quarta-feira, 12 de abril de 2023

GLOSA

Fábio Gomes, poeta do Assu

Eu nunca vou dar ouvido
Pra quem de.minha vida fala
Sem o que dizer, se cala
Fica num canto, enrustido
Qual moleque "maluvido"
Que com um grito sobressalta
Perde a razão e a pauta
Reconhece o que é ruim
SE ALGUÉM FALA DE MIM
É QUE EU TÔ FAZENDO FALTA

terça-feira, 11 de abril de 2023

CHICO DO PÓ

Francisco Pino dos Santos é o nome de batismo de "Chico do Pó". Casado que fora com dona "Francisca do Pó" como era chamada. Chico nasceu em em Currais Novos/RN de onde regressou em 1945 para morar na cidade de Assu que adotou como sua. Encantou-se em 1976 aos 77 anos de idade e está enterrado no Cemitério São João Batista. Lembro-me dele, Chico do Pó vendendo remédios caseiro pelas ruas da cidade assuense. Minha mãe chamada Gelza Tavares Caldas era sua cliente. Figura mansa, doce, caridoso, gracioso. Conta-se que ele cuidava dos animais de rua sarando as feridas e dando de comer. Um gesto lindo de Chico do Pó. Era ele, espirituoso. As pessoas indagava: '"Seu Chico, o que é bom pra 'chifre"?  - Seu Chico respondia calmamente: "Paciência, meu filho, paciência. E deixe as águas rolar"!
Fernando Caldas


Marcos Calaça

A CHUVA NO MEU TORRÃQuando chega a invernadaA natura é diferente,
A CHUVA NO MEU TORRÃO

Quando chega a invernada
A natura é diferente,
Matuto pega a enxada
Para plantar a semente,
E depois de poucos dias
Tem safra pra muita gente.
O pasto fica verdinho
E estou me animando,
Pois o tempo tá nublado
E a chuva está chegando,
Vou montar no alazão
E alegre galopando.
Na roça é grande a colheita
Jerimum, milho e feijão,
Também quiabo e maxixe
É bonito o meu torrão,
Agradeço a Deus o inverno
Com Jesus no coração.
Marcos Calaça é poeta potiguar.
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segunda-feira, 10 de abril de 2023

Assu Antigo

Douglas Freire DE Morais

Meus avós maternos, José de Macedo Freire e Claudina Emília de Macedo Freire

(Clique na fotorafia)

Postado por Fernando Caldas



Grupo de Mitologia, História e Arte

Este é Mohammed Aziz, um jovem que conta 71 primaveras de vida, a sua história é extraordinária. Originário de Marrocos, um país com escassa literacia, dedicou-se aos livros. Já leu quatro mil livros, é como se tivesse quatro mil vidas. Aos 15 anos foi forçado a trabalhar, foi assim que engendrou pela carreira de livreiro, ele quer que os outros tenham tantas vidas como os livros que tem para vender. A sua livraria fica situada em Rabat. Ele diz que não tem livros suficientes, os seres humanos precisam de ler muito para saber viver. Os seus livros não são suficientes. O ofício deste homem é dar vidas aos seus leitores. Só há duas coisas que o entristecem: "páginas em falta em livros e crianças a trabalhar em vez de estudar.” Se forem a Marrocos visitem a sua livraria, e peço que apoiem os livreiros como Aziz. É magistral o seu ofício e faz toda a diferença, ter espaços dedicados ao livro. Está certo que o mundo virtual pode ter vantagens, mas compro livros também em livrarias. Gosto de pesquisar livros desta maneira, pelo toque. Tudo de bom.

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domingo, 9 de abril de 2023

GLOSA

Para um bom entendedor
Meia palavra já basta
O seu tempo ele não gasta
Sendo em seu desfavor
Quem é observador
Sabe tudo discernir
Vai sem precisar partir
Aparece sem chegar
O SÁBIO VÊ SEM OLHAR
E REALIZA SEM AGIR
Fábio Gomes
Mote: (pensamento de Lao-Tse)

sábado, 8 de abril de 2023

 'Um homem rico estava já na agonia. Pediu papel e caneta.

E escreveu assim:
'Deixo os meus bens a minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.'
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro os concorrentes.
1) A irmã fez a seguinte pontuação:
Deixo os meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) O sobrinho chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres
3) O padeiro pediu cópia do original e esclareceu:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, um descamisado da cidade, que andava por ali, fez esta interpretação:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
'A vida vem como num texto corrido. Somos nós que lhe fazemos a pontuação'.
E isso faz toda a diferença!!!

De: CC

Mossoró RN

Noite fria na cidade de Mossoró com 26c e previsão de chuva até as 00:00h. É nossa Mossoró com clima europeu; Você sabia que a menor temperatura registrada em Mossoró foi de 8,9c ocorrida no dia 21/07/1981. Dados do INMET.


A Barragem de Umari, em Upanema, está faltando poucos centímetros para sangrar. Moradores acreditam que ainda hoje ela sangra. Esse é o terceiro maior reservatório do RN. Sua última sangria aconteceu há 14 anos.
Louvado seja o nome do Senhor!

Geomar Azevedo





      




 AUTORES DO ASSU X

No Tempo de Cristo, de autoria de FRANCISCO Augusto Caldas de AMORIM, Editora Carlos Lima, Natal, 1989, é feito de versos de cunho religioso. Deste livro, transcrevo:

Quando Jesus as terras percorria
Da Galiléia a doutrinar um povo,
Deixou em cada frase que se ouvia,
A beleza ideal de exemplo novo.
Sua palavra que tão bem fazia,
Era um manancial sempre renovo
De promessas do Céu de onde irradia
A mensagem feliz de um tempo novo.

(...)

(Amorim é meu parente próximo. Com ele, convivi quase cinquenta anos. Ele nasceu em 1899, mas não sei ao certo a data do seu encantamento). 

(Fernando Caldas)

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HINO OFICIAL DA CIDADE DO ASSÚ ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

terça-feira, 4 de abril de 2023

MANOEL CALIXTO CHEIO DE GRAÇA E quem não se lembra de Manoel Calixto Dantas também chamado de "Manoel do Lanche?" Era um dos nosso...