domingo, 20 de março de 2011

Aventuras num pau de arara

Das ribeiras do Acari, em tempo de chuva, me chega carta do doutor Paulo Bezerra dando ciência de suas pesquisas no mundo vasto, mundo da antropologia e da sociologia sertaneja.  Desta feita se estriba nas histórias contadas  por Raimundo  Nunes, gente boa das Pinturas,  onde se narra  as aventuras de uma viagem de pau de arara do Seridó no rumo de Minas Gerais e de Goiás, altos sertões do Brasil Central.  Do Sítio Saco dos Pereira, o doutor Paulo Balá vai debulhando suas anotações:

- Maria Suzana de Jesus casada com Abdias Joventino de Medeiros desembuchou um menino no dia 24 de julho de 1932 o qual, na água de batismo, tomou o nome de Raimundo e no registro de nascimento lhe puseram Nunes – nome de família na qual seus antepassados viveram longa vida, com gente beirando um século de idade. Todos esguios, negros, secos do corpo e musculosos, desenvolvendo atividades manuais como fazer louça de barro, curtir couro na casca do angico, trançar cerca de varas e de arame farpado, dedicados à agricultura e à criação em minguado pedaço de terra, deitando cedo e levantando de madrugada, comendo nas horas certas, e pouco. Pois foi nesse meio onde o menino aprendeu de um tudo, até de reza e fazer conta, de cozinhar, de gostar da sua gente, de querer bem à terra onde nasceu e  de tudo o mais. Cresceu, e assim se pôs adulto.

- E conta o homem alto, de mãos enormes e pés de mata-babugem, ossudo, desempenado, cabelo ruim, cara raspada e fala manso, rindo a cada manifestação do seu linguajar: “Em 1953 eu trabalhava nas Pinturas quando Dr. Bezerra me mandou passar férias em casa, aqui nesta casa onde minha mãe morava. Vim, mas fui trabalhar no serviço do campo de aviação do Belém e, em seguida, na estrada que estava sendo aberta, passando no oitão do cemitério e saindo no Saco do Juazeiro. Vicente do Rêgo, de Cruzeta, abria inscrições para quem quisesse ir  para o sul e nessa lá fui eu, em julho de 1953, com destino a Uberlândia, mais Pedro de João Garcia, Luís de Miguel Pitomba e Geraldo Agostinho casado com Maria Rosa, minha irmã, travessia de oito dias de viagem, deixando para trás o nosso chão e a nossa gente, depois de triste despedida.

- Fomos montar no caminhão em Acari, e já vinha cheio. Mané Vermelho subiu por derradeiro sem achar lugar folgado, aí era só o povo gritando “senta, senta, senta”, mas ele não achava adonde, daí o motorista gritou de lá “senta de qualquer jeito que quando começar a rodar a carga arruma”. Mané se apoquentou e disse “eu num vô mais não. Compadre Raimundo, quando eu descer você me dê minha mala que tá debaixo do banco”, e desceu. Ao receber a dita, os passageiros que já vinham acunharam no grito: “arara arrependida... arara arrependida... arara arrependida...”

- Cada qual levava a sua boia, a mala, algum dinheiro e a rede. Tinha os pontos de pouso sem jantar e dormir, alguns em redes armadas de pé de pau a pé de pau, acordando cedo para quebrar o jejum e engolir de novo léguas e mais léguas de terra, até chegar a vez do almoço, numa hora também de atender às necessidades conquanto no meio da manhã e no meio da tarde houvesse uma parada obrigatória, a dita hora da mijada, como dizia o motorista, com um aviso: “Atenção: os homens na frente do caminhão e as mulheres atrás”.

- Despejados na rodoviária de Uberlândia fomos tangidos para uma sala onde ficamos sentados a espera de Vicente do Rego que chegou acompanhado de um mineiro chamado Miguel Pereira Cabral o qual, apontando pra pessoa, ia dizendo “escolhi você... você...você..” num tanto de 12, tudo homem sadio e forte – a cabeceira dos araras – e fomos levados para Goiás, fazenda Gameleira, perto de Santa Helena e de Capinópólis, em Minas. Tivemos sorte, pois ficamos juntos. O nosso trabalho era o de brocar o mato, arrancar o toco, plantar e colher o arroz pelo que eram dois ganhos, um pela diária e outro pela produção do arroz. Da diária a maior parte ficava dentro, na mão do homem, pois o abastecimento era feito em caderneta pelo barracão que de tudo tinha, saindo também na nossa conta o custo dos ferros usados no serviço. Do arroz, só quando apurasse a safra. Sabendo que minha mãe passava precisão falei em dinheiro mais avultado para mandar pra ela, mas foi negado pelo patrão sob o pretexto de ser preciso vender uma carrada de arroz, estopim que tocou fogo na minha vontade de voltar.

- No primeiro acerto, o da produção, quando me foi entregue uma prata como saldo eu agradeci, mas ouvi dele indignado: “Uai, qué qué isso, sô, leve o dinheiro Reimundo, compre uns ovos, deite uma galinha e vá multiplicando”, mas o certo foi que saí com uma moeda na mão. Da outra conta, descontadas as despesas da viagem – alimentação e passagem  - pois eu fui vendido por aquelas coisas, e descontados o preço dos ferros de trabalho e o fornecimento do barracão, me sobrou dinheiro para vir embora. Um genro de seu Miguel me deixou em Uberlândia numa pensão onde passei três dias esperando carro quando, só por economia, almoçava e não jantava. Voltei. Já em Cruzeta, depois de seis dias de viagem, projetei descer nas Imburanas e chegar em casa a pé, mas quando dei cuido da viagem estava em Acari. Era o dia 2 de agosto de 1954.

- Entreguei nas mãos do Dr. Bezerra as cartas trazidas para João Garcia e Miguel Pitomba quando escutei dele: “Raimundo, a sua vaga está aberta”. Outra vez nas Pinturas, fiquei por quase vinte anos. Hoje vivo aqui no Saco, sozinho, na casa do meu nascimento, cuidando de mim mesmo, em paz com o mundo e com Deus, devendo a alma a Ele e ao chão esse corpo de negro. Sadio por dentro, mas puxando por uma perna pois o joelho, da mesma idade do outro, num me ajuda, se eu pudesse me enterrava aqui no Saco mesmo onde passei até por instrutor do finado MOBRAL, na falta, ta bem visto, de gente mais letrada”.

- Saiba, Woden, que pegando uma garupa na conversa do meu amigo Raimundo Nunes me lembrei do meu irmão Zezé (1925-2000), - formado em dentista e dos bons, saído do forno de Alfenas -, comprando um gabinete a Chico Feio em Natal e com  ele viajando para Capinópolis no caminhão de arara de Zé Braz, mas pouco durou, voltando logo ao Acari. Apois bem: por conta disso ganhou o apelido de Arara – o Dr. Arara, também um grande orador, fluente, emotivo...

- No Acari também Antônio Preto, com um olho furado por bala, vaquejava quem levar para o Sul, interessando até Luís Coelho – a mulher com um bucho no pé da goela – e mais uma escadinha de gente miúda. Insatisfeita, correr a ser valer do compadre Silvino, nas Pinturas, vendo naquilo um passo errado. Este chamou o compadre aos carretéis: “Se quer ir vá, junte seus cafiotes e vá, mas a família fica”. Foi como o sonho do amigo, morto outro dia aos 90 anos, foi de água abaixo.

Sem mais assunto para o momento me assino

Paulo Bezerra

(por Wodem Madruga, da sua Coluna WM, Tribuna do Norte, 20.2.11)

DO FACEBOOK DE GERALDO MELO


Hoje morreu Raphael de Almeida Magalhães, Ministro da Previdência, fundador do SUS, governo de Sarney. Na foto, como Governador, celebro o fato de ser o primeiro governador do país a trazer o SUS para o seu Estado. Presentes três ministros: Aluizio Alves, da Administração, Raphael, da Previdência, Roberto Santos da Saúde. À direita, Ézio Cordeiro, presidente do então INAMPS, e um dos líderes do movimento nacional pela unificação do sistema público de saúde. Ao querido amigo que hoje se vai, a minha homenagem comovida.

[Do blog: Palavras de Geraldo Melo]
OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO!
                                                                                                                                                             (Mt. 6.28)
                                                                       Públio José – jornalista

Esta é uma das citações mais conhecidas da Bíblia. Faz parte de um dos mais belos momentos vividos pelos discípulos na companhia de Jesus. A essência de seu discurso envolvia a questão da ansiedade das pessoas, já naquele tempo, com a sobrevivência, com o vestir, o ter, o exibir. Na sua palavra, Jesus exortava os presentes no sentido de não se angustiarem tanto com as necessidades do dia a dia. Muito sabiamente, Jesus já preparava as pessoas daquele tempo – e dos tempos atuais – a respeito da importância de preservar sua qualidade de vida, não permitindo a ocupação da mente com pesos em excesso nem com uma configuração de vida super avaliada nas coisas materiais. Aliás, Jesus também deu uma certa importância às demandas materiais de nossas vidas, deixando bem claro, porém, de que nossa preocupação com essas coisas deveria caminhar até um certo limite. A partir daí...

As palavras de Jesus lastreiam também uma afirmação de fé. No momento em que fez essa afirmação era verão na Palestina e nos campos, rigorosamente, não havia lírio algum. Jesus tencionava, assim, puxar pela mente das pessoas, fazendo-as lembrar de que, apesar da geografia árida, seca que elas tinham diante de si, existia sempre a perspectiva de um tempo de beleza, de fartura, de provisão. Ou por outra: mesmo quando a vida está em baixa, com predominância da dor, da incerteza, da amargura, existe sempre a perspectiva de surgir o outro lado da medalha. E, através da fé, um novo tempo poderá ser alcançado. À frente de Jesus as pessoas estavam confusas. Como enxergar lírios belíssimos, de uma textura luxuriante, em meio à secura de um período de verão? Ou como enxergar uma nova realidade de vida diante da escravidão materializada na presença do senhorio romano?

“Olhai os lírios do campo!” Ao fazer tal afirmativa, Jesus queria enlarguecer nossa visão, ampliar nossos horizontes. Sabe-se que no campo existem armadilhas contra a vida. As aves de rapina, os répteis, os rigores do inverno, o calor inclemente do verão. Os predadores, os animais de grande porte, as ervas daninhas... Apesar disso tudo, os lírios também surgem, emoldurando com sua beleza uma nova realidade. O problema é quando o campo – em síntese, na ótica de Jesus, uma alegoria da vida, do mundo – é visualizado somente através das grossas lentes do negativismo gratuito. Apesar de todas as adversidades da vida, há sempre a presença de algo belo a ser visto, focalizado, priorizado. E que, diante de um vastíssimo leque de sentimentos que a vida nos impõe, tais como o egoísmo, o individualismo, a soberba, a arrogância, há sempre a chance de cultivarmos o belo, o frutífero, o substancial, o edificante.

Ao que tudo indica, a planta que Jesus nomeou em seu discurso como lírio é hoje conhecida com o nome científico de “anemone coronária”. Tinha uma haste de uns 40 centímetros e pétalas vermelhas, púrpuras, azuis, róseas ou brancas. Como se vê, algo de uma beleza realmente estonteante em meio à aridez do solo palestino. Segundo relatos históricos era uma planta de floração comum na região, florescendo próxima ao tempo da colheita do feno. Devido à sua beleza, já era usada em larga escala na decoração dos ambientes requintados, bem como nas casas simples dos moradores do campo. Era, por assim dizer, um referencial de beleza, de nobreza, de excelência decorativa. Uma planta que realmente fazia a diferença. É nesse ponto que quero destacar o eixo sobre o qual gira o ensinamento de Jesus. Fazer a diferença. Priorizar sentimentos nobres sobre o negrume dos valores cultivados atualmente.

Há momentos na vida em que a mente se fecha. O horizonte divisado vai somente um pouco além das agruras do dia a dia. O belo da vida se perde diante da feiúra do contexto da existência. É preciso romper essa linha divisória que demarca a tristeza da alegria, a angústia da paz, o caos da ordem, da serenidade, da esperança. Quando o campo da existência está recheado de abutres, répteis e ervas daninhas, é necessário se crer que, mesmo num campo assim, a semente do lírio está lá, latente, pronta a brotar – a se fazer presente. A irradiar a vida com a variedade de suas cores, a emergir bela, firme, altaneira em meio à aridez da geografia social da atualidade. “Olhai os lírios do campo” é em sua essência uma receita inteligente de vida. Ou por outra, uma concepção ideal de vida para quem deseja enxergar a realidade atual como algo mais do que um mero passar de dias. Vai olhar?  




sábado, 19 de março de 2011

ZÉ NEGUINHO

Laélio Ferreira

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Meu caro Berto - Senhor da Besta Fubana, primo de São Benedito e Papa de todos nós.
A glosa abaixo - que tem a idade de umas quarenta safras de caju, e de costume, naquelas quadras, lavrada numa grossa folha de papel de embalagem de cigarro, num desses bares da vida-, foi calcada num mote do insuperável Celso da Silveira,  sacaneando um linotipista do “Diário de Natal”.
Zé Neguinho passava o dia inteiro compondo e, claro, lendo tudo o que lhe passavam os redatores. Em vez do leite – preconizado pelos regulamentos do Ministério do Trabalho para o insalubre ofício –, bebia cachaça, e muita, enrustida nas oficinas, não se sabia em que moita ou toca.
Findo o expediente – que ninguém é de ferro! -, melado, chispava-se para os bares à cata de patrocinadores de copos de cerveja. Dávamos-lhe corda. Aí, meu amigo, professoral e muito erudito, o gráfico danava-se a “receitar” sobre qualquer assunto: literatura, geografia e história eram o seu forte, as suas paixões.
Passados tantos anos, sinto saudades do velho linotipista e da sua pose olímpica e incontestável de “sábio”: impoluto, superior, distribuindo “cultura” de mesa em mesa, de balcão em balcão, de copo em copo…
Zé Neguinho, hoje em dia, se vivo fosse, meu caro Berto – tenho certeza! –, estaria deitando e rolando na Internet e nos blogues, campeão invicto de comments e pitacos, dando tenência, rumo e azimute a um mundão de gente… 

MOTE:

Filosofando, o Neguinho
Entende de Nada, Tudo.

GLOSA:

Cachola rara, – é um ninho
de toda a ciência exata.
De qualquer doutrina trata,
filosofando, o Neguinho:
A Vida, a Morte e o Vinho,
o Tempo, o Nada e o Tudo,
a Regra, a Rima e o Contudo,
a Reta e a Circunferência;
– é de mais essa potência:
entende de Nada, Tudo!

Ladies potiguares

Yuno Silva - repórter

“Um povo sem memória é um povo sem história”. A célebre frase, cunhada na década de 1930 pelo poeta, musicólogo, historiador, crítico de arte e pioneiro no campo da etnomusicologia Mário de Andrade (1893-1945), justifica – com todas as letras – o trabalho da pesquisadora Leide Câmara.

emanuel amaralPesquisadora Leide Câmara expõe acervo que mapeia personalidades femininas da música popular e eruditaPesquisadora Leide Câmara expõe acervo que mapeia personalidades femininas da música popular e erudita
Incansável em sua missão de identificar, registrar e catalogar parte importante da história musical do Rio Grande do Norte, Câmara compartilha com o público potiguar, durante a exposição “Mulheres & Leide”, fragmentos de seu vasto acervo. Como o próprio título sugere, a exposição faz um recorte da presença feminina na música do RN.

Em cartaz na galeria Newton Navarro até o dia 31 de março, o visitante poderá conferir fotos, objetos pessoais, roupas, instrumentos, móveis, livros e discos de artistas potiguares. A mostra abre o projeto “Privado é Público”, promovido pela Fundação José Augusto / Secretaria Extraordinária de Cultura, cuja programação anual já está fechada – mensalmente, a galeria abrigará acervos pessoais com temas variados. Após passar pela galeria da FJA, as exposições circulam pelas Casas de Cultura instaladas no interior do Estado.

Iniciada em 1996, a pesquisa de Leide Câmara remonta um passado recente: “Venho coletando material publicado desde 1904, e uma segunda edição do Dicionário da Música do RN já está sendo planejada”, adianta. A primeira edição, ricamente ilustrada e lançada em 2001, trouxe cerca de 600 verbetes - “Hoje são mais de seis mil”, disse. Em um universo de mais de cinco mil nomes masculinos, a pesquisadora identificou 714 mulheres, entre romanceiras, cantoras, compositoras e instrumentistas.

Também alusiva às comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de março), “a exposição é uma homenagem, e as cerca de 180 fotografias representam a presença das mulheres na cena da música Norte-rio-grandense”.

No acervo, Leide Câmara destaca a sanfona de Chiquinha do Acordeon, vitrolas antigas e referências à Dona Maria Nazaré, de 105 anos completos. “Ela é mãe do cantor Fernando Tovar e tem uma memória privilegiada: ainda sabe de cor as modinhas do início do século passado”, festeja.

E estão todas lá, de Ademilde Fonseca, Glorinha Oliveira, Núbia Lafayete e Terezinha de Jesus, a Valéria Oliveira, Khrystal, Marina Elali, Cida Lobo e Roberta Sá. As poetisas Zila Mamede, Palmira Wanderley e Marize Castro, que tiveram seus poemas musicados, também fazem parte da exposição. “Desde as pianistas do início do século, passando pelas cantoras do rádio dos anos 1950, até as jovens roqueiras da atualidade”, enumera Leide.

Vídeos do Festival do Forte serão recuperados

E não é de hoje que corre sangue de pesquisadora nas veias de Leide Câmara: ela guarda algumas relíquias que ainda não vieram à público. Militante cultural desde sempre, a pesquisadora colaborou com as últimas edições do saudoso Festival de Artes do Forte, no início da década de 1980, e revela que está concluindo a digitalização de imagens da época.

“Poetas, artistas plásticos, cantores, atores... pessoas que estão em plena atividade, ficaram curiosas para assistir esses vídeos. Pretendo editar as imagens para lançar de uma forma que possa dar a devida importância a essa passagem importante da memória cultural da cidade”, disse. Nos planos de Leide, sessão íntima para amigos antes de iniciar a compilação. “Será bacana reunir parte da turma que viveu essa época inesquecível”, finaliza sem querer adiantar muito para não estragar a surpresa.

O Festival de Artes do Forte, formatado a partir de desdobramentos da Galeria do Povo, iniciativa de Eduardo Alexandre (Dunga) que exibia quadros e poemas em um muro na Praia dos Artistas, começou sua trajetória no finalzinho da década de 1970. Inicialmente, toda a programação acontecia dentro da Fortaleza dos Reis Magos. Na metade dos anos 1980, após algumas baixas na equipe original, as apresentações de teatro, dança, música, performances poéticas e exposições seguiram para a Cidade da Criança. “O Festival era, essencialmente, alternativo. E talvez tenha deixado de ser realizado justamente após tentativa de institucionalização”, disse certa vez o poeta Carlos Gurgel, um dos protagonistas do movimento, que teve grande repercussão, inclusive nacional.

agenda 2011

Série de exposições “Privado é Público”,  com acervos de pesquisadores e colecionadores do RN

Março: “Mulheres & Leide”, acervo particular de Leide Câmara. Até dia 31, na Galeria da FJA, Av. Jundiaí, Tirol.

Abril: “Paixão de Espinho em Altar de Pedra”, de Ricardo Veriano

Maio: “Luís Carlos Guimarães”, acervo de Leda Guimarães

Junho: “Xananas e Baobás”, de Diógenes da Cunha Lima

Julho: “Augusto Severo”, de Olímpio Maciel

Agosto: “As Cores do Folclore”, de Gutenberg Costa e Daliana Cascudo

Setembro: “Dorian de Dorian”, de Dorian Gray Caldas

Outubro: “A Arte que Convivo”, de Elenir Varela

Novembro: “Sem Título”, de Selma Bezerra

Dezembro e Janeiro/2012: “Presépios Epifania”, de Antônio Marques

Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 17 de março de 2011

JEFF THOMAS CANDIDATO A ACADEMIA CONTRA MERVAL, O DA GLOBO:“ALI KAMEL, SECRETAMENTE TORCE POR MIM”

Posted by Seja Dita Verdade On March - 9 - 2011

Jeff Thomas, colunista social, potiguar de nascimento  “mas também cidadão do Reino Unido”, amigo pessoal do Príncipe Charles, fundador do PT e seu primeiro candidato ao senado no Rio Grande do Norte, já se candidatou várias vezes à Academia Brasileira de Letras. Autor de quase duas dezenas de livros, fala com exclusividade ao Seja Dita Verdade sobre sua decisão de enfrentar o jornalista Merval Pereira, das Organizações Globo, na disputa por mais uma vaga na casa de Machado de Assis.

O que motiva sua candidatura à Academia contra o poderoso colunista de O Globo e da Globo News?

Jeff Thomas – Em primeiro lugar o sagrado sentimento de indignação. Desgraçado daquele que perde a capacidade de se indignar diante da infâmia e da canalhice. Em segundo lugar, minha biografia. Jamais rastejei para os poderosos, jamais coloquei a mão em um centavo do dinheiro público, jamais prestei vassalagem aos Marinho, jamais compactuei com a ditadura militar que infelicitou esse país depois do golpe de 64. Fui amigo pessoal do grande presidente Jango que me nomeou para o Itamaraty, para servir em importante legação diplomática, em Hong Kong, justamente na área econômica, de atração de investimentos para o Brasil. Foi desalojado de meu posto pelos milicos gorilas em 64. Eu, sim, sou jornalista! Eu, sim, tenho muitos livros publicados! Eu, sim, vendi milhares de exemplares nas livrarias desse país sem o apoio da máquina da Globo!

Sua candidatura, portanto, é uma candidatura de protesto?

- Minha candidatura é a candidatura de um profissional das letras, de um escritor, de um verdadeiro jornalista, de um cultor de dois idiomas, o de Machado e o de Shakespeare, os dois maiores escritores de todos os tempos. A candidatura do senhor Merval Pereira é a candidatura de um empregado da família Marinho no que de pior isso possa representar. Que títulos têm? Que qualidades nos apresenta? Sua obsessão em caluniar um presidente que tirou 30 milhões de brasileiros da miséria e os levou para a classe média de consumo? Escreveu um livro mais grosso que a Biblía e o Alcorão juntos para esculhambar o Lula e agradar os três meninos Marinho  e acha que isso é passaporte para vestir o fardão! Coitadinho!

Não acredita ser legítima ou válida a candidatura de Merval Pereira à Academia Brasileira de Letras apenas por ser de O Globo e por ser de oposição a Lula e ao PT?

Jeff Thomas – Meu querido, não é isso, não! Ele tem o direito de ser candidato até a síndico do prédio dele lá no Méier. Eu já fui candidato várias vezes concorrendo com laureados escritores por vagas na Academia. Sabe quem me incentivava? Meu saudosíssimo e querido amigo Austregésilo de Athayde, que inclusive me deu a honra de prefaciar vários de meus livros, assim como o inesquecível Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, outro amigo a quem recordo com muitas saudades. Quem são os amigos do Merval? De quem ele sente saudades? Do general Garrastazu Médici, do Armando Falcão, aquele pulha, do Alfredo Buzaid, do general Aurélio de Lyra Tavares, um analfabeto e troglodita que entrou para a academia com uns versinhos infantis assinados como “Adelita”, que eram as iniciais dele!

Então, Merval na Academia, de jeito nenhum?!

Jeff Thomas – Of course, meu caro! Nem que o Doutor Roberto Marinho se levante do jazigo pérpetuo da Academia no cemitério de São João Batista, desnude seu esqueleto milionário, empreste o fardão com cheiro de naftalina para o seu empregado e mande que todos votem nele, ainda assim, a entrada de Merval Pereira naquele sodalício seria um estupro intelectual. Não tenho nenhum veto moral a esse cidadão, não conheço nada que o desabone no plano pessoal e ético. Meu veto é só político e intelectual. Político por ser um reacionário que representa o que há de pior, de mais atrasado, de mais negativo, de mais antipopular, de mais amofinado em nosso país. Intelectual por não enxergar nesse pobre coitado as condições indispensáveis de dialético, sinapse, formulação intelectual, redação minimamente aceitável e domínio da língua pátria. E aproveito a oportunidade para lançar a candidatura de Merval para a Academia Nacional de Medicina, na primeira vaga de houver, do mais importante cientista que partir desta para melhor, do médico mais renomado que abotoar o paletó, do pesquisador mais respeitado que bater as botas. Lá é o lugar do Merval: suas colunas são uma revolução científica, pois acabaram com a insônia de milhares de pessoas que ao lê-las desabam no sono em pouquíssimos segundos! Será o acadêmico Morfeu Pereira!

Tem feito contatos e recebidos incentivos de outros imortais? Já tem votos garantidos?

Jeff Thomas – Há muita falsidade, muitos pusilânimes. Mas, em relação ao Merval, não a mim. Tenho sido muito bem recebido e muito incentivado. Recebo telefonemas, alguns tarde da noite, em plena madrugada. Vou toda semana lá na sede da Academia tomar o meu chá. Sempre me tratam como se fora um imortal sem fardão. Falam no meu ouvido: “Vai Jeff, enfrenta esse cara, ele é um chato! Deus nos livre dele aqui!”.  Ninguém quer brigar com um bedel dos Marinho, com um xeleléu de O Globo. Mas, pelas costas, como na cena imortalizada por Shakespeare em sua obra sensacional, o apunhalam e me prometem votos, pois “Merval é um jornalista honrado”… Sei que conto com a torcida secreta do poderoso jornalista Ali Kamel, que é quem manda lá na Globo e detesta o Merval. O Merval quer ser da Academia para não ser demitido pelo Ali Kamel, mais dia menos dia, que é o que vai acontecer. Nesse caso, o fardão seria uma espécie de “blindagem”, quáquáquá!!!

Você continua petista?

Jeff Thomas – Não. Fundei o PT. Fui ao ABC e levei meu amigo Lula ao Gallery para tomar champanhe. A primeira vez que o Lula tomou champanhe, que entrou num restaurante fino, que conheceu a burguesia, que foi recebido pela classe dirigente, foi pelas minhas mãos. Quem pagou a conta foi o inesquecível Adolfo Bloch, da Manchete, onde eu trabalhava na época. Lula se comportou com muita educação e personalidade, defendeu seus pontos de vista e respeitou as pessoas da burguesia presentes naquele templo da elegância no fim dos anos 70. Depois pediu que eu fosse ao Rio Grande do Norte e fundasse o PT, que na verdade já existia por aquelas bandas, e fizesse o supremo sacrifício de ser candidato ao senado em 1982, enfrentando as oligarquias de Agripino Maia e de Aluisio Alves. Minha plataforma era objetiva: ensino do inglês nas escolas públicas, adoção daquele idioma como segunda língua em todo o Brasil, adesão de nosso país ao Commonwealth, a comunidade dos países do Reino Unido. O Lula, surpreendentemente, me disse: “Olha, companheiro, não perdendo a soberania, acho tudo isso ótimo. Toca adiante!” Desembarquei em Natal e senti a ausência do fog londrino, achei o calor horrível, não consegui entender o sotaque das pessoas, elas olhavam o meu terno risca-de-giz com o indefectível cravo vermelho na lapela, os meus chapéus Gelot ou Panamá e o meu guarda-chuva com cabo de castão de prata que Lord Montbatten me presenteou na velha Albion em 1967, e arregalavam os olhos como se estivessem diante de um ET. Desembarcava no teco-teco nas pistas de pouso empoeiradas do interior miserável e multidões me esperavam. Mas eu não sou bobo como o Merval: não estavam ali para votar em mim, estavam lá por terem ouvido que havia chegado de Londres um amigo da rainha com a mala cheia de libras para comprar votos.  O que, é claro, era uma mentira terrível. Deixei aquela terra calcinada e aquele povo sofrido (...) e fui tomar meu gin tônica no Annabel’s  em Londres, que é o meu lugar.

Sua expectativa é de vitória na disputa contra Merval Pereira?

Jeff Thomas – Tenho a mesma expectativa de Miss Thatcher ao ordenar que o almirantado recolhesse as âncoras e rumasse ao sul, direto para as Falklands, para acabar com a festança do cachaceiro Galtieri e dos arrogantes argentinos em 82. Sinto um peso enorme em enfrentar o Merval. Não é medo, mas uma certa humilhação:  quem conviveu e privou com Di Cavalcanti, Assis Chateaubriand, Lord Montbatten, Madame Coco Chanel, Walther Moreira Salles, ter que perder tempo com esse sujeito, é quase uma degradação espiritual! A Academia é coisa séria! Ser empregado da Globo não dá direito de se sentar onde se sentaram Machado e Jorge Amado, Guimarães Rosa e Abgar Renault, Antônio Callado e Coelho Neto, José do Patrocínio e Joaquim Nabuco, só para ficar em alguns. Já chegam alguns que não enobrecem a ABL e não vou citar seus nomes e o Merval ainda que sujar ainda mais o galinheiro? Nãozinho para ele! Bye Bye, Merval Morfeu!


(Matéria enviada por Paulo Sérgio)


Nota do blog: Jeff Thomas é um afamado jornalista social (colunista social). Ele é natural de Paraú-RN, filho do Coronel Silvestre Veras, abastardo fazendeiro naquele sertão parauense, falecido na década de setenta. Conheci Jeff Thomas uma vez no Açu quando candidato ao senado da república pelo Rio Grande do Norte, foi também candidato a deputado federal, se não me falha a memória, no início da década de sessenta, também pela terra potiguar.

Fernando Caldas

O CASAMENTO

Rosélia Santos

Felizes para sempre, muito amor, muita festa e muita fé. Isso é Casar, algo mágico e fascinante que parece ser eterno. Contudo, passado esse momento Alice no país das maravilhas, lá se vai o mar de rosas e lá se vem os espinhos.
É, minha querida! E não adianta pensar que com você vai ser diferente, que não vai!
No casamento, é assim. Nem sempre a vida de casado corre às mil maravilhas todo o tempo. O tempo vai passando, o encanto também e aí é um tal de marido virando sapo, mulher virando bruxa e assim por diante. Essa é a realidade. Mas, não desista de casar, que no final, tudo dar certo. É só saber levar a vida sem maiores atropelos.
O dia a dia revela defeitos do outro, isso é natural e não é motivo para não casar e quem já é casado, deixar seu relacionamento ir por água abaixo.
Acredite no seu relacionamento e mantenha a chama acesa apesar dos altos e baixos do conviver.
Casar significa acabar com duas individualidades e transformá-la em uma só. Na prática, começa com as certidões de nascimento, troca-se as duas por uma de casamento. E assim, duas histórias, dois mundos transformados num só mundo.
Casar é ter alguém que ame e que queira ser amado, alguém com quem dividir sua vida, suas preocupações, seus sentimentos e suas dívidas também. Certo? Porém, tal sentimento tem que ser recíproco para que o ‘eu’ possa ser transformado em um ‘nós’. E, um só ideal: Ser muito feliz.
Ser feliz exige investimento na relação, sabia? Isso significa que é preciso dar para receber. É bom lembrar que isso serve para os dois lados.
Lutar é a palavra. Trave uma luta para que seu relacionamento não caia na rotina. Infelizmente, todo relacionamento está sujeito a esta situação. E, procurar uma relação nova não é solução. No entanto, algum dia, o novo também irá acabar na rotina.
O cansaço diário consome a maioria dos casais. Com isso, eles acabam se deixando levar pelo mau humor e não se dedicam ao relacionamento. Numa relação a dois é preciso dedicar um tempo a/o companheira/o e por menor que seja essa dedicação, o que tem que valer mesmo é a qualidade e não a quantidade dedicada, livrando assim, seu casamento de um fracasso.
Como disse o escritor francês Balzac: “o casamento deve lutar sem descanso contra o monstro do costume”. Ele se referia justamente a rotina.
Portanto, inove sempre que possível. Reconquiste, faça surpresas. Fale sempre palavras carinhosas, não permita que seu/sua parceira/a esqueça que você a/o ama. Uma dose de criatividade é sempre muito bom para o relacionamento a dois.
Alimente seu casamento com pequenas doses de carinho, pequenos gestos de amor, um sorriso amigo na hora certa, um beijo na hora exata. Saiba que especialistas em relacionamentos afirmam que, casamentos que duram, estão sempre aliados a uma grande amizade entre os casais.
Ouse. Isso mesmo! Ousadia é o principal antídoto contra a rotina de um casal. Você deve estar se perguntando: Como? Lembre-se do que Balzac disse: Lute contra o monstro do costume. Coloque em prática toda sua criatividade. É preciso dar o melhor de si, tanto você mulher quanto você homem.
Há quem diga que para um bom relacionamento é preciso casar várias vezes com a mesma pessoa e isso tem um fundo de verdade. 
Valorizar o sexo, isso é tão importante numa relação quanto qualquer outra ação entre quatro paredes. Não resolve tudo, mas, é essencial uni-lo aos outros componentes da relação.
Trocar os gritos pelo diálogo. Vocês não são iguais, ninguém é, graças a Deus. Seria um horror. Por exemplo, ele é muito racional, você toda romântica, ele é super desorganizado, você toda organizada. E agora? O melhor é aprender a conviver com essas diferenças e respeitar as diferentes opiniões.
Jogue na balança e veja o que é mais importante: Dialogar ou ficar aos berros toda vez que ele/a não atender suas expectativas?
Não tente mudar os hábitos do outro. Deixe que o rio corra sozinho. Ambos têm que sentir vontade de acertar. Acontecendo essa vontade, o acerto é inevitável, a mudança vem e isso tornará estável qualquer relação.
É importante ter jogo de cintura e transformar as diferenças, isto é, neutralizá-las, passando a dar mais valor aos pontos positivos da/o parceira/o. Isso exige paciência e bom senso acima de tudo.
Tudo que falei não significa que vocês não vão brigar e perder a paciência nunca. Contudo, se acontecer uma briga, não precisa se tornar inimigos dentro de casa. Tentem resolver depois de cabeça fria e não com um monte de palavrões e gritos.
Relação amorosa não tem fórmula. Tudo é uma questão de diálogo. Com esse hábito, escolhe-se junto com o outro a melhor maneira de manter um bom relacionamento. Amizade, companheirismo também é muito importante.
Enfim, uma regra básica numa relação: Confiança. Confiar em quem se ama é, acima de tudo, demonstrar segurança e respeito ao outro.
Assim, se você já fez tudo isso e não deu certo, sua relação fracassou, saiba que a culpa não foi sua.
Que bom que temos sempre o direito de um novo recomeço. Felicidades!!!

Fonte: espacounicocriativo.blogspot.com 
Blog organizado por Rosélia Santos. Vale a pena conferir.

Fernando Caldas 

POEMETO

Minhas mãos são asas.
Taças,
Preces.
Quando anseio a liberdade,
Quando tenho sede de amor, quando minha alma se transforma em dor.

[Maria Eugênia Montenegro, poetisa potiguar de Açu]

quarta-feira, 16 de março de 2011

SONETO

CONTRASTE

Quando partimos no verdor dos anos, 

Da vida pela estrada florescente,
As esperanças vão conosco à frente,
E vão ficando atrás os desenganos.

Rindo e cantando, célebres, ufanos,
Vamos marchando descuidosamente;
Eis que chega a velhice, de repente,
Desfazendo ilusões, matando enganos.

Então, nós enxergamos claramente
Como a existência é rápida e falaz, 

E vemos que sucede, exatamente,
 

O contrário dos tempos de rapaz:
Os desenganos vão conosco à frente,

E as esperanças vão ficando atrás.


 padre Antônio Tomaz, poeta cearense

Jucurutu recebe ônibus do Programa Inclusão Digital Rural

A cidade de Jucurutu, localizada na região Seridó do estado, recebeu nesta segunda-feira (14), o ônibus do Programa Inclusão Digital Rural, que levou cursos de informática e noções de como acessar a Internet para filhos e funcionários de produtores rurais da região.

No município, o veículo encontra-se localizado ao lado da Secretaria de Educação. Durante esta semana o ônibus receberá as caravanas de produtores da região. A iniciativa é uma parceria do Sistema Faern/Senar, do Sindicato Rural de Jucurutu e da prefeitura.

De acordo com o gerente de Aprendizagem Rural do Senar, Ubirajara Lopes, o programa de inclusão digital nas cidades do interior é mais uma ação da instituição para o aprimoramento dos produtores rurais e de suas famílias e funcionários. “Uma ação que visa colocar o homem do campo no moderno meio digital, sem que para isso ele tenha que se deslocar para os grandes centros. Com o curso, eles aprenderão como interagir com os computadores e a internet”, explicou Lopes.

Programa

Computador e internet no campo. Este é o objetivo do Programa de Inclusão Digital Rural, lançado em 2009 pelo Sistema CNA/SENAR. Com o programa, o produtor, trabalhador rural e suas famílias aprenderão os conceitos de informática básica, edição de textos e planilhas eletrônicas. Também saberão como utilizar a internet e o e-mail. Além disso, será ensinado pelos educadores do Senar o passo a passo das ferramentas disponíveis no Canal do Produtor e como utilizar, da melhor forma, as informações sobre o setor agropecuário brasileiro.

Turmas

Em Jucurutu, os alunos foram divididos em duas turmas, com 10 participantes cada uma. “É uma forma de organizar melhor a dinâmica das aulas. Com essas turmas divididas, poderemos explicar melhor o conteúdo sem o receio de alguém perder algo”, finalizou Ubirajara Lopes.

Com reportagem de Paulo Correia.
 
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Projeto “Caravana Ecológica” começa hoje em Assú

 Projeto “Caravana Ecológica” começa hoje em Assú

Prefeitura convida a população para participar das atividades

A Caravana Ecológica, iniciativa do Governo Estadual, por meio do Idema e em parceria com as prefeituras do Rio Grande do Norte, começa hoje, 16, às 14h, na Praça de Eventos Radialista Jota Keully, e segue até o dia 18. As atividades irão enfatizar os cuidados com o meio ambiente, teatro com temas ambientais, espaço para leitura, oficinas e arte com foco no reaproveitamento de resíduos, exposição de trabalhos, esclarecimentos sobre as dúvidas com licenças ambientais, entre outras atividades.

Neste ano, atendendo uma solicitação da governadora Rosalba Ciarlini, os municípios a serem contemplados com a ação serão os que compõem os Pólos Costa Branca e Costa das Dunas, sendo que o pontapé inicial será dado na cidade de Assú. A iniciativa recebe o apoio logístico da Prefeitura do Assú.

Serão utilizadas algumas salas da Secretaria de Saúde para que seja ministrado um curso de Educação Ambiental e o auditório da Dired para realização de palestras de temas relacionados com o Meio Ambiente.

Será uma excelente oportunidade para que crianças, jovens, adultos e idosos tirem suas dúvidas sobre os mais variados temas ambientais, além de ser um momento de diversão e reflexão para toda a população.

Palestras

(Auditório da 11ª Dired – Sala 1)

Quarta-feira (16) às 19h30 - Resíduos Sólidos - Elementos para a Organização da Coleta Seletiva e Projeto dos Galpões de Triagem - Palestrante: Professor Marcos Luiz.  Público Alvo: Gestores ambientais, ONGs, sindicatos e professores.

Quinta-feira (17) às 19h30 - Poluição Sonora - Palestrante: Professor Marcos Luiz Público Alvo: Estudantes e público em geral.

Quinta-feira (17) às 20h30 - Plantas medicinais (resgate da etnobotânica) – Palestrante: Técnica Silva Gomes.

Sala 2

Quarta-feira (16) às 19h30 - Turismo Ambiental - Técnica: Liliane Perruci.

Quarta-feira (16) às 20h30 – UC - Disseminação de informações sobre UC em processo de criação na região - Palestrante: Maria de Lourdes Rebouças de Oliveira - Público Alvo: Gestores ambientais, ONGs, sindicatos e professores.

Quinta-feira (17) às 19h30 - Avaliação de Impacto Ambiental – Palestrante: Engenheiro Ambiental Daniel Romano.

Quinta-feira (17) às 20h30 - Licenciamento e Legislação Ambiental – Palestrante: Técnica - Adriana Alvarenga.

Com informações de Reci de Oliveira.
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Blog Recebe Convite do Diretor do Hospital Nelson Inácio dos Santos Pra Assistir Instalação do Pronto Socorro Municipal



Blog Recebe Convite do Diretor do Hospital Nelson Inácio dos Santos Pra Assistir Instalação do Pronto Socorro Municipal
O diretor adminstrativo do Hospital Regional de Assu, Flávio Cruz (Pipa), ligou para o blog comunicando a implantação na próxima quinta-feira, dia 17, às 16 horas do Pronto Socorro Municipal - PSM que funcionará no setor ambulatorial do Hospital Regional Dr. Inácio Nelson dos Santos, sendo o ato um cumprimento adminstrativo do prefeito Ivan Júnior, visando melhorar o atendimento a população que necessita dos serviços ambulatoriais na unidade hospitalar.
Agradecemos ao amigo Pipa pela atenção dispensada, certo de que as providências tomadas, refletem a sua preocupação com os serviços básicos de saúde, oferecendo um melhor atendimento emergencial no hospital que recebe apoio do governo do estado em parceria com o municipio governado por Ivan Júnior.

Escrito por aluiziolacerda

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma vergonha para todos os natalenses a prática do turismo sexual na cidade. Ao expor essa chaga social, o programa Fantástico de rede Globo de Televisão, no domingo passado, obriga a todos os poderes do Estado do Rio Grande do Norte e aos natalenses, uma tomada de posição radical no combate a esse crime contra as crianças e adolescentes potiguares.
Até um dos endereços onde se pratica ao turismo sexual, o bar e restaurante Extravasa, localizado no Centro Comercial Jardim, na praia de Ponta Negra foi mostrado pela reportagem do Fantástico. Um Estado que protege seus cidadãos não tem o que temer e deve imediatamente fechar o estabelecimento onde foi flagrada a pratica do turismo sexual. É simples. Vai lá, fecha e lacra!
Só multar o estabelecimento não resolve. Mais dias menos dias eles voltam a praticar o mesmo crime.
Todo mundo sabe, o Ministério Público, a Polícia Federal, a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Secretaria de Turismo e os natalenses, que o turismo sexual é praticado em Natal há anos. E todos conhecem os principais endereços.
É hora de se impor uma política de Estado - com todos os sistemas envolvidos articulados -  de proteção às crianças e adolescentes pobres do Rio Grande do Norte que sofrem a agressão do turismo sexual.
O natalense não pode ficar calado diante de tal agressão às crianças e adolescentes.

Senar promove o Programa Sol Rural na Região Oeste

O Programa Sol Rural é um extenso programa para incentivar a produção de fumo oriental no RN

Foi promovida na quinta-feira (10), na cidade de Patos (PB), a última rodada de capacitação para os educadores do Senar que irão participar do Programa Sol Rural no Rio Grande do Norte. Na ocasião, o Gerente de Aprendizagem Rural do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Ubirajara Lopes, acompanhou os últimos detalhes para a concretização do projeto desenvolvido em parceria com a empresa de cigarros Souza Cruz.

De acordo com o gerente do Senar, o programa começará a ser implantado no estado no dia 21 de março e se estenderá até o dia 29 de abril. “O Programa Sol Rural é um extenso programa para incentivar a produção de fumo oriental no RN e também para conscientizar os produtores sobre o melhor jeito de se trabalhar com o produto. Aqui no estado, o programa começará na cidade de Pilões e depois seguirá para Alexandria e Umarizal”, explicou Lopes.

Aqui no Rio Grande do Norte a primeira etapa do programa será tocada pelos educadores Alexandre Miranda e Aldifran Rafael, do Senar. “Eles já passaram por todos os treinamentos com a equipe do Senar Nacional e agora estão aptos para desenvolver o programa nas comunidades. Aqui no estado começaremos pelas cidades da região Oeste e pretendemos capacitar, ao final do programa, 55 produtores rurais”, ressaltou Ubirajara Lopes.

Programa Sol Rural

O programa tem como objetivo melhorar as condições de vida e trabalho da família rural e obter mais qualidade no fumo produzido pelos produtores, atendendo as exigências do mercado internacional. Segundo Ubirajara Lopes, o Programa Sol Rural orienta para a segurança e a saúde no trabalho e para outros fatores que são imprescindíveis para uma boa organização na propriedade que recebe o projeto. “Ele explica, passo a passo, como melhor utilizar os agrotóxicos e tratores, como cuidar da limpeza e organização da propriedade e como fazer as anotações e comparações de dados para o pleno funcionamento do programa. Com o Sol Rural, os produtores de fumo do estado saberão como extrair o melhor do produto. Transformando a sua propriedade rural em vitrine para bons negócios”, explicou Lopes.

Módulos

A sigla “Sol Rural” significa Segurança, Organização e Limpeza. As atividades prevêem encontros teóricos nos três módulos instrucionais “Sede e entorno”, “Qualidade do produto” e “Meio ambiente”. Para cada um, é utilizado vídeo e manual técnico. Cada módulo é composto de quatro horas de atividades teóricas, com conteúdos voltados às ações que visam promover a melhoria da qualidade de vida e do produto. Ocorrem também, duas horas de visitas as propriedades.

O programa prevê três módulos instrucionais (“Sede e entorno da propriedade”, “Qualidade do produto” e “Meio ambiente”) e, para cada um, há a disponibilização de material pedagógico e manual técnico. “São realizadas palestras de sensibilização, ações para melhoria da qualidade de vida e visitas às propriedades rurais para analisar e discutir cada aspecto que pode ser aperfeiçoado”, enfatizou Lopes.

Com reportagem de Paulo Correia.
 
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domingo, 13 de março de 2011

Humorista Zé Lezin faz apresentação no Teatro Riachuelo

Créditos: Divulgação

O Teatro Riachuelo receber uma das personalidades mais marcantes. O paraibano Nairon Barreto, popularmente conhecido por Zé Lezin tem incorporado em seu personagem todos os trejeitos, sotaques e a malícia do matuto paraibano e vem há mais de 26 anos divertindo, provocando platéias e conquistando pessoas de norte a sul do país.
O humorista promete arrancar muitas risadas, a apresentação está marcada para o dia 26 de março às 21h. O show terá duração de 1h20, as portas serão abertas a partir das 20h.

Ingressos:

Plateia: R$ 60 (inteira) 30 (meia)
Camarote: R$ 80 (inteira) 40 (meia)
Frisa: R$ 60 (inteira) R$ 30 (meia)
Balcão Nobre: R$ 50 (inteira) R$ 25 (meia)

Vendas: Loja La Femme, Midway Mall.

O Teatro Riachuelo fica no Shopping Midway Mall - Av. Bernardo Vieira, nº 3775 - Natal.
Informações pelo telefone (84) 3646-3292.

(Diginet)

Programação da FJA terá saraus e shows

O Dia Nacional da Poesia será comemorado em verso, prosa e métricas bem delineadas na  programação da Fundação José Augusto, segunda-feira, às 16h, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, ao lado da própria FJA. O evento no TCP terá  início com a execução do hino do RN, às 16h, pela Camerata Potiguar, com regência do maestro Paraguai e voz da soprano Alzeny Melo.

A festa poética terá a performance conjunta dos poetas Plínio Sanderson, Marcos Cavalcante e Carito; participação da banda Grupo Escolar, liderada por Marcelus Bob; atuação do grupo “Poesias & Flores Em Caixas”, da jornalista Michelle Ferret, mais intervenções dos poetas convidados Celso Borges (MA), e Wilmar Silva (MG), a aparição especial do grupo poético Gato Lúdico, que marcou época nos tempos do Festival do Forte com Vicente Vitoriano, Carlos Lima, Cláudio Damasceno e Jaime Figueiredo (já falecido).

Anterior à programação da FJA/TCP, o Dia da Poesia será marcado pela colocação do busto em homenagem ao poeta Othoniel Menezes, na passarela da Fortaleza dos Reis Magos, às 9h da manhã, em ato solene. Esta edição do Dia da Poesia também será uma homenagem a Luís Carlos Guimarães, pelos seus 10 anos de “encantamento”.

O compositor Celso Borges é um dos destaques da programação.  Parceiro de Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, entre outros, seu trabalho trafega entre “uma aurora esquecida e os elementos de uma contemporaneidade bela, passional e feérica”, descreveu Carlos Gurgel, organizador do evento. Celso vem à Natal acompanhado do multi-instrumentista Christian Portela. O maranhense irá interpretar poemas de seus dois livros-CDs, “XXI” (2000) e “Música” (2006),

Serviço:

Dia da Poesia. Segunda, às 16h, no TCP, Fundação José Augusto.

Fonte: Tribuna do Norte

Pluralidade poética para as novas gerações

Yuno Silva - repórter

A máxima pode até afirmar que o “brasileiro tem memória curta!”, e para evitar um esquecimento generalizado não há nada melhor do que iniciativas que estão à frente de seu tempo, como a do poeta e jornalista Sanderson Negreiros. No início dos anos 1970, então presidente da Fundação José Augusto, Negreiros percebeu a necessidade de se registrar passagens históricas para conhecimento de futuras gerações quando esteve no Museu da Imagem e do Som no Rio de Janeiro. Quando voltou à Natal, começou a criar um acervo que agora, após mais de quatro décadas, volta à tona através da Coleção Cultura Potiguar.

Aproveitando a deixa do Dia Na
joão maria alvesSanderson Negreiros: ideia nasceu de uma visita ao museu da imagemSanderson Negreiros: ideia nasceu de uma visita ao museu da imagem
cional da Poesia, o primeiro volume da Coleção, intitulado “Conversas de Poetas”, organizado pelo poeta e jornalista Adriano de Sousa, traz raridades que estavam guardadas nos arquivos do Centro de Documentação Cultural Eloy de Sousa como entrevistas com Zila Mamede e João Cabral de Melo Neto. O lançamento, que acontece nesta segunda-feira (14) no Teatro de Cultura Popular, faz parte da programação promovida pela FJA.

O material, organizado por Adriano, também reúne conversas inéditas com outros sete poetas potiguares: Dorian Gray Caldas, Nei Leandro de Castro, Fagundes de Menezes, Moacy Cirne, Homero Homem, José Bezerra Gomes e Jaime Wanderley. “São entrevistas longas e não foram transcritas literalmente, dei preferência às passagens de maior relevância”, disse Adriano, que assina a organização e edição do volume com Flávia Assaf. “É uma espécie de antologia, uma seleção de trechos de falas sobre a vida cultural da cidade, sobre as obras dos entrevistados... pincei os melhores momentos”, disse ele.

As gravações ficaram esquecidas por décadas, até o poeta e jornalista Sanderson Negreiros instigar a professora Isaura Rosado, então responsável pela Centro de Documentação, sobre essas relíquias. “Em 2005, recebi ligação de Sanderson dizendo que havia um ‘tesouro’ na FJA, e que eu precisa encontrar”, disse Isaura. Na época (início da década de 1970), Sanderson Negreiros era presidente da Fundação José Augusto e foi quem viabilizou as gravações.

“E era realmente um tesouro, constituído de gravações com poetas, prosadores, atores, músicos, empresários e estudiosos”, entusiasma-se a atual secretária de cultura. Na época, as entrevistas foram realizadas por nomes conhecidos da intelectualidade e do jornalismo local, como  Tarcísio Gurgel, Franco Maria Jasiello, Racine Santos, Vicente Serejo, Rejane Cardoso, Newton Navarro e Carlos Lyra, sob a coordenação de Celso da Silveira.

Negreiros relembra projeto

Nos anos 1970, Negreiros contou que, na época, esteve no Rio de Janeiro em busca de novas ideias e ficou entusiasmado com o Museu da Imagem e do Som: “Trouxe essa experiência para Natal, mesmo sabendo que seria bem difícil criar um museu com esse perfil por aqui. Mesmo assim, convidei o professor Carlos Lyra (já falecido), que tinha um velho gravador, e começamos a entrevistas personalidades de todas as áreas”, lembra o escritor.

Uma das gravações que mais marcaram essa experiência de Negreiros, foi quando convenceu o poeta e diplomata pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920-1999) a conceder entrevista. “Ele (João Cabral) esteve em Natal a convite de Zila Mamede, que estava lançando um livro com pesquisa sobre sua obra, e era sabido que não era afeito a declarações na imprensa. Felizmente acabou dando tudo certo e conversamos longamente”, orgulha-se.

Como Sanderson Negreiros foi o primeiro diretor da TV Universitária - UFRN, e as entrevistas foram muito bem recebida,  a iniciativa acabou servindo como ponto de partida para se criar o programa televisivo “Memória Viva”, até hoje no ar com apresentação do jornalista Tarcísio Gurgel. “Juntei tomé com bebé”, finaliza com bom humor.

Veja entrevista de joão cabral, na íntegra, na Edição on line

Coleção Patrimônio Potiguar

 Além de Adriano de Sousa, que recebeu a missão de compilar nove das 51 entrevistas do acervo, ainda estão previstos os lançamentos de livros sobre música, organizado pelo pesquisador e escritor Cláudio Galvão, onde figuram nomes como Glorinha Oliveira, Oriano de Almeida, Sílvio Caldas e o Maestro Ricardo Cravo Albin, entre outros; sobre teatro, organizado por Maria Maria do Nascimento Bezerra, com depoimentos de Meira Pires, Procópio Ferreira e Raul Cortez; sobre prosa, sob a batuta da professora Isaura Rosado, que compilou entrevistas com Murilo Melo Filho, Walter Lima, João Fagundes, e Ffrancisco Augusto Caldas, entre outros; sobre memória, compilado por José Lacerda Alves Felipe, com entrevistas de Onofre Lopes, Theodorico Bezerra, Antônio Fagundes, entre outras; e sobre cultura popular e folclore, volume organizado por Francisco Alves e previsto para ser lançado em agosto durante a Semana do Folclore, com depoimentos de Ariano Suassuna, Zé Relampo (mamulengueiro), Câmara Cascudo, o palhaço Carequinha, o escritor Carlos Scliar, entre outros nomes não menos famosos.

Outros lançamentos

O Dia Nacional da Poesia é uma data propícia para se publicar novos títulos. Vários autores escolheram o período para lançar suas recentes obras. E não são apenas livros de poesia que chegam às prateleiras, a biografia do poeta Othoniel Menezes também está entre as novidades.

No evento programado pela Fundação José Augusto, que acontece no próprio dia 14 a partir das 18h no Teatro de Cultura Popular (TCP), além do livro “Conversas de Poetas”, o leitor irá conferir os versos de Maia Pinto, no livro “Noturno Quase Infinito”; e de Antônio Júnior em “Alma que Voa”. Ainda no TCP, temos a biografia “Príncipe Plebeu”, do escritor e pesquisador Cláudio Galvão. Apesar do livro sobre Othoniel ter sido publicado em 2010, só agora ele será oficialmente lançado: “Ainda faltava finalizar a gravação do CD que vem encartado no livro, com poemas declamados por Tarcísio Gurgel e outros musicados, com interpretação de Fernando Tovar, Senerino Monteiro e José de Almeida”,  disse o pesquisador.  “Haverá serenata com Tovar durante o lançamento”, adianta Galvão, cuja pesquisa partiu de duas fontes: o irmão de Othoniel (já falecido), que o autor havia guardado entrevista, e o filho Laélio Menezes. “Mas a maioria das informações consegui no Instituto Histórico e Geográfico do RN e em arquivos de jornais. Também pesquisei no Arquivo Público”, informou Cláudio Galvão, que fez questão de dizer que toda a renda sserá revertida para ajudar o  Varela Santiago.

Completam a lista de lançamentos os independentes “Circo de Poesias”, de Weid Souza; “Conselhos pra Juventude”, de José Acaci; e “O Orvalho Áspero de Clarice Lispector”, de Mona Lisa Bezerra Teixeira.

(Tribuna do Norte)

quarta-feira, 9 de março de 2011

NO NAME

Por Walflan de Queiroz (1930-1995), poeta potiguar

Ah! Minha alma triste te implora perdão.
Nunca desejei de ti senão preces, ternura.
Teus olhos que se encontravam com os meus,
Eram como um farol me guiando no mar cheio de tormentas de minha vida.

E como duas almas irmã, seguimos pelo mesmo caminho.
Não juntos, e sim apartados pelo destino.
Entretanto, sei que há um lugar para os que sofrem.
Um porto magnífico de velas brancas e tardes azuis.


Foto: Pensamentos, citações, poesias

Postado por Fernando Caldas

Balanço do Carnaval 2011 será divulgado nesta Quarta-feira de Cinzas

Balanço do Carnaval 2011 será divulgado nesta Quarta-feira de Cinzas


A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed) apresentará o balanço do Carnaval 2011, na quarta-feira, 9, às 14h30, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, na avenida Rodrigues Alves, no Tirol, em Natal. Serão apresentados os dados referentes aos trabalhos desenvolvidos pela Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).

Postado por LEONARDO SODRÉ às 14:10

segunda-feira, 7 de março de 2011

UM ESTRANHO CRUZAMENTO - Artigo de Públio José


Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)

Hoje é sentido por todos que Natal é um grande engarrafamento. De norte a sul, de leste a oeste ninguém escapa mais desse enorme transtorno. Não existe mais horário nem lugar onde não aconteçam filas e mais filas de carros tentando chegar aos seus destinos. Acabou aquele tempo em que você, para qualquer área da cidade que se deslocasse, consumia entre 15 a 20 minutos. Agora, para atingir certos pontos de Natal, além do desgaste e do stress, é necessário o tempo absurdo de até uma hora no trânsito, engatando uma primeira e, no máximo, uma segunda marcha, quase o mesmo tempo que se leva para João Pessoa. Esse fenômeno registra, sem sombra de dúvidas, que a cidade está crescendo, embora também deixe consignado que, na mesma proporção do aumento do número de automóveis, também vai pro beleleu a qualidade de vida do habitante da cidade. Será o preço do crescimento?

De forma simplista, podemos dizer que sim. Porém, serão necessários tantos transtornos diários (os do trânsito principalmente) para Natal adquirir o carimbo de cidade que cresce? Ou poderíamos almejar o patamar de urbe desenvolvida sem termos que carregar os problemas e dissabores das chamadas grandes cidades? O certo, entre outras questões, é que Natal nunca mais foi objeto de obras que adequassem sua estrutura urbana ao movimento dos novos residentes (e seus carros) que para aqui vieram – e continuam a chegar. Aliás, faz um tempão que a cidade não é contemplada com obras viárias que enlargueçam e ampliem suas ruas e avenidas – para dar solução às demandas decorrentes das altas taxas de crescimento alcançadas ultimamente. Aí, na inexistência de tais obras, um preço é cobrado. Que preço? Engarrafamentos, trânsito lento, exasperação... Transtornos, enfim.

E muita confusão e desconforto por toda parte, com as costumeiras demonstrações de incivilidade, agressividade, impaciência coletiva, buzinaços, apupos e xingamentos À falta de semáforos e guardas de trânsito em certos cruzamentos, o motorista e o pedestre respondem com uma verdadeira avalanche de palavrões e a prática de um sem número de irregularidades. Entretanto, nesse caos que, lentamente, vai se estabelecendo na cidade, uma exceção chama a atenção. É o caso do trecho sem semáforos – e ausentes guardas municipais – no “t” formado pelas ruas Dionísio Filgueira com Major Afonso Magalhães, próximo à avenida Getúlio Vargas, no bairro de Petrópolis. É uma área normalmente engarrafada, mas que, ao contrário do que era de se esperar, não registra entre seus atores os naturais e constrangedores espetáculos de agressividade e grosseria normalmente vistas por aí. Estranho, não?

O clima ali é civilizado, sem que alguém ou algum órgão tenha dado as caras para sinalizar formas e regulamentos a serem seguidos para o trânsito fluir melhor. Quando o fluxo fecha na Getúlio Vargas, os motoristas na Dionísio Filgueira param e permitem a passagem de quem vem pela Afonso Magalhães, numa manobra que facilita as coisas pra todo mundo e gera um clima de entendimento dificilmente visto. Não deixa de ser interessante a visualização dos próprios motoristas se monitorando, permitindo, com isso, a prática de um surpreendente cavalheirismo, além de uma demonstração bem vinda de educação e bom senso. De admirar, além do mais, que essa atitude coletiva não tenha um dono, fato que a habilita ainda mais como exemplo para outras áreas da cidade. Até quando essa situação vai perdurar ninguém sabe. Ou o fim virá quando aparecerem os tais poderes constituídos?

Postado por Fernando Caldas





FUNCIONÁRIOS DAS ANTIGAS DO BB DE AÇU-RN

Foto de Lázaro Brito

domingo, 6 de março de 2011

POESIA



Ausência

Afagas a minha falta e deixe-me dormir.

Encoste a sua palma na minha.
Reconheça os meus lábios nos seus. Permita-me!

Afaste de mim o medo, ajude-me a pedir conselhos- ama-me!

Viva cada instante!
Inclua-me na estante de realizações.
Não me deixe ir!

Insinue, deseje-me!
Colha rosas no lençol- abraça-me.
Invente um conto e conte-me!

Um olhar a sensação de te amar.

Sorria!... Faça-me apaixonar todos os dias!
Juntos...
Amantes, enamorados- apaixonados!

Quanto tempo eu posso pedir ao tempo?
Um dia?...Um minuto?...Uma hora dessa paz!
Em algum momento do dia- a sua ausência.

Louca!... Louco!... Envolvidos demais para fugir.

Instinto de não poder, de não querer mais que o bem querer.

Nunca- é o motivo da minha certeza.
Esperança- confiança em um amor maior é o que me faz ficar!
Esperar- é o que me faz querer!... E ser- é ver em você, a mim!

Ausência;

(data de criação 18/05/010... Vinicius.C)


Das antigas

Aqui o vereador, professor e blogueiro Aluizio Lacerda ao lado da sua filha Cibele autografando seu livro pra as dezenas de pessoas que prestigiaram o evento no ano de 2005.

Postado por Magno Marques

Do Blog do juscelinofranca

É carnaval

Por Assis Silva

Do BlogdeAluízioLacaerda

sábado, 5 de março de 2011

Júlia é destaque da Malandros do Samba no Carnaval de Natal

A vereadora Júlia Arruda participará do Carnaval de Natal 2011. Convidada pela Escola Malandros do Samba, campeã do ano passado, a parlamentar será destaque da agremiação no desfile da segunda-feira da folia de Momo (7 de março), devendo, contudo, sambar no chão da Avenida Duque de Caxias, Ribeira, recebendo toda a energia dos integrantes da escola e do público presente.

Postado por LEONARDO SODRÉ

  Natal antiga colorizada Jeronymo Tinoco     Paróquia de nossa senhora dos navegantes, praia da redinha, anos 80. ( Foto p&b acervo de ...