quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O BELO LIVRO QUE LEIDE CÂMARA ORGANIZOU




Esquerda para direita. Fernando Caldas (organizador deste bog), o afamado compositor potiguar do Açu (autor da famosa cançao Ranchinho de Paia (interpretado por grande nomes da Musica Popular Brasileira como Rinaldo Calheiros, Trio Irakitan, Luiz Gonzaga, dentre outros) Chico Elion - Francisco Elion Caldas Nobre a música Ana Nobre, pesquisadora e escritora Leide Câmara, Lindenor e Leneide Camara, no Palácio da Cultura, no ato do lançamento do livro organizado por Leide Câmara que comento adiante:

O livro organizado por Leide Câmara, pela passagem dos "50 anos da Bossa Nova", com o apoio do SESC/RN, conta a trajetória e a obra do potiguar de Macau que viveu no Rio de Janeiro chamado Hianto de Almeida, falecido em 1964, aos 40 anos de idade, em Natal. As suas produções foram gravadas por grandes interpretes da canção basileira, como Maysa Matarazzo, Angela Maria, Cauby Peixoto, Elizete Cardoso, Elza Soares, Miltinho, Moacyr Franco, Orlando Silva, Nana Cayme, Trio Irakitan, entre outros.
O livro tem o título de "A Bossa Nova de Hianto de Almeida", apoio cultural do SESC/RN. Para Marconi Marinho de Figuerêdo, diretor regional daquele órgão, diz que o livro sob o título "A Bossa Nova de Hianto de Almeida", "certamente atravessará fronteiras e servirá para compor o acervo de muitas e muitas bibliotecas pelo Brasil afora".

Chico Elion depõe que "a música de Tom Jobim tem o cheiro da música de Hianto de Almeida. O humorista Chico Anísio foi parceiro de Hianto em várias composições.

Eis, portanto, uma  das marchas carnavalescas de Hianto de Almeida produzida em 1949:

O carnaval
é gostoso como o quê,
no "conforto" com você,
A gente ginga
Faz que vai mas não vai,
E do canto não sai.

Que coisa boa viver
Agarradinho a você
No carnaval
O que se faz está legal...
Por isso meu bem
Devemos aproveitar
Trataremos de nos atracar.

E estes versos intitulado "Conversa de Sofá", não é uma jóia e gostosa canção? Vamos conferir:

Por que é, que você não vem cá?
Por que é, não consigo saber,
- Ela vive a me perguntar
E eu sem dizer...
Por que não telefona pra mim?
E por que nem se quer diz "alô"?
- Ela vive a me perguntar
E eu... sem faltar!

Não direi o motivo qual é.
Não direi por que eu não vou lá,
Eu já sei o que é que ela quer,
Eu já sei o que há...

Ela quer amizade sem fim
E conversa fiada, sem sofá...
Isto é bom, mas é pouco pra mim
Pra que é que eu vou lá?

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...