terça-feira, 22 de dezembro de 2015

29 BAIRROS DE NATAL E OS SIGNIFICADOS REAIS DE SEUS NOMES

Então você pega o busão, o carro ou a moto todo dia, passa por vários bairros de Natal e não faz a menor noção de como surgiram os nomes deles?


Então agora vai ficar sabendo de tudo pra contar pra o colega da escola ou do trabalho, e de quebra ainda vai ver umas curiosidades.

ALECRIM

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Foto postada no blog www.canindesoares.com
Foto postada no blog http://www.canindesoares.com
Populares contam que lá morava uma senhora que costumava enfeitar com ramos de alecrim os caixões das crianças, na época chamadas de “anjos”, enterrados no cemitério da cidade. Outros afirmam ser pela abundância de Alecrim-do-Campo naquela região.

AREIA PRETA

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Segundo o escritor Câmara Cascudo, seu nome provém da cor das antigas falésias, do solo e das barreiras que lá existem.

BARRO VERMELHO

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Este topônimo se perde no tempo, pois na era citado em documentos históricos datados de 1787. No fim do século XVIII este nome aparece em documentos de doações de terras do Senado da Câmara, como era chamado o Governo da cidade. O escritor Itamar de Souza acredita que o nome provém da cor do terreno predominante na região.

BOM PASTOR

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A origem deste bairro é puramente bíblica. O termo é usado pelas comunidades cristãs para lembrar a figura de Jesus Cristo.

CANDELÁRIA

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O Bairro que nasceu conjunto habitacional, empreendimento realizado pelo Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais (INOCOOP/RN), e foi entregue em 1975. A ex-diretora do instituto, Maria do Rosário (apud SOUZA, 2008), diz que a origem do nome do bairro está na adaptação do nome Candelário, estação de sky visitada por ela quando estava na Espanha.

CIDADE ALTA

Natal, RN
É nesse bairro que fica a Catedral de Natal
O primeiro bairro da cidade do Natal era um sítio na época em que foi batizado com este nome, e foi chamado assim por ser num chão elevado e firme à direita do famoso Rio Potengi. Com o crescimento da cidade, por estar localizado neste alto, adotou o nome de Cidade Alta.

CIDADE DA ESPERANÇA

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Foto extraída de http://www.brechando.com
A “esperança” foi o slogan da campanha política do ex-governador Aluízio Alves, que teve a iniciativa de construir o primeiro conjunto habitacional da cidade, denominando-o Cidade da Esperança. Este nome foi conservado quando o conjunto passou à condição de bairro.

CIDADE NOVA

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Este nome foi adotado para identificar as várias novas construções que surgiram ao lado do conjunto habitacional Cidade da Esperança, conservando-o quando passou à condição de bairro.

DIX-SEPT ROSADO

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Lagoa de São Conrado, em Dix Sept Rosado, completamente cheia
O nome deste bairro originalmente era Carrasco. Com a morte do ex-governador Dix-sept Rosado em 1951, o nome do bairro foi mudado em sua homenagem.

FELIPE CAMARÃO

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Anteriormente esta localidade se chamava Peixe-Boi, devido à presença deste mamífero em rios da região. O nome Felipe Camarão, dado ao bairro, é uma homenagem ao índio Poti, Antônio Felipe Camarão, que se destacou heroicamente no combate à invasão holandesa.

GUARAPES

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Este nome deve-se supostamente ao prestígio econômico que teve o comerciante Major Fabrício Gomes Pedrosa, pernambucano de Nazaré, dono das terras daquela região que fundou no século XIX, a “Casa dos Guarapes”, gerando assim o nome do bairro.

IGAPÓ

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Ponte de Igapó, a primeira ponte de Natal, e que liga este bairro, construída em 1913
Antigamente o local se chamava Aldeia Velha. Igapó no idioma tupi significa ‘água que invade’, ‘a enchente’, ‘o alagável’. Como aquela região apresenta estas características e tendo sido também uma antiga aldeia de índios, originou-se então o nome indígena do bairro.

LAGOA SECA

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Neste bairro é onde localiza-se a maior árvore de Natal: um Baobá gigantesco
No início do século passado, no terreno de Lagoa Seca, havia plantas silvestres, vacarias e sítios e era um dos arrabaldes mais visitados pelo natalense. A partir de 1920, foi se formando uma aglomeração em torno da Lagoa Seca que ficava em uma das esquinas formadas pelas atuais avenidas Prudente de Moraes e Alexandrino de Alencar. Seu sangradouro encontrava-se no Riacho do Baldo, que por sua vez, provinha da Lagoa Manuel Felipe. Este aglomerado Lagoa Seca transformou-se no bairro, cujo nome foi conservado.

MÃE LUIZA

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Farol de Mãe Luiza
Conta-se que em um morro, próximo à “Praia do Pinto”, existia uma parteira que ao se deslocar à noite para prestar os seus serviços as mamães que estavam prestes a dar a luz, iluminava os seus caminhos com um lampião. Esta senhora era conhecida por “Mãe Luiza”. Em homenagem a esta parteira, o “Morro do Pinto’, passou a ser conhecido como morro de “Mãe Luiza” e posteriormente, quando aquela área foi transformada em bairro, conservou-se o mesmo nome.

NORDESTE

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As curvas do Rio Potengi, rio que irriga o bairro Nordeste
Em 1952 a Rádio Nordeste AM, foi a primeira a adquirir alguns lotes no terreno onde se encontra o bairro para instalar os seus transmissores. Isso determinou o nome do local e posteriormente o nome do bairro.

NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO

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O nome do bairro é uma reverência à padroeira da cidade do Natal, que é festejada em 21 de Novembro. Conta a tradição que pescadores estavam pescando no Rio Potengi, na manhã de 21 de Novembro de 1753, quando lançaram a rede e, ao puxá-la, encontraram um caixote que estava encalhado numa pedra. Os pescadores então pararam a embarcação em uma pedra, hoje chamada de Pedra do Rosário, monumento central deste bairro, para ver o que continha dentro do caixote. Ao abrir, encontraram uma imagem da mãe de Jesus com um menino no colo.

PAJUÇARA

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O nome vem de “Ipajuçara”, que no idioma indígena significa “Lagoa da Palmeira Juçara”. A palavra “juçara” em tupi significa “espinhosa”. Em 1987, foram construídos os Conjuntos Pajuçara I e Pajuçara II, iniciando assim a primeira ocupação do bairro.

PETRÓPOLIS

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Este topônimo não se sabe ao certo a origem mas ele está ligado à cidade fluminense de Petrópolis. Antigamente a parte mais alta do bairro era chamada de Belo Monte.

PITIMBU

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Não, você não leu pitbull! O PITIMBU é um complexo de conjuntos habitacionais, são eles: Conjunto Cidade Satélite, Conjunto Bancários e Conjunto Vale do Pitimbú.
Atualmente, o bairro é uma das raras localidades de Natal onde ainda existem grandes terrenos desocupados.
Fora isso, encontra-se no bairro do Pitimbu uma das áreas de proteção ambiental mais importantes da Grande Natal: a região de mata ciliar do rio que dá nome ao bairro, o “Pitimbu”, que sua vez é uma palavra de origem indígena que quer dizer fumar, aspirar o fumo.

PLANALTO

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A área de terra do bairro, em sua maioria, fazia parte dos terrenos próprios e terras de marinha, marginais ao Rio Potengi no município de Natal, e, outra parte do terreno, nos municípios de Macaíba e Parnamirim. Ali foi construído o Conjunto Habitacional Planalto, que deu nome ao bairro quando de sua oficialização.

POTENGI

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Foto: Adelmaro Cavelcanti Cinha Júnior
O nome do bairro é referência ao Rio Potengi que banha a cidade do Natal. Antigamente o rio era conhecido como Rio Grande.

PRAIA DO MEIO

Foto: Márcia Procópio
Foto: Márcia Procópio
Um tipógrafo chamado Manuel Joaquim de Oliveira construiu uma casa em frente ao mar. A casa ficava entre as praias próprias para o banho: Ponta do Morcego, como era popularmente chamada, e a Praia de Areia Preta. O local da casa ficou sendo chamado de Praia do Meio. Os anos se passaram e a praia avançou, ocupando a Ponta do Morcego.

QUINTAS

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O bairro das Quintas surgiu no caminho que ia para Macaíba e o Seridó, num prolongamento do bairro do Alecrim. Segundo Câmara Cascudo, ali existiam apenas casas de campo com terreno de plantio. Exisitam lá sítios que foram adquiridos pelos portugueses por concessão do Senado da Câmara, ao qual pertenciam essas terras devolutas.
Em 1717, as terras foram doadas a Antônio Gama Luna e, em 1731, a propriedade era conhecida como Quinta Velha. Depois de algum tempo a comunidade ficou popularmente conhecida como “Quintas Profundas”, e é supostamente daí que ficou conhecida com o nome que tem hoje.

REDINHA

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Um pesquisador chamado Olavo Medeiros Filho conta que habitava na cidade um capitão que se chamava Manuel Correia Pestana, que morreu. Sua mulher, Joana de Freitas da Fonseca, recebeu uma espécie de carta com os seguinte dizeres: “Receberam, por título de compra, da viúva Dona Graça do Rego o sítio chamado de Redinha, da outra banda do rio desta Cidade”. Foi supostamente a partir daí que o nome do local passou a se chamar Redinha.

RIBEIRA

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A Ribeira foi o segundo bairro de Natal. O bairro surgiu numa época em que a cidade começava a crescer na parte baixa da beira do Rio Potengi. Ribeira, segundo o Dicionário Aurélio é “o terreno banhado por um rio”. O folclorista e escritor Câmara Cascudo esclarece que o bairro antigamente era uma campina alagada pelas marés do Rio Potengi, daí o nome Ribeira.

ROCAS

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Escola de samba potiguar “Malandros do Samba” desfilando no bairro das Rocas
O nome Rocas provém do Atol das Rocas, referência para os pescadores que ali realizavam suas atividades.

SALINAS

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O engenheiro Roberto Freire pretendia instalar, nas terras em que se encontra o bairro, uma salina e com essa finalidade adquiriu as terras que pertenciam à família Toselli. Com o passar do tempo, verificou-se que fatores de ordem natural, como o alto índice de pluviosidade, dificultavam o êxito do empreendimento, assim não justificava investir na atividade naquele local, no entanto o empreendimento determinou o nome do bairro.

SANTOS REIS

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Tanques que armazenam combustíveis na comunidade de Santos Reis. Foto: Aldair Dantas
A sua denominação é uma homenagem aos Santos Padroeiros: Gaspar, Belchior e Baltazar, cujas imagens foram doadas pelo El Rei Dom José I para a capela da Fortaleza dos Reis Magos.

TIROL

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Segundo Pedro Velho, médico e professor natalense que proclamou a república no Rio Grande do Norte, sendo o seu primeiro governador, o nome Tirol foi apenas uma lembrança da Áustria , com era costume na época se atribuir nomes de outras cidades à localidades do Brasil. O Tirol é um dos estados federados da Áustria. Localizado no oeste do país, sua capital é a cidade de Innsbruck.

Fonte: Manoel Procópio de Moura Jr @ Anuário de Natal, G1 RN, 

Do blog: http://curiozzzo.com/
Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.
(Sonho de uma Noite de Verão)

William Shakespere

JÁ É VERÃO

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Famosos lamentam incêndio no Museu da Língua Portuguesa: "Cena triste"

do UOL

Do UOL, em São Paulo
  • Reprodução/Facebook/Wanderley Ferreira
    Incêndio atingiu o Museu da Língua Portuguesa na tarde desta segunda-feira (21)
    Incêndio atingiu o Museu da Língua Portuguesa na tarde desta segunda-feira (21)
Após um incêndio de grandes proporções atingir o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, região central de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (21), alguns famosos usaram as redes sociais para lamentar a tragédia.

"Museu da Língua Portuguesa em chamas. A maior parte do acerto é virtual. Mas que cena triste", escreveu Marcelo Tas no Twitter.

Sucessor de Tas no "CQC", Dan Stulbach também usou as redes sociais para se manifestar sobre o incêndio. "Vim pro centro e dei de cara com o Museu da Língua Portuguesa em chamas. Triste", lamentou o apresentador.

Kiko, da banda "KLB", também lamentou a tragédia. "Triste. O país está acabado mesmo. Em breve não restarão lembranças", escreveu.

Em entrevista à "Globo News", a curadora do Museu da Língua Portuguesa, Isa Ferraz, disse que o incêndio não representa necessariamente uma perda ao acervo. Segundo ela, há cópias dos documentos armazenados em outros locais.
Leia mais em: http://zip.net/bgszmz

Os Anos 40

Nesta época, os conflitos armados que assolaram a década anterior chegaram ao apogeu, todas as atenções estavam voltadas para a segunda guerra mundial.

A silhueta era em estilo militar, o corte era reto e masculino, com casacos de ombros alcochoados angulosos e apertavam na cintura.

As saias eram  mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.

Em 1941, o racionamento de roupas foi estabelecido e era comum uma prática antiga, a costura feita em casa e o aproveitamento do velho, usado.

Na Grã-Bretanha, o "Fashion Group of Great Britain", comandado por Molyneux, criou 32 peças de vestuário para serem produzidas em massa.

A intenção era criar roupas mais atraentes, apesar das restrições.
O corte era reto e masculino, ainda em estilo militar.

As jaquetas e abrigos tinham ombros acolchoados angulosos e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o "tweed", muito usado na época.


O nylon e a seda estavam em falta, fazendo com que as meias finas desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as costuras.

Os cabelos das mulheres estavam mais longos que os dos anos 30. Com a dificuldade em encontrar cabeleireiros, os grampos eram usados para prendê-los e formar cachos. Os lenços também foram muitos usados nessa época.

A maquilagem era improvisada com elementos caseiros. Alguns fabricantes apenas recarregavam as embalagens de batom, já que o metal estava sendo utilizado na indústria bélica.

Nesse período surgiram muitos adornos e modelos de chapéus. Alguns grandes, com flores e véus, outros menores, de feltro, em estilo militar.

A alta costura ficou restrita às mulheres de comandantes alemães, dos embaixadoeres e àqueles que podiam freqüentar as grandes maisons.

O artesanato se desenvolveu, com a escasses de matéria prima, as bolsas de couro eram raras, e muitas eram confeccionadas em tecido.

Apesar de algumas bolsas já serem confeccionadas com o revolucionário zíper, houve uma restrição com relação ao seu uso e também com o fecho de metal, surgindo assim outros materiais como a madeira.

A partir da década de 40 os calçados começaram a ser fabricados em massa, as indústrias de calçados começam a trocar o couro por materiais sintéticos e pela borracha, os estilistas que se desdobrarem e serem muito criativos, então passam a incorporar nos calçados varias tipos de materiais antes não utilizados como: Peles de répteis, cortiça, solados de madeira presos por grampos, os ornamentos foram mantidos o mínimo necessário.

Algumas mulheres chegaram a utilizar alguns utensílios domésticos para decorarem seus sapatos de festas como o celofane e outros.

Em 1947, Christian Dior lançou o “New Look”, que era, basicamente, composto por saias amplas quase até os tornozelos, cinturas bem marcadas e ombros naturais.

Era a volta da mulher feminina e elegante.

Fonte:
http://pessoasdoseculopassado.blogspot.com.br/

PROJETO DE LEI VISA INSTITUIR COMENDA POÉTICA RENATO CALDAS

COMENDA
Como forma de reconhecimento às pessoas que produzem poemas nos mais variados estilos no Rio Grande do Norte e buscando o incentivo à produção e a valorização dessa cultura tão representativa em solo potiguar, o deputado George Soares (PR) protocolou na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, na penúltima sessão ordinária deste ano, Projeto de Lei que institui a Comenda Poética Renato Caldas.
“É importante destacar que a Comenda Poética Renato Caldas se destina à produção literária exclusivamente na modalidade poética, de modo que todas as demais vertentes literárias e, mais ainda, todas as demais formas de produção cultural não serão contempladas com esse distintivo. A comenda não prejudicará em qualquer hipótese a concessão da Medalha Cultural Câmara Cascudo, que continuará a ser concedida normalmente, segundo seus próprios critérios”, justifica o parlamentar.
O patrono da Comenda, Renato Caldas, nasceu em Assu no dia 8 de outubro de 1902, filho do casal Enéas da Silva Caldas e Neófita de Oliveira Caldas. Poeta consagrado projetou-se no cenário cultural e rompeu fronteiras, adotando para os seus versos, com naturalidade, o gênero matuto, estilo que lhe rendeu glórias e proporcionou respeito no meio literário, levando o nome da sua terra natal aos mais apartados rincões do País.
“Renato Caldas foi o poeta de Fulô do Mato (sete edições), Poesias, Meu Rio Grande do Norte e Pé de Escada, este último em parceria com João Marcolino de Vasconcelos”, destaca o deputado propositor.
A Comenda será entregue anualmente, a no máximo seis poetas, com relevante atuação em qualquer um dos gêneros de criação poética. Pela proposta a comenda será entregue em sessão solene da Assembleia Legislativa no dia 14 de março, – Dia da Poesia -, ou em data útil subsequente.
ALRN

Na Câmara, 42% dos deputados apoiam o impeachment; 31% rejeitam

21/12/201511h00


do BOL, em São Paulo
  • Evaristo SA/AFP
    16.dez.2015 - A presidente Dilma Rousseff
    16.dez.2015 - A presidente Dilma Rousseff
A mais recente pesquisa Datafolha feita com deputados federais mostra que há mais parlamentarem a favor do impeachment de Dilma Rousseff do que contra. Entretanto, nenhum dos dois lados já tem os votos suficientes para sair vencedor. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
No levantamento, realizado entre os dias 7 e 18 de dezembro, 42% dos deputados afirmaram que são favoráveis ao afastamento, o equivalente a 215 votos. Do outro lado da disputa, 31% dos parlamentares afirmaram que votariam contra a aprovação da medida.
Para o impeachment passar na Câmara, são necessários, ao menos, 342 votos, ou dois terços do total. Faltam, portanto, 127 votos.
Já entre os que defendem a mandatária, o percentual ao total de votantes, seriam 159 votos garantidos pró-Dilma. Assim, faltariam 12 apoios confirmados para que a presidente atinja a marca de 171 votos, suficiente para sobreviver no cargo.
A pesquisa também mostra que a decisão estaria na mão de uma parcela de 27% dos deputados, o equivalente a 138 parlamentares, que ainda não se definiram ou não responderam à pesquisa.
(Com informações do jornal Folha de S.Paulo)
Leia mais em: http://zip.net/bmszsH

CNJ recomenda procedimentos em ações sobre benefícios previdenciários

CNJ recomenda procedimentos em ações sobre benefícios previdenciários
21 Dezembro 2015
O Conselho Nacional de Justiça aprovou na última terça-feira (15/12) uma recomendação para a uniformizar procedimentos nas perícias determinadas em ações judiciais que envolvam a concessão de benefícios previdenciários de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e auxílio-acidente.
A recomendação, destinada aos juízes federais e estaduais com competência para julgar ações previdenciárias ou acidentárias, foi motivada por constantes apelos para que o CNJ uniformizasse a matéria. Isto porque a ausência de critérios padronizados entre as diferentes comarcas de Justiça vem causando custos, demoras e incertezas para todos os envolvidos no processo: autarquia previdenciária, peritos, procuradores, advogados e partes.
A recomendação, aprovada por unanimidade pelo plenário do CNJ, contempla uma série de orientações aos juízes como a de considerarem, desde o despacho inicial, a perícia médica e a intimação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Outra previsão é para que, nas ações judiciais que visem a concessão de benefícios e dependam de prova pericial médica, os juízes incluam nas propostas de acordo e nas sentenças a Data da Cessação do Benefício (DCB) e a indicação de eventual tratamento médico, sem prejuízo de possível requerimento para prorroga-los. O CNJ e a Procuradoria Geral Federal (órgão da Advocacia Geral da União) deverão manter o grupo de trabalho responsável pela recomendação para monitorar os resultados.
Do Conjur com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
Olha para mim.
Sou um leitor do teu corpo,
consumidor habitual da ternura
com que serves o amor. Sou um louco
cheio de lucidez, um habitante da luz branca
das estrelas que cintilam nas páginas do imenso
livro da sabedoria.
As paredes da nossa casa têm séculos
de emoções, e da noite escorrem pássaros e
outros animais antigos que a própria noite devorou
para homenagear a fala,
para exultar o que em nós permanece
cantando.
Olha para mim.
Quero muito beijar esses teus olhos
para agradecer à vida a luz
do teu olhar.
*/Joaquim Pessoa
in
O POETA ENAMORADO, 2.ª ed.

De: Yara Darin

sábado, 19 de dezembro de 2015

ASSÚ
 
O livro 'A DIOCESE DE MOSSORÓ' (2 de fevereiro 1936 - 2 fevereiro 1939) sobre a Paróquia do Assú trouxe:
Município: Assú
Matriz: São João Batista
Vigário: Padre Júlio Alves Bezerra
População: 36.443 habitantes
Superfície:   3.187 Kms²
Limites: Confina a leste com as freguesias de Macau, Angicos e Santana do Matos, da Diocese de Natal; ao Norte com o Oceano; a Oeste com as de Areia Branca, Coração de Jesus e Campo Grande, e ao Sul com a de São Miguel de Jucurutu (Diocese de Natal). 

A próspera e simpática cidade de Assú, sede da paroquia onde o visitante fica gratamente impressionado pelo caráter acolhedor dos habitantes, teve sua origem em uma aldeia de índios dirigida por missionários Jesuítas, primeiros europeus chegados aqueles lugares. 
Em 1726 foi criada a freguesia de São João Batista neste povoado, que os aborígenes denominavam Taba Assú (Aldeia Grande) e a qual foi dado, por ato oficial em 1831, o nome de Villa da Princesa. Não havendo obtido aceitação esta mudança de nome, voltou a sua antiga denominação, agora simplificada, sendo oficialmente designada, até hoje, com o nome de Açú ou Assú. (...).

A Matriz é um amplo e confortável templo com bons e interessantes altares, sendo magnifico o altar mor, construído por iniciativa do Reverendo Padre Irineu Octávio de Salles, vigário interino de 1901 a 1904. (...)

Foram realizadas ultimamente as seguintes obras:
Na Matriz, foram abertos dois arcos, um de cada lado do arco mor; quatro arcos na capela-mor, deixando o altar isolado; foram dotados de piso de mosaico e forradas, as duas sacristias e realizada uma limpeza interna completa e pintura dos altares. Na Casa Paroquial, remodelação da fachada com alteamento das portas e janelas.  (Páginas 125, 126, 127 e 128).

Foto: Livro A Diocese de Mossoró (1939). 

SÃO JOSÉ DE MIPIBU

NOTA DO BLOG: Ora, se São José de Mipibu ganhou foros de cidade na mesma data da emancipação política de Assu, ou seja: 16 de outubro de 1845, são, portanto, São José de Mipibu e Assu, as duas primeiras cidades criadas no interior potiguar. Fica o registro.
Fernando Caldas


Veja a  HISTÓRIA  do município de São José de Mipibu

São José de Mipibu é um município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado à 30 km de Natal. Mipibu é uma palavra de origem Tupi que significa surgir subtamente. Em 1630 existia um aldeamento no território, cujo nome era Mopebu, o maior, mais populoso e o principal entre as seis aldeias da Capitania do Rio Grande do Norte. No relatório do bragantino Adriano Wedouche constava que "existiam na capitania cinco ou seis aldeias que reunidas podiam contar de 700 a 750 índios flecheiros e que a principal flecha era chamada de Mopebu". Foi este aldeamento que deu origem ao nome do município.   
Os primeiros habitantes da região foram índios Tupis, que se localizaram nas proximidades do rio Mipibu, que recebeu esse nome por surgir de repente na famosa Fonte da Bica e percorrer por quatro quilômetros, até desaguar no rio Trairi. Em adiantado processo de organização e sinais de povoação, o aldeamento passou a ser coordenado pelos frades Capuchinhos, no final do século XVII, até o ano de 1762, quando foi instalada a vila de São José do Rio Grande do Norte. Nesse período, com a saída dos Capuchinhos, a coordenação dos destinos da comunidade foi assumida pelos próprios nativos.

A criação do município foi através do alvará de 3 de maio de 1758, instalado em 22 de fevereiro de 1762, com procedimento de Vila de São José do Rio Grande, numa homenagem conjunta a São José e ao Príncipe D. José Francisco Xavier. Em 16 de outubro de 1845, a vila de São José do Rio Grande foi elevada a categoria de cidade, passando a se chamar cidade de Mipibu. Passados dez anos a cidade recebeu o nome de São José de Mipibu, numa união entre a religiosidade e o famoso rio que emerge da terra de maneira surpreendente.

Fonte: Idema-RN e Prefeitura de São José de Mipibu


O "CABORÉ" DO ASSU



 CHÁ COM BOLACHA

Antônio Josino Tavares ou "Caboré," como era mais chamado na cidade de Assu e região era vaqueiro, negociante de gado, corredor de vaquejada, boêmio, glutão famoso. Tipo baixo, voz grave. Ele era primo de meu avô paterno chamado Fernando Tavares, por apelido Vem-Vem. Pois bem, certa vez, Caboré viajando com destino à cidade do Natal, chegou num certo restaurante a beira da estra, onde costumava almoçar quando em viagem a capital potiguar, sentou-se numa das mesas daquele recinto e logo pediu ao garçom que lhe trouxesse comida para seis pessoas. Carne seca, feijão verde, bata doce, arroz, cuscuz,  era o seu prato preferido. Comeu tudo sozinho, além de três pratos de coalhada com rapadura do brejo, inclusive a sobremesa (queijo de coalho com mel de engenho). Logo após o almoço, ainda sentado na cadeira, começou a dormir. Mergulhado num sono profundo, roncando muito alto, o dono do restaurante preocupou-se com aquela roncaria de Caboré e, ao se dirigir ao antigo cliente, acordou-o em voz alta dizendo: "Caboré. O senhor está passando mal! Quer que eu faça um chá pro senhor tomar?" Caboré, ainda sonolento e ainda fastioso, saiu-se com essa: “Só se for com bolacha!"

Fernando Caldas 


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

WhatsApp na cidade de Assu é assim: cadeira na calçada para uma reunião amistosa, muita prosa e conversa botada fora, além de um chá oferecido por Nego João. Na foto da esquerda: Williame, Lourinaldo, Tarcísio, Domicito e Ilcon. Fotografia de Lucílio Filho.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...