O CAMINHAR DO POETA
Texto de Jadson Queiroz Alves
Texto de Jadson Queiroz Alves
A Walflan de Queiroz ( Escrito em
1990 )
Um olhar vago...distante e perdido
Eis o poeta a caminhar sem destino
O mundo não é mais o seu mundo
As pessoas não são mais as mesmas.
No seu caminhar trôpego, na sua postura caída,
Já não existe mais esperanças
De gritar bem forte a sua imensa dor,
Transformada em palavras e gestos!
De seus lábios balbuciando algo,
Que agora não mais se entende.
Os seus gestos que eram fortes e vibrantes,
Agora, são gestos incompreendidos.
Nos lugares onde antes era o centro de atenções,
pelos seus conhecimentos e admirado pela sua
Incomparável inteligência,
Hoje, todos lhes dão as costas.
O poeta apesar de sua falta de lucidez,
Sente tudo aquilo com amargura.
Mergulha talvez, no seu passado distante
De marinheiro, viajando por "mares nunca dantes navegados".
Penetra nas profundezas do inferno com Dante,
Luta contra os moinhos de ventos da vida,
E viaja com Ulisses para ouvir os cantos
Das sereias e voltar para o seu grande amor.
Em cada porto da vida,
Desembarcava a procura de sua Tânia,
Musa inspiradora dos seus versos e dos seus sonhos...
Viajar pelo mundo, não era mistérios para o poeta.
Foi tudo e fez de tudo, nas suas andanças pelo mundo.
Como Monge, encontrou Deus!
Mergulhou como fez Paulo,
Em profunda meditação e sentiu dentro de sí,
A potencialidade que o homem tem para amar,
Sofrer e reconhecer, o quanto é fraco e pequeno diante de Deus!
Voltou à sua terra e para a sua gente.
Aqui, a doença que sempre o perseguiu, agravou-se.
Já não conversa mais com os seus poetas favoritos...
Dizia ser: Baudelaire... outras vezes, Rimbaud...
Já não ouvia mais o marulhar das águas batendo no casco
Do navio, que antes o transportou pelo mundo!
Walflan, ainda és poeta! Poeta das palavras e gestos,
Que quase ninguém entende mais.
Palavras, gestos e olhares, que se perdem no tempo e no espaço!
Mas, o poeta nasce, vive e morre poeta.
Segue, Walflan de Queiroz, poeta do mundo...
Poeta inesquecível de todos nós!
Caminha por essas ruas que são tuas,
Declama em cada canto por onde passares,
Os teus versos, para o mundo ouvir!
Caminha carregando a tua cruz...
E, quando, partires no navio da incerteza,
Estaremos escutando os teus versos, declamado por tí,
Acompanhado de um coro de Anjos, com um fundo musical de Mozar,
Ao longe, cantando suavemente uma Ave-Maria!!
Eis o poeta a caminhar sem destino
O mundo não é mais o seu mundo
As pessoas não são mais as mesmas.
No seu caminhar trôpego, na sua postura caída,
Já não existe mais esperanças
De gritar bem forte a sua imensa dor,
Transformada em palavras e gestos!
De seus lábios balbuciando algo,
Que agora não mais se entende.
Os seus gestos que eram fortes e vibrantes,
Agora, são gestos incompreendidos.
Nos lugares onde antes era o centro de atenções,
pelos seus conhecimentos e admirado pela sua
Incomparável inteligência,
Hoje, todos lhes dão as costas.
O poeta apesar de sua falta de lucidez,
Sente tudo aquilo com amargura.
Mergulha talvez, no seu passado distante
De marinheiro, viajando por "mares nunca dantes navegados".
Penetra nas profundezas do inferno com Dante,
Luta contra os moinhos de ventos da vida,
E viaja com Ulisses para ouvir os cantos
Das sereias e voltar para o seu grande amor.
Em cada porto da vida,
Desembarcava a procura de sua Tânia,
Musa inspiradora dos seus versos e dos seus sonhos...
Viajar pelo mundo, não era mistérios para o poeta.
Foi tudo e fez de tudo, nas suas andanças pelo mundo.
Como Monge, encontrou Deus!
Mergulhou como fez Paulo,
Em profunda meditação e sentiu dentro de sí,
A potencialidade que o homem tem para amar,
Sofrer e reconhecer, o quanto é fraco e pequeno diante de Deus!
Voltou à sua terra e para a sua gente.
Aqui, a doença que sempre o perseguiu, agravou-se.
Já não conversa mais com os seus poetas favoritos...
Dizia ser: Baudelaire... outras vezes, Rimbaud...
Já não ouvia mais o marulhar das águas batendo no casco
Do navio, que antes o transportou pelo mundo!
Walflan, ainda és poeta! Poeta das palavras e gestos,
Que quase ninguém entende mais.
Palavras, gestos e olhares, que se perdem no tempo e no espaço!
Mas, o poeta nasce, vive e morre poeta.
Segue, Walflan de Queiroz, poeta do mundo...
Poeta inesquecível de todos nós!
Caminha por essas ruas que são tuas,
Declama em cada canto por onde passares,
Os teus versos, para o mundo ouvir!
Caminha carregando a tua cruz...
E, quando, partires no navio da incerteza,
Estaremos escutando os teus versos, declamado por tí,
Acompanhado de um coro de Anjos, com um fundo musical de Mozar,
Ao longe, cantando suavemente uma Ave-Maria!!