“Vale a pena morrer lutando do que perder a razão de viver.”
Leonel Brizola
Neste 31 de março, 50 anos do
Golpe Militar de 1964, é preciso falar sobre aquele tempo efervescente no Brasil: O presidente João Goulart (Jango) para ser deposto, o líder gaúcho, á época
governador Leonel Brizola num gesto nacionalista agitava e orientava a
criação do Grupo dos Onze, um grupo de 11 pessoas de esquerda para apoiar as "reformas
de Base" do governo Goulart, entre tantas, a reforma agrária. Isso, em fins de 1963.
E o povo assuense que sempre esteve presente nas grandes decisões cívicas e conflitos armados como, por exemplo, Guerra do Paraguaia, Revolução Pernambucana, 1817, Guerra dos Mascates, 1710-11, Revolta de Pinto Madeira, não poderia ficar indiferente, pois um grupo de jovens secundaristas do Ginásio Pedro Amorim (da CNEG - Campanha Nacional de Educandários Gratuitos que naquela época funcionava onde hoje é o Instituto Padre Ibiapina), se manifestaram a favor das reformas do presidente Goulart criando o Clube do Onze, Clube do 11, de Assu, importante município do interior potiguar. Aqueles jovens secundaristas, cheios de entusiasmos, por influência de Gilberto Freire de Melo, Edson Queiroz e Horácio Cunha e Joca Magalhães que eram respectivamente na cidade de Assu funcionário dos Correios, do Banco do Brasil e farmacêutico, ambos com muita influência na sociedade assuense, incentivava o grupo do 11, que tinha Brisola como comandante.
E o povo assuense que sempre esteve presente nas grandes decisões cívicas e conflitos armados como, por exemplo, Guerra do Paraguaia, Revolução Pernambucana, 1817, Guerra dos Mascates, 1710-11, Revolta de Pinto Madeira, não poderia ficar indiferente, pois um grupo de jovens secundaristas do Ginásio Pedro Amorim (da CNEG - Campanha Nacional de Educandários Gratuitos que naquela época funcionava onde hoje é o Instituto Padre Ibiapina), se manifestaram a favor das reformas do presidente Goulart criando o Clube do Onze, Clube do 11, de Assu, importante município do interior potiguar. Aqueles jovens secundaristas, cheios de entusiasmos, por influência de Gilberto Freire de Melo, Edson Queiroz e Horácio Cunha e Joca Magalhães que eram respectivamente na cidade de Assu funcionário dos Correios, do Banco do Brasil e farmacêutico, ambos com muita influência na sociedade assuense, incentivava o grupo do 11, que tinha Brisola como comandante.
Formado aquela organização o clube deu notícia via Correios, a Rádio Mayrinque Veiga, do Rio de Janeiro, comunicando a
fundação daquela organização naquela cidade do Rio Grande do Norte. O referido telegrama redigido por Alzair
Roberto Pessoa, à época funcionário do Banco do Brasil , numa demonstração de bravura. diz assim:"Estamos prontos. Só faltam as armas!"
Além de Alzair eram integrantes daquele clube, José Wellington Germano, Demócrito Amorim, Demóstenes Amorim, Pedro Airton de Lima, Nuremberg Borja de Brito, Francisco Eupídio da Silva, João Leônidas de Medeiros Junior, Francisco José Félix, Framscico de Assis Cosme e Elian de Lima Cosme. Além daquela emissora que divulgou aquela organização, a revista cruzeiro também divulgou a relação Do Grupo dos Onze do Assu.
Afinal, todos os integrantes do Gr-11 do Assue teve, cada um do seus componentes (além de ser mal vistos pela sociedade local durante muito tempo como subversivo, comunista, terrorista), de responder inquérito militar. Alzair fora o mais penalizado, pois levou anos a fio prestando depoimento no Quartel General de Natal sendo ouvido por certo Coronel do Exército que teria feito curso de tortura na Escola de Las Americas, na Guatemala, e Nuremberg preso e torturado no Recife, onde participou de várias manifestações, queimando canaviais de uzineiros. Fica o registro.
Além de Alzair eram integrantes daquele clube, José Wellington Germano, Demócrito Amorim, Demóstenes Amorim, Pedro Airton de Lima, Nuremberg Borja de Brito, Francisco Eupídio da Silva, João Leônidas de Medeiros Junior, Francisco José Félix, Framscico de Assis Cosme e Elian de Lima Cosme. Além daquela emissora que divulgou aquela organização, a revista cruzeiro também divulgou a relação Do Grupo dos Onze do Assu.
Afinal, todos os integrantes do Gr-11 do Assue teve, cada um do seus componentes (além de ser mal vistos pela sociedade local durante muito tempo como subversivo, comunista, terrorista), de responder inquérito militar. Alzair fora o mais penalizado, pois levou anos a fio prestando depoimento no Quartel General de Natal sendo ouvido por certo Coronel do Exército que teria feito curso de tortura na Escola de Las Americas, na Guatemala, e Nuremberg preso e torturado no Recife, onde participou de várias manifestações, queimando canaviais de uzineiros. Fica o registro.
Fernando Caldas