“Afonso Henriques de Lima Barreto
(1881-1922) nasceu num 13 de maio, sete anos antes da Abolição da
Escravatura no Brasil, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. O
pai, João Henriques, tipógrafo da Imprensa Nacional, e a mãe, Amália
Augusta Barreto, eram filhos de escravizados.
Cedo Lima Barreto decidiu que toda sua vida seria dedicada à
literatura. A preocupação social, o empenho na defesa dos excluídos da
sociedade, a luta contra a desigualdade, contra o racismo, contra
agressões a mulheres e contra os desmandos dos governantes, o desejo de
dar voz a todos que ainda não podiam falar por si mesmos, na Primeira
República do Brasil, se constituíam em missão a ser cumprida por meio da
escrita.
Em sua breve vida, Lima Barreto escreveu cinco romances, contos que
fazem parte do cânone da literatura brasileira, obras de sátira, a
narrativa da experiência de vida em um hospício, o Diário do hospício, e
anotações de diário. Desde sua primeira experiência com publicações,
ainda como estudante, até o final da vida, nunca deixou de escrever
crônicas.
A partir da publicação do romance Recordações do escrivão Isaías
Caminha, com críticas ao dono de poderoso jornal Correio da Manhã, foi
decretado silêncio completo sobre sua obra. Essa exclusão da grande
imprensa, na verdade, terminou por colaborar para que sua vida como
cronista fosse completamente independente do poder exercido pelos
mandatários. Fez-se crítico de prefeitos e presidentes, intérprete e
defensor da sua cidade, imune à frequente cooptação que ocorria com os
intelectuais, jornalistas e escritores.
Lima Barreto colaborou, por toda a vida, com o que hoje chamaríamos
de “imprensa alternativa” e mesmo quando a presença de suas crônicas se
tornou constante em publicações da importância da Careta, ou quando
contos e crônicas apareceram na elegante Revista Souza Cruz, continuou
enviando textos para as pequenas revistas de oposição ao poder
constituído. Em A Voz do Trabalhador, sob pseudônimo, defendeu a
Revolução Russa, em A.B.C. escreveu sobre os males da guerra e do
nacionalismo, fez a defesa dos anarquistas e atacou a ganância do
empresariado paulista.
Foi um homem da cidade, atravessando-a todos os dias para poder falar
de “todas as mágoas, todos os sonhos, todas as dores dos brasileiros”.
Sua maior inovação como cronista, porém, foi trazer para o cotidiano do
Rio de Janeiro a realidade dos subúrbios, a vida dos moradores negros,
pardos, pobres, que viviam para além da Central do Brasil.”
Em “Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin – USP” / “Literatura Brasileira – UFSC” / “Biblioteca Nacional – BN/BR”
– primeiras edições –
:: Recordações do escrivão Isaías Caminha. Lima Barreto (romance). [editado por Antonio Maria Teixeira]. Lisboa: Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira e Cia, 1909. Disponível online no link. e link. (acessado em 27.2.2021).
:: Recordações do escrivão Isaías Caminha. Lima Barreto (romance). 2ª ed., rev. e aumentada. Rio de Janeiro: A. de Azevedo & Costa, 1917. Disponível online no link – link e link. (acessado em 27.6.2021).
:: Triste fim de Policarpo Quaresma. e ‘outros textos*’.Lima Barreto (romance). Rio de Janeiro: Typ. ‘Revista dos Tribunaes’, 1915. {*contém outros 7 textos, os contos:
‘Um especialista’ – ‘O filho da Gabriela’ – ‘A Nova Califórnia’ – ‘O
homem que sabia javanês’ – ‘Um e outro’ – ‘Miss Edith e seu tio’ e ‘Como
o “homem” chegou’}. Disponível online no link e link. (acessado em 28.6.2021).
:: Numa e a nympha: romance da vida contemporanea. Escripto especialmente para A Noite. Lima Barreto (romance). Rio de Janeiro: Officinas d’”A Noite”, 1915. Disponível online no link e link. (acessado em 28.6.2021).
:: Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá. Lima Barreto (romance). São Paulo: Edição da Revista do Brasil, 1919. Disponível online no link e link. (acessado em 28.6.2021).
::Bagatelas. Lima Barreto. (crônicas e artigos de jornal). Rio de Janeiro: Empresa de Romances Populares, 1923. Disponível online no link. (acessado em 30.6.2021).
:: Os Bruzundangas. Lima Barreto (sátiras). Rio de Janeiro: Jacintho Ribeiro dos Santos, 1922. Disponível online no link e link. (acessado em 30.6.2021).
:: Histórias e sonhos: contos. Lima Barreto (contos). Rio de Janeiro: Editora Gianlorenzo Schettino, 1920. Disponível online no link e link. (acessado em 30.6.2021).
Clara dos Anjos. Lima Barreto. Editora Mérito, 1948. Disponível no link. (acessado em 30.6.2021).
:: Floreal: Publicação bimensal de crítica e literatura. Rio
de Janeiro, RJ: Tipografia Rebelo Braga, Rio de Janeiro, RJ; São Paulo,
SP: Tipografia da Revista dos Tribunais, 1907. Disponível no Link. (acessado em 30.6.2021).
—–
LIMA Barreto. Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin/USP. (acessado em 30.6.2021).
LIMA Barreto. Literatura Brasileira – UFSC. (acessado em 30.6.2021).
*
*
Em “Literatura Brasileira – UFSC”
:: Recordações do escrivão Isaías Caminha. Lima Barreto (romance). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Triste fim de Policarpo Quaresma. Lima Barreto (romance). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Numa e a Ninfa. Lima Barreto (romance). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Clara dos Anjos. Lima Barreto (romance). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Diário íntimo. Lima Barreto (memórias). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: O cemitério dos vivos. Lima Barreto (memórias). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Bagatelas. Lima Barreto (crônicas e artigos). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: As aventuras do Dr. Bogoloff. Lima Barreto (narrativas humorísticas). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Histórias e sonhos. Lima Barreto (contos). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Marginália. Lima Barreto(crônicas e artigos). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: O subterrâneo do morro do Castelo. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Os Bruzundangas. Lima Barreto (sátiras). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: A casa dos poetas: comédia em 1 ato. Lima Barreto (teatro). Rio de Janeiro, RJ: A Estação Teatral, 1911. Disponível no link. (acessado em 30.6.2021).
:: Os negros. Lima Barreto. (esboço de uma peça – teatro). Disponível no link. (acessado em 30.6.2021).
Em “Biblioteca Nacional – BN/BR”
:: O triste fim de Policarpo Quaresma. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 23.6.2021).
:: Clara dos Anjos. Lima Barreto (romance). Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: O homem que sabia javanês e outros contos. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 23.6.2021).
Em “Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes”
::O triste fim de Policarpo Quaresma. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 26.6.2021).
::Clara dos Anjos. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
Em “Coleção Biblioteca Carioca”
:: Diário do hospício/ o cemitério dos vivos. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 2.7.2021).
:: Marginália. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 2.7.2021).
Em “Domínio Público – GOV/BR”
:: Várias obras. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 9.7.2021).
Em “SEED.GOV/PR”
:: Aventuras do Dr. Bogoloff. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 4.7.2021).
Em “Portal Crônica Brasileira – IMS”
:: ‘Várias crônicas’. Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 7.7.2021).
Em “Revista Prosa, Verso e Arte”
:: Maio (crônica). Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: País rico (crônica). Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
:: Esta minha letra… (conto). Lima Barreto. Disponível no link. (acessado em 29.6.2021).
Em “Templo Cultural Delfos”
:: Lima Barreto – biografia, obra publicada, adaptações, fortuna crítica e afins. AQUI!
ARQUIVO LIMA BARRETO | DIVISÃO DE MANUSCRITOS DA BIBLIOTECA NACIONAL
Localização: Arquivo Lima Barreto – Divisão de Manuscritos da Biblioteca Nacional – BN/BR.
Informação adicional: O Arquivo Lima Barreto é o décimo-segundo acervo da Fundação Biblioteca Nacional a receber o registro da Memória do Mundo – MoW, da Unesco.
O arquivo se compõe de aproximadamente 1126 documentos, entre
cartas, originais literários – entre os quais pelo menos uma crônica
inédita, “Portugueses na África” –, recortes de periódicos e documentos
pessoais de Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de maio
de 1881 – 1 de novembro de 1922). Entre os correspondentes encontram-se
nomes como Monteiro Lobato, Olavo Bilac,
Paschoal Carlos Magno e Herbert Moses. O conjunto é de grande interesse
não apenas para os pesquisadores de Literatura Brasileira como também
para os cientistas sociais e historiadores, principalmente os que
trabalham com questões ligadas às relações inter-raciais, visto ser Lima Barreto negro e de origem modesta, o que acarretou implicações sociais e contribuiu para adiar seu reconhecimento como escritor.
– Manuscritos digitalizados –
Escritores brasileiros – Biografia. Acervo Digital / Biblioteca Nacional Brasil
– manuscritos: romance, contos e crônicas –
:: Caderno de Lima Barreto com apontamentos sobre a distribuição de “O Triste Fim de Policarpo Quaresma”. [Manuscrito].Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº ? / ‘LO’ 1-6, 33, 885 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Bordejos” [Manuscrito].Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 31 / ‘LO’ 1-6, 33, 62 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Uma nomeação justa”. datado agos/1911. [Manuscrito].Lima Barreto. ‘conto’. In: Coleção ‘Lima Barreto’, Doc. nº 32 / ‘LO’ 1-6, 34, 5 | Acervo Digital – Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Um e Outro” datado de 1913. [Manuscrito].Lima Barreto. ‘autografado’. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 34 / ‘LO’ 1-6, 35, 2 nº 2 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “D. Garça” [Manuscrito].Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 35 / ‘LO’ 1-6, 35, 4 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
::“O Velho Códice” [Manuscrito].Lima Barreto. ‘crítica/incompleto’. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 37 / ‘LO’ 1-6, 33, 15 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: A ave estranha (uma anedota do reino dos Perus).[Manuscrito].Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 38 / ‘LO’ 1-6, 34, 28 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “O propheta e o bloco” [Manuscrito].Lima Barreto. ‘conto’. In: Coleção ‘Lima Barreto’ Doc. nº 39 / ‘LO’ 1-6, 34, 16 | Acervo Digital – Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “O Theatro Lyrico” [Manuscrito].Lima Barreto. ‘crônica teatral’. In: Coleção ‘Lima Barreto’ Doc. nº 40 / ‘LO’ 1-6, 35, 12 | Acervo Digital – Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Clara dos Anjos”. datado de dez/1919.[Manuscrito].Lima Barreto. In: Coleção ‘Lima Barreto’ Doc. / ‘LO’ 1-6, 34, 906 | Acervo Digital – Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Clara dos Anjos” [Manuscrito]. Lima Barreto. Romance, I. In: Coleção ‘Lima Barreto’, Doc. / ‘LO’ 34A, 1, 7 | Acervo Digital – Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Clara dos Anjos” [Manuscrito]. Lima Barreto. Romance, III. Fragmentos curtos. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 42 / ‘LO’ 1-6, 34, 909 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Clara dos Anjos” [Manuscrito]. Lima Barreto. Romance IV. Planos e notas. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 43 / ‘LO’ 1-6, 34, 910 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Agaricus auditae” [Manuscrito].Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 45 / ‘LO’ 1-6, 34, 897 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “Aventuras do Dr. Bogoloff”. [Manuscrito]. Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 46 / ‘LO’ 1-6, 34, 901 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “A Exposição…”[Manuscrito]. Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 47 / ‘LO’ 1-6, 34, 892 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021)
:: “A Escola Samoyeda”[Manuscrito].Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 48 / ‘Id.’ 1-6, 34, 891 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
:: “A Conferência do Sr. Assis Brazil” [Manuscrito].Lima Barreto. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº 49 / ‘LO’ 1-6, 34, 890 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
– crônica ‘inédita’ –
:: Portugueses na África [Manuscrito]. Lima Barreto. In: Biblioteca Nacional, 18 de setembro de 2015. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
– Biblioteca pessoal de Lima Barreto e documentos –
:: “Inventário 1 set. 1917, Rio de Janeiro, de obras existentes na biblioteca de Lima Barreto”. [Manuscrito]. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº ? / ‘LO’ 1-6, 33, 883 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link.
(acessado em 8.7.2021). {Nota do autor na primeira página: “Este livro é
destinado a inventariar as obras existentes na minha pequena
biblioteca. O catálogo farei depois, por intermédio dele. Rio de
Janeiro, neste lugar de Todos os Santos, em primeiro de setembro de mil
novecentos e dezessete”}.
:: “Dossiê de documentos pessoais: certificados escolares,
formulário da Academia Brasileira de Letras, certidão de nomeação para o
cargo de amanuense da Secretaria de Guerra, licenças para tratar da
saúde, receitas médicas”[Manuscrito].Lima Barreto. ‘Arquivo Pessoal’. In: Coleção
‘Lima Barreto’, Doc. nº ? / ‘LO’ 1-6, 33, 877 | Acervo Digital –
Biblioteca Nacional Brasil, s/data. Disponível no link. (acessado em 8.7.2021).
Nota: Dentro da “Coleção Lima Barreto”, encontram-se
outros manuscritos digitalizados: série – correspondências, bilhetes,
postais, iconografia e outros escritos.
**Beatriz Resende,
nascida no Rio de Janeiro, Beatriz Resende é crítica, pesquisadora,
doutora em Literatura Comparada e Professora Titular de Poética do
Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ. É
coordenadora-adjunta do Programa Avançado de Cultura Contemporânea –
PACC, na UFRJ. Edita, junto com Heloisa Buarque de Holanda, a Revista Z
Cultural. É autora, dentre outras publicações, de Contemporâneos –
Expressões da literatura brasileira no século XXI (Casa da
Palavra/Biblioteca Nacional, 2008); Apontamentos de crítica cultural
(Aeroplano, 2000) e Lima Barreto e o Rio de Janeiro em fragmentos
(Editora UFRJ/Editora UNICAMP, 1993). Organizou Cocaína, literatura e
outros companheiros de viagem (Casa da Palavra, 2006); Rio Literário
(Casa da Palavra, 2005); Lima Barreto: toda crônica. 2 vol’s. (Agir,
2004/ com Raquel Valença), A literatura latino-americana do século XX
(Aeroplano, 2005); Lima Barreto: melhores crônicas (Global Editora,
2005) e Lima Barreto: cronista do Rio (Autêntica, 2017). Escreve
regularmente para suplementos literários do Rio e São Paulo. Principais
áreas de interesses e temas: Literatura contemporânea, Estudos da
Cidade, Lima Barreto, Literatura e novos suportes.
*Capa: Lima Barreto, por Cássio Loredano (recorte)
FELIZ VOLTA AO SOL
O que significa feliz volta ao sol?
Dizem os que observam as estrelas, que quando você faz anos o sol volta ao lugar exato do universo em que se encontrava no dia em que você começou a transitar pela terra, quando abriu os olhos pela primeira vez.
Assim, a luz volta a iluminar a lua e os planetas a partir do mesmo ponto do espaço daquele vibrante momento em que iniciou a tua existência, o cosmos volta a alinhar-se olhando para ti.
Esse momento estelar só se repete uma vez no ano e por isso dizemos que celebramos ter completado uma nova volta ao sol.
Celebramos que se encerra e se abre um novo ciclo, celebramos uma nova colheita, mas, acima de tudo, celebramos que o céu nos volta a dar a oportunidade de tornar consciente a nossa passagem por esta terra.Observar o cobertor que foi bordado com estrelas, nos faz entender e refletir o que já foi percorrido e o que está por vir.
Por isso dizem nos povos originários, que quando cumpre uma volta ao sol vale a pena tirar um instante para estar ciente de toda a energia que carrega em seu nome e na sua essência.Vale a pena abrir um espaço para agradecer a força e a luz que te tornam único, vale a pena dar uma pausa para elevar o espírito. Um tempo para se sentir feliz e pleno do seu caminho. Um alto para recolher os passos já andados e olhar para a nova trilha que se descobre diante de ti;a nova volta ao sol
Inicie um novo ciclo cheio de Vida Amor e toda a Prosperidade
Como o próprio Trump disse, "a liberdade de expressão foi retirada do presidente dos EUA porque a esquerda tem medo da verdade, mas a verdade virá de qualquer maneira, maior e mais forte do que nunca".
A direita não precisa censurar ninguém, pois tem argumentos para vencer o debate na raça. A esquerda, porém, está derrotada no campo das ideias e tudo que lhe resta é buscar a censura, o cancelamento e o banimento de seus adversários (ou seja, restou-lhe apenas o tapetão).
Trump, porém, não deixou por menos a censura que sofreu nas redes sociais e resolveu criar a sua própria rede, a Truth Social, com o propósito de assegurar a liberdade de expressão de seus usuários e oferecer concorrência contra quem lhe amordaçou.
Mesmo censurado, perseguido, processado e boicotado de todas as formas imagináveis, Trump lidera a corrida presidencial de 2024, nos EUA, inclusive segundo os institutos mais esquerdistas (que, como acontece no Brasil, sempre boicotam as pontuações dos conservadores), dando mostras de que a censura não está funcionando. É o poder da verdade em circulação.
Logo estaremos lá também com nossa página. Fiquem ligados!
Considerada uma das falhas geográficas mais perigosas do mundo, a Falha de San Andreas está localizada no estado da Califórnia, na região oeste dos Estados Unidos. A falha, com 1200 km de extensão, percorre sua extensão entre as placas da América do Norte e do Pacífico.
Na verdade, esta falha está em condições de ser desencadeada pelo movimento de duas placas. Em certo sentido, é uma bomba pronta para explodir e vai separar a Califórnia dos Estados Unidos.
Retomado nesta segunda-feira (14), o sistema do Banco Central (BC)
que permite a consulta a valores esquecidos em bancos e outras
instituições financeiras funciona em novo endereço. Chamada de Sistema
de Valores a Receber (SVR), a ferramenta passou a funcionar no site
valoresareceber.bcb.gov.br, em ambiente desvinculado do Sistema
Registrato, que hospedou o serviço nos primeiros dias de funcionamento.Para
evitar excesso de demanda, que derrubou o site do Banco Central na
versão anterior do sistema, foi criada a página específica para as
consultas e agendamentos do crédito. Para os cidadãos com dinheiro a
receber, será necessária conta no Portal Gov.br, que fornece acesso a
serviços públicos digitais. O cadastro para ter a conta é gratuito e
pode ser feito na área de login do Gov.br ou pelo aplicativo Gov.br,
disponível para usuários de dispositivos móveis dos sistemas Android e
iOS.
Após
perder 3,1 mil postos de trabalho em 2020, o Rio Grande do Norte abriu
32,2 mil novos empregos no ano passado, saldo que revela recuperação da
economia do Estado após o agravamento da crise pela pandemia de
covid-19. Os números positivos foram puxados pelas microempresas, de
acordo com a Análise da Evolução do Mercado de Trabalho Formal
apresentada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas do Rio Grande do Norte (Sebrae/RN). Os setores mais aquecidos
foram indústria geral; construção; comércio; reparação de veículos
automotores e motocicletas; e serviços. Do total de empregos, 29.143
foram abertos por microempresas. Sobre o estudo feito pelo Sebrae, a
TRIBUNA DO NORTE conversou com o superintendente do órgão, Zeca Melo.
Nesta entrevista, ele destaca o bom momento do Estado, a importância do
microempreendedor para manter o Rio Grande do Norte funcionando e
projeta um cenário favorável para 2022. Confira.
Qual a análise que o sr. faz sobre a abertura de empregos no Rio Grande do Norte?
Os
números são surpreendentes, tanto no Rio Grande do Norte quanto no
Brasil. O Brasil gerou 2,7 milhões de empregos e o RN 32,2 mil. Eu não
me lembro de um ano tão expressivo. Na grande crise de 2015 e 2016, ia
variando entre 10 mil e 15 mil empregos gerados por ano. Aí veio a
pancada, a recessão, queda de produto e nós perdemos mais de 27 mil
nesses dois anos. Aí a gente começa a andar de lado, com 847 empregos
gerados em 2017, o que é muito pouco, depois 5 mil em 2018 e 3 mil em
2019, até vir outra pancada, a da pandemia. Em 2020 a gente perde 3.179
empregos e eu estou achando que esse é um número bom porque nós
estávamos perdendo pouco. E em 2021 nós temos uma recuperação imensa.
Não há nada, nenhum evento, exceto o Pronampe e alguns programas de
manutenção de emprego, mas do ponto de vista macroeconômico a gente não
abriu um novo mercado de fruticultura, não expandiu a produção de
petróleo, não houve um ‘boom’ imobiliário. Foi a recuperação pura e
simples da economia que vinha reprimida no ano anterior.
Dos 32 mil novos empregos criados, 29 mil foram abertos por microempresas. O que isso representa?
Vinte
nove mil destes 32 mil foram criadas nas empresas com menos de dez
empregados porque os MEIs não empregam. O RN tem 160 mil MEIs, 15% ou
20% tem empregados, então foram empregos criados nas microempresas do
Estado. A gente pode dizer que sem apoio efetivo, é a pequena empresa
que segura o emprego no Rio Grande do Norte há mais de dez anos. A crise
estimula o empreendedorismo por necessidade e aí a gente tem o
microempreendedor individual para acolher essas pessoas e deixar elas
dentro do mercado do trabalho, não deixar elas à margem, na
informalidade. A questão de existir o MEI é um avanço, inclusive social,
que acolhe esse povo que sai do mercado de trabalho. Aqui no Sebrae,
não interessa se a pessoa vem por necessidade ou oportunidade. Ele tem
que ser atendido. Às vezes, ele troca o emprego por um concurso de
soldado de polícia, por exemplo, mas e se ele não for soldado? Alguém
tem que ajudar ele a se estruturar para sobreviver e crescer. Se só
restou a mulher dele fazer bolo para vender, vamos ensinar a fazer bolo
de qualidade e vender.
Em que setores estão esses novos empregos?
No
serviço, no turismo, nos segmentos de alojamento e alimentação, o que
mostra a importância da atividade econômica e social. Outra coisa
interessante foi o setor de confecções, pela primeira vez em muitos anos
o estoque de emprego na indústria foi maior de um ano para o outro. Nós
criamos 5.600 empregos na indústria com uma participação importante na
área de confecções, que era uma área que vinha demitindo bastante. Isso
mostra o acerto de projetos como o do Prosertão. As nossas expectativas
com o Prosertão para este ano são muito boas. São empregos nas
microempresas nesse setor. A gente também vai mantendo o alto nível de
emprego no agronegócio, principalmente no melão. Se houver a perspectiva
de ampliar o mercado do melão com a China vai agregar novos empregos.
O inchaço no número de microempreendedores evidencia nossa dificuldade econômica de gerar empregos?
Além
da crise, que reduziu o número de postos de trabalho, as relações de
trabalho se modificaram enormemente. Muita gente está prestando serviços
em atividades que eram de empregados, como por exemplo o motorista de
aplicativo. Nenhuma empresa tem mais no quadro empregados que fazem a
manutenção, são todos contratados de pequenas empresas. Se faz uma
crítica muito negativa em relação a qualidade do emprego e eu acho que a
própria questão ideológica exacerbada faz isso. ‘Ah, criou-se 2,7
milhões de empregos no país, mas a qualidade é menor, as pessoas estão
ganhando menos em média’, mas isso pode mostrar um acerto na geração de
empregos para gente menos qualificada. Se for uma política de criação de
empregos para pessoas menos qualificadas, uma massa maior está sendo
empregada.
E para 2022, quais são as expectativas e os desafios para se empreender?
Do
ponto de vista do pequeno, se no RN nós temos 32 mil empregos gerados,
sendo 29 mil referentes a empresas com menos de dez empregados, nós
precisamos de um programa de apoio específico para essas microempresas. O
apoio se dá através de algumas atividades e inserções exitosas que
foram feitas e da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que pega todo
mundo. A simpatia do Estado com ao tema da microempresa é muito grande,
mas às vezes não é suficiente. A gente tem algumas coisas positivas. O
governo sancionou a legislação sobre o queijo artesanal, que é muito
importante. A gente tem uma definição sobre empresas de impacto social
também, mas a gente podia ter avançado muito mais. A gente não tem um
programa anual de compras que beneficie o pequeno, tivemos uma parada na
questão da educação empreendedora por conta da pandemia, mas já não
vinha bem. A gente tem a questão da simplificação em alguns setores, nós
não evoluímos com relação ao meio ambiente à vigilância sanitária. Em
respeito aos 29 mil novos empregados e as 200 mil microempresas do Rio
Grande do Norte a gente espera um ambiente mais favorável.
Para 2022, quais são as tendências em relação aos segmentos mais aquecidos?
A
gente tem o desafio de manter o turismo, nossa prioridade absoluta,
ampliando, inclusive, com novos produtos. Natal abrindo novos polos. A
gente tem o Seridó, do ponto de vista cultural, gastronômico, que é bem
importante. Temos aqui a Serra de São Bento, na região da Pedra da Boca,
temos Martins, Patu, Baía Formosa e os polos consolidados. Outro
desafio é ampliar a fronteira da fruta do Rio Grande do Norte, com a
possibilidade da gente vender para a China. A logística é difícil, há
alguns contatos do Governo do Estado com a embaixada chinesa, nós
devemos ter alguma intervenção dos pequenos. Para a gente não é
suficiente exportar para a China, é preciso exportar com a participação
da pequena empresa do Rio Grande do Norte. Uma outra coisa é a inserção
de novos ‘players’ na confecção de roupas, ampliar o tipo de prestação
de serviço, sair da costura para o processo de fabricação inteiro. Além
disso, temos a questão do petróleo, que nós fomos abandonados. A gente
produz hoje cerca de um terço do que já fez. A gente espera que a
entrada desse novo ator, que é a 3R que tá pagando US$ 1,4 bilhão pelos
ativos da Petrobras, que a gente possa ter no futuro um aumento da
produtividade. A expectativa é muito boa. O Petróleo tem uma posição
excepcional no nosso produto interno da indústria e eu acho que 2022
pode ser um alento.
E para o mercado interno do Estado? Qual a expectativa?
Essas
soluções locais são muito importantes. A expectativa também é muito
positiva. É o mel de Jandaíra, o bordado de Caicó, o arroz de Felipe
Guerra, são os pequenos produtores de caju de Serra do Mel. Essas
pequenas atividades em nicho que funcionam na nossa economia são o que
movem nosso Estado.
Que ações o Sebrae planeja para este ano para fortalecer as microempresas?
A
gente vai realizara alguns eventos grandes. Além da Festa do Boi, nova e
repaginada, vamos ter um grande evento em Canguaretama, o Conecta, com
centenas de pequenos empresários da região. Vamos fazer a feira do
empreendedor da zona Norte de Natal e vamos fazer o GO! RN, que é um
evento que junta o ecossistema de inovação do Rio Grande do Norte. É o
futuro. Trabalhar a economia digital, as startups e ampliar o número de
empresas atendidas pelo Sebrae. A gente tem uma meta de 60 mil empresas
atendidas. É uma taxa de cobertura perto do 30% das empresas do Estado,
vamos fechar 2022, se você considerar os últimos três anos, acho que
mais de 50% das pequenas empresas do Rio Grande do Norte terão passado
pelo Sebrae. É muita coisa.
A participação do pequeno empreendedor na economia digital deve crescer neste ano?
Fazer
essa inserção não é uma coisa fácil, mas é uma tendência que a gente
não pode fugir dela. A gente criou aqui em Natal um triângulo da
inovação formado pelo Instituto Metrópole Digital [IMD, da UFRN], o
Instituto Senai de Inovação, com toda a vinculação com a área de
energias, que é uma área importantíssima para nossa economia, inclusive
petróleo e gás, e o Sebrae aqui. Acho que esse triângulo vai puxar esse
ecossistema de inovação.
Caro amigo Fernando Caldas. Pedi, novamente, um espaço do seu blog. Para voltar a falar do Assú nas pessoas e famílias que desenharam um tempo que já é antigo. Hoje falo de um conterrâneo que gostava do velho Mercado na praça da Matriz, onde muitos anos atrás em um dos prédios existentes, seu pai mantivera negócios. Esse conterrâneo, nos fulgores da vida, continuava a prezar a cachaça e a buchada do mercado. Era uma pessoa de fala mansa e sorriso contido. E tinha um anjo da guarda que jamais esmoreceu nos dias cinzentos da doença que o afastava lentamente do mundo. Hoje falo de um conterrâneo nascido em família numerosa, meninas e meninos, moças e rapazes, que partiram do Assú para os caminhos da vida. No seu percurso Abreu Júnior cultivou a família formada com Crinaura, os três filhos e uma filha, que lhe trouxeram noras e genros e netas e netos, dando convivência de afetos reunidos todas as sextas-feiras na larga mesa de almoço com a fartura das comidas mais variadas. O conterrâneo guardou as imagens de sua juventude e, de vez em quando, as buscava lá na festa de São João, as lembranças de sua mãe na casa ali perto do colégio, de sua doce irmã que trabalhava em escritório na Rua São Paulo próxima da mesma casa. Tudo tinha o sinete da proximidade. Lugares e pessoas em uma cidade sertaneja e simples. Talvez essa simplicidade da cidade perdida tenha ficado dentro do seu coração, nos meandros dos negócios em que foi tão ativo e bem sucedido. Talvez por isso sempre tivesse um tempo especial para acolher no belo espaço de sua granja e ouvir Núbia Lafayette cantando sambas-canção. Talvez por isso sempre tivesse um tempo especial para ouvir comentários e provocações políticas de João Batista Machado e de Arnóbio Abreu. Talvez a saudade do rio Assu o levasse a olhar o mar em Muriú, Certamente era tudo isso que levava Abreu Júnior a estar presente nos momentos da Colônia Assuense. O conterrâneo partiu para o tempo eterno. Já na entrada encontrando São Pedro, disse-lhe que tinha uma fazenda em terras protegidas pelo guardião do céu, lá em São Pedro do Potengi. Agora, vai reencontrar aquelas figuras que se juntarão a seus maiores para o acolher e o conduzirão até a presença infinita da bondade. Com acento ponderado, Machadinho talvez dirá a Deus, “Mestre, chegou mais um assuense”. E o Majó começará uma glosa com o tema - “Um conterrâneo no reino de Cristo”. E, ouvindo a voz de dona Auta e de Auta/Andréa, Deus dirá apenas e simplesmente : Abreu, junte-se aos seus conterrâneos pois esse espaço é também seu.
Este desafio trará
uma importante revelação sobre a forma como você encara o amor!
É impressionante
como uma mesma imagem ou situação pode ser percebida de tantas maneiras, essa
complexidade é uma prova da pluralidade da sociedade e o que faz dela mais interessante.
Os testes de
percepção visual são algumas das maneiras mais divertidas de provar que podemos
ser muito diferentes das outras pessoas, mesmo aquelas mais próximas a nós.
Esses desafios sempre fazem sucesso porque colocam à prova a nossa percepção,
agilidade visual e atenção a erros, muitas vezes trazendo consigo alguma teoria
sobre nossa personalidade que podem se provar verdadeiras.
Por aqui
constantemente trazemos este tipo de teste, e o de hoje com certeza chamará a
sua atenção, isso porque é ambientado numa das áreas da vida mais importantes
para muitos de nós: o amor.
A sua interpretação
da imagem acima o ajudará a descobrir a sua linguagem de amor.
PorAluizio Lacerda - professor, blogueiro, ativista político
http://aluiziodecarnaubais.blogspot.com/
Foto do blog.
Como
tenho acompanhado com frequência propostas e alternativas das mais
diversificadas possíveis em circulação nas redes sociais, faço aqui uma
mensuração destacada da ousadia corajosa do assuense, Fernando Tavares
Caldas.
Fanfa, vem insistindo
na ideia de vincular seu nome a uma sigla partidária com o objectivo de
disputar a única vaga para senado da república em 2022.
Fazendo
uma retrospectiva histórica desta importante representatividade
senatorial pelo o RN, convém lembrar que o Vale do Açu, teve a primazia
no tempo do Brasil Imperial com o varzeano Brito Guerra, sendo a voz dos
potiguares.
De
lá pra cá lembro apenas dois assuenses tiveram este projeto como
objetivo de representação politica: Olavo Lacerda Montenegro, manifestou
este desejo na década de 70, tendo retirado seu nome na data convenção
do MDB para atender caprichos e decisão política do seu amigo Aluizio
Alves.
Outro
que colocou seu nome em pauta e sendo votado, foi o professor Vouclenes
Bezerra, pelo Partido dos Trabalhadores, quando a sigla do PT, era um
embrião da democracia contra a ditadura militar.
Agora uma luz ressurge no fim do túnel, Fanfa, filho do associativista rural Edmilson Caldas, vem levantando esta bandeira.
Para muitos pode até ser gozação aventureira, o projeto de Fernando Caldas.
Para minha concepção de lutas e conquistas de cada indivíduo - a esperança é o sonho do homem acordado.
Fanfa tem qualificativos suficiente para pleitear o alvo sonhado.
Tem origem familiar de relevante consideração e respeito na historicidade cotidiana do Vale do Açu.
Da
forma que o RN já mandou pra Brasília uma fornalha de membros das
oligarquias políticas do Estado, entre os mais destacáveis podemos
citar: Medeiros Mariz, Alves, Maias, Rosados, Sousa, Ciarlini,
Bezerra, e outros de menor potencial político como os Martins, Nunes de
Maria e até um truculento policial (Valentim) - que faz da valentia seu
cartão de apresentação com outro de raízes dissociados dos verdadeiros
costumes e tradições nordestinas com sotaque carioca ou francês,
brigando para emplacar sua reeleição.
Diante desta realidade, Fanfa tem todo o direito de querer como herdeiro dos Tavares e Caldas, lutar por um lugar ao sol.
Nesta escassez de opção viável, sinceramente sou mais votar no conterrâneo Fanfa!
domingo, 6 de fevereiro de 2022
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022
A vida pode ser, de fato, escuridão se não houver vontade. Mas a vontade é cega se não houver sabedoria, a sabedoria é vã se não houver trabalho, e o trabalho é vazio se não houver amor. (Khalil Gibran)
Um cinema moderno inaugurado em 1958, no centro da Cidade Alta. Um dos poucos equipamentos do modernismo em Natal. Um cinema arrojado e belo, o primeiro a funcionar em Natal com ar-condicionado. Em sua fachada um belo painel do artista plástico Aguinaldo Muniz Melo. Tudo destruído. Hoje no local funciona uma loja de departamento. Em seu local também funcionou a Rádio Nordeste e a famosa Sorveteria Oásis. Edifício moderno e arrojado, símbolo da vanguarda em Natal.
Local de encontro da juventude potiguar. Muitos namoros começaram ai como o gosto do melhor sorvete da cidade. Nos anos sessenta, o Cinema Nordeste teve seu apogeu exibindo filmes como Ali Babá e os quarenta ladrões, Desirée, O Amor de Napoleão, etc.
Depois, a série de filmes dos "Trapalhões", de grandes bilheterias e outros filmes nacionais e lançamentos internacionais. Lá vimos toda a série de Sissi - a imperatriz -, com a bela Romy Schneider. Depois funcionou uma sessão de arte e, na sua decadência, filmes pornôs de baixa categoria. Tudo é história. Uma história de final triste.
Natal, como te choro!
Cinema Nordeste. Quem lembra das filas para os filmes dos Trapalhões?O Cinema Nordeste fez parte da vida cultural de Natal. Abrigou também a Rádio Nordeste. Funcionou até 2003, quando já estava apresentando filmes pornôs.
Desde 8 de dezembro de 2008, funciona no local uma loja de departamentos da Leader Magazine, que também já não existe mais.
O desenvolvimento econômico do Assú segue como pauta no caminho do crescimento da indústria. Nesta terça-feira (01), a gestão municipal realizou a entrega dos termos de doação/posse de terrenos no Parque Industrial Sandoval Martins.
As empresas beneficiadas são voltadas para os seguimentos de oficina, acessórios, funerária e reciclagem. Segundo os termos de doação, as indústrias terão um prazo de dois anos para colocar os empreendimentos em pleno funcionamento. Além disso, elas, pelo período de cinco anos, deverão desenvolver atividades com a mesma natureza dos negócios pelos quais foram cedidos os terrenos.
Estiveram presentes na entrega dos termos de posse: o prefeito Gustavo Soares, a vice-prefeita Fabielle Bezerra e os representantes das empresas beneficiadas. Esta é mais uma forma de atuação da Prefeitura do Assú no incentivo e fortalecimento do polo industrial assuense, que promove o empreendedorismo, a formalização empresarial e a geração de emprego e renda na região.
De: http://blog.tribunadonorte.com.br/heitorgregorio