No dia 22 fevereiro de 1950 formou-se a comunidade do estabelecimento de ensino Instituto Padre Ibiapina, composta de quatro irmãs, tendo como superiora a Reverendíssima Madre Maria Josélia Tibúrcio.
A existência do IPI muito se deve aos empresários Minervino Wanderley e Joaquim de Carvalho Costa - curadores do Patrimônio de São João Batista.
No dia 31 dezembro de 1950 circulou o nº 34 da Revista ATUALIDADE, dirigida pelo senhor Arcelino Costa Leitão. A revista era mimeografada.
Essa edição trouxe o programa de visita do governador recém-diplomado do Rio Grande do Norte, senhor Jerônimo Dix-Sept Rosado Maia.
A comitiva governamental estava prevista a chegar às 9h00, sendo recebida por uma comissão formada pelo prefeito, o criador Fernando Tavares (Vem-Vem) e o empresário Arcelino Costa Leitão na comunidade rural de Lagoa do Mato (a antiga estrada Mossoró/Assu passava por essa localidade).
Depois, já na cidade, seguiu uma vasta programação: Saudação pelo prefeito doutor Edgard Montenegro, pelo advogado Expedito Silveira e estudante Terezinha de Sá Leitão; desfile de escolas municipais, almoço no palacete de deputado Pedro Amorim, com discurso de Francisco Amorim; partida de futebol entre o Centro Esportivo Assuense e Macaíba Futebol Clube; sessão no Grupo Escolar, falando o prefeito Edgard Borges Montenegro, professora Maria Olímpia Neves de Oliveira e estudante João de Oliveira Fonseca; Reveillon e saudação do ano novo pelo jornalista Urbano Brandão tendo transmissão da Voz do Município e animação da Banda de Música do Centro Regional de Escoteiros do Assú.
Em dezembro de 1951 – O Sobrado dos Dantas, à Rua Casa Grande (atual Praça Getúlio Vargas), onde funcionou a Casa Dantas e o Hotel Assú (hoje, casa pertencente a família Simonetti), incendiou, quando ali funcionava o escritório do DNOCS. Segundo narrativa do Sr. José Anselmo Wanderley, então servidor do DNOCS em Assú, o sinistro foi causado por displicência de quem, com um candeeiro, tentou tirar gasolina armazenada em tambores, ali guardada para abastecer o avião da repartição quando vinha ao município do Assú.
No sábado, dia 23 de abril de 1955, a União de Escoteiros do Brasil concedeu ao assuense professor Luiz Correia Soares de Araújo, a mais alta condecoração escoteira – o Tapir de Prata.
*_*
- A Lei número 28 do dia 18 de agosto de 1953, autorizou o levantamento de empréstimo no Banco do Brasil S.A., no valor de Cr$ 2.000.000,00 (dois milhões de cruzeiros), para aquisição e instalação de uma Usina Elétrica e da construção do prédio para a mesma. Tal usina por muito tempo serviu a esta cidade. Sua instalação deu-se no prédio, até hoje conhecido como “Motor Velho”, situado na esquina das ruas Dr. Luiz Antonio com Adalberto Amorim.
- A Lei número 26 de 11 de dezembro de 1956. Concedeu o Diploma de “Benemérito da Cidade” ao cidadão Celso Dantas da Silveira. Informou o jornalista que nunca foi informado oficialmente sobre o fato e consequentemente não recebeu a honraria. “O Prefeito Municipal do Assú, Estado do Rio Grande do Norte no uso de suas atribuições legais... faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu Sancionarei a seguinte Lei: Art. primeiro - É Conferido ao cidadão Celso Dantas da Silveira, o Diploma de 'Benemérito da Cidade do Assú'. Prefeito - Francisco Augusto Caldas de Amorim. Secretário Geral da Prefeitura - João Marcolino de Vasconcelos.
|
Monsenhor Júlio Alves ladeado por irmãs e alunas do Educandário |
Conforme Ata da primeira sessão da Câmara Municipal do Assú do dia 07 de outubro de 1957 os vereadores Celso Dantas da Silveira, Francisco Soares de Macêdo e Manuel Corcino da Costa emitiram Projeto de Lei concedendo o título de Cidadão Assuense, ao vigário local Monsenhor Júlio Alves Bezerra, ao Sr. Arcelino Costa Leitão e ao escrivão e tabelião da Comarca, aposentado, Sr. João Germano Sobrinho.
Acontece que, no dia 22 de outubro, a Câmara Municipal recebeu oficio do Monsenhor Júlio Alves Bezerra tratando do Projeto de Lei de autoria do vereador Celso Dantas da Silveira e outros, da concessão do título de Cidadão Assuense, no qual Sua Reverendíssima declara não aceitar o "Título de Cidadão Assuense”. E, na sessão do dia 23, foi a vez da Câmara receber outro ofício, desta feita do Sr. João Germano Sobrinho, também não aceitando o título e expôs seus motivos, agradeceu aos signatários do Projeto a lembrança e declara, "por feito moral e formação religiosa, ser obrigado a renunciar as honrarias do projeto”.
O vereador Pedro Borges fez longas considerações sobre os ofícios, dizendo estranhar e lamentar as atitudes daqueles cidadãos, visto à Câmara só querer através do projeto em questão honrar, os ditos cidadãos.
Fotos coletadas na internet nos sites:
Livros:
Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.
Assu - Gente Natureza e História - Celso da Silveira
História da Câmara do Assu - Auricéia Lima.