sexta-feira, 4 de abril de 2014

Um olhar que me cativa
é aquele que mesmo cansado
não se cansa de me olhar.

Cristina Costa, poetisa portuguesa



MANIFESTO
PELA FEDERALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Consideramos um direito de todos os brasileiros o acesso à escola de qualidade, com ensino integral e educação cidadã, que respeite a diversidade cultural do país e trate com igualdade toda e qualquer criança brasileira, independentemente da família em que tenha nascido e da cidade onde viva.

Consideramos inadmissível que uma criança seja punida porque nasceu em uma cidade pobre, que não consegue manter salários adequados para seus professores e oferecer as mais modernas tecnologias educacionais para seus alunos. É princípio constitucional considerar todos os brasileiros como iguais.

O atual sistema político que faz a repartição dos recursos acaba sobrecarregando os municípios, retirando a responsabilidade da União para com a educação e deixando um sistema que amplia a desigualdade educacional e em consequência perpetua as demais desigualdades na Sociedade e na Federação.

Defender que a responsabilidade pelo financiamento da educação básica no Brasil seja do governo federal, significa trazer para o país a responsabilidade maior pela educação de todos os brasileiros, desde seu nascimento. Os estados e os municípios continuarão a ter responsabilidade na definição de parâmetros curriculares e na gestão das escolas, em um novo sistema de compartilhamento e parceria, capaz de equalizar a qualidade das escolas em todo Brasil.

Para isso, o Governo Federal adotará a responsabilidade com todas as escolas dos municípios que assim desejarem e intervirá naquelas, onde por falta de recursos, os municípios não possam oferecer educação de qualidade para suas crianças.

Federalizar o Financiamento da Educação Básica vai representar um novo e decisivo passo na valorização efetiva dos professores, com a criação de uma carreira única do magistério, com professores recebendo salários iguais aos das atuais escolas federais, com garantias e responsabilidades compatíveis com a importância de sua função.

A Federalização da Educação Básica é o meio político-administrativo para realizar um objetivo moral: toda criança que vive no Brasil é brasileira e criança. Para ser criança, deve atravessar a primeira infância com alimentação, atendimento de saúde e os estímulos pedagógicos necessários ao seu desenvolvimento, sem trabalhar quando deve estudar. Para ser brasileira,
deve ter acesso a uma escola que tenha a mesma qualidade, em todo o território nacional.

Por isso, parlamentares de todos os estados brasileiros, de vários partidos políticos, unidos a movimentos sociais e a cidadãos preocupados com o país, se articularam para criar a Frente Parlamentar Mista pela Federalização da Educação Básica. O objetivo principal é debater com a sociedade, mobilizar as forças políticas do país, propor novas leis e pressionar para que a educação seja realmente tratada com prioridade.

Foto: MANIFESTO
PELA FEDERALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Consideramos um direito de todos os brasileiros o acesso à escola de qualidade, com ensino integral e educação cidadã, que respeite a diversidade cultural do país e trate com igualdade toda e qualquer criança brasileira, independentemente da família em que tenha nascido e da cidade onde viva.

Consideramos inadmissível que uma criança seja punida porque nasceu em uma cidade pobre, que não consegue manter salários adequados para seus professores e oferecer as mais modernas tecnologias educacionais para seus alunos. É princípio constitucional considerar todos os brasileiros como iguais. 

O atual sistema político que faz a repartição dos recursos acaba sobrecarregando os municípios, retirando a responsabilidade da União para com a educação e deixando um sistema que amplia a desigualdade educacional e em consequência perpetua as demais desigualdades na Sociedade e na Federação.

Defender que a responsabilidade pelo financiamento da educação básica no Brasil seja do governo federal, significa trazer para o país a responsabilidade maior pela educação de todos os brasileiros, desde seu nascimento. Os estados e os municípios continuarão a ter responsabilidade  na definição de parâmetros curriculares e na gestão das escolas, em um novo sistema de compartilhamento e parceria, capaz de equalizar a qualidade das escolas em todo Brasil.

Para isso, o Governo Federal adotará a responsabilidade com todas as escolas dos municípios que assim desejarem e intervirá naquelas, onde por falta de recursos, os municípios não possam oferecer educação de qualidade para suas crianças.

Federalizar o Financiamento da Educação Básica vai representar um novo e decisivo passo na valorização efetiva dos professores, com a criação de uma carreira única do magistério, com professores recebendo salários iguais aos das atuais escolas federais, com garantias e responsabilidades compatíveis com a importância de sua função.

A Federalização da Educação Básica é o meio político-administrativo para realizar um objetivo moral: toda criança que vive no Brasil é brasileira e criança. Para ser criança, deve atravessar a primeira infância com alimentação, atendimento de saúde e os estímulos pedagógicos necessários ao seu desenvolvimento, sem trabalhar quando deve estudar. Para ser brasileira,
deve ter acesso a uma escola que tenha a mesma qualidade, em todo o território nacional.

Por isso, parlamentares de todos os estados brasileiros, de vários partidos políticos, unidos a movimentos sociais e a cidadãos preocupados com o país, se articularam para criar a Frente Parlamentar Mista pela Federalização da Educação Básica. O objetivo principal é debater com a sociedade, mobilizar as forças políticas do país, propor novas leis e pressionar para que a educação seja realmente tratada com prioridade.

MAL ENTENDIDO NA FARMÁCIA

A Farmácia Potengi, se não é a mais, pelo menos, uma das mais antigas da cidade de Assu, ainda hoje funcionando, então de propriedade de João Branco (apelido), já falecido.  “Pirulito" (também já falecido) era o apelido do competente balconista daquela drogaria que, pela experiência que tinha, indicava o remédio certo para qualquer enfermidade. Pois bem. Certa vez, chegou um senhor naquela farmácia, acometido por uma crise de hemorroida. O freguês foi direto ao assunto: "Seu João. Eu quero um remédio pra hemorroida!" João Branco respondeu: "Amigo. Só com Pirulito." O cliente interpretou diferente e esbravejô na horinha: "Soque você, seu filho da mãe."

Fernando Caldas

Garotas de programa revelam o que esperam dos gringos na Copa do Mundo em Natal

Apesar da concorrência, uma delas garante que, em 'mês bom', chegam a faturar entre 8 e 10 mil reais

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Conrado Carlos
Editor de Cultura
Na tarde desta última quinta-feira (3), curioso para saber o que as garotas de programa esperam da Copa do Mundo, entrei em um site para conseguir uma entrevista. Diante do anúncio de que chegarão milhares de turistas por estas bandas, daqui a pouco mais de 70 dias, a classe profissional mais antiga do mundo movimentará uma quantia incalculável na festa armada por franco-suíços. Portanto, ouvir mulheres que representam parte da cultura nacional faz sentido, sobretudo por desconfiarmos que a promessa de que teremos algo a oferecer, em termos de estrutura e organização, será descumprida. Nosso maior atrativo será a esbórnia tropical, e não há gritaria governamental que mude isso. Ao todo, liguei para treze números, e posso garantir que a coisa foi difícil, com direito a desligadas na cara e algumas respostas sugestivas. “Estou no quarto trabalhando, me respeita”, disse Ellen Minerato. “Não estou podendo falar agora”, soltou Victória Prado. E por aí foi. Até que Fernanda e Ana Flávia me salvaram e abriram o jogo (com todo o trocadilho possível). Em lados opostos do campo, uma paraibana e uma pernambucana bateram bola sobre o que esperam dos ‘gringos’.
Digamos que os dados pessoais expostos a seguir sejam verdadeiros. Pois se ambas estavam desconfiadas de lá, eu também estava de cá. Fernanda informa em seu perfil no site de acompanhantes que tem 22 anos, mas ao telefone confessou ter 29. Ela passará uma curta temporada em Natal (até semana que vem), onde pretende encher o bolso com os R$ 400,00 cobrados por cada rodada de prazer. “Na verdade, não tenho expectativa alguma. Estrangeiros nunca foi meu foco. Não digo todos, mas a maioria deles é sujo e acha que somos bestas. Muitos são pobres em seus países, mas aqui pensam que são ricos e que podem nos humilhar”. Com 1,64m e 58kg, a recifense malha de três a quatro vezes por semana e recebe cerca de 50 ligações por dia. “Mas isso não quer dizer que tudo vira programa. Faço uns três ou quatro por dia. Depende da época. Cheguei a fazer seis por dia. Foi meu máximo”. Na iminência de concluir o curso de direito, juntar dinheiro para, no próximo ano, montar o próprio negócio é sua meta. O cansaço venceu, após nove temporadas de libertinagem. “Só que muitas amigas minhas acham que vão ganhar muito dinheiro [com a Copa]”.
Sem falar outro idioma, como taxistas e a turma dos bares e restaurantes despreparados para o evento esportivo de junho que vem, e dona de uma franca antipatia por estrangeiros, Fernanda diz que a concorrência aumentou e que optou por trabalhar em horários menos traiçoeiros, por medo da violência. “Hoje está mais concorrido, apesar de que os preços aumentaram. Mês bom eu consigo fazer R$ 8mil, R$ 10 mil. Poderia fazer mais, só que eu seleciono com quem eu saio. Se o cara falar pornografia na ligação ou demonstrar que está bêbado ou drogado, eu não saio”. Seu expediente começa às 10h e termina à meia-noite. “Não trabalho de madrugada, nem de manhã cedo” – horários em que a razão pode ir para o espaço, nos mais volúveis ao álcool e aos entorpecentes. “Estamos aqui para realizar fantasias, mas tem limite”. Com ela, a chance de viver o conto de fadas e ir morar no exterior é zero. Como boa profissional do sexo, se envolver emocionalmente com clientes é raro, nada que comprometa a ideia de abandonar os serviços na alcova. “Tive só umas duas ou três paixonites, mas passou rápido”.
Se a fluência em língua inglesa, italiana ou espanhola fará falta, a ‘retórica do amor’ sai fácil da boca de Ana Flávia. Ciente de que o mercado do sexo paulista espera ter um aumento de até 60%, a morena de Campina Grande acredita que o mesmo acontecerá em Natal, onde reside desde dezembro passado. “Com certeza vai melhorar. Essa agonia toda na cidade, com esse trânsito horrível, será recompensada com muito dinheiro que eles [turistas] deixarão”. Com 27 anos de idade e três de profissão, abrir os braços para europeus e norte-americanos é corriqueiro, e um novo cálculo para o cachê (omitido no site) começou a ser feito. “Eu adoro estrangeiro. Já sai com alemão, francês, italiano, de todo lugar. Sempre fui muito bem tratada, com respeito e carinho. Comigo não tem isso. Pode ser preto, branco, de todo jeito” – nos extremos das etnias das seleções que jogarão na Arena das Dunas, temos africanos e japoneses, com os míticos libertinos das Ilhas Gregas de reserva. Para demonstrar seu apego aos forasteiros, Ana Flávia tem um projeto de morar na Espanha, em 2015.
Enquanto Natal, típica cidade turística brasileira, pouco investiu na capacitação idiomática das pessoas que atuam no ramo, São Paulo, acostumada com o grande fluxo de farristas durante o Grande Prêmio de Fórmula 1, por exemplo, vê casas noturnas incrementarem seu atendimento com aulas de inglês para as meninas. Frases como “Do you do anal?”, “Yes, but I charge a plus” (“Você faz anal?”, “Sim, mas cobro um extra”) ou “Please, take a shower” (Por favor, tome um banho) correm soltas, em meio à negociação de valores. Para Ana Flávia, técnica em enfermagem em dupla jornada, é como no futebol, em que ter o português como a única forma de comunicação passa longe de ser um problema. O importante é ser bom de bola e assimilar os sinais. “Nunca deixei de sair com alguém por não saber inglês ou outra língua. Na hora H, damos um jeito e a coisa acontece normalmente”. Com a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios e no entorno, e a felicidade estampada na cara de todo habitante de uma região fria no instante do desembarque nas zonas quentes e úmidas Equador abaixo, o legado da Copa para as garotas de programa parece garantido.
Fonte: jornaldehoje.com.br

POUCAS E BOAS DO POVO ASSUENSE

(As estórias adiante, escritas pelo autor deste blog, foram publicadas no jornal Tribuna do Norte (coluna Artigo) de Natal, edição de 30.12.1997, através do escritor potiguar Valério Mesquita). Vamos conferir para o nosso deleite:

"Neste final de ano desejo homenagear a cidade de Assu, através do Fernando Caldas, autor de "Tiradas e Boutades", do povo assuense.

João Chau era um famoso músico que animou muitos bailes memoráveis para a sociedade assuense, dos anos quarenta e cinquenta. Era um exímio tocador de clarinete saxofone. Conversando entre amigos na calçada da prefeitura, cada um dos presentes querendo ser honesto mais do que o outro, João saiu-se com essa: "Eu não devo a filho da p... nenhum!" Naquela hora se aproximava daquela roda amistosa Francisco Assis da Cunha – Chico Pacaré, veterano agiota, para lhe fazer uma cobrança. João, ao vê-lo se aproximar, remendou a conversa, dizendo: "Eu só devo a compadre Chico Pacaré, mas o dinheiro tá escutando a conversa!"

(Esses causos adiante, também estão publicados no jornal Tribuna do Norte, edição de 9.9.1997, por intermédio de Valério Mesquita, na coluna Artigo daquele conceituado jornal). Vejamos:

"De Fernando Caldas, assuense da gema, recebi o seu livro "Tiradas e Boutades", do povo assuense. Extraí três "causos" entre tantos do folclore e do humor da terra de Ronaldo Soares. Parabéns Fernando".

Cícero de Padre" é agricultor e criador. Sua idade se aproxima uns setenta anos bem vividos. Cícero é daquele tipo durão, homem rude do sertão. Pois bem, certo dia, de manhã cedinho, final de uma longa farra, Cícero fora ao Mercado Público da cidade. Um amigo lhe perguntou curiosamente: "Cícero de Padre de onde você vem a essa hora?" "Do cabaré!" Respondeu Cicero curto e grosso. "Mas, rapaz você tá ficando doido, cuidado com a AIDS! Advertiu o amigo. "Besteira "home", eu tomo uma bezetacil e pronto!"

Oscar Fernandes ou "Oscarzinho" como é conhecido na cidade de Assu, hospedou-se no (anos sessenta) no Palace Hotel, de Mossoró. Ao se aproximar da recepção daquela luxuosa hospedaria perguntou a recepcionista: "Moça, aqui tem muriçoca?" - "Tem umas três ou quatro" Respondeu aquela atendente. De manhã cedo Oscarzinho se dirigiu a recepção daquele hotel para pagar a conta. A moça perguntou-lhe: "Seu Oscar. Como passou a noite? E as muriçocas?" Oscarzinho respondeu: "As três ou quatro que você me falou eu matei! Só não contei as que vinham pro enterro!"

O ex-vereador Carlos Barromeu da Silva (Carmelito) gosta de jogar cartas (baralho). Tenho por ele uma grande admiração pelo seu espírito fraterno. Ele foi vereador no meu tempo. Presidindo aquela câmara dos vereadores, lembrei-me de fazer com ele uma presepada no momento em que dormia na sua cadeira em dia de sessão legislativa. "Carmelito ás de copa!" O vereador assustado e ainda sonolento, gritou: "bati, presidente!

Estão ainda publicadas - através daquele mesmo escritor potiguar de Macaíba - na tribuna do Norte, de Natal, edição de 17.11.1998, as seguintes estórias:

Fernando Caldas narra mais três tiradas assuenses. A primeira etapa conta que a então deputada Ivete Vargas, filha do ex-presidente da República Getúlio Vargas visitou o município de Mossoró, quando no exercício daquele mandato. Pois bem, Epifânio Barbosa era uma figura espirituosa, criador de gado, influente fazendeiro na região do Assu, proprietário da Fazenda Cruzeiro naquele município - ele é também o protagonista do livro (romance) intitulado "Lourenço, O Sertanejo", de autoria de Maria Eugênia. Pois bem, Epifânio organizou uma comitiva para ir até aquela cidade do oeste potiguar, conhecer Ivete. Chegando ao aeroporto uma multidão incalculável esperava aquela deputada. Epifânio com aquela sua habilidade que lhe era peculiar, logo conseguiu se aproximar daquela parlamentar, batendo forte com a mão em seu "bumbum", se auto-apresentando: "Deputada muito prazer. Epifânio Barbosa do Assu. Nunca bati na bunda de uma mulher pra não olhar pra trás".

A segunda se deu com Renato Caldas um dos maiores poetas populares do Rio Grande do Norte. Repentista dos melhores, a sua obra literária enriquece o folclore nordestino. Para fazer graça Renato não perdia as oportunidades que surgiam. Era ele, Renato, um boêmio autêntico. Estando em Natal, gostava de frequentar a Confeitaria Delícia, na Ribeira, tradicional bairro daquela capital e ponto de encontro de intelectuais, poetas, escritores, políticos e de figuras espirituosas como ele próprio. Certo dia, Renato encontrou-se naquela confeitaria com João Meira Lima que foi juiz de Assu, na década de sessenta. Meira perguntou ao vate assuense: "Como vai esse grande poeta e prosador?" Renato respondeu: "Da cintura pra cima, poesia! E da cintura pra baixo, prosa!"

O saudoso Ronaldo Ferreira Dias era importante funcionário do Senado Federal. Ele era norte-rio-grandense de Lages e tinha muita ligação no Assu, onde morou na sua adolescência. Nas eleições de 1982, candidatou-se a deputado federal a convite do presidente da República João Batista de Figuerêdo de quem era amigo. Ronaldo durante o período eleitoral foi a Assu e procurou o seu primo Chico Dias, figurar muita popular e querida naquela cidade. Naquele tempo Chico era candidato a vereador e Ronaldo conseguiu para que ele, Chico, fizesse a sua campanha naquele município e região. De Brasília (Ronaldo uma figura da boa convivência, porém muito sisudo, cara fechada) telefonou para o primo perguntando: "Chico como vai a aceitação do meu nome por aí?" E Chico respondeu: "Ronaldo, eu sai pelos bairros da cidade com mil fotografias suas (santinhos) e voltei com duas mil". E Ronaldo com uma votação de pouco mais de 1.500 votos, foi o segundo suplente, chegando a assumir a Câmara Federal em razão do falecimento do deputado Djalma Marinho. São coisas da política.

Fernando Caldas



"Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto ao mar"

Sophia de Mello Breyner Andresen

(Da linha do tempo/face de YD)


O amor que morre, para amar não volta.



Que brilhe a escuridão.

Fernando Caldas

CONDENADA POR MANDAR CORTAR O PÊNIS DO EX-NOIVO EM MG, MÉDICA É PRESA EM SP

A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34, condenada por mandar corta o pênis do ex-noivoA Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta terça-feira (1º), no interior de São Paulo, uma médica que havia sido condenada a seis anos de prisão em regime semiaberto por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, que desistiu do casamento com amulher três dias antes da cerimônia. O crime ocorreu em 2002, na cidade de Juiz de Fora (278 km de Belo Horizonte).
Segundo a polícia, Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34, preparava-se para ir ao trabalho quando foi presa na porta de um condomínio de luxo na cidade de Pirassununga (a 211 km de São Paulo). Contra ela, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça no final do ano passado.
Segundo o delegado Rômulo Guimarães Dias, responsável pela prisão, ela reagiu de maneira tranquila à abordagem feita pelos policiais.
Myriam foi condenada em abril de 2009, mas não foi presa em razão de recursos impetrados por seu advogado. Em janeiro de 2013, a sentença transitou em julgado. A demora na expedição do mandado de prisão, segundo a defesa da médica, ocorreu porque o caso estava em Brasília, no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O órgão remeteu a decisão para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais que, por sua vez, remeteu à Justiça de Juiz de Fora.

O crime

Conforme a investigação, na época do rompimento feito pelo então noivo, a médica teria se revoltado, passando a ameaçar a vítima, que chegou a ter a casa e um carro incendiados pela mulher. De acordo com a polícia, ela é de uma família tradicional da cidade mineira.
Em seguida, com a ajuda do pai, atualmente com 76 anos, a médica teria contratado dois homens para praticar a mutilação no ex-noivo, de acordo com a polícia.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que, no dia do crime, o homem estava em companhia do irmão, que chegou a desmaiar após os acusados terem atacado a vítima.
"Os executores usaram uma faca para cortar o pênis do rapaz e fizeram questão de dizer que estava agindo a mando da ex-noiva e do pai dela na ocasião", segundo nota publicada pela assessoria de imprensa da polícia.
A vítima sobreviveu ao ataque e atualmente vive de maneira anônima, segundo a polícia. No processo, não há cadastro de advogados em nome dele.
Após o episódio, a médica se mudou para Barbacena (173 km de Belo Horizonte). No final de 2013, ao fim do processo e a consequente condenação por lesão corporal gravíssima, a mulher foi para Pirassununga, segundo a polícia.
Após a prisão, que contou com a participação de policiais de São Paulo, ela foi levada para Belo Horizonte. Conforme a assessoria, a condenada será transferida para Juiz de Fora.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Aromas pedidos
Aromas outrora perdidos,
Permeiam-me hoje com belas memórias
Resgatando no tempo o gosto de ti
Sorvo novamente teu cálice
Com sofreguidão e tesão!
Lentamente as curvas de teu corpo
São percorridas pelos meus dedos firmados
Arranhando tuas costas com deleite
Mordiscando teus seios ...
Sugando teus mamilos
O desejo carnal cega-me a alma,
Apela-me ao pecado louco!
Esqueço o purgatório da vida real
Lanço-me no inferno quente de teu ventre
Afundo-me com avidez no prazer
Ofereço-te meu falo que tragas
Enlouquecendo-nos de prazer!
Desvairados e ensandecidos.
Abandonados nos delírios dos corpos suados
Em movimentos ritmados,
Fundimos dois corpos num,
Investindo delicadamente
Sentindo gemidos crescentes
Que apenas se calam
Com a explosão no auge da paixão!
João Salvador – 18/01/2014



Insónias
Perco-me na insónia da noite
O sono desperta
Teu corpo
Esbelto …
Curvas delineadas
Apetitosas
Libertam impulsos carnais
Aquecem o sangue
Apagam-me a vontade de dormir
Transpiro …
Movimento-me
Viro-me para a direita
Gesticulo para a esquerda
Não adormeço …
Insónias …
Provocas-me insónias
Mulher!
Ama-me, possui-me!
Não me apoquentes mais
Não me mates de desejo
Ou então deixa-me dormir!

João Salvador – 20/03/2014


PERFIL DO ASSÚ EM 1920


Baseado no trabalho editado, em 1920, pelo historiador assuense Nestor dos Santos Lima a Festa dos Negros do Rosário era uma tradição cultural da época


Das tradições locais, uma das mais curiosas era a Festa dos Negros, a 6 de janeiro de cada ano. O pessoal de cor tinha nesse dia o seu Sabbático: largava os trabalhos e reunia-se num dos arredores da cidade. Vestidos todos espalhafatosamente com roupas de ganga vermelha, tendo à frente um rei, que era sempre o Mestre Phillipe, entravam processionalmente no quadro e dirigiam-se à porta da Matriz, onde rendiam graças e expandiam-se em divertimentos próprios dos seus ascendentes africanos. Passavam, todo o dia e até pela noite, em diversões, sempre em boa ordem e sem resultados desagradáveis. Esse costume desapareceu com os últimos descendentes diretos da raça. (foto ilustrativa).

Postado por Ivan Pinheiro

http://assunapontadalingua.blogspot.com.br/

10 pratos e comidinhas que você precisa experimentar em Natal


by vivernatal
Por: Gunther Guedes/Viver Natal
Além das belezas naturais, Natal é um caldeirão de sabores que variam do camarão (que dá nome aos nascidos no estado do Rio Grande do Norte em tupi - Potiguar), passando pela carne assada, queijo de coalho, ginga, tapioca e tantas outras misturas de abrir o apetite de qualquer visitante. Sendo assim o Viver Natal fez uma lista com 10 comidas que você precisa comer quando visita a nossa cidade.
Entre elas, a Ginga com Tapioca, que nasceu no Mercado Público da Redinha e se espalhou por todas as praias de Natal e também do RN, o prato é feito de tapioca e ginga (filhotes de peixe) fritos em óleo de dendê na hora. A combinação fez tanto sucesso que também foi exportada para outros estados do Brasil.
O camarão na moranga, um prato que é bem divulgado em Natal pela sua apresentação (dentro de um jerimum/abóbora). E ainda o incrível sorvete de tapioca, as deliciosas e irresistíveis tapiocas recheadas.
Prepare-se por que esta matéria está de dar água na boca. Vamos lá!
1) Ginga com tapioca
ginga
2) Camarão na Moranga
ca
3) Escondidinho de carne de sol na nata
Escondidinho de carne de sol
4) Lagosta na casca
lagosta
5) Camarão ao alho e óleo
camarao ao alho e oleo
6) Tapioca recheada
tapioca recheada
7) Carne de sol recheada com queijo de coalho
carne de sol
8) Cocada
cocada
9) Sorvete de tapioca
sorvete de tapioca
10) Farofa D'água ou do Sertão

★ Música Italiana - AL DI LA - Tradução

Natal recebe Festival Varilux de cinema francês

by vivernatal
 Natal vai receber a quinta edição do Festival Varilux de Cinema Francês, que acontece entre os dias 9 e 16 de abril. O evento acontecerá simultaneamente em 45 cidades, num total de 70 salas de cinema espalhados pelo Brasil.
Nesta edição, serão exibidos 15 filmes da cinematografia francesa recente, dos mais variados gêneros e dos diretores de mais destaque. Entre os filmes que serão exibidos estão: A Grande Volta (La grande boucle), Eu, Mamãe e os Meninos (Les Garçons et Guillaume, à table!), Grandes Garotos (Les Gamins), O Passado (Le passé), Os Incompreendidos (Les quatre cents coups), Um Amor em Paris (Folies Bergère | Paris Follies), Yves Saint Laurent (Yves Saint Laurent) e muito mais.
O festival ainda contará com a presença de convidados especiais, entre eles, o cineasta Jean-Pierre Jeunet ( O Fabuloso Destino de Amélie Poulain) e a atriz Isabelle Huppert (A Pianista). Veja a programação completa no site oficial do evento:www.variluxcinefrances.com

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Urna relicária da Irmã Lindalva será trasladada no próximo dia 6

No próximo dia 6 de abril acontecerá o translado dos restos mortais da Beata Lindalva Justo de Oliveira, do Abrigo Dom Pedro II – onde se encontra desde março de 2001 – para a capela do Instituto Nossa Senhora da Salette (Rua do Salete, 47 – Barris). Antes do traslado será celebrada uma Missa, às 9h, no abrigo (Avenida Luiz Tarquínio, 20, Boa Viagem) e, em seguida, os devotos seguirão em carreata até o Salette.

Muitos fiéis sairão de Assu (RN) até Salvador (BA) no propósito de presenciar o momento histórico.

Irmã Lindalva - Religiosa das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, a assuense Lindalva Justo de Oliveira passou a frequentar o movimento vocacional das Filhas da Caridade em 1986 e no ano seguinte ingressou na Congregação. Viveu seu noviciado em Recife e, após encerrá-lo, entregou-se aos votos de pobreza, castidade e obediência.

Em 1991, Irmã Lindalva foi transferida para Salvador e passou a servir o Abrigo Dom Pedro II, que presta assistência a idosos pobres no bairro de Roma. Neste local, ela passou por várias dificuldades. Um dos internos, Augusto da Silva Peixoto começou a assediá-la e diante da resistência da religiosa, passou a importuná-la. Receosa, Irmã Lindalva comentou sobre a situação com as outras religiosas.

Uma das funcionárias repreendeu Augusto pela sua postura e, inconformado, ele comprou uma faca peixeira. No dia 9 de abril de 1993, Sexta-feira Santa, Irmã Lindalva estava servindo o café da manhã aos idosos, quando foi surpreendida por Augusto, que lhe esfaqueou várias vezes até a sua morte. O episódio foi associado à Sexta-Feira da Paixão e foi enxergado como martírio em nome do serviço a Deus.

Por Alderi Dantas, 31/03/2014 às 08:50

segunda-feira, 31 de março de 2014

VOU-ME EMBORA PRO TORRÃO
Vou-me embora pro torrão
Lá tenho muitos amigos
Irei conviver com o meu povo
Jovens, adultos e os mais antigos.
Vou-me embora pro torrão
Lá encontrarei a felicidade
Começarei nova vida
Seja no campo ou na cidade.
Vou-me embora pro torrão
Rever meu pé-de-serra
A linda Serra Aguda
Da minha querida terra.
Vou visitar a Fazendinha
E ficar à sombra do juazeiro
Irei escrever poesias
E sonhar o dia inteiro.
Vou-me embora pro torrão
Não gosto da grande cidade
Prefiro sair daqui
Do sertão sinto saudade.
Lá pegarei 'morcego' de trem
Na querida Estação
Como é lindo o carro de linha
Na infância do meu torrão.
Vou-me embora pro torrão
A capital não é meu lugar
As coisas que consegui aqui
Não são como as de lá.
Irei ao Cinema Paroquial
Assistir filme faroeste
Passarei pela sede do Flamengo
No salão Tatá e seus cabras da peste.
Vou-me embora pro torrão
Lá sou amigo de todos
Quero sair daqui
Já me cansei dos engodos.
Vou-me embora pro torrão
Lembrar o velho carnaval
Brincar no Country Club
Banda do !6 sempre foi tradicional.
Passarei no Grupo Abel Furtado
Olhar a sala onde estudei
Lembrar de dona Raimundinha
A diretora que tanto venerei.
Brincarei na querida pracinha
Em cima e embaixo do paredão
No lazer alguns amigos da infância
Do meu querido torrão.
Andarei na zona rural
Lembrar de carroça, trator e caminhão
Uma bela época
Primeiro lugar em algodão.
Assistirei um show da AUPA
Associação Universitária de Pedro Avelino
Orgulho nosso, tudo lindo.
Vou-me embora pro torrão
Brincadeiras de menino
Tá na hora da missa
Escuto a voz do sino.
Vou-me embora pro torrão
Lá sou amigo de todos
Quero sair daqui
Me cansei dos engodos.]

Marcos Calaça, jornalista UFRN

UFRN condecora assuense com título de Professor Emérito


Com mais de 30 anos dedicados à docência, à administração e à produção do conhecimento, o professor José Willigton Germano foi condecorado na última sexta-feira, 28, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com um dos mais elevados títulos da Instituição, o de Professor Emérito.

A condecoração ocorreu em uma Assembleia Universitária, sob um clima de emoção, realizada no auditório da Escola de Música da Universidade (EMUFRN), conforme ritual exigido para a outorga do título honorífico.

Trajetória

José Willigton Germano é assuense, mestre em Sociologia e doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da UFRN e coordena o Grupo de Pesquisa Cultura, Política e Educação, no CCHLA.

Além da docência, o professor Germano realiza pesquisa, extensão e já ocupou diversas funções na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como a de Pró-reitor de Extensão Universitária.

Em nível nacional exerceu a vice-presidência do Fórum Nacional de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Sua produção científica vai do livro "Estado Militar e Educação do Brasil: 1964-1985" a artigos científicos, capítulos de livros e vários trabalhos publicados em revistas, livros e anais de congressos acadêmicos nacionais e internacionais.

O professor Willigton Germano contribuiu para consolidação do Movimento de Educação de Base (MEB) e para as ações da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte.

Por Alderi Dantas, 31/03/2014 às 19:49
Arquitetura barroca


Natal possui algumas igrejas interessantes para se conhecer. A Igreja de Santo Antônio é mais conhecida como Igreja do Galo por causa de um pequeno adorno em fo...rma de galo no topo da igreja. O belo exemplar da arquitetura barroca, foi o terceiro templo católico construído na cidade. Atualmente abriga o Museu de Arte Sacra de Natal aberto a visitações.
‪#‎conhecendonossacidade‬
Foto: Sandro Fortunato
Arquitetura barroca
Natal possui algumas igrejas interessantes para se conhecer. A Igreja de Santo Antônio é mais conhecida como Igreja do Galo por causa de um pequeno adorno em fo...rma de galo no topo da igreja. O belo exemplar da arquitetura barroca, foi o terceiro templo católico construído na cidade. Atualmente abriga o Museu de Arte Sacra de Natal aberto a visitações.

#‎conhecendonossacidade‬
Foto: Sandro Fortunato














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