terça-feira, 9 de julho de 2019

UMA ESTRELA.

Uma estrela nasceu no meu céu
E essa estrela me acompanha
E que as minhas noites ilumina...
Não é uma estrela de papel 
E me faz nascer todas as manhãs
Uma paz que não termina.
Uma estrela, um sonho de menina
Que vai buscar outras estrelas
Enfeitando, tantos outros céus...
Talvez seja essa a sua sina
De reconstruir pontes estreitas
Que não se cobre com véu.
E nunca o seu brilho foi por favor
Nunca cobrou por sua luz
Girando sempre feito um carrossel...
Brilhou em nome de um grande amor
Essa estrela que me conduz
Cumprindo assim, o seu papel.
Entre tantas estrelas não percebi
Que ela era uma estrela diferente
E diferente também era o eu brilho...
Tão perto dela na vida convivi
E ela parecia simplesmente
Que me via, seu mundo andarilho.
Uma “estrela”.
Uma menina, uma mulher.
Como posso vê-la...assim, uma bebida:
Um conhaque, um drinck, um café.
Há!!! Nada mais quente que um café
E um sorriso de mulher.

Wilame Caldas, poeta de Ipanguaçu/RN
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A imagem pode conter: céu, nuvem e atividades ao ar livre
Recife - Veneza Brasileira.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Na alma ninguém manda...
Ela fica simplesmente onde se encanta.

Fernando Pessoa
Se tiveres poesia nos olhos
Terás nas mãos, afago
Nos lábios terás versos
E no peito, gratidão
Se tiveres poesia nos olhos
Olharás com teu coração
Terás entre as tuas
Outras mãos
E sentirás nos teus braços
O prazer de abraçar o teu irmão
Se tiveres poesia nos olhos
Terás em teus olhos
O olhar do poeta que és
Sem mesmo notar
Masterlini
De: Poetise-se
O Bonde subido Av. Junqueira Aires

quinta-feira, 4 de julho de 2019

O poeta assuense João Lins Caldas no Almanak Literário e Estadístico, do Rio Grande do Sul, para 1910 colaborou com o soneto intitulado "Deus".


quarta-feira, 3 de julho de 2019

poço, festim, mosaico

mulheres se matam porque cansaram do cheiro do açafrão.
e vivem molhadas. medonhas. invadidas de poesia e pedra.
mulheres viram pássaros
porque do alto têm a certeza que serão salvas.
de lá, contemplam o mundo.
escrevem livros. constroem casas. parques. elipses.
pintam quadros. dão aula. vão para o palco.
dirigem carro. motocicleta.
lêem homero. dante. vieira. camões. platão. pessoa.
são crianças e desejam o inferno.
depois o céu. e novamente o inferno.
andarilhas, herdam vestígios.
e são preciosas. perfumadas.
olham dentro dos olhos dos peixes
e os retiram da água para serem seus companheiros.
planetas delicados são as mulheres.
engravidam de balões. de profundidades.
sentem cólicas. a placenta rompe. o útero se revira.
os ovários se mantêm em segredo. preenchidos.
mulheres choram nas tardes de chuva.
andam de ônibus e são olhadas.
adornam-se de arbustos.
tornam-se perigosas. camufladas.
com leite derramando da alma.
têm tetas. asas.
dívidas. agendas. mapas. bússolas. dor.
aprenderam a ouvir o canto do homem com a língua de madeira.
são antigas. milenares. pertencem a templos.
consultam oráculos. fazem preces ajoelhadas.
oram pela felicidade do mundo e têm certezas guardadas.
mulheres são alquimistas: transformam topázio em esmeralda.
esmeralda em safira. safira em rubi. rubi em ametista.
ametista em orvalho. orvalho em anêmona. anêmona em girassol.
girassol em cassidônia. cassidônia em ágata.
ágata em nave. nave em águia. águia em águia.
mulheres cortam os pulsos. abrem o gás. caem de edifícios.
sobem montanhas. andam de bicicleta. barco. avião.
sentem medo. atravessam paredes.
e se tornam metáforas. anáforas. foguetes.


Marize Castro

terça-feira, 2 de julho de 2019

Vai, e não leves de ti a tua desilusão...
O que me dói, o que ainda me dói...
( ... E não ver essas roupas desmanchadas,
O azul desses olhos, a graça e a festa dessas mãos... )

Deixa que eu feche os olhos, e não te veja e não veja mais nada...
Deixa que eu feche os olhos, e não te veja e não veja mais nada...,
Caldas

O GRANDE HOMEM

"O grande homem não ama. E não desama. Tem mulher para casa e amante para exibições mundanas. As duas, presas à sua condição de grande homem.


O grande homem tem emoções, mas as controla através de um computador miniaturizado que carrega no ventre próspero. Tem coração, mas as suas pulsações são controladas pelo marca-passo. Tudo nele é funcional. O riso e o sorriso, a cara fechada, as piscadelas, o suor na fronte, a untuosidade das mãos, os dedos grossos, as unhas curtas e enceradas. Até o pigarro é motivo para desfraldar o lenço branco e atrás esconder o seu enfado.

O grande homem não trai. Faz política. Tem jogo de cintura. Traidores são os que divergem de suas opiniões pendulares, de sua verdade granítica, os que enfarados o abandonam.

O grande homem não rouba. É negociante. Ladino. Comércio é isso desde que o mundo é mundo. Desde que surgiu na terra o primeiro grande homem. Ladrão é pequeno e desonesto, ousou o primeiro avanço, quis imitá-lo, repetindo no varejo o que só no atacado conquista imunidades.

O grande homem não mente. Fala com a verdade. Exagera. É otimista. Ilude-se com as aparências. É traído pelas perspectivas. A sua palavra é lei. A sua verdade também. Camando a legislar, não se enquadra nos mandamentos legais, que cria para disciplinar o vulgo.
O grande homem entende que as pessoas existem em sua função. A seu serviço. Para ele, quando não servem são descartadas. Enquanto ele não tem contas a prestar. Às vezes na sua intuição (o grande homem é intuitivo) vende o servidor que há não lhe interessa. Negócio é negócio.

O grande homem criou, numa de suas iluminações interiores (ele é um iluminado) um código de ética a seu serviço. E outro para limitar os outros. Pelo seu código, "amigos. amigos, negócios à parte". No código alheio, um descuido é traição ou dureza de coração.
O grande homem não se prende à lealdade. Leais devem ser os servos. Ele paira acima as contingências.

o Grande homem não houve ninguém, fora do círculo próprio dos grandes homens. Decide. E exige obediência, coerência. Daí porque é líder. E nele descobrem veios de carisma.
O grande homem pode comercializar, negociar, instrumentalizar atendendo aos seus interesses. O homem comum, não. Quem nada tem, deve ter vergonha na cara.

Diante de outros grandes homens, o grande homem é humilde e manso de coração. Pede. Suplica. Requer. Espera deferimento. Oferece. Dá. Diante do homem comum, é impetuoso, valente, intransigente, moralista. A humanidade, ele a olha de cima para baixo, se possível e quando, em gesto de compunção.

O grande homem vive dos outros, dos favores, concepções, condescendência, credulidade, trocas, arregos. advocacia administrativa, conluios, mordomias, ociosidade (se possível com dignidade), grandes frases, grandes discursos, grandes patriotismos. O homem comum pede pouco, o sobejo da mesa, o mínimo sem o qual (Santo Tomás de Aquino) a própria virtude não é exigível. É um impertinente, importuno, postulante, chato.

Por José Luiz Silva

(Artigo publicado em a Tribuna do Norte 18.4.1982).
Mote
:
Natal é cidade boa,
Ninguém pode esquecer dela.
Glosa:
Cana, caju, glosa, loa,
bate-papo na calçada,
cajá, umbu, panelada
- Natal é cidade boa.
Pescaria na gamboa,
no Potengi uma vela,
na mulher graça singela,
violão, pranto, saudade,
se tudo isso é verdade
ninguém pode esquecer dela!

Laélio Ferreira 

segunda-feira, 1 de julho de 2019

NÃO TE QUERO SENÃO PORQUE TE QUERO
Por Pablo Neruda
Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

SER MULHER

Ser mulher, vir à luz trazendo a alma talhada
para os gozos da vida, a liberdade e o amor,
tentar da glória a etérea e altívola escalada,
na eterna aspiração de um sonho superior...

Ser mulher, desejar outra alma pura e alada
para poder, com ela, o infinito transpor,
sentir a vida triste, insípida, isolada,
buscar um companheiro e encontrar um Senhor...
Ser mulher, calcular todo o infinito curto
para a larga expansão do desejado surto,
no ascenso espiritual aos perfeitos ideais...
Ser mulher, e oh! atroz, tantálica tristeza!
ficar na vida qual uma águia inerte, presa
nos pesados grilhões dos preceitos sociais!
Gilka Machado

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Lépida e leve

Lépida e leve
em teu labor que, de expressões à míngua,
O verso não descreve...
Lépida e leve,
guardas, ó língua, em seu labor,
gostos de afagos de sabor.

És tão mansa e macia,
que teu nome a ti mesmo acaricia,
que teu nome por ti roça, flexuosamente,
como rítmica serpente,
e se faz menos rudo,
o vocábulo, ao teu contacto de veludo.

Dominadora do desejo humano,
estatuária da palavra,
ódio, paixão, mentira, desengano,
por ti que incêndio no Universo lavra!...
És o réptil que voa,
o divino pecado
que as asas musicais, às vezes, solta, à toa,
e que a Terra povoa e despovoa,
quando é de seu agrado.

Sol dos ouvidos, sabiá do tato,
ó língua-idéia, ó língua-sensação,
em que olvido insensato,
em que tolo recato,
te hão deixado o louvor, a exaltação!

— Tu que irradiar pudeste os mais formosos poemas!
— Tu que orquestrar soubeste as carícias supremas!
Dás corpo ao beijo, dás antera à boca, és um tateio de
alucinação,
és o elástico da alma... Ó minha louca
língua, do meu Amor penetra a boca,
passa-lhe em todo senso tua mão,
enche-o de mim, deixa-me oca...
— Tenho certeza, minha louca,
de lhe dar a morder em ti meu coração!...

Língua do meu Amor velosa e doce,
que me convences de que sou frase,
que me contornas, que me veste quase,
como se o corpo meu de ti vindo me fosse.
Língua que me cativas, que me enleias
os surtos de ave estranha,
em linhas longas de invisíveis teias,
de que és, há tanto, habilidosa aranha...

Língua-lâmina, língua-labareda,
língua-linfa, coleando, em deslizes de seda...
Força inféria e divina
faz com que o bem e o mal resumas,
língua-cáustica, língua-cocaína,
língua de mel, língua de plumas?...

Amo-te as sugestões gloriosas e funestas,
amo-te como todas as mulheres
te amam, ó língua-lama, ó língua-resplendor,
pela carne de som que à idéia emprestas
e pelas frases mudas que proferes
nos silêncios de Amor!...

Gilka Machado, poetisa carioca

George Soares apresenta projeto de lei que cria o Conselho Estadual de Política Energética


Além do projeto que Cria o Programa Estadual de Preservação e Recuperação da Palmeira Carnaúba e de Estímulo às Atividades Produtivas dela derivadas – Pró-Carnaúba, uma iniciativa que nunca tinha sido apresentada antes na Assembleia do RN, preservando um dos maiores patrimônios naturais do estado, o deputado George Soares (PL) apresentou outro projeto criando o Conselho Estadual de Política Energética, nessa semana.

O conselho se propõe a estabelecer diretrizes relativas à produção, distribuição e uso de energia elétrica no Estado, com foco especial nas energias renováveis, como eólica e solar, incluindo a autoprodução domiciliar.

Temos de destacar que, apesar da enorme importância social e econômica que o setor já representa para o RN, ainda não temos uma melhor definição governamental sobre nossa matriz energética, incluindo a questão tributária. O conselho seria o primeiro grande passo para se solucionar essas demandas, com a participação democrática dos setores públicos e civis envolvidos com o tema,” afirmou o deputado George.
--
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares

quarta-feira, 12 de junho de 2019

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Pai de 174 filhos, tem 90 netos e é casado com 13 mulheres.

casado com 13 mulheres



Pai de 174 filhos, tem 90 netos e é casado com 13 mulheres. Mustafa Mugambo Mutone reside na Uganda e é o chefe da aldeia. Ele casou com a sua primeira esposa em 1968, quando ele tinha 16 anos.
Nos anos seguintes, Mutone casou com pelo menos mais uma dúzia de esposas e teve 174 filhos: “A minha esposa mais nova tem 25 anos e a mais velha, 50 anos, mas eu tinha cerca de 10 namoradas antes de me casar oficialmente e todas deram à luz no mesmo ano“, afirmou Mutone.
Ele também afirmou que o seu primeiro filho tem 49 anos, enquanto os mais novos são gémeos de 4 anos. Seis das suas esposas estão actualmente grávidas, em breve o número de filhos pode ultrapassar 180.
O empresário, de 65 anos, administra uma loja de produtos de atacado no shopping Kyaterekera, onde vende feijão, milho e café.
Ele diz que não tem sido fácil cuidar e sustentar sua grande família: “Eu tentei alimentar as minhas 13 esposas e as minhas mais de 170 crianças, e não é fácil, peço ao governo pelo menos que patrocine 30 dos meus filhos nas escolas, escolas secundárias e instituições terciárias“.
Cerca de 40 dos filhos de Mutone estão actualmente em idade de frequentar a escola primária e ele diz que tem a ajuda dos seus filhos mais velhos. Avô de mais de 90 netos, Mutone diz que consegue cuidar de cada um dos seus filhos, mantendo um registo do seu nascimento num livro especial.
Porém, ele cita a distância como um dos principais obstáculos que ele tem, já que as suas esposas estão espalhadas em lugares distantes por todo o país.
Algumas delas vivem em países vizinhos, como a República Democrática do Congo, Ruanda e Burundi: “Eu recebo 10 chamadas por dia de diferentes esposas que querem atenção, mas eu não posso estar em todos os lugares“, lamentou Mutone.
Mutone revela que, apesar de estar próximo dos 70 anos, ele ainda quer ter mais filhos, já que ele leva um estilo de vida saudável, não fuma e não bebe álcool.
Roberto Meira está em Assu.
SÃO JOÃO 2019
Panorâmica do Anfiteatro
"Festas de São João sobre meu
olhar"

Maqueiro muda o astral da ala de Pediatria de hospital com pinturas nas paredes



Com o intuito de tornar o ambiente mais agradável para os pacientes, um funcionário da unidade de saúde teve uma iniciativa nobre e colorida

Por O Dia
Publicado às 04h00 de 10/06/2019 - Atualizado às 08h46 de 10/06/2019

Rio de Janeiro - RJ - 08/06/2019 - Maqueiro pintor - Renato Pereira da Silva e maqueiro no Hospital Municipal Miguel Couto, na Rua Mario Ribeiro, na Gavea, zona sul do Rio. Renato pinta as enfermarias e os corredores do hospital - Foto Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia - 

Rio - Hospitais costumam ser lugares sem muitas cores nem alegria para a maioria das pessoas que os frequenta. Mas o clima na ala de Pediatria do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, ganhou um ar bem diferente desde maio. Com o intuito de tornar o ambiente mais agradável para os pacientes, um funcionário da unidade de saúde teve uma iniciativa nobre e colorida: o maqueiro Renato Pereira da Silva, o Renatinho, como é chamado carinhosamente pelos colegas do hospital, decidiu desenhar personagens infantis nas paredes de corredores e quartos.

Renatinho, de 37 anos, trabalha como maqueiro no hospital há 16. Desde que começou no Miguel Couto, tinha vontade de pintar o setor de Pediatria, porque achava o ambiente triste e sem cor. Ele conta que em 2008, quando houve uma mudança de administração do hospital, foram retirados todos os quadros dos corredores, o que deixou o lugar ainda mais sem referências alegres. Agora, o maqueiro pediu permissão à enfermaria e ao diretor do hospital e botou mãos à obra.

“A minha intenção é deixar um ambiente mais leve e alegre para as crianças que estão sendo tratadas”, conta o artista. Animadas com a ideia, as enfermeiras arrecadaram o dinheiro para a compra das tintas. Renatinho fez apenas um pedido: que fosse comprado o produto sem cheiro para não afetar o estado de saúde das crianças.

O maqueiro-artista pensou em tudo. Como os quartos da Pediatria são divididos pela idade dos pacientes, ele fez desenhos que se adequam melhor a cada faixa etária. Para os meninos, desenhou super-heróis famosos entre as crianças, como Thor e Capitão América. 

Para as crianças em idade de alfabetização, desenhou uma parede inteira com as letras do alfabeto. As princesas Frozen e Tiana são duas das personagens que colorem as paredes do quarto das meninas. E ele já recebe até encomendas, como a de Isabella Barbosa, de 6 anos. “Agora, eu quero que ele faça a Bela e a Cinderela”, pediu a menina.

Uma vida de superação com a arte
A relação de Renatinho com a pintura começou cedo. Aos 12 anos, aprendeu técnicas de desenho apenas observando os irmãos mais velhos pintarem. “Por ter déficit de atenção, em vez de estudar, fazia desenhos em sala de aula”, lembra.
A relação com o pai, que tinha envolvimento com o tráfico, não era das melhores. O desenho foi a única forma que encontrou de “passar por cima das dificuldades”, recorda Renatinho, que já chegou a dar aula para crianças e a participar de um grupo de grafiteiros no Complexo do Alemão. “Renato é uma das pessoas mais maravilhosas que a gente pode ter como amigo. Era uma pessoa que tinha tudo para dar errado, mas deu muito certo”, diz a técnica de enfermagem Izonita Mota, de 52 anos, que é madrinha do rapaz.
Trabalho até durante as folgas
Renatinho desenhou e coloriu todos os desenhos em seus dias de folga: “Eu chegava ao hospital às 7h e terminava às 22h. Só parava para almoçar”. Para Simone dos Santos Ramos, 33 anos, que trabalha como servente no hospital, os desenhos do maqueiro animam as crianças: “Por ser um lugar triste, os desenhos fazem com que elas se sintam melhor em estar aqui”.
Seus desenhos podem ser vistos na página “RPS Artes”, no Facebook. Apesar do talento, Renatinho não vê o desenho como uma profissão. “Não tenho o desenho como forma de ganhar dinheiro, o desenho, para mim, é um tratamento psicológico”, ressalta. No ano passado, ele concluiu o Ensino Médio e atualmente está fazendo curso de técnico de enfermagem, custeado pelas enfermeiras do Hospital Miguel Couto e por uma senhora para quem trabalha como cuidador.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...