quinta-feira, 25 de março de 2021

 


62 anos de instalação da nossa Universidade (21 de março de 1959): Câmara Cascudo foi o orador oficial nesta solenidade.


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MEMÓRIA: Há 62 anos, na noite de 21 de março de 1959, em solenidade no Teatro Alberto Maranhão, é instalada a UNIVERSIDADE DO RIO GRANDE DO NORTE, tendo Câmara Cascudo como orador oficial.
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Diz Cascudo: “Instala-se esta Universidade como nasce uma criança e vive a semente, numa potencialidade da confiança. Se ela tiver um destino, como têm os livros, o seu será do instituto que existe pela desesperada vontade de viver. Nela está, como uma bênção de mãe pobre, o sonho informe e longo de todos os professores do passado. O que faz a durabilidade, a vida infinita, o prestígio crescente de uma Universidade não é o seu corpo docente, o bem-estar das instalações, o convívio dos currículos, os laboratórios, bibliotecas, inquéritos, debates. É o conjunto destes fatores no tempo. A Universidade se perpetua pela sua influência”.
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Imagem: Acervo @institutocascudo

segunda-feira, 22 de março de 2021

Graciliano Ramos

                                             



Fotografia do antigo time de futebol do Palmeiras - Assu/RN.  Da eesquerda para direita, em Pé: Francisquinho, Barão, Anchieta, Mazinho, Batista Carvalho, Damião Boi e Sebastião de Ari. Agachados: Raimundo Cara Suja, Edvaldo, Major Abreu, Derréis e Clóvis Boi.

Fotografia de Lucílio Filho

domingo, 21 de março de 2021

 SOB A TREVA




Ontem de madrugada encontraram-se as duas,
A  minha e a tu'alma.
Deserta a rua entre as desertas ruas,
Era a hora mais calma.

Sem ver a minha que sozinha errava
A tua ia de frente.
Súbito a minha súbito parava...
Ali passava gente.

Parado o olhar nas orbitas dormentes,
A minha reparou
Tinhas na tua as alvas mãos trementes...
Meu Deus! hoje o que eu sou.

A verdade tão longe do meu sonho,
E sonhava e te via
O teu olhar, tão doce, tão risonho,
Para mim que sorria.

E agora és longe, e longe eternamente,
Para mim és perdida.
Baldado o sonho deste amor fremente,
Baldada a minha vida.

Não me valeu por toda a natureza
Por tudo procurar.
Provado o fogo da imortal beleza,
Quis o fogo de amar.

E do mundo tão belo, tão perfeito,
- A terra prometida,
Vi o céu tão perto: - achei-o estreito
O céu da minha vida.
E por tudo do tudo divisado
Que se foi, que cresceu,
Alguma cousa houve com meu brado...
Minha fé que morreu.

(João Lins Caldas, em Revista Souza Cruz, Rio de Janeiro, 1924)

sábado, 20 de março de 2021

 PAIXÃO ARDENTE

Jadson de Queiroz Alves
Esse amor intenso que vivemos
Que transcende a tudo que existe,
É tudo na vida que queremos
É paixão ardente que sofre e resiste.
Ter os teus carinhos e os teus beijos
É como um bálsamo que cura a ferida
Do meu coração quando estais ausente,
É fazer revigorar e alegrar a minha vida.
Quando estamos juntos, tudo é diferente,
O mar é mais belo, o sol brilha mais,
A lua inspira mais o boêmio e o poeta
Formando uma aquarela que não esquecemos jamais.
Nenhum pintor é capaz de retratar
A grandeza da nossa imensa paixão...
Nenhun poeta poderá definir em versos,
A força das nossas emoções.
Só nós dois sabemos o alto preço
Que pagamos por nos querermos tanto,
Mas, Deus, na sua infinita bondade,
Nos perdoa e nos protege com o seu manto.

 Aqui na minha mesa

Não pode faltar cuscuz
Me falte a bolacha e o pão
Me falte o bolo a coalhada
Me falte a carne assada
Me falte o ovo e o sopão
Me falte a carne cozida e o pirão
Me falte a salsicha e a calabresa
Me falte qualquer sobremesa
Me falte a água e a luz
Mas com fé no meu Jesus
Aqui na minha mesa
Não pode faltar cuscuz

(Chagas Matias)

quarta-feira, 17 de março de 2021

São Rafael: Situação de conservação da Casa do Barão da Serra Branca é averiguada pelo MPRN

 

Imagem Reprodução

O Ministério Público do RN (MPRN), por intermédio da 1ª Promotoria de Justiça de Assú, converteu a Notícia de Fato 02.23.2372.0000472/2020-96 no Inquérito Civil nº 04.23.2041.0000019/2021-86, medida oficializada pela Portaria nº 1292093/2020, assinada pela promotora pública Fernanda Bezerra Guerreiro Lobo, divulgada na edição desta quarta-feira (17) do Diário Oficial do Estado.

O procedimento objetiva apurar a situação de conservação da Casa do Barão de Serra Branca (foto), bem tombado pelo Decreto nº 19.931/2007, do Governo do Estado, localizado no município de São Rafael, adotando as medidas que possam ser necessárias, no âmbito administrativo e/ou judicial, para restauração e preservação da estrutura

Para sequenciar a apuração dos fatos, a fiscal da lei solicitou à Central de Apoio Técnico Especializado (Cate), órgão do MPRN, na capital do estado, especificamente à analista ministerial de Arquitetura Suely Mendes, visita técnica ao mencionado bem público.

De: http://blogpautaaberta.blogspot.com/

segunda-feira, 15 de março de 2021

 

Neste dia 14 de março, não podíamos deixar de fora nessas homenagens, o nosso maior poeta. O maior poeta matuto do Brasil, Renato Caldas. Conta-se que lá nos idos dos anos trinta ou quarenta, quando a nossa cidade ainda era praticamente uma vila, existiam nas imediações do final de onde é hoje as ruas Ulisses Caldas e Onze de agosto, uns poucos casebres ou choupanas de taipa e palhas, denominada de rua da palha, onde ali, morava gente muito pobre. Então o poeta Renato, como era também uma pessoa muito humilde, e para se solidarizar com aquela gente, fez uma bela poesia a qual transcrevo a seguir:
Essa é a antiga rua da fome
E nela eu quero o meu nome
Quando algum dia morrer
Não quero placa esmaltada
Quero mesmo enferrujada
De acordo com o meu viver
E caso isso aconteça
Faço questão que apareça
Essa sincera inscrição:
Renato Caldas um nobre
Que na choupana do pobre
Entrava qual um irmão
Nunca foi oportunista
E nem ao neologista
Estendeu a sua mão
Viveu sempre embriagado
E só não foi no seu passado
Ingrato, injusto e ladrão.

(Renato Caldas)
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domingo, 14 de março de 2021

 


Os EUA estudam repassar a diversos países, incluindo o Brasil, parte das 30 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, hoje armazenadas em um depósito no estado de Ohio. A informação é do jornal New York Times. O motivo é que o imunizante não pode ser aplicado nos americanos porque o laboratório não finalizou os testes da fase 3 nos Estados Unidos. Porém, a vacina já foi liberada por cerca de 70 países, incluindo o Brasil, o Reino Unido e a União Europeia, onde há problemas no fornecimento das doses. #EquipeAlvaroDias

 Universo Criativo Alpes Suíços!

Capadócia



 

 


Giro da Saúde: tipo sanguíneo e COVID; vacina nasal; medicamento aprovado

Por Luciana Zaramela | 14 de Março de 2021 às 08h00

Mais uma semana… e repleta de destaques no campo da ciência e da saúde. Com informações que variam desde novas cepas a imunização, o noticiário foi recheado de novidades a respeito do Plano Nacional de Imunização e os novos acordos por vacina para os brasileiros. Fora daqui, assuntos relacionados à COVID-19 também foram destaque, principalmente no que tange o uso de medicamentos e as novas diretrizes do CDC, dos EUA, quanto ao uso de máscaras por quem já foi totalmente vacinado.

Esses e outros destaques você confere agora, aqui no Giro da Saúde.

CoronaVac é eficiente contra três variantes que circulam no Brasil



CoronaVac: Butantan garante que a vacina é eficaz contra variantes que circulam no Brasil (Imagem: Divulgação/Instituto Butantan)

Uma nova pesquisa desenvolvida pelo Instituto Butantan apontou que a vacina CoronaVac é, sim, eficaz contra as três variantes do coronavírus SARS-CoV-2 — a britânica (B.1.1.7), a de Manaus (B.1.1.28) e a sul-africana (B.1.351) — em circulação no Brasil. "Estamos diante de uma vacina que é efetiva em proteção contra essas variantes que estão circulando neste momento", afirmou Dimas Covas, diretor do instituto. O estudo completo ainda não foi publicado.

A pesquisa inicialmente utilizou amostras de sangue de 35 participantes vacinados durante a Fase 3 do estudo clínico. Porém, "o estudo completo inclui um número maior de amostras, que já estão em análise. Os resultados completos serão divulgados posteriormente", afirmou o governo de São Paulo em comunicado oficial.

O estudo contou com soros de pessoas vacinadas, obtidos por coleta sanguínea convencional. Através das amostras de soro, os pesquisadores conseguiram identificar e verificar a eficácia dos anticorpos gerados por seus sistemas imunes após a aplicação do imunizante. Em nota, o Butantan explicou o seguinte: "As amostras são colocadas em um cultivo de células e, posteriormente, infectadas com as variantes. A neutralização consiste em testar se os anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar, ou seja, combater o vírus nesse cultivo".

Os cientistas atribuem o sucesso da vacina à sua formulação, já que ela usa fragmentos inativados do coronavírus SARS-CoV-2, e não apenas as proteínas espiculares inseridas em um adenovírus, por exemplo. Sendo assim, a tecnologia utilizada na vacina pode ter feito com que ela seja mais abrangente no quesito variantes.

Leia mais no Canaltech

Fiocruz inicia produção em grande escala da vacina de Oxford

Máquinas a todo vapor: Fiocruz começa a produzir vacina em solo nacional (Imagem: Raquel Portugal/Fiocruz Imagens)

Finalmente! A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou na semana passada que está iniciando a produção, em larga escala, da vacinda de Oxford, em parceria com a AstraZeneca. A expectativa é de entregar 3,8 milhões de doses até o final de março, chegando a 30 milhões em abril e com 100 milhões ainda neste primeiro semestre de 2021. Todas serão entregues ao governo federal e usadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A notícia veio após uma série de atrasos envolvendo insumos e problemas em equipamentos e materiais, a exemplo dos lacres dos frascos de vacina. Em declaração, o vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, Marco Krieger, definiu o assunto como uma guerra que, após a observação minuciosa de vários parâmetros, chegou ao fim.

De acordo com os critérios de testagem, é preciso que a fundação realize três produções seguidas e independentes de vacinas, de forma regular, para que a consistência dos imunizantes por ela produzidos possa ser verificada. O objetivo da Fiocruz é trabalhar, inicialmente, com um volume de 600 mil a 700 mil doses produzidas diariamente, um ritmo que será acelerado até chegar a uma capacidade de 1,2 milhão de unidades ao dia.

Saiba mais sobre este assunto, clique aqui!

Anvisa autoriza vacina de Oxford e libera Remdesivir contra COVID

Segunda vacina aprovada no Brasil e remédio para uso hospitalar passam pelo crivo da agência (Imagem: Dimitri Karastelev/Unsplash)

Poucos dias após o anúncio da Fiocruz, na sexta-feira (12) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro definitivo ao imunizante de Oxford/AstraZeneca para uso no país. Assim, a vacina Covishield é, oficialmente, a segunda com liberação pela agência reguladora em caráter definitivo, e não mais para uso emergencial. A estimativa é que sejam entregues, até o final de março, 15 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Até julho, a expectativa envolve 100,4 milhões de doses.

Outra boa nova que veio para acompanhar o registro definitivo da vacina de Oxford é a aprovação do antiviral Remdesivir para tratamento de pessoas infectadas com COVID-19 e internadas em hospitais. O Remdesivir é um medicamento sintético produzido pela biofarmacêutica Gilead Sciences e administrado de forma intravenosa. Na prática, ele impede a replicação viral. Com o registro, o Remdesivir passará a ser administrado em pacientes com pelo menos 12 anos de idade e 40 kg, hospitalizados com quadro de pneumonia e carentes de administração suplementar de oxigênio, mas sem ventilação mecânica.

Anvisa autoriza vacina de Oxford e libera Remdesivir contra COVID

Segunda vacina aprovada no Brasil e remédio para uso hospitalar passam pelo crivo da agência (Imagem: Dimitri Karastelev/Unsplash)

Poucos dias após o anúncio da Fiocruz, na sexta-feira (12) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro definitivo ao imunizante de Oxford/AstraZeneca para uso no país. Assim, a vacina Covishield é, oficialmente, a segunda com liberação pela agência reguladora em caráter definitivo, e não mais para uso emergencial. A estimativa é que sejam entregues, até o final de março, 15 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Até julho, a expectativa envolve 100,4 milhões de doses.

Outra boa nova que veio para acompanhar o registro definitivo da vacina de Oxford é a aprovação do antiviral Remdesivir para tratamento de pessoas infectadas com COVID-19 e internadas em hospitais. O Remdesivir é um medicamento sintético produzido pela biofarmacêutica Gilead Sciences e administrado de forma intravenosa. Na prática, ele impede a replicação viral. Com o registro, o Remdesivir passará a ser administrado em pacientes com pelo menos 12 anos de idade e 40 kg, hospitalizados com quadro de pneumonia e carentes de administração suplementar de oxigênio, mas sem ventilação mecânica.

Para mais detalhes, acesse a notícia completa

Vacina nasal "made in Brazil"

Vacina em forma de spray, sem agulhada, pode ser o novo imunizante brasileiro (Imagem: Fidel Forato/Canaltech)

Pesquisadores brasileiros também estão buscando fabricar imunizantes para combater o SARS-CoV-2 e barrar a disseminação desenfreada da COVID-19. Agora, profissionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de São Paulo (USP) estão contando com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para desenvolver uma vacina nasal, em forma de spray.

O estudo conta com duas frentes, sendo uma delas liderada pelo pesquisador Jorge Kalil, professor de imunologia da Faculdade de Medicina da USP e diretor do laboratório de Imunologia do Incor. Aqui, é utilizada uma vacina baseada em nanopartículas retiradas do coronavírus. A outra está sob direção de Ricardo Gazinelli, diretor do Centro de Tecnologia de Vacinas, professor de imunologia da UFMG. Ela propõe o desenvolvimento de vacina bivalente, baseada na plataforma da genética reversa do vírus influenza, utilizando um vírus não replicante contendo a proteína spike do SARS-CoV-2.

As duas potenciais abordagens já concluíram os testes iniciais, de forma promissora, em animais de laboratório. A previsão é que, no estudo clínico de Fase 1, sejam testadas a segurança e a toxidade em 140 pacientes voluntários. Na Fase 2, os cientistas avaliarão a quantidade de vacina e doses, além da melhor combinação que deve ser realizada.

Vale ainda ressaltar que a mucosa nasal garante resposta imunológica significativa. Além disso, o trato respiratório, como um todo, é um grande alvo do coronavírus.

Leia mais sobre a pesquisa

De: https://canaltech.com.br/

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...