quarta-feira, 20 de outubro de 2021

 

VIVA O REBOLADO! - Quer saber mais acerca deste livro? Sobre o autor? - em breve sairá a segunda edição do livro "Salvyano Cavalcanti de Paiva", de minha autoria. Uma edição revista de luxo. Esgotada rapidamente em 2019. Este livro é: indispensável no acervo de um pesquisador de cinema e/ou teatro. Publicado em 1991.
 
 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Salvyano Cavalcanti de Laiva REBOLADO! EDIT NO VIDA E MORTE DO TEATRO DE REVISTA BRASILEIRO"

Rogério Marinho 

O 3° dia da #JornadadasÁguas é em Russas-CE. O Presidente Jair Messias Bolsonaro lançou o edital para a construção do Ramal do Salgado, um investimento de R$ 600 milhões que vai levar água do Rio São Francisco a 4,7 milhões de cearenses de 54 cidades. É um sonho que se realiza.
O Ramal do Salgado terá 34 km de extensão e levará água do Ramal do Apodi, na Paraíba, até o Rio Salgado, tornando-o forte e permanente. É concluindo obras e iniciando novos empreendimentos na área hídrica, que vamos renovar a esperança e as oportunidades para todos.
Também assinamos a Ordem de Serviço para a recuperação da Barragem de Banabuiú. Investimento de R$ 15,4 milhões e execução do DNOCS. 20 mil pessoas serão beneficiadas com água para beber e produzir. A #JornadaDasAguas dá prioridade às ações que vão emancipar o Nordeste.
 
Pode ser uma imagem de 5 pessoas, pessoas em pé e texto que diz "MINIST DESENVOLVIMENTO R PÁTRIA AMADA BRASIL GOVERNO FEDERAL 0D GUAS TRUIÇÃO"
 
 
 Pode ser uma imagem de 3 pessoas e pessoas em pé
 
 Pode ser uma imagem de 5 pessoas, pessoas em pé, ao ar livre e texto


EP. 02 FORRÓ DAS ANTIGAS - FORRÓ EMOÇÕES (FESTIVAL MUSIVALE) & participa...

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Quando Gandhi estudava Direito na Universidade de Londres tinha um professor chamado Peters, que não gostava dele, mas Gandhi não baixava a cabeça.
Um dia o prof. estava comendo no refeitório e sentaram-se juntos.
O prof. disse:
- Sr. Gandhi, você sabe que um porco e um pássaro não comem juntos?
Ok, Prof..... Já estou voando...... e foi para outra mesa.
O prof. aborrecido resolve vingar-se no exame seguinte, mas ele responde, brilhantemente, todas as perguntas.
Então resolve fazer a seguinte pergunta:
- Sr. Gandhi,
indo o Sr. por uma rua e encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a Sabedoria e um pacote com muito dinheiro.
Com qual deles ficava?
Gandhi respondeu....
- Claro que com o dinheiro, Prof.!
- Ah! Pois eu no seu lugar Gandhi, ficaria com a sabedoria.
- Tem razão prof, cada um ficaria com o que não tem!
O prof. furioso escreveu na prova "IDIOTA" e lhe entregou.
Gandhi recebeu a prova, leu e voltou:
E disse...
- Prof. o Sr. assinou a prova, mas não deu a nota!
Moral da historia.
Semeie a Paz, Amor, compreensão. Mas trate com firmeza quem te trata com desprezo. Ser gentil não é ser capacho, nem saco de pancadas...
 
Da Web.
 
 Pode ser uma imagem de 1 pessoa
Certa vez, um grupo de vereadores são-gonçalenses foi comemorar a vitória eleitoral em Ponta Negra. Adentraram numa casa “alegre” e as meninas, depois de algumas doses, passaram a pedir presentes. Era confusa e difusa a compra de sapatos, blusas, lingeries, etc. O saudoso Maninho, então presidente da Câmara, precavido e econômico, ficara por fora. Uma garota se chegou e aliciou: “Paga aí uma lembrancinha pra mim?!”. Maninho explicou-se: “Eu não ando com dinheiro. Só uso cartão”. Uma colega da moça, ouvindo isso, acudiu: “Nós recebemos cartão, sim. Qual o seu?”. O vereador respondeu: ““Hippes”!”. A moça estranhou e replicou: “Que cartão é esse?”. Maninho todo fôfo, foi além passando a limpo o cartão: “O “hippes” Bompreço, menina burra!”.


 Pode ser uma ilustração de texto que diz "Qual é seu cartão, lindo?! meu "Hippes"..."

 ç

DIA DO POETA - 20 de outubro é o dia dedicado aos vates no Brasil, ainda que de maneira não oficial. Para lembrar a data que será celebrada amanhã, posto aqui, o próximo livro da AZYMUTH que será publicado, uma raríssima edição, publicada originalmente em 1857 - que faz parte de minha biblioteca de autores norte-rio-grandenses. Luiz Carlos Wanderley é considerado o nosso primeiro médico formado e nosso primeiro romancista. Além de poeta, também fora teatrólogo. Será uma tiragem limitada, numerada, para colecionadores, em capa dura e papel couché.
 
 

Pode ser uma imagem de área interna


 Vietnã

Pode ser uma imagem de montanha

PEÇA DE FICÇÃO DE RENAN NA CPI TEM BOLSONARO E FILHOS - Os Pingos Nos Is...

domingo, 17 de outubro de 2021

ASSU, 176 ANOS DE CIDADE 
 
Na distante época de 1650 habitavam as margens do rio Piranhas-Açu,, os indígenas denominados Janduis (nome do chefe da tribo), aquele lugar denominava-se Taba-açu, que tinha boas condições de sobrevivência.
 
Na chegada dos brancos foram eles dominados e eliminados quase por completo, numa guerra sangrenta (1686-1696) que a história denominou de Guerra dos Bárbaros, Guerra dos Índios ou Guerra do Açu.
 
Arraial de Santa Margarida, de 20 de julho de 1687, Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, fundado a 24 de abril de 1696 por Bernardo Vieira de Melo (sendo o dia 24 de abril consagrado a Nossa Senhora dos Prazeres, é natural que fosse o da fundação do Arraial. Porque costumam os portugueses assinalar os seus feitos com o nome do santo do dia). Capitães Mores.
 
Nestor Lima depõe que “a colonização da Ribeira do Assu teve, porém, enormes dificuldades opostas pelos naturais da terra, numerosa tribo Tapuia, que declarou guerra de morte aos colonizadores, a quem causava toda sorte de danos em medonhas investidas”, não aceitando juntamente com a tribo Janduí, a serem subordinados e subjugados pelos portugueses e colonos, em defesa de suas terras." 
 
No século XVII criavam-se no Rio Grande dez Freguesias. Em 1726 a Freguesia de São João Batista, da Ribeira do Assu. Era vigário Manuel de Mesquita e Silva. 
 
O povo começou a criar gado, cultivar a lavoura e instalar Oficinas de Carne de Charque que, por sinal, foi ali, na Ribeira do Açu, produzido as primeiras charqueadas (carne seca) no Brasil.
 
No desenvolvimento da pecuária, foi pioneiro Manuel Filgueiras, nomeado capitão da Ribeira do Açu, chegando à região com um pequeno rebanho, tornando um fator comercial de muita importância.
Em fins de 1775 - 1776, a freguesia segundo Nestor Lima: “Por esse tempo a freguesia tinha quarenta léguas de comprimento por vinte de largura e o seu padroeiro já era o glorioso São João Batista.”
“O movimento de carnes e couramas atraia as Oficinas três a quatro barcos, todos os anos, trazendo mercadorias”. (A República, n. 160, de 9 de abril de 1892).
 
João Inácio Pereira Neto depõe que “a região do Assu era extensa, abrangendo um terço do território da Capitania do então chamado Rio Grande, desde as terras de Santana para o norte, até Macau, e para o sul, às confinanças com o Seridó, para o poente, ao encontro com as terras do então chamado Ceará Grande, da Capitania do Ceará, e para o nascente, além do chamado Rio Grande do Assu, até onde o próprio índio houvera atingido.”
 
De freguesia elevou-se a município com a denominação de Vila Nova da Princesa, conforme Ordem Régia de 22 de julho de 1776, deu-se instalado a vila precisamente a 3 de julho de 1788. Foram, portanto, 57 anos de vila que tinha o seu próprio patrimônio: terreno e fazendas, segundo Celso da Silveira, “o patrimônio de São João Batista foi feito de três vezes: A primeira em 1712, por Sebastião de Souza Jorge, que deu o terreno estritamente necessário a construção da Matriz e da Paróquia; a segunda, em 12 de outubro de 1774, por dona Clara de Macêdo, que doou 75 braças menos dois palmos. A terceira, finalmente, pela mesma dona Clara de Macêdo, que doou a maior parte dos terrenos ao patrimônio no dia 6 de outubro de 1777.”
 
Aquela região teve, também, as denominações de Julgado de São João Batista, Povoação de São João Batista, da Ribeira do Açu e Vila Nova do Príncipe em homenagem a D. João VI, primeiro e último Rei do Brasil.
 
Criou-se então em 1786, a Câmara Municipal, primeira organização de um governo local que tinha a função legislativa e executiva, instalada a 11 de agosto de 1788, cuja data denomina-se uma das ruas da cidade de Assu, sob a presidência do Juiz Ouvidor e Corregedor da Paraíba, Antônio Phillipe de Andrade Brederodes.
 
E o Assu de antigas glórias, de tradição pioneira, de tantos poetas, que participou na Guerra dos Mascates (1710), na Revolução Pernambucana (1817), na Revolta de Pinto Madeira (revolucionário Cearense), que teve participação na aboliçcão e no governo da província (1822) quando por decisão do Senado da Câmara, protestou contra ato ilegal do Comandante da Milícia do Natal, que impusera novo Governo à província em substituição ao presidente José Inácio Borges, que fora ao Rio de Janeiro, a chamado do Príncipe Dom Pedro. Na Guerra do Paraguai, mandou um grupo de valentes como Ulisses Caldas (nome de rua de Centro da cidade de Assu e Natal) e Correia Teles, dentre outros, completa hoje 16 de outubro, 176 anos que ganhou Foros de Cidade de Assu, graças ao deputado assuense João Carlos Wanderley.
 
Por fim, o seu poeta maior João Lins Caldas em 1967 escreveu em alusão a terra que escolheu como sua, o poema intitulado ‘Jandui’, conforme adiante:
 
Sou Jandui, sou da taba,
Meu patrimônio ele só,
Riqueza que não se acaba,
Tem a várzea e o piató
Peixe, banho de lagoa
Riqueza que se conta mais
Bem vastos carnaubais.
Filho da terra dileta
O bravo de Curuzu
Nosso, um destino poeta,
Grandeza que é mesmo o Açu.
 
(Parabéns Assu, minha querida terra natal)
 
Fernando Caldas, organizador deste blog

  A caminho do caos

 

Assim como a maioria das pessoas nos dias de hoje, faço terapia cognitivo-comportamental. É uma forma de aprender a controlar a ansiedade que tenho e que herdei de familiares. Não é uma tarefa muito fácil num mundo cada vez mais problemático e exigente como o nosso. É de praxe eu chegar ao consultório do especialista, e ele me perguntar: “e aí, meu amigo, como estamos?”, e eu responder quase sempre: “caminhando, amigo… Porém…”. Este último vocábulo já é uma verde que eu jogo para tratarmos do que realmente vem me incomodando. E desse jeito, vamos levando a entrevista que dura em média 01h00min.

O engraçado é que, de vez em quando, no meio dela, eu acabo servindo de terapeuta para ele, e nós dois vamos trocando vivências até certo ponto comuns e divertidas. Na última sessão, a conversa girou em torno da crise ética e de valores que assola o nosso Brasil. Crise esta que se reflete também na escola, meu ambiente de trabalho. Segundo o psicólogo, estava ele deitado na rede da varanda do condomínio onde reside, lendo um bom livro, quando adolescentes, que se entretinham no salão de festas, começaram a ouvir uma música no estilo funk e a cometer atitudes estranhas. Eram três meninos e três meninas, possivelmente filhos de moradores da habitação coletiva. O relógio batia 0h00min. Como ele não costuma dormir cedo, acompanhou o episódio em tempo real.

Que alguns fãs do funk me perdoem pelo preconceito, mas o estilo pouco constrói valores positivos para uma sociedade carente destes, a começar pela qualidade das melodias e das letras produzidas. Daí, porque tenho que dar crédito ao gênio da Música Popular Brasileira, Milton Nascimento, “o Bitúca”, ao se expressar sobre o assunto: “A MPB hoje é uma merda!”. De acordo. Não há, infelizmente, outra qualificação. Tudo isso também é a representação de uma educação intelectual decadente. Que saudade da educação tradicional que a escola fornecia! Se funk é cultura, me desculpem, não consigo enxergar uma cultura que inverte valores como saudável na edificação do caráter humano. É uma verdadeira falácia que só engana idiotas. Os temas das letras do referido estilo musical só banalizam a mulher, o sexo, o casamento e o amor, mostrando conceitos controvertidos. E esse material todo ainda têm a parceira da grande mídia para disseminá-lo.

Mas voltando ao fato, a mim relatado pelo profissional. O embalo da música e o conteúdo da letra inspiraram um dos jovens, do sexo masculino, a dar tapas no rosto de uma das adolescentes que estava ali no salão, participando da festa. Isso mesmo, leitor, “dar tapas”. Ou seja, o texto verbal ensinava o homem a agredir fisicamente a mulher. Pelo menos, foi o que entendi do relato. A jovem começou a chorar e a desejar não mais integrar o grupo e a dança de pares que estava se desenvolvendo naquele instante. O agressor ignorava o sofrimento da vítima, sem a mínima noção da gravidade do ato. Continuou a dançar e a se divertir como se nenhuma inconveniência estivesse se desenrolando. E pior: as outras adolescentes consolavam a agredida, argumentando que a atitude do agressor era normal, e que as lágrimas dela não se justificavam. Convenceram-na a retornar à dança. Resultado: as agressões físicas permaneceram. Pelo visto, somente a adolescente agredida é que tinha ciência do tamanho de sua dor. Confesso que fiquei estarrecido e inquiri:

⸺ Onde estavam os pais desses jovens que não viram isso? ⸺ o psicólogo ficou mudo, sem resposta.

É uma irresponsabilidade, um abandono! Fico pensando: se a família não educa, não pune os próprios filhos, quem vai fazê-lo? A escola? Esta adora dizer que também não existe para punir, como foi o que ouvi uma vez de uma pedagoga com quem já trabalhei. Então, quer dizer que disciplinar é prejudicial à saúde mental da criança e do adolescente? Porque, nas entrelinhas, é o que quase se apreende desse discurso. Quem vai dar limites? A Polícia? A Justiça? Coitado desse jovem ao atingir a maioridade penal! Sofrerá as consequências de seus atos ao experimentar o rigor da lei ou a escuridão de uma cela. Isso, se não for antes vítima da própria violência. Não quero levantar um debate ideológico aqui como alguns até preferem; primeiro, porque não tenho compromissos dessa natureza; segundo, porque acho que a causa está além disso. Passa por políticas sociais eficientes para amparar a estrutura familiar falida e pela substituição de um modelo educacional que já deu sinais de desgaste. Claro que é uma tarefa a longo prazo. E com um Estado corrupto como o nosso, esse “a longo prazo” é tão longo que os resultados esperados nunca chegam. Vão tomando formas na sociedade um cansaço, uma insatisfação por tanta impunidade, criando, assim, um sentimento de “salve-se quem puder”.

A Constituição da República Federativa do Brasil é bastante enfática no seu art. 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Se uma postura compromissada, das instituições aludidas, deixar de existir, correremos um grande risco de vivermos uma metástase social. Tudo começa pela educação familiar, complementando-se na escola.

Ademais, nenhum dos dois lados pode se omitir sob pena de formarmos profissionais medíocres para o mercado de trabalho. Ao contrário do meu tempo de estudante, hoje, nem a escola, nem a família criam na criança uma cultura do dever. Brigam pelos direitos dos educandos, entretanto, esquecem-se de orientá-lo para o esforço. O argumento, conforme a pedagogia moderna, que teve como um dos precursores o teórico Paulo Freire, é a de se educar o cidadão para que este, desde cedo, adquira a sua autonomia. Ocorre que a criança ainda não é um ser autônomo, a menos que para atividades lúdicas. É preciso, como era no meu tempo, que os pais e a escola monitorem o estudo da criança, a fim de que esta se empenhe a, de fato, aprender; do contrário, ficará perdida, sem saber o que e como fazer. Como vou querer que um educando escreva se antes não o ensinei a escrever e, por sua vez, a ler? Como posso exigir que um aluno estude um instrumento musical se antes não o ensinei a tocá-lo e muito menos a teoria da música? São pressupostos até mesmo para que ele se torne um bom arranjador ou improvisador nessa área. Esses exemplos ilustrativos valem para qualquer outra analogia sobre o método de ensino-aprendizagem.

Pela ausência de uma cultura do maior esforço, a família chantageia a escola, cobrando-lhe facilidades na avaliação, apenas com o intuito de que os filhos sejam aprovados e um diploma, conquistado. Professores são ameaçados, desrespeitados, e o aluno, nesse contexto, vai aprendendo que a vida é fácil, que desacatar uma autoridade é o correto, e que os obstáculos devem ser mínimos. Com o aval dos familiares, não se submete a forte e necessária pressão da escola para o progresso de suas habilidades cognitivas, e o resultado é a frustração diante de uma enorme carga de responsabilidade que a academia, em seguida, irá lhe atribuir, uma vez que, no ensino superior, se forma o educando para uma profissão. Tal postura pressupõe que ele domine conceitos da educação básica, que o ajudarão na busca do conhecimento técnico a ser usado “na qualificação para o trabalho”, como bem observou o texto constitucional. Surgem as “crises existenciais” (algumas delas erroneamente classificadas de “depressão”) como desculpa para que o ambiente escolar dê os seus “jeitinhos”. O professor passa a ser, então, o culpado pelo fracasso do desempenho discente. O aluno é aprovado para o nível seguinte, mesmo com alguma deficiência no aprendizado, porque os pais e os governos entendem que a reprovação desmotiva e oprime. A consequência disso é que se acaba conscientizando o próprio alunado a pular etapas de aprendizagem, e as lacunas só serão sentidas mais tarde.

Pois é. O sistema educacional brasileiro, ao lado de uma total desestrutura familiar, tende a entrar em colapso em questão de anos. E não é exagero meu. Aos que optam por se iludir com uma metodologia de ensino moderna que fantasia a prática educativa, tudo o que argumentei anteriormente é insustentável e, com certeza, dirão que se trata de um educador que não deseja inovar. Ledo engano. Só os que deveras vão passar 30 anos numa sala de aula (e dela, em momento algum, se afastaram para exercerem outras funções burocráticas) é que a conhecem bem e são gabaritados para discorrerem melhor sobre esse conceito de inovação e sobre sua verdadeira funcionalidade. Podem, inclusive, atestar com suas múltiplas experiências em várias modalidades de ensino o quanto é penoso o fazer docente na atualidade. Estratégias de ensino-aprendizagem nem sempre podem ser vistas como um remédio para todos os casos. Temos tendência a generalizarmos a eficácia do método só porque logrou êxito em algumas situações, estabelecendo-se, desse jeito, uma grande farsa. Sejamos práticos: continuaremos a maquiar os efeitos negativos de uma educação “construtiva” ou assumiremos de vez esse câncer que só cresce a cada dia? A verdade é que nós, educadores e autoridades governamentais, estamos implodindo um sistema, sem sabermos exatamente o que estamos erguendo no lugar. Por ora, fixamo-nos na utopia.

Por Paulo Caldas Neto

Fonte: Portal Grande Ponto

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

 

Marcos Calaça

ATÉ SENTADO NO BANCO
TEM CHEIRO DE POESIA.
 
Observo a natureza
Na casa da fazendinha,
Por do sol 'ditardizinha'
Tudo isso acho uma riqueza
Nostalgia com certeza
Que vejo com alegria
No verão ou invernia
Tô sendo sincero e franco
Até sentado no banco
Tem cheiro de poesia.
Meus filhos quando crianças
À sombra do juazeiro
Que brincavam no terreiro
Nas trilhas dessas andanças
Que eu tenho muitas lembranças
Carregadas de energia
Eu fazendo companhia
Pros meninos com arranco
Até sentado no banco
Tem cheiro de poesia.
 
Marcos Calaça é poeta e cordelista.
 
Casa da Fazenda Netuno, de tio Checo.
 
 
ATÉ SENTADO NO BANCO
TEM CHEIRO DE POESIA.
Observo a natureza
Na casa da fazendinha,
Por do sol 'ditardizinha'
Tudo isso acho uma riqueza
Nostalgia com certeza
Que vejo com alegria
No verão ou invernia
Tô sendo sincero e franco
Até sentado no banco
Tem cheiro de poesia.
Meus filhos quando crianças
À sombra do juazeiro
Que brincavam no terreiro
Nas trilhas dessas andanças
Que eu tenho muitas lembranças
Carregadas de energia
Eu fazendo companhia
Pros meninos com arranco
Até sentado no banco
Tem cheiro de poesia.
Marcos Calaça é poeta e cordelista.
Casa da Fazenda Netuno, de tio Checo.


Aprovada isenção de IR para tratamento de sequelas da covid

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

TELECULTURA - NÚBIA FRUTUOSO

Pode ser uma imagem de 4 pessoas e pessoas em pé

Pode ser uma imagem de texto que diz "DIRETORIA DA LIGA ASSUENSE DE DESPORTO Luiz Dailson Machado Presidente Francisco das Chagas Soares Diretor Técnico João Batista Barbosa Diretor Tesoureiro Túlio Cabral Bertoldo Diretor Social João Nogueira Melo Neto Diretor Patrimonio AVitória de um Sonho MEMBROS DO GRUPEA Carlos Alberto da Costa Bezerra Cammésic Carlos Cabral Cicero Antonio Silva Francisco das Chagas Soares Francisco Pereira Gilson Fonseca Joao Batista Barbosa João Batista Galdino Filho João Nogueira Melo Neto Maria Costa Lúcilio Barbalho Filho Dailson Machado Manoel Plácido Filho Túlio Cabral Bertoldo"

 

 Pode ser uma imagem de 5 pessoas, pessoas sentadas e pessoas em pé

 Pode ser uma imagem de ao ar livre e texto que diz "CD LAD CD ESTÁDIO EDGARD BORGES MO ENEGRO LIGA AÇUENSE DE DESP RTOS"

 Pode ser uma imagem de texto que diz "Setor de Imprensa Lucílio Bark alho Filho Barhalho"

 Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e pessoas em pé

 Pode ser uma imagem de 2 pessoas e pessoas em pé

 Pode ser uma imagem de 5 pessoas e pessoas em pé

O Grupo Unido Pelo Esporte Assuense (Grupea) começou um movimento no final dos anos 90 para concluir o Estádio Edgarzão, a obra que estava parada, teve início nos anos 80, e era um sonho dos desportistas Assuenses.
Em 12 de outubro de 2001 foi inaugurado. Vamos relembrar um pouco desta conquista.
Edgarzão parte "1"

 GARRINCHA

1:02 / 4:11

Botafogo, Fotos históricas e Opinião publicou um vídeo na lista de reprodução Botafogo.

''Garrincha nunca quis ser rei. E com razão. Os reis tem aquele ranço da coisa imposta, da preparação e do cuidado com a imagem. Garrincha foi herói. Herói genuinamente brasileiro, daqueles de ovo na marmita, de trem lotado e britadeira. Garrincha é o brasileiro em sua essência.''
Cenas do filme ''Garrincha, Alegria do Povo'', de Joaquim Pedro de Andrade
Música: Preciso me encontrar (Candeia/Cartola)
''Garrincha foi um pouco como o Brasil: analfabeto, caipira, pés descalços, mais esperto que inteligente, intuitivo, pouco saudável. O que se podia esperar de um macunaíma de chuteiras? Nada. Com aquelas pernas tortas nem devia poder equilibrar o próprio corpo, quanto mais jogar futebol.
Como o Brasil, Garrincha existia, apesar de tudo. Por menos que se esperasse dele.
Foi muito com base na imprensa européia da época que o alto comando da CBD (hoje CBF) elaborou um relatório recomendando que o treinador de 1958 evitasse convocar jogadores psicologicamente despreparados, de baixo QI, de formação meio sobre o primitivo.
Garrincha era tudo aquilo que o relatório condenava e nos ensinou a ver o futebol por um ângulo menos científico e mais poético. Relatórios tiveram de ser rasgados por sua causa. E nós, os jovens daqueles tempos, fomos forçados a rever os nossos conceitos, as nossas verdades sobre futebol. Mais que tudo, aprendemos que táticas ferozes, sistemas de jogo apoiados em equações complicadas, QIs de Einstein, culturas enciclopédicas, saúdes de ferro, tudo isso pode valer menos que um drible''
João Máximo
''O GARRINCHA É O BRASIL'' Cheio de contrastes, Simples e Grandioso ao mesmo tempo! Torto, porém certo. Que a sua genialidade e a de todo Brasileiro seja lembrada sempre!

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...