quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ASSÚFOLIA, O MAIOR CARNAVAL FORA DE ÉPOCA DO INTERIOR POTIGUAR


Clique na imagem.

Assú é confirmada como sede da Taça Brasil de Futsal Feminino

A cidade de Assú, a 207 quilômetros de Natal, foi confirmada como sede da 21ª edição da Taça Brasil de Futsal Adulto Feminino da 1ª Divisão. O torneio está marcado para o período de 15 a 21 de outubro e será realizado no ginásio poliesportivo Deputado Arnóbio Abreu. Nove equipes disputarão a competição promovida pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), sendo duas do Rio Grande do Norte: Alecrim e Carnaubais, considerada a anfitriã. No grupo P1, além do Alecrim, estão Jataí (GO), Fênix (RO), Fluminense (RJ) e Servicar (PB). A chave P2 tem UJACS Rodobeck (BA), Náutico (PE), A.D. Beneficente da Energisa (SE) e o Carnaubais.
fonte:G1.com

Ribeira ganhará escultura de Guaraci Gabriel



A boa e velha "vaquinha" poderá ajudar, enfim, a mudar a feição de abandono do histórico Beco da Quarentena, na Ribeira. A iniciativa parte de uma ação colaborativa da Casa da Ribeira, levantando recursos para que o artista plástico Guaraci Gabriel possa produzir a obra "Flor na Raiz", uma estrutura de 12 metros feita de ferro, aço e concreto, no meio do beco. Parte do dinheiro já foi obtido - a outra, ficará a cargo das doações voluntárias dos interessados. A obra está prevista para ser inaugurada no próximo dia 14 de outubro, durante o Circuito Cultural da Ribeira.

Joana LimaCarros crucificados, uma das obras famosas do artista potiguarCarros crucificados, uma das obras famosas do artista potiguar

COMO PARTICIPAR 

A Casa da Ribeira já tem a quantia de 5 mil reais, e precisa arrecadar mais 5.950 mil para possibilitar a obra. Guaraci Gabriel  já conta com todos os materiais necessários, sendo preciso o dinheiro para pagar seu trabalho e de seus assistentes, mão de obra dos soldadores, pedreiros e alugar um guindaste pra montar a obra. Os interessados podem doar as quantias de 20, 50, 100 e 200 reais - com direito a ter os respectivos nomes na placa da obra. As colaborações podem ser feitas diretas com a casa ou depositadas na conta bancária da instituição. Haverá uma prestação de contas no dia 30 de outubro.

A ação para garantir a conservação do Beco da Quarentena começará com a instalação de um poste de iluminação. Ao lado dele, a obra de Guaraci. "A Flor na Raiz" terá uma base de concreto com relevos de corpos humanos com 3 metros de diâmetro; a haste será uma longa corrente comporta por elos de 25x40cm cada; a "pétala" da flor será um tarugo de aço inox com tela de moeda; no centro da flor terá um exaustor que vai girar de acordo com o vento. Segundo Guaraci, a obra "relata o sentido atual do beco e o sentimento de passado", sendo a corrente, a trajetória da existência. O artista, que já participou de grandes eventos e bienais como Mercosul, Cuba e em Paris, é conhecido pelas esculturas monumentais em ferro.

O Circuito Cultural da Ribeira e os empresários que movimentam culturalmente o bairro fazem ações para favorecer o Beco da Quarentena desde as primeiras edições do Circuito Cultural da Ribeira, com as já famosas lavagens do beco. A obra foi feita pra durar bastante tempo e ficará ao ar livre para que moradores da cidade ou turistas possam apreciá-la.

Serviço: Mais informações sobre as doações para a obra de Guaraci Gabriel na Ribeira, no  3211-7710. 
(Tribuna do Norte)

Economia
Edição de quarta-feira, 26 de setembro de 2012 
Olho no conteúdo!
Especialista em marketing nas redes sociais fala sobre como transformar perfis em ferramentas de vendas
Moisés de Lima
moisesdelima@diariodenatal.com.br

Autilização das redes sociais para abertura de oportunidades no mercado de trabalho é uma das grandes ferramentas dos profissionais na atualidade. Saber utilizar perfis para compartilhar notícias, idéias e conteúdos de forma profissional, como um canal de vendas é uma nova competência profissional. De olho nesse nicho, inúmeros especialistas em novas mídias mostram as adequações necessárias e quais as principais armadilhas para quem utiliza a internet para incremento dos negócios.


Diogo Francischinion fala sobre adequações das redes sociais para os negócios.
O consultor, publicitário e especialista em marketing Diogo Francischini se especializou em mostrar os melhores caminhos para os que usam as redes como ferramenta profissional e de vendas. Ele esteve ontem em Natal onde realizou uma palestra direcionada para um grupo de executivos de uma construtora.

Segundo o consultor baiano, as pessoas físicas e jurídicas que utilizam as redes dentro de uma perspectiva profissional devem focar em três pontos: posicionamento, relevância e frequência. "São fatores primordiais que vão determinar a boa ou má utilização destas redes", justifica.

"São fatores primordiais que vão determinar a boa ou má utilização destas redes", Diogo Francischini - consultor

No primeiro ponto, o posicionamento é importante que o interessado perceba qual imagem que as pessoas físicas e jurídicas desejam repassar para os clientes. "Depois é importante selecionar qual tipo de conteúdo é coerente com o posicionamento adotado por esta clientela".

Dentro do item relevância, Diogo afirma que existe, dentro de um senso geral, a tendência de se publicar exageradamente nas redes sociais. "As pessoas publicam muito, mas o que é realmente relevante?", questiona. Segundo ele, o importante é buscar a intersecção entre interesse dos clientes e conteúdo. "Deve-se escolher conteúdos que são de interesse da clientela", aponta.

"As pessoas podem querer tudo a respeito de um produto lançado por uma nova campanha de determinada empresa, mas não interessa a elas saber sobre o plano de expansão ou a quantidade de contratações dessas empresas, o que seria um tipo de publicação com pouca relevância numa rede social", exemplifica.

Dicas de utilização das redes sociais

Posicionamento

Deve se escolher que imagem deve ser direcionada à clientela

Relevância
Deve -se escolher cuidadosamente o conteúdo de interesses direcionados aos clientes

Frequência
Twitter - Deve-se privilegiar várias postagens diárias
Facebook - As publicações não devem ultrapassar quatro postagens diárias para não criar inconveniência à clientela.

Identificação
O empresário deve tentar entender o que as pessoas querem dentro das redes sociais

(Diário de Natal)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Toda a ave anseia o horizonte...

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]


A Natal dos sonhos

Data: 17 setembro 2012 - Hora: 18:04 - Por: Vicente Serejo
Olhe Senhor Redator, a Natal da propaganda eleitoral, aquela criada pelos marqueteiros, é a Natal da imaginação.  Não aquela outra da minha primeira juventude, entre a Ribeira palafita, de ruas e rios, a dos trens que partiam de lá carregados de sonhos; e o Grande Ponto, praça d’armas das grandes lutas, de dias e noites lutando pela liberdade. Não a Natal do Brisa Del Mare, desenhando madrugadas nas águas ternas do Potengi. Nem a André de Albuquerque sob as luzes do Parque São Luiz Diversões Imperador.
Talvez fosse bem melhor, mais verdadeira e mais humana, do que essa Natal de hoje, fingindo-se de moderna. Natal tão calma que parecia uma ilha cercada de silêncio e solidão. De bares que dormiam cedo, a não aqueles naturalmente destinados à vigilância das danações. A Ribeira com suas boates, uma delas com seu nome afrancesado – Arpeje. Ou aquela outra – nem lembro o nome – com sua luz vermelha acendendo nos homens todos os desejos, quando o sexo era clandestino e tinha um gosto de perdição.
Não diria da Natal de hoje, tão vulgar, tão vulgarmente turística, com direito a tapiocaria e bares de nomes intraduzíveis, enólogos e chefs de cozinha. A vida era simples. De hábitos simples. De sonhos simples. Vivíamos vaidosos de quase nada. De lugares tão humanos que pareciam com a simplicidade de nossas próprias casas: Peixada da Comadre, Carne de Sol do Lyra ou do Marinho que ninguém sabia fazer. Do filé de peixe ao molho de camarão lá no restaurante da Rampa, do velho Caldo de Cana Orós.
Três lugares eram modernos: o Dia e Noite, ali de lado onde é hoje o Edifício Sisal, com seu chão quadriculado, e onde Gasolina, o garçom, cortava o silêncio da noite do Grande Ponto – ‘Um bife e dois ovos mais ou menos!’. Modernidade que combinava com o Cinema Nordeste e a sorveteria Oásis. Um dia perderam para o arrojo da Lanchonete Kixou. Escrito assim mesmo, pilares revestidos de cordas, e onde a minissaia instigava o olhar desejoso dos rapazes com olhos que pareciam subir nas pernas das meninas.
Mas, convenhamos, nada se compara, nem a Natal futurista nascida da imaginação de Manoel Dantas espantando a província há um século, à Natal dos candidatos nos seus delírios arquiteturais. Com seus ônibus de escadinhas robóticas, veículos leves sobre trilhos, as avenidas largas, limpas, sem buracos e de jardins suspensos. Tenho até medo que essa modernidade destrua o que sobrou, o resto dos traços da Natal de ontem, seus últimos becos tão nossos, e matem o lirismo das suas janelas bocejando saudades.
De uma coisa, Senhor Redator, por absoluta falta de bom gosto, não se pode duvidar: é da nossa capacidade de destruir os traços do pitoresco. Da vocação inenarrável para o modernoso, mistura terrível do moderno com o horroroso. Se antes amanuelaram o mundo – na metáfora genial e perfeita do verso de José Bezerra Gomes – hoje fazemos pior: acafonamos. E aqueles postes com imitações de candelabros da Avenida Duque de Caxias? E o tal do Largo Dom Bosco? E os arcos cretinos do Mercado da Redinha?
(O Jornal de Hoje) 

Projeto para restauração da Ponte de Igapó será licitado em outubro

Orçamento previsto é de R$ 50 milhões. Para o túnel da Maria Lacerda, secretaria afirma que o DNIT já tem recursos. Obras devem ter início em 2013.

Por Lara Paiva
Tamanho do texto: A  
 

Arquivo Nominuto.com
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no estado, Ézio Gonçalves Reis e a Governadora Rosalba Ciarlini se reuniram na terça-feira (25) sobre obras que visam melhorias na infraestrutura do Rio Grande do Norte, entre elas está à criação do túnel na Avenida Maria Lacerda e a criação de um gancho para Ponte de Igapó.

De acordo com Kátia Pinto, secretária estadual de Infraestrutura, essas obras são muito importantes para o estado e a reunião visou em criar planejamento para adquirir verbas suficientes poder executá-las. "Essas obras são bastante pedidas pelo povo de Natal", afirma Pinto. 

Sobre a obra na ponte de Igapó, a secretária disse que estão finalizando o projeto, que será licitado em outubro desse ano. O orçamento está previsto em R$ 50 milhões. Para o túnel de Avenida Maria Lacerda, a secretária disse que o DNIT já tem recursos para a realização da obra. A intenção é que essas duas obras em Natal comecem no ano que vem.

Também serão realizadas obras no interior do estado, como a recuperação da Reta Tabajara, do Contorno de Caicó e no dia 1º de outubro, a obra do retorno da BR-110 - trecho que liga Mossoró, Upanema e Campo Grande -, será retornada. 

Além disso, serão retomados os trabalhos na BR-226, no trecho que fica próximo ao município de Pau dos Ferros, que está parada desde 2009. Em outubro, a ordem de serviço será recebida e a verba para obra será de R$ 41 milhões. O DNIT também conseguiu recursos para instalação de passarelas no Complexo Viário da Abolição. A Estrada do Cajueiro, que liga Mossoró ao Vale do Jaguaribe, será licitada até dezembro deste ano.
 

Nominuto
 

CEF tem novas condições para financiamentos


Brasília (ABr) - A Caixa Econômica Federal anunciou ontem novas condições para o Construcard, cartão destinado à aquisição de materiais de construção. As regras são válidas para clientes com renda 
individual mensal de até R$ 1,6 mil.
Aldair DantasA Caixa também lançou um cartão que permite o financiamento de móveis e eletrodomésticosA Caixa também lançou um cartão que permite o financiamento de móveis e eletrodomésticos

De acordo com a Caixa, após recentes modificações feitas no cartão, que teve prazo ampliado de 60 para 96 meses e taxas de juros reduzidas, o banco cria agora nova faixa de financiamento para o produto.

As novas condições permitem juros de 0,9% ao mês mais Taxa Referencial (TR) e prazo de até 72 meses para pagar, atendendo à parcela da população com menor renda. A taxa de juros passa a valer a partir de 1º de outubro.

Para usar o cartão, é preciso ir a uma loja credenciada. De acordo com a Caixa, atualmente são mais 65 mil estabelecimentos. Nos últimos cinco anos, o Construcard atendeu a cerca de 1,2 milhão de famílias, financiando um total de R$ 15 bilhões.

Para ter acesso ao cartão Construcard é preciso apresentar documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de endereço e de renda) em uma agência do banco, solicitando uma avaliação cadastral. O valor máximo do financiamento depende da capacidade de pagamento mensal do cliente, que tem até seis meses para utilizar o limite e começar a amortizar o crédito.

O Construcard é utilizado por meio de cartão magnético exclusivo para a aquisição de material de construção e móveis embutidos, nas lojas credenciadas.

Ontem, a Caixa também anunciou a criação do Moveiscard, cartão para financiamento de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. O novo cartão será comercializado a partir do dia 1º de outubro. A expectativa é que o Moveiscard atenda a 1,6 milhão de famílias até o final de 2013.

Com o cartão podem ser financiados até 100% do bem, com prazo de até 60 meses, sendo dois meses de utilização e 58 meses de amortização, com taxas de juros que variam de 0,9% a 1,8% ao mês.

A menor taxa é destinada aos clientes do Programa Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1, com renda familiar de até R$1,6 mil. Nesse caso, o percentual é 0,9% ao mês. No caso de renda acima desse valor até R$ 3,2 mil, a taxa fica em 1,4%. Para a faixa 2, com renda de R$ 3.100,01 a R$ 5 mil, juros de 1,5% ao mês. E para os demais clientes do banco 1,8% ao mês.

Para ter acesso ao Moveiscard, o interessado deve se dirigir a uma agência da Caixa e apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de renda e endereço. A utilização dos recursos será feita por meio de um cartão e o pagamento das prestações em débito em conta.
Tribuna do Norte

Muito
Edição de quarta-feira, 26 de setembro de 2012 
Quem conhece Seu Santos?
Conhecido de poucos marchands e críticos de arte, ele é tido como o maior artista popular vivo do Rio Grande do Norte
Sergio Vilar
sergiovilar.rn@dabr.com.br

Um tesouro escondido foi descoberto: um carvão feito diamante. Seu Santos é conhecido de poucos marchands e críticos de arte. Pouquíssimos mesmo, restritos ao meio acadêmico. E por eles é considerado nada menos que o maior artista popular vivo do Rio Grande do Norte. O trabalho deste escultor não é citado por nenhum folclorista. Tampouco protagonizou uma exposição sequer em mais de meio século de arte. Até que um professor conheceu suas peças e reuniu poucos colecionadores para montar a exposição Santos: Arte Popular Prodigiosa.


Obras do artista podem ser conferidas até sexta-feira, no Museu Câmara Cascudo, graças a um professor que reuniu peças junto a colecionadores. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
Sim, o professor Everardo Ramos "catou" as peças junto a colecionadores porque Seu Santos, 67 anos, vende tudo que produz para sobreviver e criar a família de cinco filhos. Não junta nada nem para portfólio. Até se assustou quando viu tanta coisa sua reunida em um espaço tão bonito. A exposição, assim como o artista, também está pouco visitada. Permanece aberta no Museu Câmara Cascudo, recém-inaugurado pela UFRN de forma parcial, apenas para receber exposições temporárias até a conclusão da reforma. A de Seu Santos perdura só até sexta-feira.

"Conheci Seu Santos no corredor da Universidade tentando vender uma peça que tinha acabado de esculpir. De imediato, fui tomado por uma sensação de estranhamento, pela incongruência da situação". Everardo Ramos - formado doutor em gravura popular na França - disse ter percebido a fragilidade do artista, obrigado a perambular com sua obra embaixo do braço, na esperança de encontrar um comprador. "Ao mesmo tempo vi a dignidade do homem e, principalmente, a qualidade extraordinária da peça, de uma riqueza de detalhes impressionante. Vi que ele era especial".

Seu Santos relembra o episódio com orgulho e cansaço: "Quando saí de casa a convite (de uma aluna de Arte) para a Universidade, me senti crescido, porque sou pessoa simples e ia penetrar esse muro com o dom que Deus me deu". Mas o inusitado não está na visita, mas na volta para casa. Seu Santos conta que após mostrar a peça por lá, pegou carona com o professor Everardo até o Via Direta e não teve coragem de voltar de ônibus. "Tive medo do empurra-empurra depreciar a peça. Então voltei a pé pra casa, nas Quintas. Cheguei bem cansado", suspira.

O professor acredita nunca terem estudado a obra de Seu Santos em razão da quebra de paradigma que sua obra propõe ao estigma da arte popular. "É uma obra refinada, diferenciada. Mestre Vitalino, por exemplo, criou personagens regionais desse jeito. Mas Seu Santos cria esses personagens em cenários: árvores, caminhos, pedras, lajedos; a paisagem típica do Seridó onde foi criado". Além deste "bônus", Everardo também cita a precisão das formas, a coerência e impressionante anatomia proporcional dos corpos, sem nunca ter estudado sequer o ensino médio.

"Vi a dignidade do homem e, principalmente, a qualidade extraordinária da peça, de uma riqueza de detalhes impressionante. Vi que ele era especial", Everaldo Ramos - Professor da UFRN

"É sofisticação de quem estuda anatomia. O Renascentismo se preocupava muito com essa questão anatômica. No entanto é tudo empírico, intuitivo. Talvez por isso sua obra tenha passado incólume pelos folcloristas, porque é típico da arte acadêmica. Ele quebra o estereótipo da artepopular, do rústico, do estilizado". Quando Seu Santos é indagado sobre qual material costuma usar, diz. "Quando eu olho, já me comunico com aquele tronco, já estou vendo uma obra de arte ali", diz. "Michelangelo dizia liberar os personagens aprisionados na pedra", frisa Everardo Ramos.

Vernáculo

A exposição de Seu Santos representa a estreia do Projeto Vernáculo, encabeçado por Everardo Ramos. A ideia é abrir as portas do Museu Câmara Cascudo para a arte e o artefato popular. "Vamos estudar, pesquisar e trazer a obra de artistas do interior pra cá. E temos a vantagem de ser um museu da Universidade, ou seja, com possibilidade de continuidade do projeto, sem a nesga dos governos que acabam com os projetos criados por seus antecessores. Estamos pensando em modernizar o museu para suprir esta carência presente em Natal", conclui Everardo Ramos. 

Diário de Natal



Dê a todas as pessoas seus ouvidos,
mas a poucas a sua voz"

William Shakespeare


A chuva molha-te até aos ossos, mas não desistes. A chuva é a prova de que acima de ti existe um céu! Mesmo que, às vezes, carregado de nuvens!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

Cuidado com o seu voto

terça-feira, 25 de setembro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Sob as estrelas, és uma deusa
Um anjo sem asas, um avatar.
Flor que nasce do mar.
Luz que alumia.
Olhar que lavra a tristeza…

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

Wan Gurgel é poeta glosador assuense

domingo, 23 de setembro de 2012

A casa de doutor Edgard Montenegro

Daquela casa imponente (fora demolida para dá lugar a um super mercado), presenciei ainda menino e jovem, muitos fatos políticos da vida política local. Antes de Edgard, residia ali o casal Beatriz e Pedro Amorim. Ele, Amorim, fora médico, prefeito nomeado e eleito do Assu, além de deputado estadual, presidente da Assembléia Estadual Constituinte, de 1945. Edgard, também carinhosamente chamado de Comandante, é uma figura admirável, vivendo uma vida em plena lucidez invejável, com seus bons 91 anos de idade. Naquela casa escutei aquela figura (que empunhava no Vale do Assu, a bandeira de Dinarte de Medeiros Mariz, da velha UDN) com aquela eloquência que lhe é peculiar, no início dos anos setenta, campanha de seu irmão Nelsom Montenegro a assembléia estadual, dizer num discurso que ainda carrego gravado na minha memória, as seguintes palavras dirigidas a seu querido povo assuense, que sempre lhe escutava com atenção e admiração, conforme adiante: "Ninguém pode ser forte na terra dos outros, sem antes na sua terra matriz, na sua terra berço, não ter o exemplo da confiança e da amizade do seu povo."

Fernando Caldas

A imagem abaixo me faz lembrar o Assu de então. Cidade pacata, vida tranquila, cadeira na calçada.

Fernando Caldas

Quantas vezes, caído, o coração permaneceu;
Quantas vezes, levado pela corrente desejou
Uma mão que o resgatasse, um peito que o acolhesse
Amasse e protegesse…

Quantas vezes o desejo demorou
Insatisfeito e triste…
Mas a vida testa, mas premeia…

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...