo da paixão."


ReinatOliveira

De: Decorações de Apartamentos.
Desnudada pela chuva

Caminhas desnudada,
pela chuva que te purga
Percorres veredas no tempo,
açoitada pelas águas caprichosas
cuspidas pelos céus
Face que banhas num líquido gélido
De uma vida que te habita
Percorres teus caminhos solitários
Sentindo as gotículas de Zeus
Fundes-te na noite
Perdida nas memórias …
Dançando à chuva
Sorvendo a escuridão …

João Salvador – 28/03/2013

http://joaogsalvador.blogspot.pt

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...