terça-feira, 24 de maio de 2016

O CANGAÇO MAIS ALEGRE E COLORIDO, POR AZOL

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Sérgio Azol e sua arte – Fonte – http://www.lilianpacce.com.br/e-mais/o-cangaco-mais-alegre-e-colorido-por-azol/
O sertão brasileiro e o cangaço apareceram em mais de um desfile no SPFW, sendo a grande inspiração de Lilly Sarti e Helo Rocha. Descobrimos, então, um artista que há algum tempo já trabalha lindamente com a temática. Azol é o nome artístico de Sérgio Oliveira, o artista originário de Natal, que trabalha o cangaço com uma estética colorida e alegre, com vida e muito frescor. Fizemos uma entrevista com ele sobre suas inspirações, processos artísticos e planos! Confira abaixo e não deixe de ver a nossa galeria com algumas de suas obras!
Quando surgiu a paixão pelas artes plásticas?
O meu primeiro contato com as artes foi no ensino fundamental, lá pela 7ª ou 8ª série. Eu costumava desenhar muito nas contracapas dos meus cadernos e fazia tirinhas cômicas usando meus colegas como personagens.
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Sérgio Azol – Fonte – http://www.lilianpacce.com.br/e-mais/o-cangaco-mais-alegre-e-colorido-por-azol/
Quando e como ela deixou de ser um hobby e passou a ser o seu trabalho?
Aconteceu há uns 5 ou 6 anos quando me desliguei da sociedade com uma produtora de áudio/visual e, como além do cinema eu também tenho diploma em artes gráficas e ilustração, decidi me enveredar para este lado. Comecei a desenhar e pintar e, eventualmente, me rendi às redes sociais e comecei a postar. Meu trabalho teve uma aceitação muito grande e os clientes apareceram. Me empolguei e resolvi me atualizar. Participei de alguns ateliês de pintura e escultura e comecei a experimentar a colagem. A abertura do ateliê foi inevitável.
Como é ter o ateliê em casa? Muitas influências da família no trabalho?
Moro em casa, em uma área muito bonita de SP que é o Pacaembu. Posso afirmar que é uma situação extremamente confortável, segura, conveniente e inspiradora pra mim, especialmente porque SP é uma cidade muito complexa, com grande problema de mobilidade, trânsito caótico e segurança. Graças a Deus me considero um felizardo. A família me inspira bastante porque existe muito amor, cumplicidade, admiração e respeito entre nós. São valores importantíssimos pra um indivíduo construir um sólido corpo de trabalho e uma vida de qualidade.
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Fonte – http://www.lilianpacce.com.br/e-mais/o-cangaco-mais-alegre-e-colorido-por-azol/
Qual é o seu processo criativo? Como surgem as ideias?
Sempre tive uma cabeça muito visual, daí a paixão pelo cinema. Com o passar dos anos, adquiri o hábito de procurar em meu cotidiano as fontes de inspiração, coisas que me estimulam a criar, como a natureza, os rostos, uma boa leitura, objetos, as máquinas, a cidade, uma conversa, enfim, tudo me inspira. Além do mais, estou sempre me atualizando com relação às exposições que acontecem na cidade e fora do país. Isso me oxigena. Tenho vários cadernos de desenho e, quando pinta algo na cabeça, pego logo um deles e começo a rabiscar. Pesquiso muito sobre o tema cangaço, procuro me abastecer ao máximo de informação pra poder alimentar minha imaginação.
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Fonte – http://www.lilianpacce.com.br/e-mais/o-cangaco-mais-alegre-e-colorido-por-azol/
Como surgiu a temática do cangaço?
Fiz alguns estudos em arte abstrata e figurativa, mas não encontrei nelas uma identificação, algo que fizesse eu me apegar, sabe? O cangaço chegou em minha vida depois de um longuíssimo processo de autodescoberta. Vivo há muitos anos fora da minha cidade e em todo lugar por onde passei adquiri um sentimento incômodo, uma espécie de falta de pertencimento àqueles locais, do ponto de vista cultural. Parecia uma peça que não se encaixava, mas eu não tinha noção do que estava acontecendo. Me adaptava aos costumes e ao estilo de vida, mas me sentia um “outsider”. Através da análise, pude fazer uma auto-descoberta pra entender essa confusão e, através desse processo, resgatei as minhas origens como num ritual místico e trouxe de volta pra dentro de mim a minha identidade.
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Fonte – http://www.lilianpacce.com.br/e-mais/o-cangaco-mais-alegre-e-colorido-por-azol/
Com isso, comecei a olhar profundamente o que eu tinha deixado pra trás e a entender que o lugar de onde vim estava longe fisicamente, mas muito perto espiritualmente e culturalmente. Fazendo essa conexão, eu poderia amenizar esse sentimento incômodo e viver mais em paz comigo mesmo e com meu meio. Foi nesse processo que eu me reencontrei com a poderosa cultura popular nordestina, o folclore, suas tradições e, quando me deparei com a iconografia do cangaço, “BUUMMM”! Foi uma explosão que me nocauteou. Me aprofundei nas pesquisas e encontrei o estudo que o pesquisador e historiador Frederico Pernambucano de Melo fez sobre a Estética do Cangaço, um trabalho rico e minucioso sobre o surgimento da linguagem visual do movimento. Foi inevitável a identificação e comecei a fazer experimentos. Foi um tiro certeiro!
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Fonte – http://www.lilianpacce.com.br/e-mais/o-cangaco-mais-alegre-e-colorido-por-azol/
Como você faz pra representar o cangaço? Por que a escolha de cores sempre tão vivas?
O tema cangaço é por natureza muito triste, pois representa um período violentíssimo do nordeste brasileiro. Foi uma época de muita seca e o Brasil estava economicamente muito frágil, então a pobreza imperava na região. A minha paleta de cores, por outro lado, é viva e muito colorida porque retrata o cangaço pela ótica da estética e não antropológica. Imagine que, nos anos 20 e 30, no sertão nordestino, o lugar era inóspito, árido e monocromático. Daí surge uma trupe de loucos criminosos fantasiados daquela maneira que conhecemos. Era um contraste, uma coisa bizarra, alegórica. A vestimenta do cangaceiro era uma “afetação estética”, como diria o Frederico Pernambucano.
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Então, a minha arte reflete essa ótica, afetação e contraste. Outro aspecto que eu queria mencionar é que Lampião sofria de um paradoxo. Ao mesmo tempo em que ele matava e degolava sem piedade seus oponentes, ele mantinha uma sensibilidade pra criar suas roupas e acessórios. Sim, Lampião também era estilista, ele desenhava e costurava as próprias roupas e obrigava seus seguidores a fazerem o mesmo. Então, eu também carrego esse paradoxo pra minha arte, ou seja, ela representa um tema triste de uma forma alegre e viva por intermédio da paleta de cores. E essas cores estão associadas à luminosidade do nordeste, à beleza da linguagem visual do cangaço e à nossa herança cultural.
Quais os materiais mais utilizados?
Utilizo tinta acrílica pras telas e vez em quando uso bastões de pastel à óleo. Já pra colagem e esculturas, misturo muito, faço experimentos e lanço mão da técnica mista. Ultimamente, tenho feito esculturas com papelão, isopor, espuma, plástico, galhos, etc.
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Fonte – http://www.lilianpacce.com.br/e-mais/o-cangaco-mais-alegre-e-colorido-por-azol/
Como foi pra você expor em Natal e quais foram as emoções? E fora do Brasil?
Expor em Natal foi fantástico! Foi a minha primeira exposição individual na cidade e num local lindíssimo. Era uma casa construída no início do século passado em estilo colonial que hoje funciona como um centro cultural da cidade. Foi uma noite mágica muito bem organizada pela administração do centro e contou com um grande público na abertura. A mídia também fez uma ótima cobertura durante a semana que antecedeu o evento. Fiquei muito satisfeito com o resultado. Com relação ao exterior, participei de algumas exposições coletivas em uma galeria em NY e outra em Paris e também participei de duas feiras internacionais: Artexpo New York e Artshopping Le Carrossel Du Louvre, em Paris. Valeu como experiência e entendimento de como o mercado internacional funciona mas, atualmente, estou mais focado no mercado brasileiro. Existe muito o que se explorar por aqui.
Por que Azol como nome artístico?
AZOL é a junção das iniciais de meu sobrenome, Azevedo Oliveira. Fiz um teste e achei o nome forte, com identidade e potencial.
Existem planos futuros?
Sim, claro! Estou na gestação de um projeto grande aqui pra SP que pretende envolver a experiência sensorial de uma viagem ao mundo onírico do cangaço. Mas, por ora, é tudo que posso revelar!
FONTE – http://www.lilianpacce.com.br/e-mais/o-cangaco-mais-alegre-e-colorido-por-azol/
 Do blog: https://tokdehistoria.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2016




Fotografia:JBNS.
AS REFORMAS ORTOGRÁFICAS NO BRASIL
(Para entender a polêmica do nome do Assú)

HISTÓRICO:

Desde o início do século XX os países lusófonos (de língua portuguesa) buscam um modelo para a língua escrita. Confira algumas das principais tentativas de unificação:

1911 – Primeira Reforma Ortográfica: tentativa de unificar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas.

1915 – A Academia Brasileira de Letras resolve alinhar a ortografia com a portuguesa.

1919 – A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.

1924 – Portugal e Brasil começam a procurar uma grafia comum.

1931 – Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre Brasil e Portugal, contudo ele não foi posto em prática.

1943 – Foi redigido, na primeira Convenção Ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.

ATENÇÃO: 

O Formulário Ortográfico de 1943 impôs que: Palavras de origem indígena escritas com SS, passariam a serem escritas com Ç. Diante desse fato, algumas pessoas passaram a escreverem AÇÚ e MOÇORÓ (por exemplo), sem levarem em consideração se tratarem de nomes próprios, registrados e, para esses casos, não existem (até hoje) regras.

Mesmo assim, no capítulo XI – que trata de NOMES PRÓPRIOS, artigo 42, o Formulário já deixava claro que: 

42 - Os topônimos de tradição histórica secular não sofrem alteração alguma na sua grafia, quando já esteja consagrada pelo consenso diuturno dos brasileiros. Sirva de exemplo o topônimo "Bahia", que conservará esta forma quando se aplicar em referência ao Estado e à cidade que têm esse nome. 

1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.

1971 – Foram oficializadas alterações no Brasil, o que diminuiu as diferenças ortográficas com Portugal. 

ATENÇÃO: 

Mais uma vez o nome do ASSÚ foi atingido. Vejamos:

ACENTUAÇÃO DAS OXÍTONAS - Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em "a", "e", "o", seguidas ou não de s; e também com as terminações "em" e "ens". Não se acentuam as oxítonas terminadas em: az, ez, iz, oz, uz, i(s) e U(s).

Novamente não levaram em consideração que o ASSÚ é um nome próprio, registrado. 

Como o idioma Português não é fácil, vamos tomar como exemplos as palavras “PITU” e “PITÚ”. Observamos que a primeira não contém acentuação gráfica, mas a segunda (Pitú) é acentuada. Pitu (sem acento gráfico) tem dois significados: 1) Macrobrachium carcinus - crustáceo de água doce, também chamado de lagostim; 2. Metanephrops rubellus - crustáceo de água salgada, também chamado de lagostim.

Já a palavra Pitú - é uma marca de aguardente de cana-de-açúcar (tipo de cachaça). A Pitú, empresa de mesmo nome, foi fundada no ano de 1938, no Estado de Pernambuco. Ora, por que isso acontece? 

A Pitú – empresa, teve seu nome assegurado graças ao apoio da Lei de Registros Públicos. Outra, foi criada antes do acordo de 1943. 

Podemos ainda exemplificar: Se você quiser registrar um filho seu com o nome de Phillipe, em vez de Filipe ou Felipe é um direito seu que o tabelião ou tabelioa haverá de respeitar porque a Lei de Registros Públicos dá esse aval. É por esse mesmo motivo que encontramos por esse Brasil afora: Cardoso e Cardozo, Cavalcante e Cavalcanti, Henrique e Enrique, Luís e Luiz, entre outros*. 

Fato parecido ocorreu com ASSÚ. O município do ASSÚ foi registrado em 16 de outubro de 1845. Antes já haviam sido registrados a Freguesia de São João Batista da Ribeira do Assú (1726); Julgado doAssú (1754); Povoação da Ribeira do Assú (1771) e Comarca doAssú, em 1835. 

Na verdade, até o Acordo Ortográfico de 1943 não se encontrava o nome do município do Assú escrito com Ç. 

Como já vimos, para nomes próprios não existem regras. Por isso, Mossoró já resolveu essa questão. 

1986 – O Brasil promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa, onde foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo ortográfico da Língua Portuguesa.

1990 – Portugal convocou novo encontro onde foi escrita a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

2004 – Ocorre uma reunião em Fortaleza para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico.

2008 – O Acordo Orográfico de 1990 é aprovado por Cabo Verde, São Tomé, Príncipe, Brasil e Portugal.

2009 – Entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil e em Portugal. 

01 de janeiro de 2016 – Passa a ser cobrada a Reforma Ortográfica. 

Fontes: 
- https://pt.wikibooks.org/wiki/Portugues/Ortografia/Escrita;
- * Parte de um artigo de Wilson Muniz Pereira – Recanto das Letras;
- Novo Jornal - Cidades - Felipe Galdino - Novas regras gramaticais ainda continuam dando 'dor de cabeça' - 20/05/2016.

Após gravação, Romero Jucá anuncia que pedirá afastamento do ministério

Titular do Planejamento disse que irá propor fórmula a Michel Temer enquanto Procuradoria se manifestar

Pivô do primeiro escândalo que sacode o Governo interino de Michel Temer, o ministro do Planejamento,Romero Jucá, anunciou que irá pedir licenciamento do cargo até que o Ministério Público se manifeste sobre a gravação onde ele menciona articulação para conter a Operação Lava Jato. Jucá, homem-forte de Temer e presidente do PMDB, ele é investigado no Supremo Tribunal Federal por suposto envolvimento no esquema.
Romero Jucá.  EFE
"Vou me licenciar do ministério assim que entrar com uma representação no Ministério Público Federal pedindo um posicionamento deles, o que deve acontecer esta noite. Se ele [o MPF] se manifestar dizendo que não há crime, que é o que eu acho, caberá ao presidente Michel Temer me convidar novamente [para assumir]. Eu poderia ficar, o presidente me deu um voto de confiança, mas não quero que paire nenhuma dúvida sobre o Governo e sobre a minha reputação. É um gesto de transparência", disse Romero Jucá.
A decisão de Jucá vem apenas horas depois de ele afirmar a jornalistas que sua conversa com o ex-presidente da subsidiária da Petrobras Transpetro Sérgio Machado não era motivo para que ele deixasse o cargo. "Não tenho nada a temer, não devo nada a ninguém", disse.
No áudio de pouco mais de uma hora, revelado pela Folha de S. PauloRomero Jucá, um dos principais articuladores do rompimento do PMDB com o Governo e do impeachment, concorda com Machado e diz que o processo de afastamento de Dilma Rousseff levaria Michel Temer ao poder e proporcionaria um acordo amplo, "com o Supremo (Tribunal Federal), com tudo" e "delimitaria a Lava Jato".  A gravação, provavelmente feita por Machado, está em poder do Ministério Público Federal.
Enquanto Romero Jucá permanecer afastado, Dyogo Henrique de Oliveira, atualmente secretário-executivo do Planejamento, ficará como titular da pasta.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

PREMIAÇÃO DO CONCURSO DE CONTOS SERÁ EM OUTUBRO

Findo o prazo para recebimento dos contos, o concurso entra agora em sua segunda fase. Os trabalhos recebidos, e foram muitos, estão sendo encaminhados para a comissão julgadora formada por notáveis figuras na área da literatura. Esta comissão terá um prazo de 30 dias para analisar e julgar os trabalhos recebidos.

Uma terceira fase prevista é a diagramação dos trabalhos pra o formato de um livro. Esta fase acontece após o resultado apresentado pela comissão julgadora.

Nesta fase de diagramação, todos os trabalhos selecionados serão enviados à uma editora que fará a preparação de um livro que será por ela editado.

A quarta fase será a de anunciar os vencedores do concurso em Setembro e a última fase acontecerá em uma solenidade de premiação que acontecerá no mês de outubro durante as festividades de aniversário de emancipação política administrativa da cidade do Assu.

O concurso Jovens Contistas Grandes Escritores premiará o primeiro colocado com a importância de R$ 1.000 reais, troféu, Certificado de participação e 10 exemplares da obra Jovens contistas Grandes Escritores: Contos Potiguares.

O segundo e o terceiro colocado receberão premiação em dinheiro de R$ 500,00 e R$ 300,00 respectivamente, além de troféu, certificado de participação e 10 exemplares da obra publicada.


Os dez participantes que receberem menção honrosa da comissão julgadora terão seus trabalhos publicados e receberão a certificação de participação.


AAL
"A coincidência é a presença discreta de Deus, propositalmente programada para dar certo na hora exata e nas circunstâncias ideais".
Joanna de Ângelis/Divaldo Franco
Da linha do tempo/Face de: Fernando De Sá Leitão

quinta-feira, 19 de maio de 2016

BAIRRO CIDADE DA ESPERANÇA GANHA LIVRO PARA CELEBRAR CINQUENTENÁRIO

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Um dos bairros mais tradicionais de Natal é destaque nas 130 páginas do livro “Cidade da Esperança – 50 anos de história do bairro”, a ser lançado no próximo dia 20 (sexta-feira), às 20h, na Paróquia Nossa Senhora da Esperança.
A minuciosa coleta de dados foi conduzida pelos jornalistas Paulo Laguardia, Adriana Amorim, e pela escritora e poeta Rizolete Fernandes.
O trabalho resultou em uma viagem histórica desde a década de 60 até os dias atuais.
A obra é uma realização do Sistema Fecomércio RN/Sesc, que coordenou o processo de pesquisa e a confecção dos seus 700 exemplares.
O presidente da entidade, Marcelo Fernandes Queiroz, um dos responsáveis pelo apoio à obra literária, comenta sua vivência na Cidade da Esperança.
“Neste bairro simpático e acolhedor – hoje um dos maiores e mais populosos de Natal – eu vendi picolé e ovos na feira. Foi lá, também, que despertei para a responsabilidade de gerar uma renda, com a qual pudesse ajudar meus pais. Enfim, foi neste bairro que surgiram todas as minhas esperanças, meus sonhos, meus planos. Sempre achei muito inspirador o seu nome: Esperança. Foi lá que eu aprendi a tê-la. E a tenho até hoje. Se a história de vida que eu escrevi me credencia a me apresentar atualmente como um vencedor, devo muito a tudo o que vivi, aprendi e construí na Cidade da Esperança”.
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Uma das curiosidades trazidas no livro é a escolha pelo nome do bairro, que entre outras possibilidades, prevaleceu a alusão à Nossa Senhora da Esperança, cuja imagem foi trazida de Portugal.
O leitor também encontrará relatos sobre a religiosidade, infraestrutura, serviços e equipamentos urbanos, figuras pitorescas.
Além da riqueza histórica, o livro é ilustrado com fotos antigas e atuais que ilustram a dinâmica deste que foi o primeiro conjunto habitacional construído na cidade do Natal.
“O livro é mais uma ação de valorização cultural promovida pelo Sistema Fecomércio, com realização Sesc RN. Inclusive, essas ações são sistemáticas, por entendermos a importância da nossa contribuição nesse resgate histórico e do repasse para as futuras gerações”, destacou a Diretora Regional do Sesc RN, Jeane Amaral.
Serviço: Lançamento do livro “Cidade da Esperança – 50 anos de história do bairro”
Dia 20/05 (sexta-feira), às 20h.
Local: Paróquia Nossa Senhora da Esperança. Rua Adolfo Gordo, s/n. Praça da Matriz. Cidade da Esperança.
Autor – Conrado Carlos

POESIA ASSUENSE

ANTÔNIO DAS ALMAS
 
Diogo coruja preta 
O preto Antônio das Almas 
Era um negro de alma branca 
Tão branca de encandear 
Se um doente visitasse 
Esse tinha que enterrar 
Não que fosse agoureiro 
Era demais prestativo 
Por seus modos impositivos 
Sofreu injurias aviltar. 

Sujo, bruto, solitário. 
A vida todo viveu 
Morava no cemitério 
O pior trabalho era o seu 
Onde todos se negavam 
Ele alegre executava 
Podia ser que fosse 
O cheiro da podridão 
Não lhe chamava atenção 
Executava com gosto. 

Era metido a artista 
Quando estava sem dinheiro 
Pra tomar uma de graça 
Lambia o ferro em braseiro 
Rapadura ele quebrava 
Na testa ou no cotovelo 
No ferro a língua chiava 
Seus pulmões eram inteiros 
Sua testa era de ferro 
De aço o seu cotovelo. 

Coitado! Quanto sofreu 
As dores atrozes da vida 
Fazia favor a todos 
Ninguém lhe dava guarida 
Ao contrario lhe enxotavam 
Ninguém do preto gostava 
Talvez por seu cheiro ruim 
Ou por seu modo brutal 
Sua força descomunal 
Mas o negro era bom, não era ruim.

Autor: Francisco de Assis Medeiros
Desenho: Ivan Pinheiro. 

terça-feira, 17 de maio de 2016

São João do Assu completa 290 anos realizando uma grande festa em 2016

O município do Assu, no Rio Grande do Norte, com uma história que completa 290 anos realizando a festa de São João, sempre com uma vasta programação festiva reunindo muita alegria, fé e as melhores tradições juninas, viverá mais uma grande festa no ano de 2016.

O evento feito para comemorar o padroeiro do município São João Batista e as festas juninas compreenderá entre os dias 30 de maio e 24 de junho, além do toque da sanfona, comidas típicas, artesanato, quadrilhas juninas e grandes shows musicais.

A cidade neste período reveste-se completamente de alegria e muita devoção. As principais ruas e avenidas, repartições públicas e empreendimentos comerciais são decorados transformando o Assu em um imenso e colorido arraiá.

A estrutura em que se apresentarão as atrações musicais será montada na praça São João Batista, no espaço do anfiteatro Arcelino Costa Leitão – emoldurado pelo quadro da matriz e o Assu Antigo, com seus casarões seculares.

O evento é de forte potencial econômico, aquecendo a economia da cidade em vários setores: comércio, hotelaria, gastronomia e trabalhadores informais, que tem uma renda extra no período.

E para a festa ficar do jeito que todo mundo gosta, a prefeitura do Assu disponibilizará a população e visitantes acesso a todos os shows e apresentações culturais do São João do Assu com segurança e comodidade.

Por Alderi Dantas, 17/05/2016 às 21:00

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Veja programação do Mossoró Cidade Junina 2016


Por Interino


Veja programação abaixo:

Mossoró Cidade Junina (Atrações)
Vitor e Léo, Aviões do Forró, Joelma Calypso, César Menotti e Fabiano, Simone e Simaria, Solteirões do Forró, Chicabana, Bonde do Brasil, Samyra Show.
Pingo Da Mei Dia
Samyra Show, Thábata Mendes, Aline e Dayvid, Renata Falcão, André Luvi, Ewerton Linhares, Gianinni Alencar e São João da Terra


Blog do BG: http://blogdobg.com.br/veja-programacao-do-mossoro-cidade-junina-2016/#ixzz48s815QbQ

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...