segunda-feira, 25 de abril de 2011


DEU NO "MEDIOCRIDADE PLURAL"
 
 

DESCENDO A RAMPA NA FUNDAÇÃO...

 
 
 
Data: 25/04/2011 05:25:39
Assunto: Res: Re: Contato Fundação Rampa
 

Meu prezado Fred Nicolau
(Diretor de Pesquisa e Ensino da Fundação Rampa).

Saúde e Paz!

Sou obrigado, novamente, a lamentar - muito mais agora, depois da sua manifestação, abaixo - a completa e total desinformação dos senhores todos, relativamente à importância do Aviador João Menezes de Melo no panorama da história da aviação no Rio Grande do Norte.

Os genéricos argumentos apontados por você, Fred, são, todos, inconsistentes, dúbios, ambíguos, chegando, ao final da sua mensagem-resposta,  a ofender à memória do meu tio.

Quem foi, do Rio Grande do Norte (emigrado ou não) o primeiro brevetado - que vocês não revelam o nome?

Um simples "debate" da Diretoria da Fundação da Rampa é  que determina se o piloto foi herói ou não? 

Ele, João Menezes, está sendo julgado pelos senhores, decorridos 91 (noventa e um) anos da sua morte?

Não desejo estabelecer polêmica com os senhores. Como estudioso do assunto aviação no RN - até mesmo por ser parente do Sargento-Piloto -, acompanho, de perto, o que aqui se passa sobre o tema. E confesso que sou admirador do esforço de Augusto Maranhão e de seus pares - você incluído, meu caro Fred. Assisti, com satisfação, alguns dos programas de TV do citado empresário e, esporadicamente, navego na home-page da Fundação.

Acontece, entretanto,  que o meu interesse não é, em absoluto, ligado, vinculado, aos interesses presentes, passados ou futuros da Fundação Rampa. O meu "escopo", o meu norte, o meu azimute, prendem-se a um projeto governamental, que há muitos anos acompanho, no sentido do aproveitamento do sítio da Rampa para a instalação de um Memorial ou Museu da Aviação do Rio Grande do Norte. Como cidadão que paga imposto, por ser natalense e canguleiro, por ser sobrinho de um pioneiro e mártir da aviação brasileira - tenha ele emigrado ou não! - tenho de puxar a brasa para a minha sardinha - lutando para que o seu nome não fique no esquecimento, como acontece sempre na nossa não muito leal terra de Filipe Camarão.

Se convidado para uma anunciada reunião dos gestores do projeto, sobre o assunto, estou preparado para fornecer-lhes largas informações sobre o Piloto-Militar, acompanhadas de farta bibliografia e excelente iconografia dos primórdios da aviação brasileira - que, posteriormente, quem sabe?, poderão ser repassadas, inclusive, à Fundação Rampa, para que a entidade, querendo, possa enriquecer - ou não - o seu acervo.

Cordialmente,

Laélio Ferreira de Melo


E-MAIL DA FUNDAÇÃO RAMPA:
 
Data: 24/04/2011 21:40:32
Assunto: Re: Contato Fundação Rampa
 
Caro Laélio,
Lamentavelmente o senhor não entendeu que a Fundação Rampa estuda os fatos ocorridos no Estado do Rio Grande do Norte.
Outros potiguares além de seu tio, emigraram e seguiram carreira aeronáutica fora do RN. Não é por isso que eles estão no nosso site. Já, pessoas de qualquer parte do mundo que tiveram participação na história da aviação no RN, fazem parte. Temos a informação de que um outro potiguar antecedeu seu tio como o primeiro aviador. Como ele também emigrou nem fomos atrás de verificar. Não faz parte do nosso escopo. Debatemos esse assunto aqui na Fundação e surgiu a pergunta, de o por que de seu tio ser um herói. Por favor nos esclareça. Não temos arquivos sobre fatos acontecidos no Rio de Janeiro.
grande abraço

DO BLOG DE JUSCELINO FRANÇA

SAUDADE EM EVIDENCIA : ASSÚ

Foto blog Fernando Caldas
Poesia professor Adaiton

"Assu"

És a flor de um jardim,
de aroma sem igual.
Tua beleza é natural,
És a estrela que brilha no vale.
És majestosa, gloriosa.
És grande por natureza.
Terra de muita riqueza.
Recanto da poesia.
Tua historia ganhou asas.
Tua fama se espalhou,
e a todos conquistou.
Tu encantas os visitantes,
com suas historias delirantes,
de um passado encantador.
Tua historia tem amor.
Tua historia tem magia.
Tem também alegria,
da terra da poesia.
Assu, cidade da cultura.
Terra boa para a gricultura.
Dos poetas, dos travadores.
Dos cantores, dos amores.
Das noites lindas de luar.
Em você quero morar...
Nas tuas águas me banhar...

PESQUISA : JR-SOARES

domingo, 24 de abril de 2011

BAR NOGUEIRA - RENATO CALDAS

O Bar Nogueira era estabelecido na praça do Rosário, de propriedade de João Nogueira. Era um recinto aristocrático, seleto. Quado o freguês quando tomava tres cervejas, João Nogueira não mais atendia. Ali frequentaram muitas figuras do Açu-RN como, por exemplo, o bardo matuto que o Brasil consagrou chamado Renato Caldas. Na fotografia podemos conferir da direita: Pedro Cícero, Cândida Nogueira [que herdou e explorou por um certo tempo aquele bar de muitas histórias e estórias, até, salvo engano, finais de 1980], Renato tomando a sua 'fria' como ele gostava de dizer, apagando as velinhas dos seus anos, [?[, João M. de Vasconcelos - Lou, [?].E escreveu um dia, o poeta, o clássico soneto dedicado ao igualmente poeta e amigo João Fonseca, dizendo:

Vinte mil dias de tranquilidade,
De dor, de sofrimento, eu já vivi;
De poucas horas de felicidade;
De sonhos e venturas que perdi.


Vinte mil dias! Numerar quem ha de 
Os tragos de "veneno" que bebi.
As poucas vezes que falei verdade
E milhares de vezes que menti!...


Hoje alquebrado pelos desenganos;
Caminho sem sentir na mesma estra
Que viajo há cinquenta e cinco anos...


E se breve parar meu coração,
A minha esposa, triste e desolada
Jogará flores sobre o meu caichão.

Postado por Fernando Caldas

Iguais nas diferenças
Por Rômulo Gomes

As vezes somos surpreendidos com coisas ou situações que não esperávamos que pudessem acontecer conosco. Mas por um motivo ou por outro, embora pra nós nunca exista motivo justo ou aparente, acontece justamente com a gente, em nosso trabalho, com a nossa família, em nossas vidas. Vamos então, imaginar as seguintes situações...
Imaginemos o desespero de uma pessoa que acaba de saber que tem câncer ou que é portadora do vírus HIV.
Imaginemos a reação da mãe que inesperadamente ver seu filho nascer morto ou com alguma(s) deficiência(s).
Imaginemos uma criança que cresce sem poder correr de bicicleta, pular amarelinha na areia molhada, fazer castelo na praia ou brincar de carrinho no quintal.
Imaginemos uma pessoa que cresce com a imagem de que é incapaz, inferior as outras pessoas. Que sempre é deixada de lado, para traz, vista como a sobra, considerada inválida ou pequena demais.
Imaginemos o mundo do adolescente que se descobre gay e não pode contar com as pessoas mais próximas dele: família, amigos, professores.
Imaginemos o cirurgião que por ironia do destino não conseguiu salvar a vida do seu filho que sofrera grave acidente de carro.
Imaginemos a frustração do professor que não conseguiu fazer com que todos seus alunos progredissem até o final do ano.
Imaginemos o medo do pai que ver seu filho saindo de casa e não sabe se ele vai voltar com vida.
Imaginemos a vida sem cores com que um deficiente visual é obrigado a enxergar.
Imaginemos as dificuldades que um cadeirante enfrenta ao sair de casa todos os dias para estudar, ir ao trabalho, fazer a feira do mês.
Imaginemos o ouvido de uma pessoa que não pode escutar o barulho das ondas do mar, o riso solto de uma criança ou o som sincero de um te amo.
Imaginemos viver num mundo onde tudo te exclui, onde você é a peça de um jogo que não se encaixa em lugar nenhum, um parafuso velho e enferrujado.
Imaginemos acordar e não saber que é dia, dormir e não sentir a noite. Não conhecer a si mesmo, não saber que vive, que sente, que é gente.
Imaginemos um ser humano que não se sente como ser humano, em virtude do preconceito e indiferença de outro ser humano.
Agora, imaginemos uma família, uma escola, uma cidade ou um país, um mundo onde tudo isso aconteça...
Mas não é preciso acordar, nem imaginar, é só olhar para o nosso umbigo! É só olhar para nossa rua, a escola dos nossos filhos, nosso trabalho; e assim vamos perceber o quanto somos pequenos diante dos propósitos de Deus, o quanto julgamos e apedrejamos as pessoas que são diferentes de nós, que julgamos torto, desengonçado e feio, errado.
MORAL da HISTÓRIA que não é ESTÓRIA: No mundo existem naturalmente muitos desafios, para o pequeno ou para o grande. Podemos construir escadas, cruzar pontes, abrir caminhos, ou dar CAPS LOCK nas dificuldades.

A CHUVA



Alta a noite, no espaço, a chuva se desata.
Em ondas, pela tera, as águas invernadas,
Molhando docentemente as plácidas estradas,
Tem sob todo olhar um cintilar de prata.

Sobre o chão a bater num rumor de cascata
Pelas grotas desliza em dobras elevadas
Nas ruas orvalhando as portas e as calçadas
E nos campos molhando as árvores da mata.

Carregada de frio, avolumada e austera,
Com o viço da umidade enriquecendo as terras
Segue firme a orvalhar as ramadas inteiras.

E por ser quem no globo este aguaceiro gera
É quem sabe molhar as colinas das serras
E viver imortal no corpo das mangueiras.

João Lins Caldas

Bem vindo






O Rebouças Supermercados colocou outdoor de boas vindas nas principais entradas da cidade. A peça de propaganda é apoiada por uma foto da Praça São João de minha autoria.

Um Abril chuvoso



A chuva deixou de ser novidade ou uma coisa rara neste mes de abril, é um fenômeno constante, todo santo dia ela faz o eclipse do sol, tem sido assim em Carnaubais, pra ser mais exato quase que diariamente.
O mes não findou, mas ultrapassamos os 250 mm., conforme registro do escritório local da Emater, se não houver uma boa fartura o agricultor se queixe de outros fatores, menos da falta de chuva.
Neste domingo de páscoa, o sol escondeu-se cedo, o nevoeiro chuvoso começou a se formar antes do meio dia, faz exatamente 45 minutos que uma tranquila chuva vem provocando queda d'água sobre nossos telhados, a correnteza faz passeio pelas ruas da cidade, levando todas as impurezas da artérias, numa  verdadeira enxurrada, buscando se escoar em terrenos mais apropriados, em cima do asfalto não tem condição.
Grande parte da água corrente se armazena na lagoa adjacente que fica logo ali na divisa da RN O16 com nosso centro comercial e urbano.

Escrito por aluiziolacerda às 15h49

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CHARGE DA SANTA CEIA

Do site Charge Online

ANTIGOS FUNCIONÁRIOS DO BB DE AÇU-RN, 1981

Foto de Láro Brito
Duro na Queda, Zeca permanece na Funasa

Existe fatos que surpreendentes na roda do poder, coisas que acontecem como dádiva do destino, pra ser agraciado com tal benesse precisa o individuo ser super/protegido, caso contrário, como justificar num periodo de mudança de governo, onde as cadeiras estão mudando de lugar ou cedendo seus acentos, pra outros se acomodarem.
Estamos falando da sorte e do prestigio que exerce nos pínncaros do poder nosso amigo, conterrâneo, varzeano da gema, José Antonio de Abreu, o predestinado Zeca Abreu.
Quase tudo tem mudado na esfera administrativa do estado e nação, mas o peitinho de Zeca continua imexível, a instituição que antes era comandada pelo o seu partido o PMDB mudou de Ministério, contudo, pra sorte de Zeca Abreu e porque não dizer da região do vale, a coordenadoria da Funasa no RN permanece com o assuense.
 Zeca Abreu vai paulatinamente tocando o barco pra frente, não está de braços cruzados nem de boca aberta esperando a morte chegar, essa semana fez entrega de beneficios ao municipio de Itajá, em Carnaubais, Luizinho está entregando 10 casas a moradores carentes, construida as residências em parceria com o órgão coordenado pelo irmão do saudoso Arnóbio Abreu.
 Duas coisas devem ser observadas em tudo isso, Zeca tem carisma, destino forte e acima de tudo bons padrinhos pra segurá-lo no cargo até a presente data. 

Escrito por aluiziolacerda às 08h10

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PETROBRAS GARANTE QUE OBRA DO CINE TEATRO VAI COMEÇAR NESTE ANO

Em reunião na tarde da última segunda-feira (18) com o gerente geral da Unidade de Exploração e Produção da Petrobras no RN e CE, Joelson Mendes, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) retomou o Assunto da restauração do prédio histórico de Assú onde funcionou o Cine Teatro Pedro Amorim. Há dois anos, a parlamentar faz a intermediação da parceria entre a Petrobras e a Prefeitura Municipal para recuperação do teatro. Com incentivo da Lei Câmara Cascudo, a obra deverá ser iniciada ainda neste ano.

Segundo o secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Assú, Paulo Morais, a Prefeitura montou uma equipe de arquitetos e engenheiros que está realizando mudanças no projeto a pedido da Petrobras, cujo prazo final é julho. Em seguida será iniciado o processo de licitação da empresa que realizará a obra, orçada em quase R$ 1,5 milhão.

“Essa restauração representa uma retomada de toda a cultura do Vale do Assú. É o teatro mais antigo da região e deverá ser usado por todo o Vale”, disse Paulo Morais. “A deputada Fátima teve um papel especial na articulação com a Fundação José Augusto para aprovação da Lei Câmara Cascudo, assim como na articulação com a Petrobras”.

PROJETO

A obra do Cine Teatro de Assú compreende a restauração da fachada do prédio, mantendo a arquitetura da época, além da ampliação do espaço interior, totalmente climatizado, aumentando a capacidade de público de 98 para 200 cadeiras. Construção de dois camarins, sala de concentração, sala de projeção, três novos banheiros – um deles adaptado para pessoas portadoras de necessidades especiais. A sonorização, a reforma do palco e a decoração também estão incluídas no projeto.

Fonte: Jornal de Fato
(Do blog Registrando)



ORIENTAÇÕES SOBRE SEXO SEGURO POR UM ADVOGADO

Antes de transar, consulte um advogado.
Você lembra do tempo em que "sexo seguro" significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez? Esqueça, os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno!
A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que deu a maior mole, você convidou para um motel e ela topou?
Primeiro leve a garota à uma emergência hospitalar e solicite um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (Art. 215 CPB).
Depois passe com ela em um cartório e exija que ela registre uma declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro. (Art. 213 CPB).
Exija também o registro de uma declaração de que ela está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (Lei 9.278, Art. 7).
Depois vá a um laboratório e exija o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (Lei 11.804 Art. 6).
No motel ou em casa, use camisinha e nada de "sexo forte" pra evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas.
Além disso, você deve paparicá-las, elogiá-las, jamais criticá-las ou reclamar coisa alguma, devem ser perfeitos capachos, para não causar qualquer "sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral", sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contrapartida.(Lei 11.340 Art. 5).
Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (Art. 129 CPB) e negativo para presença de esperma na vagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro. (Lei 11.804 Art. 6).
Finalmente, se houver presença de esperma na vagina da moça, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (Lei 1.060 Art. 3 inciso VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (Art. 171 CPB).
Fazendo tudo isso, você pode fazer "sexo seguro". Se ainda estiver interessado...

Dr. Diego Casado

Saiba mais sobre o presidente Tancredo Neves (1910-1985)

21/04/2011 - 14h22 | do BOL

Foto 1 de 10 - Comício de apoio à candidatura de Tancredo Neves à Presidência (1/1/1985). O político, que morreu em 1985, completa 26 anos de sua morte nesta quinta-feira (21/4/11). Arquivo/Folha Imagem
O presidente Tancredo de Almeida Neves nasceu em 4 de março de 1910 em São João del-Rei (MG). Formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi promotor público antes de começar na política em 1935, quando se elegeu vereador pelo Partido Progressista. Ficou no cargo até 1937, quando as Câmaras Municipais foram fechadas pelo Estado Novo.

Depois de exercer a advocacia por 10 anos, Tancredo foi eleito deputado estadual pelo PSD. Em 1950, foi eleito deputado federal. Três anos depois, assumiu o cargo de ministro da Justiça do segundo governo Getúlio Vargas. Na noite de 24 de agosto de 1954, ele redigia a carta de renúncia do Vargas no Palácio do Catete, quando ele se matou.

No mesmo ano, Tancredo foi reeleito deputado e, em 1955, assumiu a diretoria do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Aliado de Juscelino Kubitschek, foi diretor da Carteira de Redescontos do Banco do Brasil entre 1956 a 1958.

Nos dois anos seguintes, foi secretário de Finanças de Minas Gerais e disputou o governo do Estado em 1960, sendo derrotado por Magalhães Pinto, da UDN.

Depois da renúncia de Jânio Quadros em 1961, Tancredo foi nomeado primeiro-ministro durante o regime parlamentarista.

Em 1963, com o retorno do presidencialismo, ele voltou a ser deputado e foi um dos líderes do oposicionista Movimento Democrático Brasileiro, partido criado em outubro de 1965.

Tancredo foi deputado até 1978, quando ganhou a eleição para o Senado e, logo em seguida, fundou o PP. Em 1983, voltou para o PMDB e foi eleito governador de Minas.

No ano seguinte, renunciou ao mandato para participar do processo de redemocratização, quando foi um dos articuladores da campanha Diretas-Já. Com José Sarney na vice-presidência, Tancredo foi eleito presidente pelo Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985.

Na véspera da posse, em 14 de março, ele foi internado e Sarney assumiu o cargo. Depois de sete cirurgias, morreu no dia 21 de abril em São Paulo. Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos.

Postado por Fernando Caldas

Projeto incentiva leitura no RN


Depois de visitar sete cidades brasileiras em 2010, o Programa ALE Grandes Escritores, iniciativa que busca incentivar a literatura e a leitura por meio de palestras com grandes autores brasileiros, chega a Natal em 2011. A cidade, onde fica localizada a sede da ALE, terá duas versões do programa. Na primeira edição, o autor Bartolomeu Campos de Queirós visita a capital potiguar no dia 12 de maio. Em junho, é a vez de Frei Betto, no dia 9. As palestras, que têm entrada gratuita, serão realizadas em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e com projetos locais.

júnior santosFrei Betto será um dos palestrantes na primeira edição do Grandes Escritores, em maio próximoFrei Betto será um dos palestrantes na primeira edição do Grandes Escritores, em maio próximo
O evento com Frei Betto será durante a 19º Semana de Humanidades, organizada pelo Centro de Ciências Humanas Letras e Artes da UFRN. Na ocasião, os participantes da palestra receberão certificados emitidos pelo projeto universitário Con-versa com Prosa, que realiza trabalhos junto a alunos adolescentes de escolas públicas.

As parcerias locais fortalecem o programa e o tornam ainda mais próximo da comunidade, uma vez que ajudam a envolver e incentivar a presença do público. Graças a isso, o Programa tem registrado uma boa média de público nos eventos realizados até agora. “Estimular novos leitores é o grande objetivo do Programa, que vem sendo alcançado desde sua criação, cumprindo a missão de promover o encantamento do público por meio da fala do autor convidado e obras doadas às bibliotecas por onde ele passa”, aponta o idealizador do Programa e presidente da ONG Humanizarte, Marcelo Andrade.

A relação com as universidades também resulta em aproximação com os projetos de extensão mantidos junto à comunidade local. “O programa é uma ação de cunho social, totalmente aberta e voltada à comunidade e a intenção é justamente envolver e estimular a participação da população local, promovendo não apenas uma palestra, mas um bate-papo entre autor e público”, esclarece Andrade.

No caso do Con-versa com Prosa, a produtora executiva do Programa, Débora Coghi ressalta que esse reforço é ainda mais importante, já que é um projeto voltado a um público comum ao do ALE Grandes Escritores. “Os resultados que obtivemos com a participação do público adolescente foram muito positivos. Nas palestras realizadas, eles chegam entediados e sem muito interesse, mas acabam envolvidos no bate-papo com os autores e saem encantados”, conta.

O Programa

Promovido desde 2002, o Programa é uma ação pioneira em prol da literatura. Desde 2010, conta com o apoio da ALE para ganhar em força e abrangência.         

A parceria faz parte do plano de expansão de outro programa da companhia, o Livro para Voar, iniciativa que trouxe para o Brasil o conceito de bookcrossing. A ideia, originada nos Estados Unidos, promove a libertação de livros, deixados em locais públicos para que vários leitores tenham acesso gratuito às obras.

Para cada cidade por onde passa, o ALE Grandes Escritores faz a entrega de livros dos autores participantes do programa, com doação de alguns exemplares a bibliotecas locais e libertação de outros em pontos de troca do Livro para Voar. Cadastrados pelo site www.livroparavoar.com.br, os títulos ficarão à disposição para quem quiser ler.

Em Natal, serão distribuídos cerca de 65 livros para postos espalhados em vários locais da cidade. Uma das instituições que receberá os exemplares é a sede do Projeto Giges, iniciativa voltada ao atendimento de crianças pobres e em situação de risco, que estudam em escolas públicas e não têm acesso a leitura. “A responsável pelo projeto nos procurou, dizendo que tinha uma demanda muito grande dessas crianças pela leitura, mas que não possuía uma biblioteca ou acervo para atender; por isso, resolvemos incentivar a iniciativa doando uma estante do Livro para Voar com 20 livros”, explica Debora Coghi.

Serviço

Palestra com Bartolomeu Campos de Queirós

Data: 12 de maio de 2011 (quinta-feira) Hora: 20h

Cidade: Natal – RN

Local: Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus Universitário Lagoa Nova, S/N)

Fone: (84) 3215 3582/ (84)3215 3581

Palestra com Frei Betto

Data: 9 de junho de 2011 (quinta-feira)

Hora: 20h

Cidade: Natal – RN

Local: Auditório da Reitoria / Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus Universitário Lagoa Nova, S/N)

Fone: (84) 3215 3582/ (84)3215 3581

Lei Câmara Cascudo, leva um cascudo!

http://mediocridade-plural.blogspot.com/

SALVE O PT, O BECO DA LAMA, AS ADJACÊNCIAS...E A "TROCA" !

DEU NA TRIBUNA DO NORTE:

"A Comissão Normativa da Lei estadual Câmara Cascudo de incentivo à Cultura já tem novos representantes do segmento artístico, eleitos na noite de ontem durante encontro realizado no Teatro de Cultura Popular – TCP/FJA: Francisco (Chico) Alves, Danielle Brito, Paulo Sarkis e Dorian Lima ficaram como titulares.Pleito organizado pelo trio Aluizio Matias, produtor cultural, Ivonete Albano, atriz, e Regina Cunha, atual presidente da ABDeC-RN, todos integrantes do Fórum Potiguar de Cultura, a votação definiu os oito nomes que irão fazer parte da equipe de pareceristas responsáveis pela avaliação dos projetos inscritos na Lei que ‘troca’ recolhimento do ICMS por apoio cultural.Apesar de amplamente divulgado, e aberto a participação de qualquer pessoa devidamente cadastrada como artista, produtor ou agente cultural, o encontro reuniu apenas 45 interessados – cada um dos presentes teve direito a quatro votos. Como eram oito candidatos, a eleição serviu somente para definir quais seriam os quatro titulares e os quatro suplentes a assumir funções no biênio 2011-2013. Antes da votação, os candidatos tiveram tempo para apresentar breve currículo e justificar os motivos de concorrer ao cargo. Vale salientar que a participação é voluntária, ou seja, não há ‘jeton’ em jogo.Dentre os concorrentes, destaque para o experiente Chico Alves, o mais votado entre os candidatos e que integra a articulação nacional da Câmara Setorial da Literatura."

Salinas do RN na Rede Globo

Deu no DN Online

Nesta quinta-feira (21), o programa Globo Mar, da rede Globo de Televisão vai mostrar as Salinas do Rio Grande do Norte. Apresentado pela jornalista Glenda Kozlowski, a atração televisiva pretende explorar o Terminal Salineiro de Areia Branca-RN, considerado a maior reserva de sal do Brasil. O RN produz cerca de 95% de todo o sal consumido no país.
Através da exibição, o programa pretende explorar o sal como potência econômica, aliado as belezas naturais da cidade de Areia Branca que seram veiculados para o Brasil e o Mundo.
 Postado por Postado

Escrito por juscelinofranca às 09h43

Agnelo Alves uma cabeça pensante



Da série recordar é preciso, lembro que conheci o jornalista Agnelo Alves nos áureos tempo da ditadura militar, em 1969, servia o exército no 3º Batalhão de Engenharia e Costrução, sediado em Natal.

Neste periodo tive oportunidade de ver Agnelo Alves na prisão, estava detido no hospital HGUN, unidade hospitalar do quartel 16 RI, servindo as demais corporações, da capital, havia baixado com problemas de sarampo, ao receber alta, minha curiosidade me levou até a cela que se encontrava Agnelo, ví na relativa distância sua imagem, as pessoas comentavam, o prefeito está preso.  

Dois anos depois, em 1971, tive a oportunidade de apertar sua mão na casa de Olavo Montenegro, nossa relação de parentesco me fez ser apresentado ao irmão de Aluizio Alves, a visita aconteceu na rua Joaquim Fabricio, bem próximo do Atheneu colégio em que estudava.

Na conversa travada na casa de Olavo, pude perceber que o governador Aluizio Alves era o grande estadista da familia, embora o cabeça pensante fosse na verdade Agnelo, seu perfil sempre o caracterizou como un elaborador de idéias, projetos, alternativas. 

Sua militância no jornalismo o destacou como um dos grandes profissionais da imprensa do RN e por ser Aluizio Alves a estrela mais brilhante, Agnelo exerceu na politica caminhos mais modestos, sendo na verdade um grande coadjuvante para o papel exercido pelo o protagonista principal.

Agnelo Alves é uma memória viva da história passada e presente do estado, um livro será editado resgatando todo o seu acervo, sua trajetória profissional e politica, está no forno para sair ainda neste semestre, um novo livro de crônicas e artigos de Agnelo Alves, brevemente será lançado.

Escrito por aluiziolacerda às 08h45


Postado por Fernando Caldas

Seu Costa tem Pasta?



Arcelino Costa Leitão, sem ser filho nato do Assu, recebeu da gente assuense todos louros de prestigio que um homem público deve merecer.

Chegou a cidade dos poetas através do senador João Câmara, sendo seu preposto comercial, dirigindo a antiga Cuka, empresa de capital estrangeiro compradora de algodão e outros produtos de interesse do empresário representante da multinacional do algodão e agave (Sisal).

Ficou conhecido e respeitado na cidade pelo prenome de " Seu Costa", solidificou conhecimento na região, enraizou amizades e depois da decadência da empresa, resolveu permanecer em Assu, criando seu próprio negócio, uma espécie de mercearia ampliada para o varejo consumidor da época.

A convite de alguns assuenses, entrou pra politica enfrentando a dinastia dos Amorins/Macedos/Montenegros, candidatou-se contra a fina flor da aristocracia, vencendo a eleição de prefeito pra Edgard Borges Montenegro.

"Seu Costa" ainda hoje, é visto como um dos maiores administradores da cidade de Assu, venceu preconceitos e discriminações, por conta de ter a pele escura, além de ser taxado de negro pelos os adversários, os mais radicais lhe chamavam de "Barrão".
Viveu maritalmente com D. Maria Olímpia ( Maroquinha), uma mulher de fibra longa, inteligente, hábil no trato com as pessoas, vindo a suceder " Seu Costa na Prefeitura".

O casal dominou politicamente  o Assu por um bom tempo, viveu também o declinio do poder, sendo derrotado por João Batista Lacerda Montenegro, num resultado eleitoral, passivo de suspeição, sua derrota só veio acontecer com a abertura das última urna, por apenas 26 votos, estando seus aliados fazendo passeata antecipada, quando a surpresa da vitória adversária foi anunciada.

O blog publica algumas reminiscências presenciada por seu redator a respeito do saudoso Arcelino Costa Leitão, desportista abnegado, patrocinou o Centro Esportivo por muitos anos, dando ao time assuense o maior destaque futebolistico, celeiro de craques que engradeceram a história do futebol regional.

Foi "Seu Costa" uma figura irreverente na comunicação cotidiana com as pessoas simples do lugar.

Conta-se que certa vez uma mulata bem vestida, pisando macio e com timbre de voz falante, se dirigiu ao balconista dono da merceria sortida e assim perguntou: Seu Costa tem pasta?

O proprietário da venda no seu peculiar humor, sentindo o nivel da chiadeira da consumidora, respondeu: Tem bosta, nega besta! retrucando com chiadeira maior o que antes lhe fora perguntado.

Escrito por aluiziolacerda às 09h33


Postado por Fernando Caldas

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O homem nasce e morre, mas a história fica pra ser lembrado, pelas futuras gerações!



Quem veio dá distância tem história pra contar, assim se expressava o saudoso Sivuca, relembramos com imensa satisfação a figura de Olavo Lacerda Montenegro, politico a moda antiga, discurso inflamante, palavra dita sempre com precisão cirúrgica, quando desejava penetrar na sensibilidade de quem queria atingir, era amigo dos amigos, não interessava se certo ou errado, dava guarida aos seus seguidores.
Pra Olavo, adversário, era pra ser tratado com desinteresse, não recebia sua atenção, irreverente, polêmico, ousado ao extremo de atirar num seu desafeto dentro do próprio plenário da Assembléia Legislativa.
Olavo Lacerda Montenegro, era destemido, afoito, sem medir consequências quando estava diante de um embate, na politica varzeano topou muitos desafios, amigo inseparável de Aluizio Alves, enfrentava sempre a fúria dos Dinartistas (Dinarte Mariz).
Teve com Ângelo Varela insípidos debates, chegando a via dos fatos, o deputado seu oponente era filho do ex-governador José Varela, possuia estilo atrevido semelhante ao seu, com esse prestigio tentava invadir as bases eleitorais de Olavo no vale, uma atitude extremada foi tomada pelo o filho de D.Marieta, quando sentiu que sua honra pessoal estava sendo ultrajada, sacou do revólver e em plena sessão alvejou seu agressor. 
Com Edgar Montenegro apesar do espirito pacifico do seu rival, turbinou muitos ataques frontais, fez escola com linguagem direta, sem medo de confronto, sem usar covardia diante das impetuosas respostas de seus antagonistas.
Olavo Lacerda, além de valente era um grande sonhador, antes de se fazer a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, sendo por ele contestada sua localização, lutava para que o desperdicio das águas ficassem retidas no Alagamar, área geograficamente mais perto do mar, localizada na parte litorânea da varzea do Açu. 
Outro grande desafio do deputado varzeano foi a luta pela emancipação de Carnaubais, seu projeto deu autonomia politica a nossa terra, libertou Carnaubais do dominio assuense, ensejando a oportunidade de caminhar administrativamente com suas próprias pernas.
Seu nome ficou na história, embora, o reconhecimento da sua façanha ainda não tenha sido efetivamente traduzida por nossos governantes, sua lembrança existe apenas na memória de algumas pessoas, nenhum monumento robusto foi feito em seu louvor, estamos no 11º mandato costitucional e a figura de Olavo Lacerda Montenegro, tem tido pouca relevância, o que se destaca oficialmente é irrisório, muito pouco para quem tanto realizou. 
Bem que nosso emancipador merecia um púlpito mais honroso, mais significativo da proeza feita em nosso favor.
 Continuo lutando pelo o resgate do seu reconhecimento cívico/patriótico, independente do parentesco que temos, seus laços de trabalho são bem superiores, não merece a injustiça ou descaso feito a sua luta, enquanto representante da nossa terra e região.
Esse artigo é uma forma de deixá-lo insepulto, trazendo a tona a magnitude da sua corajosa presença, uma forma de não excluí-lo definitavamente do nosso calendário de recordações.  

Escrito por aluiziolacerda às 10h54

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quantos depois dele?




Ninguém sabe a conta, Aluizio Alves com sua inteligência tornou-se um mito pluralisado, cultuado, odiado e amado como ninguém no Rio Grtande do Norte.
Suas origens vieram do cabugí, lugar de relevo elevado, ponto culminante regional, sua trajetória de luta e vida pública ganharam semelhantes alturas, serviu de exemplo, espelho, transformando seu nome em esperanças de uma realidade que ardorosamente lutou pra mudar, desenvolvendo nossas singelas potencialidades culturais e econômicas.
Formado em Jornalismo, fundou com Carlos Lacerda a Tribuna da Imprensa no Rio de Janeiro, no exercicio da profissão propagou sua imagem, foi deputado constituinte em 46, governador do estado em 1960 e por aí sequenciou sua maratona de lutas, alcançando alguns revés, me refiro a sua cassação no seu auge político, afastando-o das lides populares por quase 10 anos, na sua maioria denominou-se um vitorioso.
Deputados federal outras vezes, Ministro em dois governos distintos, morreu deixando um legado pra ser relembrado, foi através do seu inconteste valor que recebi o sacramento bastimal com o seu nome. 
 Pra meu orgulho, entre os muitos xarás que tenho, Aluizio Alves e Aluizio Azevedo (escritor/literato), representam toda uma geração de homens inteligentes.
Assim como fez minha estimada mãe, outras seguiram  a lição, dando o nome de Aluizio como uma referência ao grande potiguar, cuja história é uma legenda histórica, reconhecida além das nossas fronteiras.

Escrito por aluiziolacerda

domingo, 17 de abril de 2011

Aluízio Alves em revista

Yuno Silva - repórter

A trajetória do jornalista Aluízio Alves (1921-2006) se confunde com a recente história do Rio Grande do Norte. A afirmativa pode até soar exagerada para alguns, mas, como diz o velho ditado, “a César o que é de César”. Advogado e político atuante, foi Aluízio Alves quem ressaltou a presença do até então inexpressivo RN no mapa do Brasil. Responsável pelo desenvolvimento de diversos setores que impulsionaram, e impulsionam até hoje, a economia potiguar, colecionou série de cargos nos poderes legislativo e executivo: foi deputado federal, governador, ministro de Estado e teve seus direitos políticos suspensos pelo famigerado Ato Institucional nº 5 (AI-5), durante a ditadura militar. Visionário, fundou esta TRIBUNA DO NORTE há exatos 61 anos, e ajudou a construir o grupo Cabugi de Comunicação.

adriano abreuAluízio Alves Filho homenageará o pai com edição sobre sua sua históriaAluízio Alves Filho homenageará o pai com edição sobre sua sua história
Mas, por trás da figura pública e da face empreendedora, um homem simples ligado à família. Amigo e conselheiro. “A família sempre foi sua prioridade, e ele transmitiu isso para todos os filhos e amigos à sua volta”, lembra o amigo Luiz Antônio Porpino, 69.

Natural de Angicos, município da região central do Estado, distante 170km da capital, Aluízio Alves ganha merecida homenagem – por sua dedicação e compromisso com o Estado – no próximo dia 11 de agosto, quando será lançada a revista “Revivendo Aluízio Alves, a luta da esperança”, a ser encartada nos principais jornais de Natal. A data escolhida marca o dia de seu nascimento. “Há pelo menos seis meses venho trabalhando nessa ideia, colecionando depoimentos, juntando informações, reportagens e fotografias”, disse Aluízio Alves Filho, empresário e coordenador do projeto. “A intenção é produzir recorte fiel de uma época, norteada pelos fatos políticos que marcaram a vida de papai”, adiantou.

‘Aluizinho’, como é mais conhecido entre os amigos, quer editar um documento definitivo sobre a vida política do pai. “São fatos isolados que vamos costurar com textos e fotos. Escolhemos um formato grande para evidenciarmos o conteúdo da revista”, adianta.

Testemunha ocular de boa parte dos acontecimentos políticos que figurarão na revista, Aluízio Filho já lançou outros dois livros em homenagem ao pai: “Lições que aprendi com ele”, de janeiro de 2009; e “Repensando o tempo, enfrentando a saudade e a vida”, de agosto do ano passado. “Depois da perda, vivo de saudade e sempre em busca de força e motivação para enfrentar a vida”, diz emocionado.

A revista está sendo editada por Márcio Xavier, pelo jornalista Sílvio Santiago e pelo designer Jimmy Free. “Revivendo Aluízio Alves, a luta da esperança” também conta com colabores de peso como o jornalista Vicente Serejo, que assinará um dos artigos, mais trechos de discursos, detalhes de campanhas e depoimentos dos amigos e ex-assessores Ivanaldo Bezerra, Cláudio Emerenciano e Luiz Antônio Porpino, o ‘Marechal Porpa’. Grande parte do conteúdo histórico faz parte do Memorial Aluízio Alves, em funcionamento na rua Raimundo Chaves, 2200, Candelária (em frente a Inter TV Cabugi) – aberto ao público de terça à quinta-feira, das 9h às 12h e das 15h às 18h. Informações pelo telefone 3234-3422.

Entre as passagens citadas por Aluízio Filho que estarão na revista, destaque para a inauguração do hotel Reis Magos, em 1965; a iluminação da avenida Mário Negócio e o início da construção da Cidade da Esperança. “O que era para ser uma simples inauguração, se transformou em um grande acontecimento”, contou Aluizinho sobre a iluminação da Mário Negócio. “Lembro bem: quando chegamos lá tinha um mar de gente nos esperando”, orgulha-se. Ainda sobre a revista, o primogênito de quatro filhos também considera a possibilidade de ser encartado material multimídia. “Esse material multimídia também pode ser organizado em uma próxima oportunidade. Vou estudar isso, pois conteúdo não falta”, garante.

Outra passagem marcante, segundo Aluízio Filho, foi “a reconciliação de papai com (o ex-Governador) Dinarte Mariz (1903-1984), quando este estava no hospital”.

Sobre esse episódio, Porpino    traz alguns detalhes: “Aluízio e Dinarte eram parceiros políticos até 1959, quando Mariz decidiu apoiar Djalma Marinho para o governo estadual. Foi um rompimento traumático, pois a carreira política de Aluízio iniciou-se, inclusive, com apoio de Dinarte, então líder da UDN (União Democrática Nacional)”, contou. Aluízio ganhou as eleições para Governador do RN em 1960, e os ânimos esquentaram de vez quando a ditadura militar entrou em cena: Dinarte Mariz voltaria ao comando da política papa-jerimum, fato que culminaria com a cassação de Alves.

“Aluízio Alves contrariou a tendência natural das coisas e derrotou o candidato (Marinho) que tinha a máquina pública a seu favor. Também foi pioneiro na utilização do marketing eleitoral e de pesquisas de opinião pública para nortear campanha eleitoral. Nunca foi apegado a nenhuma ideologia, tanto que aglutinava políticos e simpatizantes de várias tendências”, completa. Administrador, articulista, pesquisador e graduando em História pela UFRN, ‘Marechal Porpa’ cultivou mais de meio século de amizade com Aluízio.

Vale ressaltar que Aluízio Alves participou ativamente do circuito nacional político e jornalístico, fundou a Tribuna da Imprensa com Carlos Lacerda, no Rio de Janeiro, e foi responsável por significativas melhorias nos setores de Turismo (interiorizou a rede de hotéis e inaugurou o Reis Magos), educação (chegou a construir 1,3 mil salas de aula em um mandato), transporte (ampliou a malha viária) e incrementou os recursos energéticos  (criou a Cosern e construiu açudes). “Foi, sem dúvida, a maior figura política do século 20 no RN”, finaliza Porpino.

Zelito Coringa

O CARNAUBAENSE ZELITO CORINGA TERÁ MÚSICA APRESENTADA NO FESTIN DE CINEMA EM PORTUGAL.

Por Larissa Newton


A equipe que produziu o curta-metragem "O Poeta e a Bicicleta" comemora a aprovação do filme para participar da mostra competitiva do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa que acontecerá de 26 de abril a 1º de maio no cinema São Jorge em Lisboa, Portugal.
 
O filme O Poeta e a Bicicleta foi um dos cinco documentários de curta-metragem produzidos como conclusão do projeto Curta Mossoró, realizado em 2010. Gravado em Mini DV, o filme é um documentário sobre o poeta Antônio Francisco, considerado um dos maiores poetas populares da atualidade.

Com 12 minutos de duração, o curta-metragem presta uma belíssima homenagem ao poeta mossoroense que também é bacharel em História, e é conhecido como homem simples, cordelista, ocupando desde 2006 a cadeira 15 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel cujo patrono é o poeta cearense Patativa do Assaré. O filme mostra a história de Antônio Francisco, que antes de tudo é um cidadão que ama sua bicicleta e a utiliza para diversos fins. O poeta iniciou a sua trajetória no mundo literário aos 46 anos, e até hoje, aos 61, não abandona sua bicicleta companheira de suas andanças. O filme revela uma alma liberta e artística, cuja sabedoria profunda e amor pela natureza são uma emocionante lição de vida para que assiste ao filme. A trilha sonora original foi composta pelo músico Zelito Coringa, da cidade de Carnaubais.
Em pouco tempo o curta-metragem já tem uma carreira de festivais, nacionais e internacionais, e agora a equipe se prepara para viajar a Portugal para acompanhar a mostra competitiva do FESTin. "Será uma ótima oportunidade por proporcionar um contato com a indústria cinematográfica mundial e para o próprio poeta Antônio Francisco, que terá sua obra lançada na Europa", disse Thalles Chaves, um dos diretores do filme."Como se trata de um festival itinerante, existe a possibilidade do filme percorrer todos os países que fazem parte da comunidade da língua portuguesa, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Macau na China," concluiu.A equipe produtora do curta contou com a participação de Thalles Chaves, que acumula diversas experiências em cinema quando estudou no Rio de Janeiro; de Gustavo Luz, diretor da Editora Queima Bucha e produtor de programas de TV; de Toinha Lopes, que é produtora cultural e trabalha com música, teatro, cinema e TV. O filme também contou com a colaboração de Mario Ilo, formando em Comunicação Social pela Uern e de Raimundo Batista, diretor do estúdio Sonora Pro Music, e das montadoras Edileusa Martins e Ana Lúcia Gomes da produtora Caminhos Comunicação e Cultura, responsável pelo projeto Curta Mossoró.
 

(Do Blog de Aluíziolalerda



Como mitigar a desertificação no Vale do Açu - RN, agora utilizando como biomassa a palha da carnaúba e folhas e caule de banana prensados, matéria orgânica que possuimos em abundância em nossa região

Pelo Geólogo Eugênio Fonseca Pimentel
Projeto Carvão Verde - Fazenda São Domingos - Janeiro/2009

Em 19 de dezembro de 2008 operou com sucesso, em caráter experimental, uma unidade industrial para produzir carvão vegetal, bio-óleos e extrato ácido usando capim elefante como insumo de biomassa.
O equipamento está instalado na sede da Cooperativa do As- sentamento da Fa- zenda São Domingos, em Conceição de Macabu, no Norte do Estado do RJ em um prédio de 5m x 8m (figura acima), compatível com a produção de uma pequena comunidade agrícola, devendo utilizar o capim produzido em uma área de 12,5 ha. Trata-se da primeira unidade desenvolvida para a produção contínua.
Processo Industrial
Biomassas submetidas a temperaturas elevadas (300 a 500oC), na ausência de ar, se decompõem produzindo gases, líquidos (bio-óleo e extrato ácido) e carvão vegetal, resíduo sólido formado basicamente por carbono. Esse processo é chamado de "pirólise" (para mais informações, clique aqui).
O equipamento de Macabu é um forno pirolítico projetado para ser operado em pequenas propriedades e que se caracteriza pela simplicidade operacional. Tem como principal componente um forno, apresentado na figura a seguir, atravessado por um tubo com três segmentos superpostos, dentro do qual ocorrem as reações pirolíticas. O capim picado (setas azuis) é alimentado na superior e é arrastado de forma contínua através do tubo.
Submetido às elevadas temperaturas, o capim vai "cozinhando" ao longo do percurso dentro do tubo. Primeiro, quando a temperatura do material atinge os 100oC, evapora-se a água do capim e, a partir desta temperatura são produzidos os gases e líquidos de bio-óleo. Ao final do percurso sobra o carvão vegetal que sai do tubo na parte inferior do forno (seta amarela).
Os gases e vapores são conduzidos para a parte superior do forno (seta vermelha) que encaminha para a unidade de condensação (seta vermelha da figura abaixo) com uma torre cilíndrica de 7m de altura onde são resfriados, condensados e separados os gases e líquidos.
Na entrada deste equipamento um soprador (ciclone) retira partículas de carvão arrastadas com os gases e voláteis e que são recolhidas em um depósito de carvão auxiliar (seta amarela). Os líquidos produzidos são coletados na parte inferior, separados: de um lado, os bio-óleos (seta verde) e, de outro, os extratos ácidos (seta cor de laranja).
O gás produzido no processo é separado e encaminhado (seta azul clara da figura acima) para o queimador (ao lado). Este gás é o combus- tível usado para suprir o calor que mantém o forno operando na tem- peratura adequada, de forma con- tinuada. Os car- vões produzidos mantêm as dimen- sões físicas do capim picado e, neste caso, são chamados de "finos" pois têm origem no capim picado.
À medida que deixam o forno, os "finos" são acumulados em tambores de aço (ao lado). Como o carvão sai com temperaturas elevadas, os tambores, à medida que ficam cheios, são selados para evitar que o material entre em combustão em contato com o ar. Os tambores devem permanecer fechados por um período de até dois dias para resfriarem até a temperatura ambiente. Devem ainda ser mencionados dois equipamentos auxiliares importantes ao processo industrial: o gasificador e o quadro de medidores, mostrados nas figuras abaixo.
O gasificador, alimentado com serragem, opera em temperatura mais elevada que o forno e, com a presença controlada de oxigênio, produz apenas o gás combustível (basicamente CO) que é usado para dar a partida do equipamento até que o processo entre em regime.
Outro equipamento importante é o quadro com os medidores das temperaturas em variados pontos do processo (os termo-pares onde a temperatura é lida são pequenos discos amarelos visíveis na figura do forno) que auxiliam os operadores.
Produtos
As quantidades de carvão, bio-óleo e gases variam de- pendendo do tipo de biomassa, sua umidade, temperatura e outros parâmetros do processo. Os gases, em grande parte combustíveis (CO, CH4 e H2), são usados como fonte de energia para o próprio processo.
O carvão vegetal fino pode ter diversas destinações. Para o empreendimento da Fazenda São Domingos, foi prevista a sua briquetagem, um processo em que os finos do carvão misturados a uma substância aglutinante (o bio-óleo produzido ou amido), são comprimidos por um equipamento especial, denominado briquetador (figura acima), tomando a forma de um prisma hexagonal com um raio de 4 cm e comprimento de 10 a 20 cm. De forma imediata visa-se atender a demanda local de carvão.
Ao lado, a figura apresenta esse carvão briquetado, em chamas, sendo utilizado. Como, no entanto, ele é mais denso que o carvão vegetal produzido diretamente a partir da lenha é possível imaginar que no futuro venha a ser comercializado para usos mais especializados uma vez que tem características físico-químicas melhor definidas e estáveis que o carvão produzido normalmente nos fornos de rabo quente.
Será importante estudar mercados para os finos do carvão (uso em forjas, por exemplo) ou do pó do carvão que pode ser obtido pela moagem dos finos.
Os bio-óleos são formados por um complexo de produtos orgânicos (fundamentalmente derivados fenólicos) que têm elevado poder calorífico, podem ser usados diretamente como fonte de energia para, por exemplo, gerar energia elétrica.
Este complexo de produtos químicos, no entanto, tem uma grande gama de usos não energéticos que vão do uso direto como adubo, defumador, usos veterinários até a substituição do fenol petroquímico e asfalto. No século XIX esta era a principal fonte de produtos orgânicos para a indústria (ácido acético, por exemplo) que foi trocada para subprodutos do petróleo.
O extrato ácido é composto de ácidos carboxílicos como o ácido acético (vinagre), fórmico, butanol, propanol, etc. Ele também tem uma ampla gama de usos seja localmente como inseticida natural, fungicida e adubo orgânico seja como inumo para a produção de biodiesel leve.
Quando a unidade estiver trabalhando de forma contínua, um produto energético de grande valor local será o calor residual do processo obtido com o resfriamento dos finos. O calor poderia manter aquecida uma estufa para a secagem de frutas, cristalização de frutas e outros usos desta natureza.
Fundamentos do projeto
O carvão vegetal é das mais antigas fontes de energia usadas pelo homem. Há mais de cinco mil anos, este combustível que pode produzir chamas com temperaturas mais elevadas que a madeira, foi usado para fundir metais e fabricar artefatos que permitiram à humanidade evoluir da era da “pedra lascada” para a “era do bronze”.
Ele é usado até hoje em todo o mundo como uma fonte para usos doméstico e rural, em grande parte não comercial. Devido ao fácil acesso à madeira e à possibilidade de produzir CV com tecnologias rudimentares, é a principal fonte de energia de países africanos e asiáticos. Assim, seu uso intensivo é percebido como uma medida de subdesenvolvimento.
No Brasil, no entanto, o CV é muito usado na indústria e, em 2006, foi insumo de 35% na produção do ferro gusa que no resto do mundo é produzido com coque do carvão mineral. Como o CV não tem as impurezas presentes no carvão mineral, o gusa tem uma qualidade superior, importante para a produção de aços especiais.
Apesar da sua importância como fonte de energia, sua produção, comercialização, logística e utilização não estão sujeitas a uma regulamentação de natureza energética, ao contrário do que ocorre com todas as demais formas de energia em uso no país.
Algumas indús- trias de gusa produzem o CV. Usam fornos de diferentes forma- tos e capacidade. O forno da figura ao lado (retangu- lar da V&M), converte 42 toneladas de madeira por mês em aproxima- damente 14 toneladas de carvão. Fornos circulares têm um quinto desta capacidade, porém, apresentam ciclos mais rápidos de produção.
Mais de metade do carvão usado no Brasil, porém, é produzido de forma primitiva e insustentável. Ainda são usados fornos de terra (ao lado), uma tecnologia que não deve estar muito distante da utilizada pelos hititas há milhares de anos atrás. O forno mais comum é o “rabo quente” (abaixo), feito com material disponível na floresta, que também tem uma baixa eficiência.
Em todos esses fornos industriais ou primitivos, ao contrário do forno da Fazenda S. Dominngos, os bio-óleos são dispersados (“fumaça”) para o meio ambiente constituindo-se em uma fonte de poluição e resultando na perda do equivalente a um barril de petróleo por tonelada de carvão. Dada a facilidade para produzir CV com tecnologias primitivas em áreas isoladas e de difícil acesso e em um ambiente desprovido de qualquer norma, a demanda da bioenergia cria um mercado caótico com conseqüências ambientais desastrosas. Nas condições da região amazônica, são desmatados cerca de 600 m2 para produzir uma tonelada de ferro gusa. As extensões são maiores e os efeitos ambientais mais dramáticos no Cerrado, no Semi-Árido e no Pantanal.
É difícil coibir estas práticas pela proibição pura e simples: apesar de o país ter intensificado o combate à derrubada de florestas, entre 1998 e 2006, a produção brasileira de gusa com carvão vegetal saltou de 6,5 milhões para 11,3 milhões de toneladas sem que houvesse expansão significativa de florestas plantadas para esta finalidade.
O INEE defende que a falta de regras desincentiva a organização de um mercado formal ao longo da cadeia de transformações, incentiva mercados informais e predadores do meio ambiente além da verticalização da produção da madeira. Esta definição dos produtos deveria ser estendida aos demais subprodutos que ajudariam a reorganizar um mercado que foi importante no século XIX e abandonado.
Hoje é mínimo o incentivo para que os centros de pesquisa e tecnologia, laboratórios e universidades se debrucem sobre este grupo de questões energéticas essencialmente brasileiras, na medida em que elas não são vistas de forma proporcional à sua importância na matriz energética. Uma maior visibilidade vai permitir ampliar tecnologias como a da Fazenda São Domingos.
Vale notar, finalmente, que a atividade de transformação de biomassa em carvão não exige as grandes escalas de produção, pois devido a propriedades físicas da madeira há uma deseconomia de escala. Ao mesmo tempo, nada obriga que seja usada apenas a madeira como insumo, como mostra a experiência de São Domingos, pois tanto plantações de crescimento rápido, quanto resíduos, podem ser empregados.
Informações complementares
O projeto faz parte das iniciativas do INEE - Instituto Nacional de Eficiência Energética, para criar no país uma política para o uso energético da madeira e de seus derivados.
Em princípio, a tecnologia pode operar a partir de qualquer biomassa tal como casca de coco, palhas de arroz, etc. A escolha do capim elefante se deveu a sua altíssima produtividade (20 - 40 ton/ha), que é quatro ou mais vezes maior do que a da madeira de eucalipto, com a vantagem de que esta leva até seis anos para o primeiro corte enquanto o capim fica disponível para o primeiro corte apenas seis meses após o plantio. Estima-se, portanto que a tecnologia deva produzir um carvão em bases renováveis e com custo competitivo.
O projeto está sendo desenvolvido também para dar a uma comunidade de agricultura familiar uma atividade diferente e que agrega valor aos usos tradicionais. O projeto inicial deve gerar de 10 a 14 postos de trabalho no assentamento para atender as diversas etapas da produção que vão da plantação à produção do CV. No começo de 2009 serão feitos os ajustes do equipamento para que possa vir a produzir de forma contínua.
A tecnologia foi desenvolvida e patenteada pela empresa BIOWARE Tecnologia, incubada na UNICAMP, em Campinas, SP. O equipamento foi projetado para que a produção possa ser feita de forma descentralizada e plenamente adaptada ao mundo rural. O dimensionamento da unidade é uma solução de compromisso onde se observa uma escala de produção relativamente baixa e que absorve a produção inicial de 4 ha de capineira. O projeto visa uma produção anual de até 100 toneladas de carvão e 90 m3 de alcatrão, utilizando a biomassa de uma área plantada de 12,5 ha.
O equipamento deve ser otimizado no início do ano de 2009 e em seguida será enfrentado o desafio de fazer integrá-lo a um processo produtivo mais completo casando a venda dos produtos com as etapas de produção e secagem do capim. O objetivo é que a operação seja realizada pelo pessoal da própria comunidade.
O projeto teve a preocupação de ter um balanço energético positivo uma vez que a principal demanda de energia - para produzir o calor usado no processo - é provida pelo processo.
Registre-se, finalmente, que o projeto está sendo realizado com a participação da Cooperativa São Domingos no Município de Conceição de Macabu, composta de produtores rurais assentados, situando-se no norte do Estado do Rio de Janeiro, próxima à maior bacia petrolífera do país.
A iniciativa, original do INEE, conta com o decisivo apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Energia, da TermoRio, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF (Ministério de Desenvolvimento Agrário) e da Prefeitura de Conceição de Macabu. A participação do INEE concentra-se nos aspectos conceptivo e gerencial da implantação do projeto.
A MENSAGEM DA CRUZ
                                                                                                                                                           


                                                                                                                                     Públio José – jornalista

 Todos sabem que Jesus Cristo morreu crucificado. Muitos conhecem particularidades e minúcias da vida que viveu entre nós. Alguns até defendem teses tecendo mil comentários a respeito do fenômeno que foi Cristo. Em todos os momentos, principalmente no período da Semana Santa, a humanidade, quase por inteiro, celebra a sua morte. Encenações teatrais, filmes, reuniões, retiros, conferências – enfim, os eventos mais diversos marcam a paixão, a vida, o ministério e a morte do homem que dividiu o tempo do mundo em dois tempos: antes e depois Dele. Mas, nesse momento de tanto emocionalismo, de tanta comoção, algumas perguntas necessitam ser feitas: o que o sacrifício de Jesus na cruz representa para nós? O conhecimento do gesto de Jesus na cruz traz alguma diferença no nosso dia-a-dia?  A morte de Jesus nos fez pessoas diferentes ou continuamos os mesmos?
A questão vital é se tomar conhecimento de que nada do que Jesus fez foi gratuito. O menor dos seus gestos teve uma significação especial. E o evento no Monte do Calvário, com sua crucificação, morte e ressurreição, foi o fato mais extraordinário já acontecido até hoje na história do homem. Aliás, Jesus só rivaliza com ele próprio. Pois outro acontecimento que pode se ombrear em magnitude à sua morte e ressurreição é o seu nascimento, único até hoje ocorrido nas condições especiais em que ocorreu. Mas hoje o assunto é a sua morte; do nascimento de Jesus cuidaremos outro dia. O relato sobre como tudo se passou recai na leitura do livro de Lucas, capítulo 23, a partir do versículo 33. Ali, após ser crucificado, Jesus profere uma das sentenças de maior significado prático para as nossas vidas, ao dizer “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Nunca, jamais – e em nenhum outro momento da história humana – alguém manteve tamanha lucidez diante de uma realidade de tanto desconforto físico e tanta dor espiritual. Rejeitado, traído, cuspido, execrado, Jesus exalou amor até os minutos finais de sua vida. A humanidade O matava, porém Ele intercedia junto ao Pai em favor dos homens. Este gesto de Cristo deve ser seguido, praticado em todos os momentos de nossa vida. Afinal, se não perdoarmos a quem nos magoa, terminamos por transformar em acontecimento inútil o sacrifício de Jesus na cruz. Esta é, portanto, a primeira mensagem que Jesus nos envia da cruz – daqueles dias até os dias de hoje: o perdoar em qualquer circunstância. Pelo seu gesto, o perdão é uma condicionante fundamental para um viver cristão, para todos aqueles que se dizem seguidores de suas idéias e detentores de seu legado espiritual.
Passemos agora ao versículo 46, do mesmo capítulo 33 de Lucas. Ainda na cruz, já exalando seus últimos minutos de vida, Jesus faz uma confissão surpreendente – naquelas circunstâncias – de fidelidade incondicional ao Pai, dizendo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. O que é o espírito? A vida, a nossa essência, o nosso eu. Com a sua exclamação, Jesus queria dizer que o seu espírito, a sua essência Ele só entregaria ao Pai – e a mais ninguém. O que isso significa? Comunhão total, absoluta com Deus, apesar do extremo sofrimento que estava enfrentando. Com seu gesto, Jesus nos remete à segunda mensagem da cruz: mantermos a comunhão com Deus em qualquer situação, mesmo nos momentos mais dolorosos. Será que é fácil? Não, não é. Daí a necessidade de não apagarmos da mente o cenário da cruz, local onde Jesus praticou comunhão e fidelidade a Deus em condições extremamente adversas.
Ao lado de Jesus dois homens também foram crucificados, conforme o mesmo Lucas capítulo 33, versículo 43. Numa delas, um homem ruma para a morte. De repente, de forma surpreendente, se volta para Jesus: “Mestre, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Momento terrível para ele descobrir que Jesus era mestre, um título nobilíssimo naquele tempo, e proprietário de um reino. Noutra cruz, o Filho de Deus, também nas piores condições físicas, se volta para ele: “Filho, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. Estranho momento para chamar um marginal de filho e lhe garantir a salvação, não é verdade? Aí está, então, a terceira mensagem da cruz: ao nos voltarmos para Jesus – seja qual for a circunstância – Ele nos garante a salvação, a morada com Ele no paraíso! Portanto, sem a aceitação e vivência dessas três mensagens, de que serve, para nós, o sacrifício de Jesus? Perdão, comunhão e salvação – a verdadeira essência da cruz. Vamos vivê-la?    

sábado, 16 de abril de 2011

Carlinhos de Ewerton um valente e destemido lutador




Receba Carlinhos de forma online nosso afetuoso abraço, seguido das benção divinas que rogamos ao senhor pai celestial pra ti cobrir de felicidades nesta aflitiva hora da sua trajetória de vida.
Ficamos sabendo de maneira virtual a sua condição de saúde, fazendo quimioterapia, lutando como é do seu feitio pra superar as adversidades que a vida impõe, sei da sua capacidade de luta, da sua valentia e do seu destemor diante dos obstáculos.
Você tem sido um vencedor, guerreiro de fé, militante politico atuante e antes de tudo isso, um bom amigo.
Tenho ciência do seu forte caráter desde tenra infância, seu comportamento de seriedade, honestidade e competência na vida pública e privada, traduz o perfil de valor da sua personalidade.
Estamos torcendo por você, desjamos mais uma vez vê sua chegada no pódio, firme, alegre e recuperado do problema de saúde que está se tratando, rezando pra que volte ao aconchego das suas raízes, das amizades constituidas, enfim ao seio da familia que tanto lhe estima.
Nada é desanimador quando se tem Deus no coração e você sempre foi um cristão de fé, obediente aos mandamentos divinos e temente aos rigores da natureza com profundo respeito as leis estabelecidas constitucionalmente... Valeu Carlinhos, fazemos parte desta corrente solidária... Você merece!

Escrito por aluiziolacerda às 11h09

VOLÚPIA

 

Eu fui perturbar teu sono. Despertar a carne da tua mocidade.
Desgrenhar teu cabelo, dar febre ao teu sangue.
Perdoa, pela minha mocidade.
Pela tua mocidade.
O lençol revolvido,
O travesseiro molhado...
Se houve a tua a tremer, a minha cama na noite não soube também o que era ter sono.

Caldas, poeta potiguar de Açu


EM DELÍRIO Por que é que nós vivemos tão distantes, Si estamos neste sonho todo incerto: - Eu ao teu lado em pulsações vibrantes, E tu, long...