segunda-feira, 28 de março de 2022

Professor da Uern tomará posse como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do RN

Por Bruno Soares

O professor Joacir Rufino de Aquino, do curso de Economia do Campus Avançado de Assú da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), toma posse nesta terça-feira, 29, como Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN). A solenidade será às 19h, no Auditório da OAB/RN, no bairro de Candelária, em Natal, dentro das comemorações dos 120 anos do Instituto.

“O ingresso no quadro de sócios do IHGRN será uma grande honra para mim, especialmente agora que iniciei o Doutorado em Geografia (Dinter UFRN-UERN), no Campus de Assú. Além disso, vamos trabalhar para que o Instituto possa incrementar as parcerias com a nossa Uern visando fortalecer a luta pela valorização do patrimônio histórico e cultural do nosso Estado”, comentou Joacir Rufino.

O Instituto fundado em 29 de março de 1902, também conhecido como “Casa da Memória”, abriga uma coleção museológica, documental e bibliográfica referente à história e cultura do Rio Grande do Norte.

Além das comemorações dos 120 anos da mais antiga das instituições culturais do Estado, o evento marcará também a cerimônia de posse da nova diretoria e outorga de títulos de sócios Efetivos, Correspondentes, Beneméritos e Honoris Causa.



 

Fotografia tirada na praia de Iracema, Fortaleza, em 1946. Da esquerda para direita os assuenses Fernando Tavares Filho (meu tio materno), Emilio Dantas da Silveira (Filho de João Celso Flho), Edmilson Lins Caldas (meu querido pai) e José Santiago. Este último era cearense. Emilio era estudante em Fortaleza no colégio militar daquela capital cearense e fez carreira no Exercito Brasileiro. Por sinal, foi superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Este Emilio Dantas da Silveira (que é nome de rua no Assu), quando visitava a sua terra natal, em 1970, esteve na nossa casa no Assu, visitando meu pai, seu amigo, com sua família com destino a Fazenda Camelo/Limoeiro localizada nos sertões do Assu. Foi naquele tempo que tive eu, o privilegio de conhecer Emílio, figura ilustre que engrandece e dignifica a importante cidade do Assu. Emílio é irmão de. Celso Da Silveira. João Celso neto depõe que seu tio Emílio "era da Arma de Artilharia, chegou a Coronel. Foi o Superintendente do DPF no RJ anos depois de passar para a reserva do EB. Formou-se em Direito pela FND, creio que em 1965 (ainda Capitão na Ativa, motivo de não ter podido ter sua carteirinha da OAB; morreu Bacharel). Foi Sup. no RJ do DPF em 1975, se não me engano. Faleceu em 1976". Fica o registro sobre Emílio, figura ilustre que engrandece e danifica o Assu.
 
(Fernando Caldas/Fan




quinta-feira, 24 de março de 2022

"Vai chegar um dia em que o mundo vai perceber que era preciso apenas amar."
 
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 Ideia para pouco espaço.

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Memórias de um Brasil antigo

Alargamento da praia da Gávea, RJ.
 
Imprensada entre a montanha e o mar, a cidade do Rio de Janeiro teve seu litoral modificado por diversos aterros ao longo de sua história. Na imagem deste post, vemos o registo das obras de alargamento da então praia da Gávea, atual praia de São Conrado, em 1948.
 
A foto foi produzida por um profissional a serviço da Agência Nacional, órgão de comunicação governamental criado em 1945 e que agregou atribuições de instituições antecessoras. O acervo do órgão foi doado ao Arquivo Nacional em diferentes etapas a partir de 1964 e está reunido no fundo Agência Nacional (código EH). 
 
Uma das atribuições da Agência Nacional era fazer a cobertura jornalística de atos governamentais. Dentre esses registros, estão muitas imagens de obras públicas realizadas em diferentes partes do Brasil.
Na imagem, obras de alargamento da praia da Gávea, Rio de Janeiro, 1948.
Texto: Arquivo Nacional Brasil
 
Fundo Agência Nacional.
 
 
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quarta-feira, 23 de março de 2022

Casa Rosa

"Ter fé não é achar que Deus fará o que eu quero, mas ter a certeza de que Deus fará por mim tudo o que preciso."
 
Boa noite, gente querida! 
 
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UM VISIONÁRIO

 

 

Um visionário

 

Canções sinfônicas ao amanhecer:/

a bandinha interiorana,/

composta de músicas do povo,/

toca à janela/

para os meus ouvidos/

 cansados.

Toca, toca, bandinha!

Vem me acordar/

todas as manhãs/

pra que eu possa/

viver eternamente/

esse instante fugaz.

 

Eduardo Gosson. O ciclo do tempo.

Quase não acreditei quando recebi, às 08h00min do dia 18 de fevereiro deste ano de 2022, a notícia da morte do escritor Eduardo Gosson. Não estava em Natal, ou melhor, no Rio Grande do Norte. Tinha acabado de despertar naquela manhã de sexta-feira. Adquiri o hábito, como a maioria das pessoas nos dias atuais (assim, creio), de ler as mensagens no aplicativo de comunicação instantânea WhatsApp numa estratégia de obter informações em tempo real.

A ex-presidente da União Brasileira de Escritores-seção RN, Tereza Custódio, com quem de vez em quando me correspondia, fora a mensageira:

NOTA DE PESAR É com pesar que a União Brasileira de Escritores UBE-RN comunica o falecimento do confrade e ex-presidente Eduardo Gosson, nesta sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022. Enviamos nossas condolências e externamos apoio e solidariedade aos familiares e amigos nesse momento de luto e dor.

 

 

 

 

 

Meu primeiro gesto foi responder-lhe a mensagem em busca de dados complementares sobre o ocorrido, o que procurou atender-me na medida do possível. Esclareceu-me a causa: Covid-19. Eduardo havia contraído a moléstia em decorrência de uma urgente internação hospitalar para tratamento de uma pneumonia que o levara à desidratação. Deixou-nos, portanto, aos 62 anos. Iria completar 63 em junho. Em nossos tempos, um óbito nessa idade é ainda, por incrível que pareça, tido como precoce. Fiquei “sem chão”, como se diz, impossibilitado de até despedir-me daquele que foi um verdadeiro militante da cultura do RN. Primeiro, em razão da distância; segundo, devido à pandemia em curso, pois ir ao velório, ou mesmo ao sepultamento, seria um enorme risco, tendo em vista de que convivo com uma pessoa portadora de comorbidades.

Dizem que, ao se ter ciência da partida de alguém rumo à eternidade, especialmente em se tratando de um alguém mais ou menos íntimo, a pessoa relembra vários momentos ao lado desse alguém. Como eu sou um memorialista por natureza (mesmo ainda não tendo tido coragem, nem idade para assumir tal ofício) uma tempestade de lembranças invade o meu cérebro por meses e meses até não conseguir mais resgatar do subconsciente nada mais importante que possa ser registrado. Assim, decidi escrever sobre o autor em questão.

Nascido em Natal/RN, em 01 de junho de 1959, Eduardo Antônio Gosson era de família libanesa que aportou no Brasil no ano de 1925, após 21 dias dentro de um navio, estabelecendo-se na região Nordeste, mais precisamente em Maranguape/CE (são esses os informes colhidos dos principais jornais culturais do RN, bem como de livros e sites sobre o autor). Cinco anos depois, houve a mudança para o Rio Grande do Norte. A atividade jornalística iniciou-se ainda no ensino médio, à época 2º grau escolar, junto com os colegas, editando jornais alternativos como Equipe e O letreiro. Em seguida, veio a editoração do suplemento Contexto, pertencente, naquele período, ao jornal potiguar A República. Este encarte costumava sair aos domingos e, às vezes, aos feriados. Além de poeta, jornalista, historiador e memorialista, Eduardo Antônio Gosson era sociólogo de formação acadêmica. A formação universitária, claro, fê-lo adotar, desde cedo, um posicionamento político-ideológico de esquerda, atuando, desse modo, também na política sindical aproximadamente nos anos 80 e 90.

No meio de tudo isso, veio a literatura. E a poesia foi o seu norte. Seu primeiro trabalho, publicado nessa área, ainda nos anos 90, foi o livro O ciclo do tempo. Sucederam-se os seguintes: Poemas das impossibilidades (2007) e Entre o azul e o infinito (2012). Outrossim, incursionou-se na pesquisa histórica, colaborando com a preservação do patrimônio do Poder Judiciário Estadual, a partir do final dos anos 90, ao lançar em livro a sua História do Poder Judiciário do RN e, na sequência, em 2005, Ministros Potiguares. Com o reconhecimento de uma parte desse trabalho, viria a se associar ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte em 1999. Ademais, tal iniciativa fez com que Eduardo Gosson assumisse a diretoria do Memorial Desembargador Vicente Lemos, anexo do Tribunal de Justiça do RN. Foi neste último espaço que o conheci pessoalmente no ano de 2011. Dias antes, pesquisando sobre literatura do Rio Grande do Norte, encontrei na web o site da União Brasileira de Escritores – seção RN, e ele era o presidente. Recordo-me que telefonei para o escritor Alexandre Abrantes, sócio-efetivo, com quem tenho amizade até hoje, e pedi-lhe dados sobre a referida entidade cultural cuja matriz é em São Paulo, mas que possui filiais em todos os estados da federação. Tive a promessa de que uma indicação, para tornar-me membro da UBE/RN, aconteceria. No entanto, talvez, o excesso de compromissos, já tomados, deve ter impedido que tal ação se consolidasse, e eu acabei tomando a liberdade de ir sozinho apresentar-me a Eduardo. Também me recordo da cena, chegando ao 1º andar do Memorial Desembargador Vicente Lemos, onde, naquele ano, funcionava a presidência da UBE-RN. Assim que deixei o elevador de acesso, após ter sido orientado por um dos vigilantes quanto ao caminho que deveria percorrer, logo dei de cara com a sala da presidência. Num birô largo, de madeira de lei, encontrava-se o escritor. Parecia que estava à espera de alguém enquanto conversava com um colega seu, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, o genealogista e historiador Ormuz Barbalho Simonetti, o qual, anos mais tarde, exerceria o cargo de presidente da aludida entidade centenária.

─ É Pedro? ─ dirigiu-se a mim logo que me viu entrar.

─ Não! É Paulo ─ corrigi sem saber direito o motivo de ele me ter nomeado assim. Possivelmente, esperasse um Pedro. O fato é que a circunstância foi até um pouco cômica.

Desculpou-se pelo equívoco, e eu, pedindo licença, comecei a falar à medida que também fui me sentando numa cadeira ao lado da que estava sentado Ormuz, antes, é claro, tendo o cuidado de pedir permissão. Prontamente atendido, manifestei o interesse em associar-me à UBE-RN, afirmando que era escritor, mas que ainda não tinha livros publicados. Por um instante, achei que isso seria um impedimento e já ia desanimando diante desse pormenor. Eduardo, de súbito, pegou um documento que era a ficha de inscrição do associado e entregou-me.

─ Aqui está! Deverá preencher e devolver-me depois.

Surpreso com o ato, acrescentei-lhe que possuía trabalhos engavetados e nenhuma condição financeira de publicá-los. Foi quando me falou do selo editorial que a UBE-RN estava criando: Nave da palavra, que adiante editaria os meus primeiros livros. Outro projeto em curso era o Concurso Literário Prêmio Escritor Eulício Faria de Lacerda, que premiaria em dinheiro os dois primeiros colocados, além de uma publicação do trabalho do primeiro colocado. Eduardo era um educador e empreendedor. Enxergava longe boas ações sociais, mesmo que algumas delas não viessem a se materializar por falta de apoio do poder público e do poder privado. A verdade é que ele tinha boas intenções. Idealizador de um lugar ao sol para o artista potiguar, sobretudo para o escritor, sempre procurou dar visibilidade à literatura do RN. Firmou parcerias com gráficas para que o selo editorial Nave da palavra funcionasse (o que em parte ocorreu); a criação de um curso sobre literatura do RN para professores da Rede Pública Estadual de Ensino, diretamente ministrado nas dependências da Fundação Hélio Galvão, dirigida pelo filho do então advogado e historiador, o poeta e ensaísta Dácio Galvão; parcerias com outras entidades culturais para que cedessem espaço a reuniões da diretoria executiva, como foi com a Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL), onde os associados puderam lançar os seus livros pelo respectivo selo editorial; com livrarias, dentre elas a extinta AS Book Shop, no bairro de Lagoa Nova, em Natal, a fim de que promovessem encontros literários. Dessa empreitada, surgiu o projeto Letras potiguares. Consistia em debates sobre obras e autores do RN. Eu mesmo tive o privilégio de participar de uma das edições em 2003. Nesta noite, Avelino de Araújo e Falves Silva, os adeptos do poema concreto e do poema processo dos anos 60, foram os homenageados; porém, só o último compareceu. Eduardo, mesmo ainda sem nos conhecermos pessoalmente, coordenou com afinco a sessão na livraria. Não cheguei a falar com ele. Só tive a chance de conhecer, nesta mesma noite, Falves, sempre muito bem-humorado, Jania Souza e Marcos Cavalcanti; os dois últimos pertencentes a uma entidade cultural que eu viria a integrar anos mais tarde: a Sociedade dos Poetas Vivos & Afins do Rio Grande do Norte (SPVA-RN). Lembro a gentileza de Marcos convidando-me, desde aquele ano, a associar-me à SPVA-RN; contudo, somente em 2012, já servidor público federal, é que eu daria também esse importante passo na direção do sonho de ser escritor.

Por falar em 2012, foi por ali que eu, aos 31 anos, lancei o primeiro livro: No ventre do mundo. Um ensaio literário agraciado com o 1º lugar no ano anterior (2011), no Concurso Literário Prêmio Eulício Faria de Lacerda, citado acima. Em sessão solene, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, na noite de 24 de outubro de 2011, obtive das mãos de Eduardo Gosson o certificado e a quantia em cheque. O escritor e dramaturgo Racine Santos, nacionalmente conhecido por seu trabalho na história do teatro, ficou em 2º lugar. Depois, soubera que este, em tom de brincadeira, confessaria em discurso, perante a mesa acadêmica, a sua surpresa pelo resultado, uma vez que ficara atrás de um jovem, à época, no apogeu dos seus 30 anos. Tudo se deu durante o Encontro Potiguar de Escritores, um evento todo ano organizado pela UBE-RN.

UBE RN: O PRESIDENTE DA UBE/RN, CONVIDA PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO DE PAULO  CALDAS NETO, NO DIA 08-08-2012, NA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfsknF_vJT42Oc2t7k_Ij2uhlcigtiFVcnJB_tzJ3dHE9L5d02WZOQQk2P3VQw4ipYjDu8zBYKGcZDdPt0KAWi6Oda-0GpJVtZvFpq06y_Xh4DW2fCzkgJg4-jAyH0qrn2Gk9iho1WbmU/s320/PAULO+RUBENS,+GOSON+E+GIANINE.jpg

Lançamento do livro “No ventre do mundo” na Academia Norte-rio-grandense de Letras – 08 de agosto de 2012. Ao lado do autor, Eduardo Gosson, convidados e o escritor e Presidente da Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores Rubens Azevedo.

O que assinalo aqui é apenas um breve testemunho da experiência ao lado de um homem grande, um visionário. Um homem que cometeu muitos erros e muitos acertos como todo mundo. E principalmente: nunca se traiu quanto aos seus ideais. Infelizmente, foi pouco tempo de convívio. E apesar das modestas divergências que nós dois tivemos, manteve, até o último suspiro, sua posição diante do mundo e do Brasil. Foi generoso com os outros, até mesmo com as novas gerações de escritores, sempre incentivando seus talentos. Há muito ainda a ser escrito sobre a figura de Eduardo Antônio Gosson, o que espero fazê-lo em projeto ainda em maturação. Agora, entrou, como costumava dizer, “na Nau da eternidade” para seguir seu destino junto aos seus, com a certeza de que cumpriu, em parte, a sua missão na terra. Vai, amigo! E tenhas a convicção de que se depender de muitos daqueles que reconhecem o valor do teu ser e da tua obra para o RN, tu jamais serás esquecido. Boa viagem!

 

Por Paulo Caldas Neto

Fonte: Portal Grande Ponto

História do futebol do Brasil adicionou uma nova foto ao álbum "Jogadores legends".

Gerson, Garrincha e Pelé juntos na Seleção

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terça-feira, 22 de março de 2022

"D. Pedro II, apesar de beirar os 50 anos e ostentar a barba branca que lhe conferiu a marca registrada nos livros de História, era um homem jovial e incansável, um “monarca empreendedor” e desbravador, como mostrou durante todo o percurso de suas viagens em transatlânticos, barcos, canoas, trens, carruagens, a camelo, a cavalo, a burrinho, em égua, a pé..."
CONHEÇA A PAGINA O Império das Américas
Roberto Khatlab - As viagens de D. Pedro II – Oriente Médio e África do Norte, 1871 e 1876, p. 16.
 
 
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segunda-feira, 21 de março de 2022

FAMÍLIA VILLAR – Sou um AFORTUNADO. Meu tetravô materno (Antônio Soares de Macêdo), publicou nossa genealogia materna em 1893 – essa pesquisa foi aumentada por minha tia bisavó (Clara Soares), em 1948 e eu a aumentei até 2021, publicá-la-ei em pouco tempo. Já o outro ramo de minha família, não materna, teve também seu genealogista – Alcides Vilar de Queiroz – que publicou três livros acerca da “Família Villar”. Eu estou à duras penas, corrigindo uns erros e tapando lacunas desses volumes, as colaborações são pífias, mas, muito válidas. Só tenho a agradecer. Viva a genealogia!
 
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quinta-feira, 17 de março de 2022

Fabrica da pitu em Vitória de Santo Antão-pe, a direta o presidente Elmo Cândido Carneiro e seus funcionários junto com os animais de entregas, isso lá em 1947!
 

 

Wandyr Villar

EMOÇÃO – Acabo de receber: três livros de autoria de Henrique Costa Mecking – “Mequinho”. Maior enxadrista brasileiro, de todos os tempos – já foi o terceiro do mundo. Os exemplares, autografados, serão lidos avidamente. Minha família (materna) iniciou o xadrez no RN. Hoje, o presidente da “Confederação Brasileira de Xadrez” é meu primo – Maximo Igor Macedo. Seu pai, Luiz “Lucas” Macedo – meu amigo e primo, aos 99 anos é um dos enxadristas mais antigos do Brasil em atividade, com uma vida dedicada à prática e vários títulos conquistados.
 
 
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segunda-feira, 14 de março de 2022

O RELÓGIO PERDIDO

“Um idoso encontra um jovem que lhe pergunta:
- Se lembra de mim? E o idoso diz NÃO.
Então o jovem lhe diz que era seu aluno.
E o professor pergunta a ele:
- O que você está fazendo, o que você faz?
O jovem responde:
- Bem, eu me tornei um professor.
- Ah, bom como EU? (o idoso disse a ele)
- Pois sim.
Na verdade, me tornei um professor porque você me inspirou a ser como você.
O idoso, curioso, pergunta ao jovem que momento foi que o inspirou a se tornar professor.
E o jovem conta-lhe a seguinte história:
- Um dia chegou um amigo meu, também estudante, com um lindo relógio novo, e eu decidi que queria pra mim e roubei, tirei do bolso.
Logo depois, meu amigo percebeu o roubo e imediatamente reclamou para o nosso Professor, que era você. Então, você falou para a classe:
- O relógio do seu colega foi roubado durante a aula de hoje.
Quem roubou, por favor, devolva.
Não devolvi porque não queria.
Então você fechou a porta e disse a todos nós para levantarmos e que você iriam um por um vasculhar nossos bolsos até encontrar o relógio.
Mas, ele nos disse para fecharmos os olhos, porque ele só iria procurá-lo se todos estivéssemos com os olhos fechados.
Fizemos isso e você foi de bolso em bolso e, quando chegou ao meu, encontrou o relógio e o pegou.
Você continuou a vasculhar os bolsos de todos e, quando terminou, disse:
- "Abra os olhos. Já temos o relógio."
Você não me disse nada e nunca mencionou o episódio.
Nem nunca disse quem foi que roubou o relógio.
Naquele dia, você salvou minha dignidade para sempre.
Foi o dia mais constrangedor da minha vida.
Mas também foi o dia em que minha dignidade foi salva de não me tornar um ladrão, uma pessoa má, etc. Você nunca me disse nada e, embora não tenha me repreendido ou chamado minha atenção para me dar uma lição de moral, entendi claramente a mensagem.
E graças a você entendi que isso é o que um verdadeiro educador deve fazer.
Você se lembra daquele episódio, professor?
E o Professor responde:
- "Lembro-me da situação, do relógio roubado, que procurava em todos, mas não me lembrava de ti, porque também fechei os olhos enquanto procurava"
Esta é a essência do ensino:
Se para corrigir você precisa humilhar; você não sabe ensinar. 
 
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domingo, 13 de março de 2022

CASÁRIOS DO ASSU

Casários do Assu revitalizados pela Prefeitura Municipal do Assu, administração do prefeito Gustavo Montenegro Soares. Historiando um pouco: A quarta casa da direita para esquerda morou o pecuarista e comerciante (compra e venda de algodão e cera de carnaúba) Fernando Tavares, esposa Maria Celeste Tavares e 12 filhos. Eram eles meus avós maternos. Ele, meu avô, era apelidado de "Vem-Vem" - nome de um pássaro -. Morei grande parte da minha vida naquele casarão de boas recordações e lembranças, da então Rua das Flores, que também levou o nomes de Siqueira Campos, Pedro Soares de Araújo Amorim, atualmente leva o nome de Rua Manoel Montenegro (as quatro casas da direita para a esquerda foram de propriedade de meus avós citados, que depois Manoel Montenegro comprou). Este Manoel Montenegro foi prefeito treze anos consecutivos nomeado por Getúlio Vargas na década de trinta e começo da década de quarenta. Era ele, Manoelzinho, como era mais chamado, esposo de Maria Lacerda Montenegro que é nome de uma das principais avenidas do Grande Natal. Morou também o prefeito João Batista Lacerda Montenegro, Manoel Montenegro, antes teria sido comerciante no Rio de Janeiro, instalando no bairro Copacabana, daquela terra carioca, a primeira farmácia. Por aquelas duas casas citadas passaram muitas figuras influentes da política do Rio Grande do Norte como o governador Dix-Sept Rosado (Dix-Sept e Fernando Tavares eram duplamente compadres, morreram juntos num trágico desastre de avião no Rio do Sal em Aracaju-SE, com destino ao Rio de Janeiro, em 1951), José Gonçalves de Medeiros, Aluizio e Agnelo Alves, dentre outros. Na segunda casa da direita para esquerda, morou o advogado e Promotor Público Expedito Dantas da Silveira e sua esposa Maria Tavares da Silveira (meus tios). Fica o registro. Mais história a contar sobre estes quatro casarões seculares construido por portugueses. 
 
(Fernando Caldas)
 
 
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O super avião BRASILEIRO enviado para a Ucrânia

 Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz ""A beleza agrada os olhos, mas a doçura das ações encanta a alma" Poetizan-se"

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...