terça-feira, 9 de agosto de 2016

Campeão do Mundo pelo Flamengo, ex-jogador vê time atual "sem feras"

Zico afirma que Neymar “não tem condições de ser capitão” da Seleção Brasileira

Craque criticou equipe canarinha, mas vê chances de medalha de ouro; jogo contra a Dinamarca será disputado nesta quarta-feira, em Salvador

Por: Redação

RIO – O comportamento de Neymar atrai críticas em momento decisivo da participação brasileira na Olimpíada do Rio. Nesta terça-feira, em evento realizado em um shopping localizado perto do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zico disse acreditar na classificação do Brasil, mas também fez uma observação sobre o principal jogador do país. Ele disse não ver Neymar pronto para usar a braçadeira de capitão.

– O capitão do nosso time não tinha a menor condição de ser capitão. Ele tinha que se preocupar só com futebol – critica Zico, fazendo outra observação sobre a postura brasileira no jogo com Iraque. – Os caras reclamarem que o Iraque fazia cera. Veja se tem que se preocupar com isso? Joga bola, pô – completa.

Mesmo assim, o ex-craque disse ver na seleção olímpica um time com qualidade técnica. E capaz de ganhar a medalha de ouro. Ele destacou que o tempo reduzido de formação da equipe e de preparação prejudicam muito o Brasil.

– Acho que ganha da Dinamarca e pode levar o ouro. Não tem nenhum bicho papão – afirmou. – Ninguém é mágico para fazer time em duas semanas, fazer magia. O futebol brasileiro é formado sempre em cima da hora. Não tem conjunto e posicionamento. E não temos aquelas feras todas que decidiam – conclui.

O Brasil decide a classificação contra a Dinamarca nesta quarta-feira, às 22h, na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

Com informações do jornalista Carlos Eduardo Mansur, do portal O Globo
 

 

Peritos do INSS vão fiscalizar vida pessoal de segurados por meio das redes sociais

O pente-fino que a Previdência Social pretende passar nas concessões de auxílio-doença e aposentadorias por invalidez pode ultrapassar as barreiras do real e chegar ao mundo virtual. Para detectar indícios de fraude nos benefícios, peritos poderão pesquisar e analisar postagens nas redes sociais para concluir se a pessoa tem condições ou não de trabalhar.

Segundo portaria publicada pelo governo no Diário Oficial da União, a revisão vai alcançar os segurados que recebem os benefícios há, pelo menos, dois anos. Quem tem mais de 60 anos não precisará passar por perícia. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) despende anualmente R$ 27,5 bilhões por ano com os benefícios que serão revisados — R$ 20 bilhões com auxílio-doença e R$ 7,5 bilhões com aposentadorias por invalidez. A expectativa é de reaver cerca de R$ 6,3 bilhões com o cancelamento de pagamentos indevidos.

O governo pretende realizar mutirões de perícias até aos sábados. Ao todo, serão chamados 1,1 milhão de aposentados por invalidez com menos de 60 anos e 530 mil pessoas que recebem auxílio-doença. A forma como os segurados serão convocados ainda está sendo definida pelo INSS. Os segurados não precisam procurar as agências da Previdência antes de receber a convocação.


Bônus

Fiscais do INSS poderão pesquisar informações dos beneficiários nas redes sociais para verificar se o segurado tem condições ou não de voltar ao mercado de trabalho. Serão analisadas, por exemplo, postagens no Facebook que envolvam fotos em festas, viagens, passeios em cachoeiras e manifestações populares.

É facultativo ao perito médico aderir às revisões. Na próxima segunda-feira, o INSS deve divulgar o número de peritos que irão participar dos mutirões em todo o Brasil. Estima-se uma adesão de 70% do quadro de médicos. Para cada revisão, eles receberão um Bônus Especial de Desempenho Institucional por Perícia Médica em Benefícios por Incapacidade (Besp-PMBI).

O diretor sindical da Associação Nacional dos Médicos e Peritos da Previdência Social (ANMP), Luiz Argolo, explica que as perícias devem começar no final de agosto ou começo de setembro, já que o INSS ainda vai regulamentar a portaria. Serão avaliados benefícios concedidos administrativamente, pela Previdência, e judiciais, contemplados por decisões da Justiça. “Faremos a vistoria e, caso haja irregularidades, recomendaremos ao juiz a suspensão do benefício”, informa.

A Lei prevê que as revisões devem ser feitas a cada dois anos. Porém, isso não é feito desde 1992. “Ficamos carente de gestão no âmbito do INSS durante aproximadamente 10 anos. É importante frisar que a revisão não serve para retirar direitos dos segurados, mas, sim, fazer uma radiografia da realidade dos benefícios”, diz Argolo.

Com 37 anos na função, Argolo destaca que foram dados auxílios-doença e aposentadorias por invalidez a pessoas que não passaram por perícia. “Imaginava-se que o prazo de um beneficio fosse de até dois anos, inicialmente, mas há casos que perduram por mais de cinco, seis, sete e até oito anos. Há situações mais graves em que o segurado não tem condições de se restabelecer nesse período, já que carece de um tratamento mais prolongado. Mas essas seriam as exceções”, aponta.


Fonte: Correio Braziliense, em 06/08/2016

domingo, 7 de agosto de 2016

UMA NOITE DE ESTRELAS

        


ALEJURN MESA COM DIÓ EETC DSC07155 (1)O jurista Odúlio Botelho Medeiros
Odúlio Botelho
IHGRN – UBERN – ALEJURN – OABRN
(Discurso proferido por Odúlio Botelho Medeiros na solenidade de posse de novos sócios efetivos do IHGRN realizada no dia 14 de julho de 2016)
“Várias são as linguagens do aprendizado existencial. E algumas frases trazem o efeito dessa ilustração: ‘A história é a mestra da vida’ (Cícero); ‘A filosofia é uma preparação para a morte’ (Sócrates); ‘A arte justifica o sofrimento da vida’ (Schopenhauer)” – Poeta Horacio Paiva, em seu discurso de posse em 29.03.2016 no IHGRN – publicado na Revista nº 93- ano 2016 – página 79.
 “Esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé” (1 JO 5.4).
“É melhor a sabedoria do que a força” (Eclo. 9,16).
“Mais vale o bom nome do que muitas riquezas; acima do ouro e da prata, está o bom acolhimento” (Pr 22,1).
“A memória guardará o que vale a pena. A memória sabe de mim mais do que eu; e ela não perde o que merece ser salvo” (Eduardo Galeano – escritor e pensador uruguaio, falecido em 14 de abriu de 2015).
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Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN, fundado em 29 de março de 1902 – Fonte – ormuzsimonetti.blogspot.com
Após os pensamentos acima transcritos, que merecem de todos nós algumas reflexões, eis um pouco da longa vida deste Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Como é público e notório sempre existiram os “loucos geniais”, como disse certa vez o inesgotável Câmara Cascudo. E é puramente verdadeira essa máxima do velho Mestre. O Des. Vicente Simões Pereira de Lemos ao lado de 25 outros pioneiros fundaram este instituto. Registre-se que dentre esses sócios-fundadores, cinco se destacaram como ex-governadores do Estado: Alberto Maranhão, Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, Joaquim Ferreira Chaves, Augusto Tavares de Lyra e Antônio José de Melo e Souza. A ata de instalação do IHGRN ocorreu precisamente aos 29 dias do mês de março do ano de 1902, décimo quarto da Republica, no salão do Atheneu Norte-rio-grandense, tendo sido aclamada a Diretoria Provisória, com a seguinte formação – Presidente: Dr. Olympío Vital; Vice-presidente: Dr. Alberto Maranhão; Primeiro secretário: Dr. Pinto de Abreu; Segundo secretário: Dr. Luiz Fernandes; Orador: Des. Meira e Sá; Tesoureiro: Veríssimo de Toledo. Nesta oportunidade o Presidente declarou instalado o instituto, cujos fins e objetivos estão contidos no art. 1º do Estatuto da entidade, assegurando que trata-se de uma associação civil sem fins econômicos, com sede e foro na cidade de Natal capital do Estado.
Para não importunar a eminente plateia afirmamos, de viva voz, que os institutos pertencem ao gênero academia, conforme o entendimento do historiador gaúcho Paulo de Azeredo:
“O termo Academia tem sua origem na Grécia, em torno do século III AC, quando Platão passou a reunir pensadores que discutiam questões filosóficas em um local chamado Jardins de Akademus (herói Ateniense). O grupo passou a ser conhecido por Akademia. Com o tempo, a reunião de pessoas especializadas em uma determinada área também passou a receber a mesma denominação. Mais tarde o termo passou a ser usado também para designar estabelecimentos de ensino superior e posteriormente escolas onde se ministram práticas desportivas, artísticas e outras. Sociedades de caráter científico, artístico ou literário também passaram a ser denominadas de academia. Atualmente, quando nos referimos genericamente à ACADEMIA, estamos nos referindo ao sistema educacional e ao meio intelectual como um todo.”
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Outra parte da sede do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN – Fonte – ihgrn.blogspot.com
O eminente Presidente Honorário Vitalício, Jurandyr Navarro, em trabalho ainda inédito também descreve o nosso instituto da seguinte forma:
“Essa entidade secular guarda, em seu acervo, obras raras, separadas pelo seu valor em depósito selecionado, podendo enumerar algumas delas: o livro de Barleus, encontrado somente um exemplar no Rio de Janeiro, segundo alguns; a obra do Padre Luiz Monte ‘Fundamentos Biológicos da Castidade’ (primeira edição), escrita no início da década de 1930, redigida por um sacerdote católico, a única sobre o assunto, analisada sob o ângulo científico e não, apenas, sob o aspecto moral por outros já debatidos; uma Bíblia escrita em idioma estrangeiro; a obra do Cônego Jorge O’Grady de Paiva, ‘Dicionário de Astronomia e Astronáutica’, o primeiro escrito na América Latina sobre o assunto. Assim como objetos, considerados relíquias, tais a Estola do Padre Miguelinho; as vestes sacras do primeiro Bispo Dom Antônio de Almeida, etc.”.
Em verdade convivemos com as dificuldades que são próprias de entidades culturais públicas e privadas, especialmente em relação aos poderes constituídos. Entretanto, esses óbices vêm sendo paulatinamente ultrapassados, mercê da vontade de todos os que se envolvem nos campos da intelectualidade. Com a máxima sinceridade não poderemos somente admirar e contemplar. Os tempos são outros exigem muito esforço e a necessidade de fazer e de produzir. Precisamos, assim, interagir com os seus dirigentes para que a chama idealística dos mais antigos, não se limite, apenas a quimeras e sonhos idos e vividos. A Casa da Memória precisa somar o seu passado aos dias que virão, porque o Instituto Histórico pertence aos mais novos, ou seja, as futuras gerações. Assim, estamos aqui para aprender, colaborar, unir e produzir visando, primordialmente, o desenvolvimento cultural do Estado.
IHGRN 1902
Convite para discussão dos estatutos do IHGRN em 1902, ano de sua criação.
Mas, minhas senhoras e meus senhores que abrilhantam esta reluzente noite, chega de saudade, como diria o poeta. Vamos falar de forma direta sobre os novos valores que passam a compor o quadro de sócios efetivos da instituição que são nomes importantes da magistratura, da advocacia privada ou institucional, do Ministério Público, do magistério universitário e, por que não dizer, da própria cultura norte-rio-grandense. São eles: Dr. Francisco Eduardo Guimarães Farias – Juiz Federal; Dr. Marcelo Alves Dias de Souza – Procurador da República; e Dr. Washington Alves de Fontes – brilhante advogado, atualmente exercendo o cargo de Procurador-Chefe da Assembleia Legislativa do RN.
Como se vê, o quadro do instituto recebe de braços abertos os seus novos membros que com certeza muito contribuirão para o aperfeiçoamento desta entidade cultural.
Lembro a todos os presentes, que por aqui já passaram muitos valores intelectuais ao longo dos 114 Anos de existência da gloriosa Casa da Memória. Dentre esses destacamos, nesta oportunidade, o mestre Câmara Cascudo, Manoel Rodrigues de Melo, Oswaldo de Souza, Hélio Dantas, Nestor dos Santos Lima, João Medeiros Filho, Enélio de Lima Petrovich, Otto de Brito Guerra e Olavo de Medeiros. Hodiernamente contamos com a experiência e o inestimável apoio dos ex-presidentes Jurandyr Navarro, Valério Mesquita e do atual Presidente Ormuz Barbalho Simonetti. 
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Foto da década de 1920, mostrando a sede do IHGRN, ao lado da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, na Praça André de Albuquerque, centro de Natal.
Falemos agora sobre a nossa estrela maior – Glorinha Oliveira que recebe nesta solenidade o merecido título de Sócia Honorária, por tudo que vem fazendo pela música popular brasileira, especialmente neste Estado. Seus dons artísticos são múltiplos: canto, rádio teatro, declamação, arte cênica, sendo, também, uma grande contadora de estórias. Valério Mesquita que se cuide! Bem, Presidente Ormuz, declaro que cumpri com muito prazer a missão de bem receber os novos sócios efetivos e a sócia honorária Glorinha Oliveira que vem nos brindando há muito tempo. Desta forma, os confrades ora empossados passam a fazer parte do acervo cultural deste Instituto.
Resta lembrar a máxima popular de que “a união faz a força”. Assim, estamos evidentemente agrupados para projetar o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte para a frente e para o alto. Castro Alves já dizia: “sou pequeno, mas só fito os andes”.
Muito obrigado!
E para fechar o domingo com as recordações de menino que morava no beco do Colégio, gostava muito de ver os ensaios do primeiro vocalista de Assu que cantou Inglês(do jeito que ele entendia) e que fazia muito sucesso nos bailes da nossa cidade. Falo do saudoso Manoel Raposa, ídolo do conjunto musical do também saudoso maestro Cristovão Dantas. Tem uma geração que ia as festas e que vai gostar muito da lembrança.

Lucílio Filho.

Aquarela com café. Arte de Lúcia Caldas.
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O corpo nada mais é
que um mero casulo
para a alma borboleta.

RN completa 515 anos neste domingo

                                       
O Rio Grande do Norte completa 515 anos neste domingo, dia 07. A data é alusiva ao Marco de Touros, implantado neste dia no ano de 1501 e é considerado o mais antigo no País. Para alguns historiadores, é a prova de que, juridicamente, o País foi descoberto a partir do RN.

Parte dessa história, notadamente a partir do período imperial, está preservada pelo Memorial do Legislativo Potiguar. Seu acervo documental remonta ao ano de 1835, no período imperial, quando o Parlamento foi instalado. A data será marcada na Assembleia por uma sessão solene na próxima terça-feira (9), às 9h, propositura do deputado Gustavo Carvalho (PSDB).

Foi há 16 anos, no dia 30 de maio do ano 2000 que o Dia do Rio Grande do Norte foi oficialmente instituído, durante o governo Garibaldi Alves Filho. A data foi criada com a Lei nº 7.831, de autoria do então deputado estadual Valério Mesquita. A pedra que demarca o início da história em solo potiguar foi colocada durante a expedição comandada por Gaspar de Lemos e André Gonçalves, a mando do rei português D. Manoel I.

“A apresentação da Lei nº 7.831, pelo ex-deputado estadual Valério Mesquita, é mais uma prova da contribuição permanente da Casa Legislativa para a preservação da história do nosso povo. Como dizia Câmara Cascudo: a Memória é a imaginação do povo, mantida comunicável pela tradição, movimentando as culturas, convergidas para o uso, através do tempo", destaca o deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa.

O Marco de Touros, feito em pedra mármore com o desenho da Cruz da Ordem dos Cavaleiros de Cristo, famosa Cruz de Malta, registrando a presença portuguesa na área, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural (Iphan) e está atualmente preservado na Fortaleza dos Reis Magos. Na praia do Marco, em Touros, uma réplica do monumento lembra aos potiguares e visitantes aonde tudo começou.

A história do período colonial reporta que nas faixas de terras em que o território brasileiro foi dividido por D. João III e entregue a particulares ligados à Coroa, a capitania Rio Grande ficou sob a administração de João de Barros e Aires Cunha, tendo sido posteriormente abandonada devido às dificuldades e passando assim para a administração da capitania de Pernambuco.

No campo político e social, uma significativa parte desses 515 anos de história do RN, a partir do período imperial, pode ser conferida no Memorial do Legislativo Potiguar. O espaço de preservação e resgate está localizado na sede da Assembleia Legislativa, na Praça 7 de Setembro, Cidade Alta, com horário aberto para visitação de 8h às 15h.

Sua linha de pesquisa vai desde a instalação do parlamento norte-rio-grandense, em 1835, sob a presidência do Padre Francisco Brito Guerra, até o período atual. No momento, está em curso no Memorial o levantamento histórico da criação de todos os municípios do RN, para a edição de um livro. Este levantamento, aliás, foi a primeira atividade do Memorial, uma das responsáveis por sua origem.

Sua equipe, coordenada pela jornalista Bernadete Oliveira, já fez a catalogação de mais de três mil imagens fotográficas, disponibilizadas em álbuns para acervo e pesquisa a partir do período imperial, passando pelos diversos momentos históricos do País;

http://novojornal.jor.br

sábado, 6 de agosto de 2016

 
Francisco Cabral de Oliveira

91 anos de Idade

Pai. Amigos para sempre bons amigos.

 A vida é o caminho que se percorre em busca dos sonhos, da felicidade, da construção dos valores éticos, morais e religiosos, da solidariedade com os mais necessitados e das amizades sólidas, que fazem o homem um ser, infinitamente, capaz de viver em sintonia com o criador.

 Seguindo uma trajetória de luta com honestidade e perseverança, foi que Francisco Cabral de Oliveira, homem simples e ...batalhador alcançou, com muito esforço e dedicação, a realização dos seus maiores sonhos: Empresário bem sucedido, o reconhecimento da sociedade, e o mais importante destes sonhos, o de criar e educar uma família, no caminho do bem e da moral.

  É com a certeza de que a vida é sempre uma conquista, que hoje comemoramos a graça de viver os seus 91 anos, bem vividos e com muita lucidez. Todos nós, seus familiares e amigos, agradecemos a Deus por tê-lo conosco todo esse tempo, poder gozar de sua companhia, receber suas orientações, e acima de tudo, receber o seu amor.


  Foi com esse amor que construiu a sua família, educando os filhos no caminho da verdade e da justiça, dando com seu exemplo, ensinamentos de humildade e de bom caráter, pois sempre fez questão de ser honesto em todo o seu agir, ao longo do tempo, e esses valores continuam norteando a sua existência até os dias de hoje.


  E, na alegria deste momento pedimos e rogamos a Deus, que todo o bem que ele fez e faz até agora aos seus familiares e amigos, reverta-se em paz e saúde para que possa celebrar outros aniversários deste valioso tesouro, que ele mesmo nos deu sob a forma de Bom Filho, Bom Irmão, Bom Pai, Bom Esposo, Bom Avô, Bom Sogro e Bom Amigo.


Nossa eterna Gratidão a Deus por tamanha Benção!
Parabéns! Muitas felicidades.
Esses são os votos de quem te ama:
Filhos, Netos, Bisnetos, Irmãos, Cunhada,
Sobrinhos, Genros, Noras e Amigos.
Que Deus, o todo poderoso, ainda lhe conceda muitos anos de vida, com saúde, paz e prosperidade.
 
 

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

ALGUMAS CURIOSIDADES DO ASSU NOS ANOS CINQUENTA



No dia 22 fevereiro de 1950 formou-se a comunidade do estabelecimento de ensino Instituto Padre Ibiapina, composta de quatro irmãs, tendo como superiora a Reverendíssima Madre Maria Josélia Tibúrcio. 
A existência do IPI muito se deve aos empresários Minervino Wanderley e Joaquim de Carvalho Costa - curadores do Patrimônio de São João Batista. 
No dia 31 dezembro de 1950 circulou o nº 34 da Revista ATUALIDADE, dirigida pelo senhor Arcelino Costa Leitão. A revista era mimeografada. 
Essa edição trouxe o programa de visita do governador recém-diplomado do Rio Grande do Norte, senhor Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia. 
A comitiva governamental estava prevista a chegar às 9h00, sendo recebida por uma comissão formada pelo prefeito, o criador Fernando Tavares (Vem-Vem) e o empresário Arcelino Costa Leitão na comunidade rural de Lagoa do Mato (a antiga estrada Mossoró/Assu passava  por essa localidade).
Depois, já na cidade, seguiu uma vasta programação: Saudação pelo prefeito doutor Edgard Montenegro, pelo advogado Expedito Silveira e estudante Terezinha de Sá Leitão; desfile de escolas municipais, almoço no palacete de deputado Pedro Amorim, com discurso de Francisco Amorim; partida de futebol entre o Centro Esportivo Assuense e Macaíba Futebol Clube; sessão no Grupo Escolar, falando o prefeito Edgard Borges Montenegro, professora Maria Olímpia Neves de Oliveira e estudante João de Oliveira Fonseca; Reveillon e saudação do ano novo pelo jornalista Urbano Brandão tendo transmissão da Voz do Município e animação da Banda de Música do Centro Regional de Escoteiros do Assú.
Em dezembro de 1951 – O Sobrado dos Dantas, à Rua Casa Grande (atual Praça Getúlio Vargas), onde funcionou a Casa Dantas e o Hotel Assú (hoje, casa pertencente a família Simonetti), incendiou, quando ali funcionava o escritório do DNOCS. Segundo narrativa do Sr. José Anselmo Wanderley, então servidor do DNOCS em Assú, o sinistro foi causado por displicência de quem, com um candeeiro, tentou tirar gasolina armazenada em tambores, ali guardada para abastecer o avião da repartição quando vinha ao município do Assú.
No sábado, dia 23 de abril de 1955, a União de Escoteiros do Brasil concedeu ao assuense professor Luiz Correia Soares de Araújo, a mais alta condecoração escoteira – o Tapir de Prata.
*_*
- A Lei número 28 do dia 18 de agosto de 1953, autorizou o levantamento de empréstimo no Banco do Brasil S.A., no valor de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeiros), para aquisição e instalação de uma Usina Elétrica e da construção do prédio para a mesma. Tal usina por muito tempo serviu a esta cidade. Sua instalação deu-se no prédio, até hoje conhecido como “Motor Velho”, situado na esquina das ruas Dr. Luiz Antonio com Adalberto Amorim.
- A Lei número 26 de 11 de dezembro de 1956. Concedeu o Diploma de “Benemérito da Cidade” ao cidadão Celso Dantas da Silveira. Informou o jornalista que nunca foi informado oficialmente sobre o fato e consequentemente não recebeu a honraria. “O Prefeito Municipal do Assú, Estado do Rio Grande do Norte no uso de suas atribuições legais... faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu Sancionarei a seguinte Lei: Art. primeiro - É Conferido ao cidadão Celso Dantas da Silveira, o Diploma de 'Benemérito da Cidade do Assú'. Prefeito - Francisco Augusto Caldas de Amorim. Secretário Geral da Prefeitura - João Marcolino de Vasconcelos. 
Monsenhor Júlio Alves ladeado por irmãs e alunas do Educandário
Conforme Ata da primeira sessão da Câmara Municipal do Assú do dia 07 de outubro de 1957 os vereadores Celso Dantas da Silveira, Francisco Soares de Macêdo e Manuel Corcino da Costa emitiram Projeto de Lei concedendo o título de Cidadão Assuense, ao vigário local Monsenhor Júlio Alves Bezerra, ao Sr. Arcelino Costa Leitão e ao escrivão e tabelião da Comarca, aposentado, Sr. João Germano Sobrinho.
Acontece que, no dia 22 de outubro, a Câmara Municipal recebeu oficio do Monsenhor Júlio Alves Bezerra tratando do Projeto de Lei de autoria do vereador Celso Dantas da Silveira e outros, da concessão do título de Cidadão Assuense, no qual Sua Reverendíssima declara não aceitar o "Título de Cidadão Assuense”. E, na sessão do dia 23, foi a vez da Câmara receber outro ofício, desta feita do Sr. João Germano Sobrinho, também não aceitando o título e expôs seus motivos, agradeceu aos signatários do Projeto a lembrança e declara, "por feito moral e formação religiosa, ser obrigado a renunciar as honrarias do projeto”
O vereador Pedro Borges fez longas considerações sobre os ofícios, dizendo estranhar e lamentar as atitudes daqueles cidadãos, visto à Câmara só querer através do projeto em questão honrar, os ditos cidadãos.
 
Fotos coletadas na internet nos sites:
Livros:
Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.
Assu - Gente Natureza e História - Celso da Silveira
História da Câmara do Assu - Auricéia Lima.
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Não procures os teus anjos em lugares inacessíveis e distantes , olha para o desenrolar dos teus dias estonteantes e os encontrarás onde menos esperas.

São Gonçalves
 
Da linha do tempo/Face de Laélio Ferreira

NATAL NAS QUEIXAS DO POETA...

"O epitáfio mais pomposo,
a quem, porventura, o gozo
do que não teve, dará?...
– Na vala comum, não dorme,
o diamante rude e enorme
do crânio de Itajubá? (4)

E eis o que este te diria,
sem a santa hipocrisia
do que te disse – por Deus!
Vê quão fiel se te ajusta,
Natal, cidade-Locusta (5),
Cornélia... (6) de filisteus!
–”A terra onde tenho o nome,
mata os poetas – de fome.
Profeta, nenhum se viu...
A parábola de Cristo
não teve melhor registo,
mais dura não se cumpriu!
“Moura-torta (7) de poetas!
Em minha vida, completas
o que fizeste aos demais!
Não venhas, depois, no trilho
dos meus versos: – Ai, meu filho!–
carpir, (8) madrasta mendaz! (9)
És linda. Iara (10) morena,
pulando da água serena
do Potengi, (11) a cantar,
nua, à sombra dos coqueiros,
perfumada de cajueiros
– os seios furando o mar...(12)
–Jamais quiseste, entretanto,
ouvir o amoroso canto
de um filho. Formosa e cruel,
à míngua os matas. E, calma,
lhes negas tivessem alma.
És mãe – como a cascavel... (13)
Porventura, alguma estátua
já ergueste, cabocla fátua,(14)
a quem fosse meu irmão?
Se a políticos se faça,
quando farás, e em que praça,
a de Alberto Maranhão? (15)
Órfão de paz e conforto,
que importa – depois de morto –
teus remorsos merecer?
Maldita sejas se, um dia,
tentares, hiena impia,
as cinzas me revolver! (16)
De resto, não m’as perdeste?
Melhor destino, foi este,
que o de um rótulo em latim
– língua de enterro e de foro,
em que se diz que foi de ouro
tanta vasilha ruim...
A glória a que aspiro – a única –,
a que há de ser minha túnica,
mais sagrada que a de um rei,
posse, intangível, se planta
na alma do povo – que canta
as canções que lhe ensinei!

NOTAS DE LAÉLIO FERREIRA DE MELO

5) Locusta. Ver nota em Jardim tropical.
6) Colonia Cornelia Veneria Pompeianorum. Cidade romana de Pompéia,
destruída por uma erupção do Vesúvio, no ano 79 d.C.
7) Entidade fantástica do folclore português, personagem mourisca malfazeja, o oposto da moura-encantada.
8) Arrancar (o cabelo) em sinal de dor. Tratar de, dizer, contar, exprimir,
lamentando-se; queixar-se de; lamentar, chorar.
9) Mentirosa, hipócrita, falsa. Traiçoeira, desleal, pérfida.
10) Segundo Câmara Cascudo (Dicionário do Folclore Brasileiro – 9ª. edição,Global Editora), “Nome convencional e literário da mãe-d’água, iara, senhora”.A Enciclopédia Compacta Brasil – Larousse Cultural, Nova Cultura,1995, define-a como “figura mitológica difundida entre os indígenas e caboclos após o século XVII, de aculturação provavelmente européia e
tendo suas raízes nas sereias. Loira e muito bonita, a mãe-d’água atrai os
pescadores, ou quem quer que se aproxime de rio ou praia à noite, e leva
o pretendente a afogar-se em busca de diversão. Em algumas comunidades é reputada como protetora das águas e pescas. Sendo meio peixe emeio mulher, apresenta-se a pentear os cabelos, a cantar ou mesmo conversando com algum passante. Encantado e quase que sob efeito hipnótico, o pretenso parceiro mergulha nas profundezas da água, onde sufoca e morre”.
11) “Rio em cuja margem direita está a cidade do Natal. O mesmo Rio Grande do Norte, dando nome à Capitania, Província e Estado. De poti-gi, rio dos camarões” (Luis da Câmara Cascudo, Nomes da Terra, Fundação José Augusto, 1968). A “iara morena” de OM, hoje em dia, não se arriscaria a mergulhar nas águas do rio – o “Potengi amado” da “Serenata do pescador” (Ver O cancioneiro de Othoniel Menezes, neste volume). O mito folclórico, hoje, não resistiria à poluição do curso d’água, altamente comprometido por culpa da administração pública e da ganância empresarial. Bela e pobre iara!
12) O poeta construiu a imagem dos “seios furando o mar” levando em conta o formato semicircular do litoral natalense entre as Pontas de Genipabu (ao Norte) e a do Pinto (ao Sul).
13) A cascavel (Crotalus durissus) é ovovivípara (animal cujo ovo é incubado no interior do organismo materno, sem se nutrir à custa desse organismo). Os ovos se rompem dentro da fêmea e nascem as cobrinhas formadas. Diz-se, no sertão, que a mãe cascavel pratica o infanticídio, matando e devorando (canibalismo) os filhotes que se aproximam do seu focinho.
14) Estulta; néscia, tola, insensata.
15) Quase oitenta anos depois, Alberto Maranhão continua sem um broze em praça pública. Enquanto isso...

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

9 coisas incríveis do passado de Natal que talvez você nem lembre mais

Este artigo é um dos maiores sucessos aqui do blog, mas não é a toa. Ele é a melhor máquina do tempo de Natal-RN.

Você vai rever coisas e lugares que marcaram toda uma geração. 
Bem vindo à bordo e aproveite a viagem!

Os primeiros ônibus a gás que apareceram na cidade

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Em 1988 várias empresas de ônibus do Brasil, muitas delas já extintas, fizeram compras de ônibus movido a gás, uma novidade revolucionária pra época.
Na compra um desfile com esses veículos foi feito para apresentar a novidade ao povo natalense. O desfile passou pela a Av. Rio Branco, após isso os ônibus entraram em circulação.

Natal Aquacenter

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Esse aqui você não deve se lembrar mesmo, nem eu lembrava mais. Poisé! A cidade de Natal já teve um parque aquático! O primeiro de todos! Ficava ali na subida da praia de Cotovelo, puxa da memória ai que eu te dou um tempo… O pior é que eu também não lembro se eu já entrei lá, mas há 90% de chances de não. Alguém aí pra contar um relato?

Casa da Maçã

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Nesta esquininha aí, quase no coração do centro da cidade existia a “Casa da Maçã”, quem lembra? Um restaurante famoso de uns 15 anos ou mais atrás, com grades vermelhas e detalhes em verde no muro, que ficava lotado na hora do almoço. A Casa da Maçã também esteve ao lado do Cine Rio Verde na esquina em frente a esta.

Vendedores de Cavaco-chinês (ainda existem)

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Os vendedores de Cavaco-chinês caminhavam pelas ruas de Natal vendendo os cavacos dentro de uma espécie de uma lata grande feita de flandre ou alumínio com uma arreata de couro, igualzinhas à estas da foto, tocando um triângulo de forró. O mais legal era ouvir eles tocando de um jeito criativo. Quem não ficava prestando atenção na música que o cara tocava? Por sorte nossa estes vendedores ainda existem e preservam este costume que marcou gerações até os dias de hoje.
Pra quem não sabe o Cavaco-chinês é uma massa feita com farinha de trigo e açúcar, de sabor agradável e que se dissolve com facilidade na boca. Muito fino e quebradiço, o biscoito de formato arredondado, tem o tamanho de um prato, mais ou menos 20 centímetros. O povo adorava na cidade principalmente nos fins de semana pra comer com a família.

Mochilas da Company (quem nunca sonhou?)

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No colégio isso era o sonho de consumo de muita gente! Se teve um produto certeiro para estudantes um dia já inventado na história, que não precisava nem de propaganda, foi essa mochila.
Ela era simplesmente uma febre, um status, um “estilo de vida”, uma marca na boca de geral: quero uma mochila da Company! TODO MUNDO queria ter uma dessas, era como se fosse um sonho “tradicional” de colegial.

Boate Hooters da Praia do Meio

(Enviada pelo curiozzzo Felipe Machado)
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Essa aqui é “dazantiga” muito. Esta boate que ficava logo depois que se desce a famosa Ladeira do Sol e entra na Praia do Meio já teve vários nomes diferentes mas ela teve seu auge quando se chamou HOOTERS, acho que foi o primeiro nome dela. Lotava nas Sextas e no Sábado mais ainda. Era o point mais ousado da galera que hoje tá entre os 30 e os 40 anos. Pode perguntar para seu amigo aí do lado que ele certamente conhece.

O Poupa Ganha

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Esse “bingo” rolava todo Domingo de manhã e os pais piravam! Quem nunca foi solicitado por eles pra ajudar a preencher a cartela?
O criador dessa piração ficou trilhonário [claro com tantos pais investindo nisso né?], e o cara foi o protagonista de uma das mais fantásticas histórias de enriquecimento no Brasil.
Só que no auge de seus 44 anos, ele declarou de forma errada seus bens e foi alvo de uma investigação da Polícia Federal, que mandou fechar suas lojas e ele teve que vender seus helicópteros e um jatinho, fechando geral a empresa com um prejuízo de 10 milhões de reais.
E aí, mãe? Valeu a pena me acordar aquela hora do Domingo pra marcar isso e nunca ter ganhado nem uma camisa?
😡

Shopping Hall – a boate do estacionamento do Natal Shopping

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Você não deve se lembrar mas no estacionamento do Natal Shopping havia uma boate, né?
Como os frequentadores eram na maioria adolescentes os pais iam deixar e buscar e apesar de casa sempre cheia lá não lotava muito, dava pra caminhar pra lá e pra cá lá dentro usando a roupa da moda de boas, e quem sabe arriscar tomar uns drinks de leve pra dizer que era gente grande responsável.
Era o máximo ir lá e o mais próximo de uma noitada que muita gente fazia.

Skate Park

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No bairro do Tirol existia uma pista de skate e patins que era mais do que pista de skate, era ponto de encontro de gente “alternativa”. Gente de todas as idades se reunia pra conversar, beber, ou andar de skate ou patins. O local era pequeno, a galera lotava. Haviam shows de rock de pequenas bandas, era bem legal.

Tenis com luz atrás – Le Cheval

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Lembra dele? Se você no seu tempo de estudante não teve um Le Cheval desses você até que conseguia sobreviver, mas estava tristemente fora da onda.
Brilhava muito no pé e principalmente no escuro. Eu não sei explicar, mas acho que usaria esse tênis até hoje. Calma, to brincando😛
Lembra dele brilhando no pé dos amigos? Poisé, você imaginava como se fosse no seu até porque não dava pra ver como era lindo ele piscando no seu pé. Não era tosco, não era brega, era simplesmente sensacional ter um!

O “Trem da Alegria” da Praia do Meio

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No passado, lá na Praia do Meio em Natal, passava pela avenida principal um trenzinho como este aí da foto.
Dependendo da sua idade você não vai lembrar. Todo mundo que passeava pela praia parava pra assistir.
Ele andava lentamente dando voltas pelo quarteirão, tocando músicas e as crianças passageiras deliravam. Pendurados nele um Cebolinha, um Cascão e uma Mônica com cabeças enormes e desproporcionais ao corpo, de material semelhante a fibra, pintadas e brilhantes. Eu sempre imaginava como devia pesar essa cabeça.

O primeiro cinema do Natal Shopping

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O Natal Shopping, um dos shoppings mais antigos de Natal-RN, tinha o cinema mais famoso da cidade que era o Severiano Ribeiro.
Quem nunca marcou um encontro na frente? Aquilo marcou uma geração inteira!  Ponto de encontro oficial de adolescentes na época paralela do MIRC, e pra quem podia pagar era a diversão de uma noite de Sábado.
Parece que o cinema naquela época tinha um gosto especial. Lá existiam duas salas apenas: Cine Natal 1 e Cine Natal 2.
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Fonte: Natalbuss (http://natalbuss.blogspot.com), Busão de Natal (http://www.busaodenatal.com/2013/03/onibus-gas-natural-da-empresa-cidade-do.html), Revista Veja (http://veja.abril.com.br/041000/p_054.html), Genealogia e História: coisas da Nossa Terra, (http://ormuzsimonetti.blogspot.com.br/2011/06/de-volta-ao-passado-iii-vendedores.html), VeteranSkate  Old School sem fronteiras! (http://veteranskate.wordpress.com/category/back-side/), Diário de uma Nerd Brasileira – Natal/RN (http://braziliannerd.blogspot.com.br/2012/02/natal-rn.html) e Ipanguaçu Em Dia – (www.ipanguacuemdia.zip.net)

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

George Soares pede envio das Forças Armadas para conter violência em Assú

O deputado estadual George Soares (PR) anunciou que apresentará requerimento na Assembleia do Estado pedindo a inclusão da cidade do Assu na lista de municípios que vão receber reforços das Forças Armadas, já que a cidade vem enfrentando, desde a última semana, atos de violência urbana nunca antes registrados, como sequestros, atentados a ônibus, assaltos, homicídios, ameaças ao funcionamento das escol...as, o que vem deixando a população da cidade aflita e preocupada.
O pedido do republicano foi afirmado em sessão extraordinária realizada na Assembleia Legislativa do RN, nesta segunda (01).
“O estado do Rio Grande do Norte passa por um momento de caos na segurança pública e é preciso muito rigor para combater a criminalidade. 1200 homens devem ser enviados para o RN, autorizados pelo governo federal, a fim de combater a onda de violência que assola o estado e queremos que parte dessa força venha para Assú para também proteger os cidadãos e cidadãs de bem assuenses, ” enfatizou o deputado George Soares.
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Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares
 


Autor: Van Gurgel, poeta assuense

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...