quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
AS HORAS
Na leda infância descuidosa e mansa
Como o risonho alvorecer de um dia
Era o meu sonho róseo da criança
- A ventura e a alegria.
Depois, quando te vi, astro formoso
Do céu do meu viver, boiando à flor,
Tive o meu sonho, ardente e esplendoroso
- A esperança e o amor.
E agora, que deixas-te me e partiste,
Nesta deserta e fria soledade,
Eu tenho um sonho, sempre negro e triste:
- A dúvida e a saudade.
(Ana Lima 1882/1918, uma das maiores vozes da poesia do Assu e, porque
não dizer do Rio Grande do Norte. Seus sonetos são amorosos, ternos. Seu livro
de estreia intitulado Verbenas, fora reeditado pela editora Azimute de Wandir
Vilar. Tenho aqui uma edição daquela bela antologia).
Fotografia do Blog: https://assunapontadalingua.blogspot.com/
Fotografia do Blog: https://assunapontadalingua.blogspot.com/
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
Assu, minha terra natal querida, u dos municípios brasileiros da maior importância em vários aspectos. Na poesia, principalmente. Tem poetas de calibre nacional. A coletânea intitulada 'Trovadores do Brasil", Francisco Augusto Caldas de Amorim se destaca com essas joias de trovinhas: Vejamos para o nosso deleite:
Fernando Caldas
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
Nariz entupido: as comidas que ajudam a respirar melhor -e o que não comer
Colaboração para o VivaBem
05/01/2024 04h0
Imagem: Getty Images
A congestão nasal, conhecida como nariz entupido, acontece por um inchaço na mucosa nasal que deixa o nariz obstruído internamente. É um sintoma frequente de quadros de gripe, resfriado, rinite, sinusite e alergias alimentares, mas também pode surgir por causa de fatores externos, como exposição à poluição, mudanças climáticas bruscas ou traumatismo. Em alguns casos, ocorre por alterações anatômicas no nariz, como o desvio de septo.
Quando há acúmulo de muco, a dificuldade de respirar aumenta ainda mais. O bom é que, em geral, é um incômodo passageiro, que melhora rapidamente.
Se o desconforto persistir ou a pessoa sentir dor na face, muita secreção, tosse, febre alta ou sangramento, é importante procurar um médico.
Uma forma de amenizar a congestão nasal é escolher os alimentos adequados.
A seguir, veja quais alimentos podem diminuir a congestão nasal e quais devem ser evitados ou consumidos com bastante moderação.
Coloque no prato
Imagem: iStock
Grãos e sementes
Castanhas, sementes de linhaça e de girassol contêm flavonoides. Essa substância tem efeito anti-inflamatório e é também emoliente, ou seja, ajuda a amolecer as mucosas e contribui para diminuir a sensação de entupimento nasal.
Imagem: Getty ImagesCanja de galinha
A canja de galinha possui o aminoácido cisteína, que atua como anti-inflamatório e acelera a fluidificação do muco aliviando a congestão nasal. Além disso, o vapor das sopas e as altas temperaturas aquecem e umidificam a mucosa nasal, levando a uma resposta fisiológica do corpo, com consequente descongestionamento do nariz.
Imagem: iStock
Alho e cebola
Esses alimentos que são usados como temperos contêm substâncias que combatem infecções por bactérias, vírus e fungos. Isso ocorre devido a um componente chamado alicina que ajuda a diluir o muco e bloqueia as vias respiratórias e também reduz a inflamação da cavidade nasal.
Imagem: iStock
Abacaxi
O abacaxi possui bromelina, uma substância que reduz a inflamação e diminui a congestão das vias nasais. Além disso, o abacaxi possui bastante água, o que ajuda na hidratação e vitamina C, o que combate inflamações. Lembrando que a bromelina encontra-se principalmente no miolo da fruta.
Imagem: iStock
Gengibre
O consumo de gengibre diminui o sintoma devido as suas propriedades descongestionantes, que ajudam a limpar as vias respiratórias. Contém também substâncias anti-inflamatórias e por essa razão é um alimento que combate gripes e resfriados e alivia a congestão nasal causada por esses problemas de saúde.
Imagem: iStock
Bebidas alcoólicas
O consumo de bebidas alcoólicas causa vasodilatação e obstrução nasal. A mucosa nasal é repleta de vasos sanguíneos, cuja função é aquecer o ar. Se esses vasos são dilatados, o nariz entope. É muito comum algumas pessoas se queixarem de nariz entupido após as bebidas alcoólicas, sobretudo após tomar vinho. E também há pessoas que são alérgicas a alguns componentes de algumas bebidas, como cerveja e vinho, o que aumenta ainda mais o desconforto nasal.
Imagem: iStock
Alimentos industrializados
Consumir fast-food, enlatados e embutidos pode piorar os quadros alérgicos e causar a congestão, pois esses alimentos contêm nitritos, sulfitos, conservantes e corantes. Esses componentes pioram os quadros alérgicos e os problemas respiratórios. Por isso, é importante consumir com moderação.
Fontes: Hugo Fraga Barbosa Leite, otorrinolaringologista e professor da disciplina de Otorrinolaringologia da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro); Marcelo Mello, otorrinolaringologista do Hospital CEMA; Karla Palma Portes, otorrinolaringologista e coordenadora do curso de Medicina da Uninove (Campus - Mauá) e Clarice Naya Loures, otorrinolaringologista do Hospital Santa Cruz.
De: https://www.uol.com.br/
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domingo, 7 de janeiro de 2024
sábado, 6 de janeiro de 2024
TABACARIA
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo.
que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes
e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
JOÃO LINS CALDAS NA ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRASIL
João Lins Caldas, poeta do Assu, era funcionário público do Ministério do Trabalho, no Rio de Janeiro. Entre 1927-1930, esteve em Bauru, interior de São Paulo, trabalhando na administração da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - NOB, na função de escriturário da engenharia. A NOB também era chamada popularmente como "Trem do Pantanal". Aquela ferrovia privada, passou a partir de 1917 a ser controlada pela união. O trem partia de Bauru, seguindo em direção noroeste a Mato Grosso. Pois bem, Caldas logo que chegou na terra baruense (ali fez amizade com Rodrigues de Abreu que o considera como o Vila Vargas da América Latina) assumiu o emprego e logo começou a investigar irregularidades praticadas por pequenos funcionários e diretores daquela companhia. Não aceitando desmando no serviço público começou a denunciar através de ofícios e telegramas enviados ao Ministro da Viação e Obras públicas José Américo de Almeida e ao presidente Getúlio Vargas, cujas denuncias motivou Vargas aposentá-lo precocemente, aos 40 anos de idade, cuja aposentadoria decretada em 1933, somente veio a receber seu benefício, em 1937, conforme decreto publicado no Diário Oficial da União. Queria Vargas, vê-lo distante da capital federal.
Em tempo: O referenciado poema é parte integrante da Tese de Doutorado da professora Cássia Matos, da UERN, bem como está transcrito no livro organizado por aquela profesora intitulado Poeira do Céu, UFRN.
Registros da Freguesia do Assu (I)
Lá de Açu, nosso amigo Alzair nos questiona: amigo Joao Felippe, nunca mais apareceu gente conhecida em seu blog sobre as famílias do Assu. Quando é que vamos ter?
Entretanto, vasculhando os livros de registros da Freguesia do Açu, encontro sobrenomes como Alustau Navarro, Lopes Galvão, Moraes Navarro, Rocha Bezerra e outros tantos que vem de longe. Vejamos, pois, alguns registros feitos no Açu. Lembramos que alguns livros são transcrições de livros mais antigos, e por isso mesmo, trazem algumas falhas como inversão no sexo do batizado, falta de um dos progenitores ou erro nos nomes dos padrinhos.
Comecemos com um Lopes Galvão
"Cipriano filho legitimo de Cipriano Lopes Galvão, natural do Seridó, e Rosa Maria da Conceição, natural de Assú, nasceu aos quatro de Março de mil oitocentos e trinta e dois e foi batizado aos oito de Abril do dito ano pelo padre Vito Antonio de Freitas de minha licença na Capela de Santa Anna de Campo Grande e lhe conferiu os Sagrados Óleos: Foram padrinhos o mesmo Reverendo Vito Antonio todos deste Assu e para constar fiz este assento em que me assinei. Joaquim José de Santa Anna, Parocho do Assu."Esse Cipriano não encontrei entre os tantos Ciprianos lá de Currais Novos, mas deve ser descendente de Cipriano Lopes Pimentel e Tereza da Silva.
"Francisca, branca, filha legitima de João Gomes Carneiro e Anna Joaquina Teixeira nasceu a vinte de abril e foi solenemente batizada a trinta de Maio de mil oitocentos e quarenta e oito pelo Padre Silvério Bezerra de Menezes com os Santos Óleos ,de minha licença ,na Capela de Nossa Senhora da Conceição da Vila de Macau: foram Padrinhos Antonio Teixeira de Sousa e Francisca Joaquina Gonçalves: do que para constar fiz lançar este termo em que me assino. Manoel Januário Bezerra Cavalcante, Vigário Colado do Assu."
Essa batizada é Francisca Bella Carneiro de Mello que casou, em 20 de Janeiro de 1864, na Fazenda Conceição, com Cosme Teixeira Xavier de Carvalho, irmão de Francisca de Paula Maria de Carvalho, minha bisavó, e de Maria Ignacia Teixeira do Carmo, mãe do Capitão José da Penha. Desconfio que esse João Gomes Carneiro de Melo era filho de João Gomes Carneiro que casou em 1800 com Maria Teresa de Melo.
Vejamos agora registros de filhos do Barão do Açu, Luiz Gonzaga de Brito Guerra, descendente de Tomás de Araújo Pereira.
"Lino filho legitimo do Doutor Luiz Gonzaga de Brito Guerra e de sua mulher dona Maria Mafalda de Oliveira nasceu aos vinte e três de Setembro de mil oitocentos e quarenta e seis, e foi batizado a um de Dezembro do dito ano na Matriz de São João Baptista de Apudi pelo Reverendo Vigário Faustino Gomes de Oliveira que lhe impôs os Santos Óleos de minha licença. Foram padrinhos Benvenuto Praxedes Benevides d'Oliveira, solteiro, e Dona Quitéria Ferreira de S. Lusia, casada, do que para constar fiz este assento em que me assino, Manoel Januário Bezerra Calvalcante Paróco Colado do Assu."
Esse é Lino Constâncio de Brito Guerra que casou com a tia, Maria Idalina de Oliveira. No registro a seguir, que já é uma transcrição, como comentado acima, não colocaram o nome da mãe e trocaram o sexo do batizado. É o batismo de Boaventura Seráfico de Brito Guerra e a mãe dele era a segunda esposa do Barão, Josefina Agustina da Nóbrega. Algumas informações complementares foram retiradas do livro de Raimundo Nonato, "Alferes Teófilo Olegário de Brito Guerra, um memorialista esquecido."
"Boaventura filha legitima de Luis Gonzaga de Brito Guerra e nasceu a quatorze de julho de mil oitocentos e sessenta e três, e foi solenemente batizado por seu próprio pai e tomou os santos óleos na Matriz desta a trinta e um de Agosto do mesmos ano, sendo padrinhos Luis da Fonseca Silva: e para constar fiz este assento em que me assino. Vigário Jose de Matos Silva"
Outro registro interessante é relativo à família Raposo da Câmara. Manuel pai e Manuel padrinho eram irmãos e casaram com duas irmãs Umbelina Maria da Conceição e Francisca Xavier Professora, irmãs de minha bisavó Francisca Rita.
"Maria filha legitima de Manuel de Borja Raposo da Camara e Umbelina Maria do Espírito Santo nasceu a oito de Setembro de mil oitocentos e sessenta e sete, e foi solenemente batizada, de minha licença ,na Capela de Nossa Senhora do Rosário pelo Padre Elias Barbalho Bezerra, a cinco de Dezembro do mesmo ano, sendo Padrinhos Manuel Jerônimo Caminha Raposo da Camara e Francisca Xavier. E para constar mandei fazer este assento em que me assino. Vigário José de Matos Silva."
Por fim o batismo de uma filha do brasileiro Jacinto João da Ora, um das pessoas citadas por Cascudo que saiu da Ilha de Manoel Gonçalves para povoar Macau.
" Anna filha legitima de Jacinto João da Ora, natural do Assu, e Adriana dos Anjos ,natural de Extremôz, nasceu aos cinco de Fevereiro de mil oitocentos e vinte e cinco e foi batizada aos nove de Dezembro do dito ano no Oratório de Nossa Senhora da Conceição de Manoel Gonçalves e lhe conferi os Sagrados Óleos. Foram padrinhos Andre de Sousa Miranda e Francisca das Chagas Miranda solteiros, todos deste Assu. E para consta fiz este assento em que me assino. Joaquim José de Santa Anna. Pároco do Assu.
Por João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor de Matemática da UFRN e membro do INRG
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
Coronel David Dantas de Faria e a Fazenda Panom
Públicado no O Jornal de Hoje, de 23 de agosto de 2011
Coronel David Dantas de Faria e a Fazenda Panom
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor de Matemática da UFRN e membro do INRG
Em 15 de setembro de 1751, David
Dantas de Faria recebia carta patente de tenente-coronel do Regimento de
Cavalaria da Ribeira do Assu, de que era comandante o coronel Antonio da Rocha
Bezerra, vaga pela mudança de Felis Barbosa Tinoco dessa dita Ribeira para a
Ribeira do Apodi. Além de ser um dos homens nobres e das principais pessoas
dessa Ribeira, e abastado de bens, tinha servido a Sua Majestade, na Capitania
do Rio Grande, como capitão e sargento-mor de Infantaria das Ordenanças.
Em 1756, David Dantas de Faria
fazia requerimento ao rei D. José, pedindo confirmação de carta patente do
posto de Coronel de Cavalaria do Regimento da Ribeira do Assu, passada pelo
capitão-mor Pedro de Albuquerque de Mello. Em 1759, ainda Coronel, fez carta ao
rei D. José informando que o novo capitão-mor do Rio Grande, João Coitinho de
Bragança, ao passar mostra ao Regimento de Cavalaria da Ribeira do Assu, estava
obrigando todos os oficiais a referendarem as suas patentes, cobrando variados
valores por cada uma delas. A velha propina!
Em 1823, por seu bastante procurador,
o Capitão João Martins Ferreira (meu tetravô, aquele lá da Ilha de Manoel
Gonçalves), o Coronel Joaquim Pereira Vianna, da Praça de Pernambuco, Engenho
do Moreno, em virtude da demarcação de seu sítio e fazenda, chamada Panom, na
margem do Poente do Rio dos Cavalos, com três léguas de comprimento e uma légua
de largura, solicitava a presença dos confinantes para que não restassem
dúvidas com relação à dita demarcação. Essas terras confinavam, ao Poente com
Data do próprio Joaquim, que obteve por herança, nas Caatingas e Riacho do
Umbuzeiro; ao Norte, com terras do Sítio Arraial, dos herdeiros netos da
falecida D. Maria do O' de Faria, viúva dp Coronel Jerônimo Cabral de Macedo, a
saber: José Correa de Araújo Furtado, e seus cunhados Pedro Soares de Macedo,
Jerônimo, Izabel, e João, órfãos maiores de quatorze anos e tutelados
daquele, Gabriel Soares Raposo da Câmara e seus cunhados, Mathias Antonio,
Antonio Mathias, Francisco Antonio e Jerônimo; confinava ainda com terras do
Sítio Furabocas do Capitão Lourenço de Araújo Correa; e da Calheira (Caeira) de
D. Brites Pás Barreto, viúva do falecido José Varella Barca, e seus filhos o
Capitão Manoel Varella Barca, e outros, ou netos que tinham parte na dita terra
Calheira.
Joaquim Pereira Vianna, em sua
procuração, constituindo seus procuradores, o capitão João Martins Ferreira,
José Antonio da Fonseca e o capitão Francisco Dantas Cavalcante, afirmou que
era herdeiro, testamenteiro e inventariante dos bens do seu falecido sogro, o
coronel Thimóteo Pereira Bastos. Nesse processo de demarcação da Fazenda Panom,
constava cópia de uma escritura de venda da Fazenda Panom, sintetizada a
seguir.
Em 31 de outubro de 1774, na Vila de
Santo Antonio de Recife, Pernambuco, na casa de morada do sargento-mor Manoel
Gomes dos Santos, foi passada a escritura de venda da Fazenda Panom. Como
vendedores estavam Theotonio Dantas da Gama por si e como procurador de suas
irmãs, D. Quitéria d'Antas e Dona Agostinha (Angela) Pereira Dantas, e de sua
tia Rosa Antas de Farias, e o tenente-coronel José da Costa de Carvalho como
procurador de Francisco de Brito e sua mulher Dona Genebra Bernarda d' Antas de
Farias, morador, o dito tenente-coronel, na Ribeira do Assu, e o vendedor
Theotonio d'Antas da Gama, no Porto, e ora assistente na Ribeira do Assu. Como
comprador o sargento-mor Manoel Gomes dos Santos, morador na dita Vila de Santo
Antonio do Recife. Os vendedores eram herdeiros do defunto Coronel David Dantas
de Faria (ao longo da escritura e dos registros da Igreja, às vezes aparecia
como sobrenome Farias.
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Olavo Lacerda Montenegro, o múltiplo desbravador
domingo, 31 de dezembro de 2023
A REVISTA SOUZA CRUZ, periódico fundado no Rio de Janeiro com foco na cultura e que circulou no Brasil entre 1916 e 1935, tinha como seus colaboradores poetas, escritores como Augusto Dos Anjos, Lima Barreto, Olavo Bilac e o poeta potiguar chamado João Lins Caldas. Numa das edições de 1916, vamos encontrar um belo poema seu intitulado 'Sombra acima'. Vejamos abaixo:
Fonte da imagem: Biblioteca Nacional.domingo, 24 de dezembro de 2023
O que é resiliência? Entenda o significado e se há como desenvolvê-la
Priscila Carvalho
Do VivaBem, em São Paulo
13/08/2020 04h00
Resiliência tem sido uma palavra muito usada de uns anos para cá —possivelmente você já a ouviu em discursos sobre inteligência emocional ou sobre ambientes de trabalho. Até porque está cheio de gente escrevendo sobre isso nas redes sociais, fazendo tatuagens ou lendo livros sobre. A constante busca pela paz interior e até equilíbrio é o que tem provocado um interesse por esse sentimento.
A resiliência é a capacidade de um organismo de retornar ao estado anterior depois da exposição a alguma situação de estresse. E isso pode ocorrer em diversas situações: no trabalho, na escola, no relacionamento com amigos, família ou parceiros.
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Como desenvolver inteligência emocional e evitar 'explosões' no dia a dia. A culpa é sempre do outro? Talvez seja hora de assumir sua responsabilidade e atitudes que você deve evitar ao lidar com pessoas deprimidas
Mas não pense que ser resiliente é uma dádiva ou que para isso a pessoa precisa ter superpoderes. Todo mundo tem um pouco de resiliência em si, senão já teria explodido ou "surtado" em alguma situação do dia a dia.
Entendendo a resiliência
Este é um conceito que a psicologia usa para entender como a pessoa sofre quando acontece algo, seja um trauma ou mesmo situações rotineiras, e para perceber como ela consegue voltar o estágio emocional anterior.
E isso pode ser construído ao longo da vida, trabalhando a vivência e concepções de autoconhecimento. Vale lembrar que a que a resiliência não é uma virtude, e sim uma habilidade. Serve para as pessoas conhecerem seus próprios limites, enxergando e entendendo como situações de estresse e nervosismo podem contribuir para o seu crescimento.
Por ser uma habilidade, é algo que vamos desenvolvendo
$escape.getH()uolbr_geraModulos('embed-foto','/2020/inteligencia-emocional-ajuda-com-varias-situacoes-do-dia-a-dia-veja-como-1597262541572.vm')Quando se é mais resiliente, fica mais fácil encarar adversidades do dia a dia. E por mais que pareça que existem pessoas que já nasceram resilientes, há maneiras de desenvolver essa habilidade.
Pessoas que passaram por situações de vulnerabilidade ao longo da infância, por exemplo, têm uma dificuldade maior em desenvolver resiliência. No entanto, é possível praticar e aprimorar ao longo da vida, usando o autoconhecimento.
Não há um método certeiro ou passo a passo, no entanto, para conseguir se tornar mais resiliente. Isso ocorre naturalmente quando a pessoa está buscando uma autocompreensão, um olhar para si e tentando enxergar o que acontece com ela em cada momento de adversidade. Fazendo isso, é possível lidar melhor com situações de estresse e se tornar resiliente.
A psicoterapia pode ajudar e é válido buscar um especialista se você sente que eventos estressantes desestabilizam você de uma forma que atrapalha seu dia a dia.
Inteligência emocional é a mesma coisa que resiliência?
Não. Inteligência emocional é um aspecto da resiliência. As pessoas possuem diversas habilidades cognitivas que favorecem a resiliência e a inteligência emocional é só um aspecto dentre vários que a pessoa precisa ter para alcançá-la.
Assim como a inteligência emocional, ser resiliente requer prática, exercício e um ensino diário em relação às atitudes individuais e do coletivo. Por isso a prática é constante e autoaprendizado também.
Fontes: Stanley Rodrigues - Psicólogo da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Priscilla Godoy, psicóloga e neuropsicóloga do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
sábado, 23 de dezembro de 2023
ABRAÇOS
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