segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Marcos Calaça
domingo, 4 de dezembro de 2022
RENATO CALDAS CHEIO DE GRAÇA
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
ARREBOLO
Ao jovem Nilton Navarro, com um abraço do autor.
Mulata me arresponda,
Me arresponda num arranco
Porqui é qui tu te arrebola
quando vê um home branco?
Fica toda arrebolando,
Arebolando...
Pensa tarvez qui os branco
Vão ficá te desejano?
Se eu fosse oturidade,
Oturidade de tamanco
Eu botava na cadeia
Teu arrebolo...te sou franco.
Adispois dele tá preso
Numa cadeia sem jinela
Eu dizia: agora Mulata
Arrebola por Zé-Gamela.
(Este poema é da autoria de Zé-Gamela, cordelista, artista circense e de rádio que fez sucesso no Brasil nas décadas de 40 a 60. A paródia acima faz parte do livro: Caçoadas - versos e disparates de Zé Gamela, editado pela Tipografia Galhardo, em Natal, agosto de 1954.)
A PRESENÇA DE POTIGUARES NA REVISTA DE ANTROPOFAGIA
Noventa e quatro anos passados, o estado do Rio Grande do Norte ainda se firmando na sua construção literária, audaciosamente exportava textos para a cidade de São Paulo, onde chegavam ao escritório da “Revista de Antropofagia”, localizado à Rua Benjamin Constant.
Em Maio de 1928, quando é lançada a revista, já somos agraciados na página 4, com um comentário generoso sobre o “Livro de Poemas” de Jorge Fernandes, que havia sido editado no ano anterior.Na edição nº 2, Junho de 1928, eis que Jorge Fernandes tem poesia publicada logo na primeira página: “O Estrangeiro”. E se por aqui Jorge Fernandes continuava batalhando por um lugar ao sol, lá em São Paulo, a Revista de Antropofagia continuava dando espaço ao poeta, desta vez na edição de nº 7, Novembro - 1928, página 5, publicando a prosa poética: “A Tardinha em viagem no Seridó”Na edição nº 9, Janeiro de 1929, página 5, é publicada “Canção do Retirante”. Era o Brasil tomando conhecimento da porteira de Jorge Fernandes que se abria para deixar entrar o Modernismo no Rio Grande do Norte. Alguns desses trabalhos acima citados não estão presentes no livro: "Jorge Fernandes - o viajante do tempo modernista - obra completa", organizada por Maria Lúcia de Amorim Garcia.
Otacílio Alecrim, escreve na edição nº 12, que circulou no dia 26 de junho de 1929. O seu artigo tem como título: "Miss Macunaima". Otacílio Alecrim nasceu em Macaíba e assim, como Jayme Adour também se transferiu para o Sudeste. Com esta pequena pesquisa, deixo aqui a minha contribuição, neste ano em que comemoramos 100 anos do Modernismo. Para ter acesso a todos os números da Revista de Antropofagia é só clicar aqui: Biblioteca Brasiliana
Da Linha do Tempo/Facebook de Luzinete Cabral está em Assu Terra Dos Poetas.
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Rodrigo Maroni
terça-feira, 29 de novembro de 2022
De: Cleiton Oliveira Silva
Richardson Rodrigo Cortez
Feira Livre da Antiga São Rafael-RN
Essa feira era um evento na antiga São Rafael, pois a mesma atraia feirantes de todas as regiões do estado, e nela de tudo tinha, então era uma oportunidade de integração entre todos que dela participavam, e tbm uma forma dos produtores de nossa cidade vender o que produziam em sua vazantes.
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
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