terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Corredor da Folia e arquibancadas estão prontos para o Carnatal 2012
Micareta começa nesta quinta, dia 6, e termina no domingo, dia 9.
Entrada do 'Corredor da Folia', que está pronto para o Carnatal 2012 (Foto: Augusto Gomes/G1)
Corredor da Folia e setor Azul das arquibancadas já estão prontos.
Do G1 RN
Entrada do 'Corredor da Folia', que está pronto para o Carnatal 2012 (Foto: Augusto Gomes/G1)
O Carnatal 2012 – carnaval fora de época de Natal - começa nesta quinta-feira (6) e segue até o domingo (9). A estrutura do 'Corredor da Folia' já está pronta. São 80 camarotes montados. O setor Azul de arquibancadas, localizado na Av. Prudente de Morais, também está finalizado e tem capacidade para 1.800 pessoas, segundo informações da Destaque Promoções, organizadora do evento.
O setor de camarotes Rosa, na Av. Lima e Silva, está em fase de acabamento com conclusão prevista para esta terça (4), de acordo com Marcel Macedo, social media da Destaque Promoções.
Os camarotes temáticos foram instalados ao longo do trajeto, que este ano se estende pelas avenidas Prudente de Morais, Lima e Silva, Romualdo Galvão e Amintas Barros.
Os camarotes temáticos foram instalados ao longo do trajeto, que este ano se estende pelas avenidas Prudente de Morais, Lima e Silva, Romualdo Galvão e Amintas Barros.
Os foliões ainda podem adquirir os abadás na Central do Carnatal, localizada no Natal Shopping. Contudo, o sábado (8) do Nana - comandado pela banda Chiclete com Banana - está indisponível. Teve todas as 4 mil unidades vendidas.
Cerveja & Coco, Balada e Pirraça também estão praticamente esgotados, de acordo com a Destaque. "Mesmo assim as vendas continuam. Enquanto houver abadá, a Central do Carnatal estará aberta. Inclusive nos quatro dias do evento", afirmou Marcel.
Cerveja & Coco, Balada e Pirraça também estão praticamente esgotados, de acordo com a Destaque. "Mesmo assim as vendas continuam. Enquanto houver abadá, a Central do Carnatal estará aberta. Inclusive nos quatro dias do evento", afirmou Marcel.
No vídeo ao lado, o juiz José Dantas de Paiva dá dicas e orienta sobre os cuidados necessários para os pais que pretendam levar crianças e/ou adolescentes ao Carnatal.
Na quinta-feira (6), o primeiro bloco entra na avenida às 18h30 e o último às 20h. Na sexta (7), a folia também inicia às 18h30 e o último trio começa a tocar às 21h.
No sábado (8), de acordo com a programação, a micareta te início às 17h30 e o último bloco se apresenta às 21h. Já no domingo (9), último dia de folia, o primeiro bloco sai às 17h30 e o último vai para a avenida às 18h30.
Mais informações no site do Caranatal.
Carnatal se tornou a maior festa da cidade (Foto: Canindé Soares)
* O Carnatal
Para os foliões não há como negar: a expectativa pelo próximo Carnatal começa sempre que um acaba. É assim desde 1991, quando foi criado o que seria, por mais de 20 anos, a maior e melhor micareta do Brasil. Muito mais do que números grandiosos, case de sucesso, o Carnatal agrega alegria, felicidade e oferece entretenimento para o povo potiguar, que passa o ano na expectativa de reviver os quatro dias de folia mais animados da cidade.
Mas esse ano o Carnatal vem cheio de novidades, afinal, a capital potiguar cresceu, apareceu e passou a ter ainda mais importância como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. Hoje, Natal planeja sua reestruturação para receber o Arena das Dunas, estádio principal do campeonato mundial , que será construído no espaço do antigo Machadão, onde por tantos anos circularam os trios elétricos da maior festa da cidade.
E como não poderia deixar de ser, o Carnatal acontecerá, acompanhando essa etapa de desenvolvimento tão importante para o nosso estado. O percurso ganhou novas adaptações, o trajeto será alterado, mas a festa terá a mesma alegria. “O evento servirá ainda de piloto para as festividades realizadas durante o Mundial em Natal, seguindo o modelo da Fan Walk da Cidade do Cabo, na Copa do Mundo de 2010”, disse Roberto Bezerra, um dos diretores da Destaque Promoções.
* Da redação do CarnataL
ANTIGA RIQUEZA DO SERTÃO
ALGODÃO: O NOSSO OURO BRANCO
A mata virou capoeira e algumas áreas estão ficando desétricas, provocadas pelo desmatamento. E o tempo está passando. Lá se vão duas décadas e meia, com novas gerações, e o espaço agrícola que um dia foi devorado no golpe da foice e do machado para dar lugar a pequenas plantações de algodão, milho e feijão, já está quase todo ocupado pela capoeira e pela criação de gado. Pela natureza nascem alguns arbustos compatíveis ao solo. Porém, no seio da mata renascida, resquício de uma época que se apresenta na retina fatigada do olhar saudoso do sertanejo, aparecem alguns pés de algodão viçosos que se abrem em flores e em frutos. Por várias décadas, principalmente a de 70 e início da de 80, do século XX, que foi a que eu presenciei, o algodão era a riqueza nas propriedades, foi o ouro branco do sertão.
Duas ‘carreiras’ de feijão e uma de milho, sendo que a de milho era alternada com a semente do algodão. Assim era a configuração da plantação na roça do camponês depois da terra molhada pelo 'inverno' e preparada para o plantio. O feijão e o milho, assim como permanecem até os dias atuais, eram destinados a subsistência da família e eram colocados em silos quando a safra era boa. Nos anos de boa colheita, o excedente era comercializado nas feiras mais próximas.
E o algodão? O algodão era a galinha dos ovos de ouro do homem da roça. Era quem garantia a renda adquirida através da safra e servia para comprar as vestimentas da família, um móvel novo para a casa, uma bicicleta, um boi de campina, um arado. Isso nas pequenas e médias propriedades. Já nas grandes fazendas, os agricultores tinham lucros maiores e, com isso, compravam caminhões, tratores, carroças, casas em Natal, carros particulares e algo mais.
Os ‘apanhadores’ de algodão saíam bem cedinho com o bisaco e o cabaço com água, no piar do passarinho ou no cantar do galo. “Vamos ver quem apanha mais?”. Havia sempre uma disputa. Falavam sempre que fulano ou sicrano era um grande ‘apanhador’. A unidade de medida era a arroba -15 quilos, levado à balança sempre no final da tarde. Caderneta na mão, Chico colheu 16 kg, José, 20; Maria, 17. A soma era acumulada por toda a semana e o pagamento, só após a venda do produto, no sábado, dia de feira na cidade. Na cidade circulavam caminhões e tratores com carroças 'carregados' de trouchas de algodão, que eram vendidas nas algodoeiras locais ou em outros centros. Vale salientar que o comércio era grande, muitos agricultores tinham imensos armazéns no centro da cidade para armazenar essa riqueza. Circulava muito dinheiro, além de festas como ano novo, carnaval, semana santa, São João, padroeiro da cidade, Natal. Imagine que o nosso município, Pedro Avelino, tinha quase 14 mil habitantes.
“Sai de cima do algodão, menino!, você vai adoecer, vai se coçar, pode cair e quebrar o braço”, esbravejava a mãe do garoto, cuidadosa. O depósito do produto era feito na primeira sala da casa ou no alpendre, a famosa varanda. Havia época que mal dava para adentrar para o interior da residência. O estoque chegava a tocar no telhado e as crianças se apropriavam da ‘ruma’ daqueles capuchos branquinhos para desenvolverem algumas peripécias. Dessa 'brincadeira' eu participei quando papai arrendou a fazenda Serra Aguda, no final da década de 60.
Com o tempo e por conta da ausência de políticas públicas em defesa do pequeno produtor rural, sobretudo, assistência técnica, o algodão foi aos poucos sendo consumido por uma praga, apenas conhecida como ‘bicudo’. Vencido, sem nenhuma alternativa que possibilitasse salvar a lavoura, a produção foi cessando até o seu esgotamento final.
E hoje, esquecido no seio da caatinga, a sua presença é apenas o testemunho que faz brotar na lembrança a sentença de um tempo que não volta mais.
Marcos Calaça, jornalista (UFRN)
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
Imagem de: Mais De Um Milhão De Românticos
Luís de Camões
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POR FAVOR VAMOS AJUDAR A ENCONTRAR ESSA JOVEM!!!! COMPARTILHEM!!!! ELA VAI VOLTAR, EM NOME DE JESUS!!!!!
NOME: KARYNE VIANNA DA CONCEIÇÃO - Kaah Viianna
IDADE: 15 ANOS DATA DE NASCIMENTO: 27/09/1997
DESAPARECEU DURANTE A MADRUGADA DE 02/12/2012.
POR FAVOR, SE POR A
IDADE: 15 ANOS DATA DE NASCIMENTO: 27/09/1997
DESAPARECEU DURANTE A MADRUGADA DE 02/12/2012.
POR FAVOR, SE POR A
CASO VEREM ESSA MENINA, ENTREM EM CONTATO NOS TELEFONES:
Casa: (41) 3079-4895
Celulares: (41) 9198-3570/(41) 8851-6580/(41) 9106-1483
COMPARTILHEM!!!! QUEREMOS A KARYNE DE VOLTA.
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Inter TV Cabugi grava programa “RN Móvel” em Extremoz
O programa RN Móvel, que identifica problemas e soluções em cidades e bairros da Grande Natal, está com sua equipe de produção em Extremoz ouvindo os cidadãos do município nas proximidades da Estação Ferroviária. Na terça e quarta-feira (04 e 05) a equipe – depois de identificar as questões colocadas pelos munícipes -, grava o programa que irá ao ar na quinta-feira, 06, às 12h.
De acordo com informações de Antonio Costa e Anderson Augusto, da equipe de produção da emissora, o programa é semanal e objetiva prestar serviços de forma intinerante para mostrar os aspectos positivos e negativos e também colher ações em prol da cidadania que sirvam de exemplo.
O programa RN Móvel estreou no dia 05 de novembro. Ele pretende ser um porta–voz das comunidades, cobrando dos gestores soluções para cada caso apresentado, com a presença de algum representante de órgãos ou prefeituras envolvidas para que esclareça as situações colocadas no ar. (LS).
Fotos: Max Jordani
"Nata sem Natal"
A charge publicada hoje no Novo Jornal foi idealizada por mim. Três Reis Magros, magérrimos, por assim por dizer.
Melchior sujismundo como está a cidade, Gaspar acidentado a caminho dos corredores do 'Walfredo Gurgel' e Baltazar, analfabeto, tentando decifrar um jornal de cabeça para baixo. Enfim, a cara ruinosa e oprobiosa de uma cidade de Reis despidos por uma Borboleta insana.
Afinal, o presente de grego que cabe ao natalense neste infame 'Natal sem Natal'...
Melchior sujismundo como está a cidade, Gaspar acidentado a caminho dos corredores do 'Walfredo Gurgel' e Baltazar, analfabeto, tentando decifrar um jornal de cabeça para baixo. Enfim, a cara ruinosa e oprobiosa de uma cidade de Reis despidos por uma Borboleta insana.
Afinal, o presente de grego que cabe ao natalense neste infame 'Natal sem Natal'...
De: Paulo Sérgio
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Assuenses das antigas
Fotografia do Facebook Vale do Açu. Família casal Durva e Geraldina de Sá Leitão.Rio Pianhas/Açu.
O Vale do Assu e Seus Contrastes Temporários
Ontem foi pra mim um dia de lazer e observações, verificamos a fertilidade do ubérrimo solo que caracteriza nossa região, passamos o dia numa propriedade que fazia gosto pela presença do verde brotando no campo pela prodigiosa iniciativa da irrigação, um poço artesiano jorrando água em abundância para algumas hectares da lavoura do milho, propiciando aos nossos olhos um cenário belo e uma breve esperança de fartura e boa produção.
O confinante ao lado sem os recursos da água enfrenta um desafio maior, terra seca, esturricada escapando as duras penas com muito trabalho o pequeno rebanho de bovinos da propriedade. Enquanto isso o vizinho com sua terra irrigada mantém um rebanho de ovinos com menores dificuldade.
QUANTOS BANHOS (POR DIA) VOCÊ TOMA?
Públio José – jornalista
Um estudo recente de especialistas na área dos distúrbios emocionais, aí incluídos insônia, tristeza profunda, desalento, desânimo, falta de apetite e outros sintomas semelhantes – conjunto de males a jogar o desavisado na famigerada vala da depressão – concluíram que, entre outras mudanças de hábitos, uma das mais visíveis está ligada à falta de banho. (No caso de homens, o não se barbear também faz parte do cenário). Segundo os estudos, uma das primeiras demonstrações externas nos depressivos surge na quebra da rotina do asseio. O banho começa a rarear; a escovação de dentes vai pelo mesmo caminho; pentear os cabelos é ato que deixa de existir; o uso de roupa amarfanhada completa o aspecto de desleixo – e o isolamento passa a ser peça importante na textura da nova circunstância. Daí por diante, caso não haja mudança de rumos, o roteiro aponta somente ladeira abaixo. Terrível!
Para corroborar o estudo, as estatísticas que o acompanham são de estarrecer: mais de 38% da população mundial sofrem de depressão ou estão, pelo menos temporariamente, enredados em suas teias. No plano mundial, levando-se em conta um total atual de sete bilhões de habitantes, os 38% alcançam a impensável marca de mais de dois bilhões e seiscentas mil pessoas depressivas! Para a existência de contexto tão perturbador, devem contribuir, com certeza, os inúmeros conflitos armados que pipocam pelo mundo, os desequilíbrios climáticos que infestam o planeta – das partes mais inóspitas dos pólos à secura que abate plantas, animais e o ânimo humano nas lonjuras africanas – sem contar o sistemático e rotineiro fenômeno da seca que atinge o Nordeste brasileiro. Já o interminável estado de conflagração entre árabes e israelenses deve dar também sua pitada no preparo dessa indigesta salada.
Outra responsável pelo manto depressivo que encobre a população mundial é a crise na Europa. Não à toa, na Espanha, já chega a espantosos 25% o número de pessoas desempregadas, enquanto Grécia, Portugal e Itália se debatem numa crise sem fim, que poderá assumir proporções dantescas caso se enrosquem no cipoal França, Inglaterra e Alemanha. Afinal, desemprego, liseu generalizado, quebra de safras, sofrimento e mortes trazidos por guerras e outras mazelas, são motivos mais que suficientes para levar o ser humano ao desespero, ponto inicial da estrada que leva à depressão. O Brasil, aparentemente distante desse cenário, é levado a pensar que está imune a esse verdadeiro tsunami depressivo. Grande engano! O brasileiro também está encalacrado nos 38% de depressivos mundiais, o que coloca o país na condição de contribuinte de peso para a desgraça com mais de 70 milhões de pessoas.
Voltemos ao banho. O fato da depressão, com raras exceções, se materializar inicialmente pela falta de banho, não significa que todas as pessoas que não gostam de ir ao chuveiro são depressivas. Mas é bom prestar atenção. Isso porque muitas pessoas estão entrando num processo depressivo sem atinarem para o fato. E uma palavra de alerta pode contribuir, no início, para uma tomada de decisão e minorar o problema. Isso também não significa que você vá andar por aí cheirando as pessoas para saber se estão negligentes com o banho. Outros sintomas são evidentes: aspecto insone, afastamento do convívio social, relaxamento no cumprimento de metas de trabalho, alheamento sistemático, pouco caso com parceiros e familiares... Ufa! A lista é grande. E a série de infelicidades globais? Está distante de desaparecer do mundo. Solução? Cuidemos do banho. Cuidemos. Já pro chuveiro!!! Já!!!
MAGNÓLIAS
As flores, a história viva,
cruel desalinho
das horas mortas
As flores, a história viva,
cruel desalinho
das horas mortas
A mesa posta,
guardanapos bordados em crivo.
Linhas das mãos em desafio
a alinhar o linho alinhado
Olhar desbotado, desapontado,
fita cena
fria...
Os sonhos aguardam qualquer tom que não seja plúmbeo
Os pés descansam por força da espera
tão diferente da flora
Magnólias
regadas de prata lá fora,
pulsam orvalho,
tremor de suor da noite...
No calafrio, calo e grito
Soluço remoto desafiando a cor da vida
no fio da coragem de outra lida...
A lua, a mesma lua de milhões de noites
O verso banhado em choro
O choro enrugou mil faces...
O tempo, as flores, o jarro transparente,
arrepio, o vazio,
sem cheiro, sem graça, manchando a alvura da mesa...
A mesa posta escorrendo amor, dor,
fome perdida...
Os sonhos contando sabor derretido
Silêncio de outrora
Sopro de ânsia...
Olor!
Doce fragrância de refinada flor
Aveludada...
Lembranças!
E as quimeras perdidas,
Se refazem quase...
Perfeitas!
Intensas, acendem o brilho de meu sol interior
De fêmea
e flor!...
Graça Campos,11/10/2012.
CAMPOS, Graça. Poema. Magnólias. Imagem da web.
guardanapos bordados em crivo.
Linhas das mãos em desafio
a alinhar o linho alinhado
Olhar desbotado, desapontado,
fita cena
fria...
Os sonhos aguardam qualquer tom que não seja plúmbeo
Os pés descansam por força da espera
tão diferente da flora
Magnólias
regadas de prata lá fora,
pulsam orvalho,
tremor de suor da noite...
No calafrio, calo e grito
Soluço remoto desafiando a cor da vida
no fio da coragem de outra lida...
A lua, a mesma lua de milhões de noites
O verso banhado em choro
O choro enrugou mil faces...
O tempo, as flores, o jarro transparente,
arrepio, o vazio,
sem cheiro, sem graça, manchando a alvura da mesa...
A mesa posta escorrendo amor, dor,
fome perdida...
Os sonhos contando sabor derretido
Silêncio de outrora
Sopro de ânsia...
Olor!
Doce fragrância de refinada flor
Aveludada...
Lembranças!
E as quimeras perdidas,
Se refazem quase...
Perfeitas!
Intensas, acendem o brilho de meu sol interior
De fêmea
e flor!...
Graça Campos,11/10/2012.
CAMPOS, Graça. Poema. Magnólias. Imagem da web.
Diz o que sabes, mente com verdade,
Confessa que amas todos os seres vivos
Os que morreram ontem, ainda não sepultados,
E os que amanhã morrerem
Porque hoje ain
Confessa que amas todos os seres vivos
Os que morreram ontem, ainda não sepultados,
E os que amanhã morrerem
Porque hoje ain
da podem ser amados.
Chorados serão, depois de amanhã, ou talvez não;
Nem sequer lembrados.
Diz o que sabes, confessa com sinceridade
Todas as mentiras. Sabes que uma verdade
Pesa como todas as lealdades. Indestrutível
Até à próxima tempestade.
Confessa o teu medo e a tua idade esquecida
Como se dissesses uma falsidade
Ninguém sabe o que sabes.
Afinal já todos mentiram um dia.
[Emílio Miranda]
Chorados serão, depois de amanhã, ou talvez não;
Nem sequer lembrados.
Diz o que sabes, confessa com sinceridade
Todas as mentiras. Sabes que uma verdade
Pesa como todas as lealdades. Indestrutível
Até à próxima tempestade.
Confessa o teu medo e a tua idade esquecida
Como se dissesses uma falsidade
Ninguém sabe o que sabes.
Afinal já todos mentiram um dia.
[Emílio Miranda]
Vereadores se mobilizam contra fim de seus salários
- Publicado por Robson Pires,
Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Senado, de autoria do tucano Cyro Miranda (GO), propõe a extinção do salário de vereadores em municípios com menos de 50 mil habitantes. Caso aprovada, a medida pode atingir 89,41% dos 5.565 municípios brasileiros – apenas 600 cidades continuariam a remunerar seus legisladores municipais. Como era de se esperar, os vereadores ficaram indignados com a ideia e já organizam um ato em Brasília, para a próxima semana, com o intuito de pressionar os parlamentares.
O presidente da União dos Vereadores do Brasil (UVB), Gilson Conzatti, que atua na câmara de Iraí (RS), alega que a PEC é inconstitucional. Ele defende que senadores não podem legislar sobre salários de vereadores, e afirma que a proposta pode abrir margem para a instauração de um ‘mensalão municipal’.
Postado por JUSCELINO FRANÇA
O carisma é a expressão da alma. Quando a alma fala, sua essência espiritual e divina se manifesta, e a pessoa brilha, conquista, aparece. É nela que reside sua força e poder. Negá-la é preferir a obscuridade.
Zíbia Gasparetto
De: Yara Darin
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MANOEL CALIXTO CHEIO DE GRAÇA E quem não se lembra de Manoel Calixto Dantas também chamado de "Manoel do Lanche?" Era um dos nosso...
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Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...