domingo, 26 de janeiro de 2014

ASSUENSES DAS ANTIGAS

Da esquerda: Pedro Kefas de Oliveira - Pedro da Farmácia, poeta Renato Caldas, A foto fora tirada na década de sessenta, na Farmácia dos Pobres, de propriedade de Osvaldo de Oliveira Amorim - Osvaldinho, na Rua São João, Centro de Assu. 

sábado, 25 de janeiro de 2014


Imagem disponível na web.

Deus no comando, amigo Waldi. Sucesso no seu tratamento.

Fernando Caldas

HISTÓRIA DO ASSU


Economia Primária do Assú - Parte II

Pesca
             
A pesca do curimatã (foto ilustrativa), da traíra, do piau, da piranha ou do tucunaré supria de proteínas os moradores do Vale do Assú desde a ocupação indígena. A região foi sempre privilegiada com três grandes reservatórios naturais: O rio Piranhas/Assú, Lagoa do Piató e Lagoa de Ponta Grande, todos com peixes em abundância. Umverdadeiro “porto seguro” para os habitantes. Prova disto é que o acampamento principal do rei Janduí – chefe dos Tapuias Janduís - estava localizado a menos de dois quilômetros do Rio Assú, aproximadamente seis quilômetros da Lagoa do Piató e cerca de 20 quilômetros da Lagoa de Ponta Grande, que os asseguravam a alimentação e água potável durante todo o ano, até mesmo nos períodos de estiagens.

“... Esses índios resistiram à invasão do seu território, dos seus rios, florestas e de toda sua paisagem de caça, pesca e de sobrevivência ocupada pelos colonizadores de origem portuguesa. Essa luta é articulada pela Confederação dos Cariris, que deve ter sido realizada em torno de 1670.” (Felipe, 2002; 08).

O cronista Barleu informa que quando trovejava e soprava fortemente o vento, havia uma abundantíssima pescaria lagoa Bajatagh (Piató), próxima ao local onde existia o acampamento principal do rei Janduí, em Assú/RN.

“... Os peixes eram tão gordos que dispensavam o uso de gorduras para o seu preparo. Marcgrave descreve que o Bajatagh (Piató), nos meses de março e abril recebia o transbordamento do rio Otschunog (Assú), mal conseguindo as mulheres da tribo transportar todo o peixe pescado, para o acampamento”.(Medeiros Filho, 1984; 60)

Além do Piató, a pesca também foi praticada, como base alimentar, pelos Janduís e posteriormente pelos colonizadores, no rio Piranhas/Assú e nas lagoas de Ponta Grande (Ipanguaçu), Queimado (Pendências) e em outros pequenos reservatórios naturais e temporários.   

O tempo foi passando e com a colonização veio a exploração pesqueira. Inicialmente para o consumo. Depois, através da troca e venda o pescado foi surgindo economicamente no cenário da região.

“Da Pesca – É de alguma importância a pesca neste município, não só na costa como em suas principais lagoas.
Na costa pescam-se – garopas, serras, camoropins, pescadas, cações, cavalas, charéus, galos, biquaras, pampos, bagres, agulhas, etc.
O município faz exportação de agulhas para o visinho estado do Ceará.
Nas lagoas pescam-se – traíras, curimatãs, piaus, piranhas, coros, pirambebas, cascudos, cangatis, etc”. (A. Fagundes, 1921; 61).

O potencial hídrico do Assú, sobremaneira o da Lagoa do Piató - maior reservatório natural do Estado, até os anos setenta (do século passado), foi o principal ponto de apoio para a pesca. Está localizada entre as coordenadas geográficas de 37º longitude, WG e 5º 30’ latitude Sul. É uma lagoa relativamente grande para as poucas precipitações pluviométricas caídas na região, que em média são inferiores a 650 mm/ano. Durante a cheia, esta lagoa tem, aproximadamente, 18 quilômetros de extensão, 2,5 quilômetros de largura e 10 metros de profundidade (máxima); constituindo-se, portanto, em potencial hídrico de enorme relevância para a economia, além de proporcionar uma bela paisagem. (Almeida, 1993; 17).


Após a construção do Açude do Mendubim e da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, o Assú se constituiu basicamente em uma ilha - cercada de águas por todos os lados. Atualmente é a cidade norte-riograndense que concentra o maior volume de água doce. Por conseguinte, o pescado não poderia deixar de ocupar lugar de destaque em sua economia. 

A MAIS LINDA CAMPANHA POLÍTICA DA HISTÓRIA DO ASSU - 1976

Músicas, Parodias e modinhas que arrastavam multidões e encantavam a gentinha da cidade do Assú.


Manuca.


Depois de perder a prefeitura para Valter Leitão, Olavo Montenegro trás seu jovem filho para ser candidato a prefeito. O partido jovem assim como era conhecido nos anos 70 o MDB, hoje PMDB, deixou marcas de saudade na política do Vale do Assú. Olavo homem destemido, corajoso, amigo dos amigos, era um orgulho para seus seguidores, hoje os políticos só pensam em si, e os eleitores que se danem, quem é bom hoje, amanhã não presta, quem era o ruim passa ser o bom. É lamentável essa miscelânea e partidos, cada um querendo criar um partido para tirar proveitos próprios, é assim a política de hoje.


Por onde Santarém passava arrastava multidões.

Voltamos a 76, Olavo trás para o Assú um carro de som com cornetas americanas, grande novidade na época, um Veraneio amarela com um grupo musical chamado Santarém que arrastava multidões pelas ruas da cidade com galhos, bandeiras e lenços verdes em passeatas memoráveis e inesquecíveis.


Imagem ilustrativa - Passeata dos Bacuraus.

A partir de hoje, Ipanguaçu do Bem vai relembrar com você as letras dessas músicas da campanha de Manuca para Prefeito do Assú. Vamos começar relembrando aonde tudo começou na casa do saudoso João Batista Montenegro na Rua Manuel Montenegro. Hoje vamos deixar varias letras de paródias que iniciaram a campanha de Manuca.



Foi na casa de Batista/ Que o partido programou/ Mais uma passeata/ Pra dizer ao fechador/ que o povo do Assú/ Adormeceu, mas acordou/ vamos votar em Manuca/ Candidato do amor.

Refrão: Todo mundo unido está/ de mãos dadas, gritando nas ruas/ Manuca vai governar (bis).

2° Música “A favela”, paródia (saudade).

Refrão: Saudade ou, saudade/ Saudade da capital ao sertão/ Saudade é o grito do povo/ A espera que volte de novo/ O cigano de lenço verde na mão.

Henrique é o mensageiro/ da voz que silenciou/ Olavo apresenta Manuca/ Candidato do amor/ João Batista guerreiro forte/ Da Zona Norte, da Zona Sul/ Abraça a gloriosa cidade do Assú.



Olavo manda agora/ O filho em seu lugar/ todo Vale do Assú/ Vai com ele votar/ Será Manuca um Prefeito legal/ E seu pai ficar lutando, na Assembléia Estadual.

Fizeram cartas, piadinhas e tudo mais/ Porem Olavo é bamba/ E passou tudo pra trás/ No dia 15 em Manuca eu vou votar/ E Olavo vai voltar para Assembléia Estadual.

4° Hino do MDB: O Partido Jovem

MDB, MDB, MDB/ O povo agora vota certo com você/ MDB, MDB, MDB/ O povo vota certo com você.

Fiscalizar o governo é o papel da oposição/ E politizar o povo, engrandecendo a nação/ Pensando em liberdade, o leitor deve escolher/ Todos os candidatos da legenda MDB.

5° Música “Filho da Veia”, paródia (Sou MDB)

Sou MDB, você sabe porque/ É o MDB, que está com você/ Quem quiser que acredite, ou então deixe de acreditar/ Que o MDB é um partido pra frente/ E em Manuca nós vamos votar/ Assim desse jeito, não tem fechador que se aguente/ Vamos de mãos dadas seguindo em frente/ Jogar o fechador no fundo do mar.

No próximo Sábado mais letras da campanha de Manuca para você recordar.

Você lembra dessa campanha, das músicas, das passeatas, então deixe seu comentário.

Postado por IPANGUAÇU DO BEM

POESIA

No dia 04 de agosto de 1967, numa mesa solitária de um bar, RENATO CALDAS escreveu:
Reflexão de um bêbado

Eu estava tão só! E, tão vazio,
Necessitava fugir daquele estio
Que estorricava a minha solidão!
O inverno demora; vou buscá-lo,
Sei bem onde está, vou procurá-lo
Numa mesa de bar ou num balcão.

O inverno desceu... Rolaram as águas,
Inundaram e arrastaram minhas mágoas!
Em minh’alma brotaram novas flores.
A chuva demorou para castigo,
As rosas que meu peito deu abrigo
Transformaram-se em espinhos agressores.

... Os momentos felizes são tão poucos!
Ditosos os que vivem como loucos,
Ao léu da sua própria condição...
Considero uma grande iniquidade
Ir me encontrar com a felicidade
Numa mesa de bar... Ou num balcão. 
ANIVERSARIANTE DO DIA

"Aniversariar é um capitulo a mais que se escreve no livro da vida", com esse pensamento parabenizamos o escritor Ivan Pinheiro Bezerra emérito contador de causos da saga cultural regionalista, meu ex-companheiro de turma na UERN, atualmente ocupando a chefia de gabinete do deputado George Soares.
Ivan Pinheiro tem no seu semblante a leveza das palavras e da expressão, gente fina e bem relacionada, cuja data é uma ponte de satisfação das suas amizades no longo caminho que haverá de trilhar com sucesso no seu conceituado espaço: Assu na Ponta Língua.... Mil felicidades amigos e que tudo de bom se repita a cada ano!

Por Aluízio Lacerda

Do blog Fernando Caldas: Parabéns, velho amigo e conterrâneo, assuense de boa qualidade, Ivan Pinheiro.

Fernando Caldas

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O imortal assuense Rômulo Chaves Wanderley


Rômulo Wanderley (1910-1971) era assuense da gema. Escreveu uma das primeiras antologias dos poetas potiguares, intitulada "Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense", 1965. Rômulo estudou no Grupo Escolar Ten. Coronel José Correia, de Assu, Colégio Santo Antônio e no Atheneu Norte-Rio-Grandense (da rua Junqueira Aires), de Natal, bem como no Colégio Osvaldo Cruz, do Recife e depois fez o curso de direito pela importante Faculdade de Direito, daquela capital pernambucana. Foi promotor público. Teve o privilégio de ter sido contemporâneo de Demócrito de Souza, que tombou morto numa concentração política, na cidade do Recife. Ainda nos seus tempos de Assu, fundou o jornal "O Bentivi". Em Natal foi professor, exerceu a profissão de jornalista, bem como foi auxiliar dos governadores José Varela e Aluízio Alves. Junto com Câmara Cascudo fundou a Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. Era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Wanderley colaborou literariamente no jornal Tribuna do Norte, de Natal (coluna intitulada Crônica da Manhã). Antes, teria sido redator dos jornais A República, O Diário e depois Diário de Natal, além de A Notícia, daquela terra natalense. Por sinal, a escritora assuense de Lavras Maria Eugênia, já falecida, primeira mulher a assumir a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras foi quem assumiu a cadeira deixada por ele, Rômulo Wanderley, em 1971. Ezequiel Fonseca Filho no seu livro Poetas e Boêmios do Açu, 1984, depõe que em 1950 aquele vate assuense se encontrava no Rio de Janeiro, onde escreveu o amoroso poema adiante:

Seria para mim uma ventura rara
Se o Destino, ficando mais amigo,
Deixasse-me contigo
Viver tranquilamente, o nosso amor
Sob e edênico esplendor
Do céu da Guanabara.

Céu azul, que recorda o Norte do Brasil,
E, às vezes, as manhãs da fria Escandinávia...
E como um artista apaixonado, eu traçaria
O teu gracioso perfil
Junto a pedra da Gávea.

Depois,
Bem felizes os dois,
Inebriados diante da paisagem,
E ardendo ao calor deste profundo amor,
Cairíamos febris, em frente ao mar,
Para amar...
Para amar...

Fernando Caldas
(Fonte: Poetas e Boêmios do Assu)
Esta demora em anoitecer.
Com olhar faminto
devoro as horas em vão
prisioneira do tempo.
Os dias passam
velozes 
como nuvens
em dias de tempestade.
Sinto ir embora tanta poesia
nos silêncios do dia
pela janela alta
nuvens e fumaça
lirismo e limalha
em círculos vazios de fumaça.
Anseio por nossos instantes
a minha palavra
é quase nada
mas este sentimento
é tudo.
Lá fora a liberdade
do céu caiem gotas luminosas
cobrindo o chão de cor e luz.
O prenúncio de dias melhores.
Recordações
de um tempo de paz
o coração
a acalmar sua fúria
nas horas de solidão.
Firmo-me na tua existência
pois acalma o meu coração
reminiscências de cada momento vivido.
Sofro pela distância.
Nosso eterno enraizar
torna-se belo e calmo
nas noites frias, sem luar
fico horas a lembrar.
Olho teu retrato
tatuado
na janela da lembrança.
Ainda sinto na pele
o beijo
do meu amado

Cristina Costa

Ministro mantém Rosalba no cargo

Publicação: 24 de Janeiro de 2014 às 18:13

Maria da Guia Dantas - repórter
O ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu a liminar em favor da governadora Rosalba Ciarlini. A decisão saiu às 19h07 (horário de Brasília), 18h07 (Natal).

Com isso, a defesa de Rosalba Ciarlini conseguiu evitar a posse do vice-governador Robinson Faria, marcada para amanhã, às 9h30.

ASSU AÉREO


Foto da linha do tempo/facebook de Cleando Cortez Gomes Filho.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

FALECEU EM NATAL AURINO ABREU (ZEZINHO)

AURINO 1
Faleceu na madrugada de hoje em Natal, José Aurino de Abreu (Zezinho).
O corpo está sendo velado no Centro de Velório Vila Flor, na rua Xavier da Silveira e o sepultamento acontecerá às 17h no cemitério parque de Nova descoberta.
A família enlutada nos irmanamos nesse momento de dor.
José Regis de Souza
REGIStrando

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

DIREITOS DOS PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS


BBB 13 (por Luis Fernando Veríssimo) Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE. Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E aí vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!! Veja o que está por de trá$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana, Gonçalves Dias ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…., estudar…, ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… , telefonar para um amigo… , visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças…, namorar… ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade!

FRAGMENTOS HISTÓRICOS

Conforme Ata da primeira sessão da Câmara Municipal do Assú do dia 07 de outubro de 1957 os vereadores Celso Dantas da Silveira, Francisco Soares de Macêdo (Chiquito Soares) e Manuel Corcino da Costa emitiram Projeto de Lei concedendo o Título de Cidadão Assuense, ao vigário local Monsenhor Júlio Alves Bezerra, ao Sr. Arcelino Costa Leitão e ao escrivão e tabelião da Comarca, aposentado, Sr. João Germano Sobrinho.
Arcelino COSTA LEITÃO
Prefeito do Assu: 1959/63

No entanto, no dia 22 de outubro, a Câmara Municipal recebeu oficio do Monsenhor Júlio Alves Bezerra, tratando do Projeto de Lei de autoria do vereador Celso Dantas da Silveira e outros, da concessão do título de Cidadão Assuense,  no qual Sua Reverendíssima declara "não aceitar o título de Cidadão Assuense”. E, na sessão do dia 23, foi a vez da Câmara receber outro ofício, desta feita do Sr. João Germano Sobrinho, também não aceitando o título e expôs seus motivos, agradeceu aos signatários do Projeto a lembrança e declara, "... por feito moral e formação religiosa, ser obrigado a renunciar as honrarias do projeto”.

O vereador Pedro Borges fez longas considerações sobre os ofícios, dizendo estranhar e lamentar as atitudes daqueles cidadãos, visto à Câmara só querer através do projeto em questão honrar, os ditos cidadãos.

Na sessão do dia 29 de outubro também de 1957 o vereador Francisco Soares de Macêdo afirmou taxativamente: “Após várias considerações ao Projeto de Lei que concede título de cidadania aos Srs. João Germano Sobrinho e Monsenhor Júlio Alves Bezerra, mereciam melhor estudo aos seus pares”.

Depois, alguns "comentaristas políticos" defenderam que a não aceitação dos títulos, deu-se em virtude de questões políticas. Ou seja, os títulos foram dados visando uma armação politiqueira para que Arcelino Costa Leitão pudesse sair candidato a Prefeito do Assú respaldado pelo padre e pelo respeitável ex-tabelião. A armação não deu certo, porém, mesmo assim costa foi eleito prefeito. 

Fonte: Fragmentos do livro Câmara do Assú - A História” - Auricéia Antunes de Lima.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Soneto de João Lins Caldas

Foto: Paula Vanina - UFRN

QUER GARANTIR UM BRONZEADO SAUDÁVEL?

QUER GARANTIR UM BRONZEADO SAUDÁVEL?

Algumas pessoas são paranoicas quando o assunto é tomar sol. Essas pessoas têm um medo absurdo de desenvolver câncer de pele e por isso devem ler este artigo: http://bit.ly/Kyk7Bu




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CUIDADO COM A GARRAFA DE ÁGUA

Garrafas de plástico duro e o revestimento de muitas latas de produtos alimentícios estão entre as principais fontes de bisfenol (BPA), substância química nociva à saúde. E os problemas são:http://bit.ly/1jiFjId


MANOEL CALIXTO CHEIO DE GRAÇA E quem não se lembra de Manoel Calixto Dantas também chamado de "Manoel do Lanche?" Era um dos nosso...