domingo, 4 de agosto de 2019

ARIANO SUASSUNA – O DECIFRADOR DE BRASILIDADES

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Nascido em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, quando a capital paraibana ainda se chamava Nossa Senhora das Neves, Ariano Vilar Suassuna era filho de João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna, então presidente (governador) de seu estado natal, que exerceu seu mandato entre os anos de 1924 e 1928. Ariano inclusive nasceu no palácio do governo paraibano.
O velho contador de histórias do sertão tinha apenas três anos quando um fato trágico marcou sua infância. No desenrolar da Revolução de 1930, um pistoleiro de aluguel assassinou seu pai com um tiro pelas costas, numa rua do Rio de Janeiro. O assassinato foi motivado por boatos que apontavam o patriarca da família Suassuna como mandante da morte de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, seu sucessor no governo, que pertencia ao grupo político oposto e serviu de estopim para a deflagração da revolução.
Um ambiente assim, com dívidas de sangue e rivalidade entre famílias, cobrava dos órfãos a vingança. Mas, um dia antes de ser assassinado, João Suassuna deixou uma carta aos nove filhos pedindo que eles não se tornassem assassinos por sua causa. Ariano Suassuna obedeceu. A mãe também ajudou, ao dizer que o pistoleiro responsável pelo crime já havia morrido (era mentira).
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Com a tragédia, a família mudou-se para a pequena cidade de Taperoá, no interior da Paraíba, onde Ariano morou de 1933 a 1937. Ele herdou a biblioteca do pai e ali encontrou livros importantes para sua formação. Um dos mais significativos foi “Os sertões”, de Euclides da Cunha. A obra lhe apresentou um dos personagens que mais marcaram sua vida: Antônio Conselheiro, profeta e líder de Canudos. Foi também em Taperoá que Ariano Suassuna assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
Em 1942 foi para Recife concluir o ensino básico. Em 1946 fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco, junto com o amigo Hermilo Borba Filho. No ano seguinte escreveu e encenou sua primeira peça teatral: “Uma mulher vestida de sol”. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena. Neste mesmo ano Ariano formou-se em Direito e advogou até 1956, quando se tornou professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco (onde se aposentou em 1994). 
Em 1955 escreveu “Auto da Compadecida”, que conta as aventuras de dois amigos, Chicó e João Grilo, no Nordeste brasileiro. A peça o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”. Sua obra mais conhecida já foi montada exaustivamente por grupos teatrais de todo o país e duas vezes para o cinema, em 1969 e 2000.
Ariano Suassuna continuou criando, escrevendo peças de teatro, romances e poesias, entre estes podemos listar “O Santo e a Porca – Casamento Suspeitoso”, de 1957, “A Pena e a Lei”, de 1959, “A Farsa da Boa Preguiça”, de 1960, e “A Caseira e a Catarina”, de 1961. Outra obra fundamental foi “Romance d’a pedra do reino e o príncipe do sangue vai-e-volta”,  é quando o escritor avança em relação à literatura regionalista dos anos 1930, representada por João Guimarães Rosa e José Lins do Rego. Mais tarde, Ariano Suassuna diria que “A pedra do reino” era de certa forma, uma tentativa de trazer seu pai de volta à vida.
Para transformar o local em simbólico e universal, Ariano aliava os valores mais arraigados de sua região a seu imenso arcabouço erudito e teórico. Com uma escrita que une elementos do Simbolismo, do Barroco e da literatura de cordel. Esse ficcionista, poeta, dramaturgo e pensador da cultura, transformou o sertão no palco das questões humanas de qualquer lugar do mundo.
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Ele foi o criador do Movimento Armorial, que possuía como projeto central a ideia de gerar uma confluência simultânea de todas as artes populares do Nordeste brasileiro. Lançado oficialmente, no Recife, no dia 18 de outubro de 1970, com a realização de um concerto e uma exposição de artes plásticas realizados no Pátio de São Pedro, no centro da cidade. Surgiu sob a inspiração e direção de Ariano Suassuna, com a colaboração de um grupo de artistas e escritores da região Nordeste do Brasil e o apoio do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários da Universidade Federal de Pernambuco. Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco. Seu objetivo foi o de valorizar a cultura popular do Nordeste brasileiro, pretendendo realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares da cultura do país.
Segundo Suassuna, sendo “armorial” o conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo, a heráldica é uma arte popular. Desse modo o nome adotado significou o desejo de ligação com essas heráldicas raízes culturais brasileiras.
A maioria de suas obras foi traduzida para outros idiomas, como francês, alemão, espanhol, inglês e holandês. Em 1989, passou a ocupar a Cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras.
Ariano Suassuna foi secretário estadual de Cultura no período 1994-1998, durante o governo de Miguel Arraes (1916-2005) e assumiu o mesmo cargo, como secretário especial no primeiro mandato do governo Eduardo Campos (PSB), neto de Arraes, em 2007. Seu foco sempre foi o da valorização da cultura popular, posicionando-se também contra qualquer estrangeirismo da língua portuguesa. Mostrou ao povo brasileiro como ele é inventivo, engraçado, esperto e interessante e provou que não existe nada do lado de lá das fronteiras que possamos invejar.

Foto - Bianca Lima
Foto – Bianca Lima

Carismático e popular, Ariano Suassuna esbanjou simpatia por onde passou. Nos últimos anos apresentava por todo o Brasil suas famosas e concorridas “aulas-espetáculo”, onde ensinou formas de arte para o público e mostrou a riqueza da cultura do país, contando histórias, “causos” e piadas.
Em 2011 foi veemente no apoio ao veto ao patrocínio nas festas juninas das bandas de forró estilizadas, as chamadas “bandas de plástico”, defendido pelo secretário de Cultura do Governo da Paraíba, o cantor Chico César, que defendeu a teses que estes grupos musicais não refletiam a música nordestina. A posição do secretário gerou descontentamento nas prefeituras que promoviam os festejos juninos com o patrocínio do Estado, nos empresários e músicos das bandas de forró estilizado e gerou muita polêmica, mas Ariano esteve ao seu lado.\

Foto - Sergio Enilton
Foto – Sergio Enilton

Há uma realista descrição de Ariano feita por seu amigo, o também dramaturgo Hermilo Borba Filho:
“Magro e alto, de uma coerência extremada, radical em suas opiniões, é preciso vê-lo numa discussão com seus amigos (porque, com seus inimigos, basta ler seus artigos); zombeteiro, argumentador, desnorteante, irreverente. Vive, com a maior convicção, o preceito de Unamuno* de que o artista espalha contradições. É capaz de destruir o argumento mais sério com uma piada ou sair-se de um problema metafísico dos mais angustiantes numa conversa ligeira. Tem horror aos aparelhos modernos enceradeira, vitrola, televisão, rádio, telefones, considerando-os coisas do demônio. Gostaria de crer em Deus como as crianças crêem, mas crê com angústia, fervor e perguntas. Não vai a reuniões oficiais, coquetéis, espetáculos, mas amanhece o dia num bate-papo ou ouvindo repentistas. Tem pavor de avião e se martiriza com uma alergia que lhe dá comichões no nariz. Seu caráter é ouro de lei, e, embora o negue, esforça-se para amar os inimigos, como manda o evangelho. A arte e religião são por ele encaradas de maneira fundamental.”
*Escritor espanhol Miguel de Unamuno (1864-1936).
 Fontes – http://oglobo.globo.com/cultura/livros/morre-aos-87-anos-escritor-ariano-suassuna-cavaleiro-do-sertao-13341934
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=696&Itemid=181

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Há 131 anos, no município de Goianinha, região agreste ao sul do litoral potiguar, nascia JOÃO LINS CALDAS que mais tarde viria a ser um dos maiores poetas da língua portuguesa, apesar de ainda esquecido das letras nacionais.

Filho ilustre de João Lins Caldas e Josefa Leopoldina Lins Caldas (Torres Galvão era o seu sobrenome de solteira).
Caldas viveu o sudeste do Brasil (1912-33) colaborando ativamente em grandes Almanaques, jornais e revistas da época. Autor compulsivo escreveu milhares de páginas de poesias de qualidade e temas diversificados. Pena que seus livros ficaram apenas nos manuscritos.
Caldas morreu só e apaixonado como sempre viveu no dia 18 de maio de 1967 na cidade de Assu, terra que adotara como sua.
Por fim, vejamos o amoroso poema adiante:
O teu mundo é novo. A tua carne é nova. Eu sou a velhice, o mundo abalado.
O teu mundo que me convida. O permanente mundo em flor da tua carne.
Beijar-te os olhos, acariciar-te os dedos, ter nas mãos a doçura da tua pele, a tua nuca, o teu pescoço roliço para acariciados...
Dirás que a vida é bela. A vida é bela!
Mas, eu, amor, já agora tão triste e tão casado.
Ontem que não chegou. Ontem que estava mesmo um dia amarelo...
Mas agora, que o dia é chegado...
Perdão, perdão, eu de mim mesmo é que já não sou belo.
Vai, e não leves de ti a tua desilusão.
O que me dói, o que ainda me dói...
( ... E não ver essas roupas desmanchadas,
O azul desses olhos, a graça e a festa dessas mãos... )
Deixa que eu feche os olhos, e não te vejas, e não digas mais nada...
E esse outro, não é uma joia de poemeto? Senão vejamos para o nosso deleite:
Fiz-lhe ver aquilo que representava para a minha vida.
O que representava para o meu destino.
Era a minha vida.
Era o meu destino.
Aos seus olhos porém nada que aquilo lhe representou.
E queimou a minha alma.
E queimou o meu destino.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Pra que ir pra um salão de beleza
E mudar o que já é natural
Fazer luzes e mechas coisa e tal

Pra ter pose de príncipe, realeza
Todos nós temos essa tal certeza
Que o presente de ontem já passou
Se sou velho eu sou um vencedor
Que na vida venceu seus pesadelos
PARA QUE BOTAR TINTA EM SEUS CABELOS 
SE A PINTURA DO TEMPO MUDA A COR


Fabio Gomes .

A imagem pode conter: Fernando Caldas, sentado

BAILE DE MÁSCARAS

IMAGEM   2 COMENTÁRIOS

O jornalista e escritor Vicente Serejo – Foto: Alex Régis/ Tribuna do norte
Vicente Serejo
Jornalista e escritor
Publicado originalmente na Tribuna do Norte, edição de 8 de julho de 2019.         
Nenhuma instituição cultural do Rio Grande do Norte cuida para valer da história do seu povo. Nenhuma. Para citar uma exceção, seria a Universidade Federal que, embora sem muito fulgor, tem pelo menos editado e reeditados livros e estudos indispensáveis ao registro do nosso pensamento intelectual, ontem e hoje. As demais, lustram com o verniz da vaidade o bestunto e os egos, e nem notam que se transformaram em capitanias quando deveriam ser usinas de idéias.
Quase sempre louvaminheiras, levadas à feérica distribuição de berloques e medalhões, nossas instituições aceitaram viver como se tivessem donos, e hoje estão mergulhadas em velhos vícios. Perdemos o bonde de tudo quanto tem renovado o movimento cultural do Nordeste e do Brasil. O que conquistamos no passado, em cosmopolitismo, perdemos nas últimas décadas, ressalvadas as iniciativas individuais e pessoais de alguns teimosos no ofício da resistência.
Fomos arrojados, sim. Uma cidade do mundo. Desde as travessias marítimas e aéreas. Com Augusto Severo. Nos direitos da mulher, com Nísia Floresta. Na poesia de Ferreira Itajubá e Jorge Fernandes. Nas idéias de Henrique Castriciano para a educação feminina. No sertão de Eloy de Souza e Felipe Guerra. No olho antecipador de Joaquim Inácio de Carvalho. No gênio de Cascudo estudando o povo. No grito das vanguardas – a poesia concreta e o poema processo.
Como pensadores, mesmo numa província cercada destes morros, deste rio e deste mar, estivemos nas maiores e mais importantes coleções do pensamento intelectual brasileiro com os nossos nomes. Na Brasiliana e na Coleção Documentos Brasileiros, para citar as duas maiores:  Rodolpho Garcia, Aurélio Pinheiro, Câmara Cascudo, Jayme Adour, Garibaldi Dantas, Peregrino Júnior. Hoje, estamos confinados às nossas editoras particulares ou financiando a própria glória.
Nossa única biblioteca pública estadual está fechada há mais de dez anos. Nosso Teatro, tão nobre no afrancesamento de suas grades e seus lustres magistrais, fechou as portas há mais de cinco anos. A Fortaleza dos Reis Magos corre o risco de perder a solidão de sua beleza colonial cercada de um parque turístico modernoso. Não temos museus. Não temos casarões restaurados, nem monumentos preservados. E os que fazem o turismo dito cultural são jejunos intelectuais.
Sequer temos merecido o protesto genial, nascido, qual Fênix, das nossas próprias cinzas.  Teria sua beleza e espantaria o mundo. Perdemos a vida pacata, tangidos pelo falso progresso, e ganhamos a pasmaceira. Os improvisos substituíram as idéias e os sabidos tomaram o lugar dos sábios. Rasos em tudo, perdemos o engenho e a arte. Não somos usina. Somos de novo aquela aldeia de vaqueiros e pescadores, como um dia advertiu Edgar Barbosa. Sem ouro e sem fortuna.
NOTA – Meus sinceros agradecimentos ao jornalista Vicente Serejo pela cessão do texto de sua autoria para publicação em nosso TOK DE HISTÓRIA.
Fonte da foto da moldura –https://mercadonegroantig

terça-feira, 30 de julho de 2019

Natal Nostálgica.

Misto que fazia Baixa Verde ( Atual João Câmara), Taipu e a travessia na antiga ponto de Igapó em 1958!
Foto enviada por Antonio Xavier

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Solidão
"Gosto de estar sozinha
gosto deste silêncio
repleto de palavras
de versos e rimas...
Aprecio minha companhia
e transformo a solidão
em doce poesia..."

sexta-feira, 26 de julho de 2019

️A verdade é que tudo passa. Tudo se (re)nova. Tudo se (re)cicla. Tudo vem através do que Deus escreve, e a gente assina..
Sil Guidorizzi

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Jornalista Lídia Pace, da InterTV Cabugi, vai apresentar o Jornal Nacional

A jornalista Lídia Pace, apresentadora do RN 2ª edição, da InterTV Cabugi, irá apresentar o Jornal 
Nacional por um dia, em uma iniciativa da TV Globo que comemora os 50 anos do programa 
jornalístico de maior audiência do país. A comunicação da escolha - feita por sorteio - foi feita por 
e-mail de 
William Bonner, editor-chefe do JN.  

“Apresentar o jornal de maior audiência do país será ao mesmo tempo o maior sonho realizado e a 
maior responsabilidade na minha carreira como jornalista. Feliz demais com a notícia! Espero 
poder representar bem meu Estado e meus colegas de profissão”, comentou.

Lídia tem 19 anos de formada e o mesmo tempo de atuação em TV comercial. Está na InterTV há 13
anos, 12 como apresentadora. Formada pela UFRN, foi editora da Rádio universitária, 
apresentadora e repórter de rede da TV Ponta Negra; editora e apresentadora da TV Assembleia 
e além de apresentadora, é atualmente editora e repórter de rede da Intertv. Do Blog da Julika!


“O cachorro escuta tudo”, inclusive a sua lágrima antes de cair.

O cachorro escuta, inclusive, a sua lágrima antes de cair, o batimento do seu coração alterado, uma dor antes de ser palavra, e vem lamber o seu rosto e lhe oferecer conforto



Por Pavel Ilyukhin/shutterstock
O cachorro escuta, inclusive, a sua lágrima antes de cair, o batimento do seu coração alterado, uma dor antes de ser palavra, e vem lamber o seu rosto e lhe oferecer conforto.
Um cachorro escuta quatro vezes melhor que uma pessoa. Assim escuta a 8 metros o que o homem só escuta a 2 metros. Ele detecta a origem do som com precisão, em apenas 0,06 segundo.
Você nem entrou em casa e o cachorro já ouviu você chegando. Você mal acordou, pisou o pé dentro do chinelo e o cachorro já corre para a porta do seu quarto. Você vive querendo entender o que ele está descobrindo – porque ele flagra os sons de insetos, da água correndo, do vento mudando a sua direção, dos subterrâneos, das paredes. Escuta o que até aquele instante parece invisível.
De repente a cabeça dele se inclina para um lado como se ele estivesse de pé, em vigília, por um novo movimento. É um profeta do que virá surgir. Pois alcança uma frequência entre 10 a 40.000 Hz, inacessível para a escala humana, presa entre 16 e 20.000 Hz.
O cachorro prostra-se em sentinela e late para algo que não aconteceu. Só não aconteceu para você, para ele aconteceu.
Não são fantasmas, são ruídos vivos se formando em grandes distâncias.
Antes do celular tocar, ele olha para o seu celular. Antes de algum objeto quebrar no chão, ele olha para os seus braços. Antes do interfone vibrar, ele olha para o interfone.
O cão tem uma hipersensibilidade auditiva. Um relâmpago é um terremoto para ele. Uma colisão de carros ao longe é uma colisão de trens.
O cachorro escuta, inclusive, a sua lágrima antes de cair, o batimento do seu coração alterado, uma dor antes de ser palavra, e vem lamber o seu rosto e lhe oferecer conforto.
Dá para entender agora a violência que são os fogos de artifício para os cachorros?
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Imagem de capa: Garnet Photo/shutterstock

quarta-feira, 24 de julho de 2019

A imagem pode conter: cavalo e texto

Assuense é um dos quatro potiguares nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019

Paulo Ricardo Melo treina com a seleção brasileira de Taekwondo em Lima; ele luta no sábado — Foto: Alexandre Loureiro/COB
O Rio Grande do Norte conta com quatro atletas na delegação brasileira que vai disputar os Jogos Pan-Americanos de Lima 2019. São eles: Paulo Ricardo Melo (taekwondo), Samara Vieira (handebol), July Ferreira da Silva (atletismo) e Emanuel Borges (Remo). Apesar das disputas terem começado já nesta quarta-feira, a abertura oficial do Pan, será na sexta-feira.
Nascido em Assú, onde treina e mora até hoje, Paulo Ricardo iniciou no Taekwondo em 2009, no projeto social "Projovem", com o treinador Fábio Lourenço. Em maio, ele conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial da modalidade, em Manchester, na Inglaterra. Na volta ao Brasil, desfilou em carro aberto na cidade natal e recebeu o carinho da população, de familiares e de amigos. O atleta tem apenas 22 anos e mira a continuidade na seleção brasileira para chegar aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Paulinho vai lutar na categoria até 58 kg, neste sábado.
Minha primeira participação em Jogos Pan-Americanos. Muito feliz de estar vivenciando esse momento e de fazer parte do Time Brasil nesta edição - escreveu em uma rede social no embarque para Lima”.
A notícia é do Globo Esporte RN. Confira o perfil de todos os potiguares nos Jogos clicando aqui.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Livre-se dos bajuladores. Mantenha perto de você pessoas que te avisem quando você erra.... Frase de Barack Obama.
CIUME AMARGO
Jadson Queiroz Alves
Foi um amargo ciume
que destruiu todo o nosso amor
como um vírus cruel,
que acabou me afastando de você.
Como fogo foi queimando
os nossos planos e sonhos,
pouco a pouco foi arruinando
o que era belo, ficou tristonho.
Só resta agora lamentar
por tudo que aconteceu,
e tentar a minha vida arrumar
e dizer-te que o meu amor por você,
não morreu.
Obrigada minha musa querida,
pelo teu amor,pelo teu carinho.
Nunca amei tanto em minha vida e,
adorei tê-la um dia em meu caminho.
Tantas recordações do nosso amor vou lembrar,
quando por uma pracinha eu passar,
quando de uma rosa eu sentir o perfume e,
sob uma arvore, da chuva eu me abrigar.
Vai ser muito difícil esquecê-la,
quando todos os dias , de ti lembrar,
quando a noite cair e chegar a hora de vê-la
correndo para os meus braços e te amar.
Adeus e me perdoe se tive que terminar...
Que você encontre a sua felicidade,
pois comigo o destino não quis.
Obrigada por teu amor e pela tua lealdade.
Quero dizer-te da minha gratidão
e que tudo que fiz e disse a você,
partiu do fundo do meu coração e,
espero que você seja sempre o meu bem-querer.
Quando olhares para um rio que corre
ou para uma noite chuvosa e quente,
lembra que um grande amor nunca morre
e permanece vivo no coração para sempre.

Jadson Queiroz Alves

Richard Marx.....Ladrão de Coração ..Lembranças.....

Lavar alimentos com bicarbonato de sódio elimina agrotóxicos em até 96%

Lavar alimentos com bicarbonato de sódio elimina agrotóxicos em até 96%

Esqueça a água sanitária na hora de lavar frutas, legumes e verdurasEstudo realizado na Universidade de Massachusetts, nos EUA, apontou que a forma mais eficaz de eliminar os agrotóxicosdos alimentos é lavando-os com água e bicarbonato de sódio.
Os testes foram feitos com maçãs, não por acaso a fruta que apresenta os maiores níveis de resíduos de pesticidas, segundo o Environmental Working Group. Após ficarem imersos por 15 minutos em água com bicarbonato, os exemplares testados apresentaram 96% menos agrotóxicos.
Para ter o mesmo resultado em casa, a dica é colocar 10 gramas de bicarbonato de sódio por litro de água usado para imergir o alimento e deixá-lo descansar nessa solução por 15 minutos. Em seguida, é importante ainda lavar as comidas em água com vinagre, a fim de matar também os germes que podem conter. E, claro, no caso de frutas e legumes, é sempre preferível descascá-los antes de consumir, uma vez que os agrotóxicos se concentram em maior quantidade na casca desses alimentos.
Já para se livrar totalmente dessas substâncias tão nocivas à saúde, o ideal mesmo é optar sempre pelos alimentos orgânicos. Nem todos, no entanto, têm condições financeiras para isso. Fica a dica então!
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A imagem pode conter: texto
Av. Junqueira Aires ( Atual Av. Câmara Cascudo ) em 1950/60
Foto: Jaeci

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...