No
estado do RN os movimentos feministas sempre estiveram a frente do resto
do país. Aqui a mulher conquistou primeiro o direito ao voto e ser
votada, e fez história na literatura, música e na educação.
10 mulheres potiguares que fizeram história – elenco de imagens: GDP/Reprodução da Internet
O estado do
Rio Grande do Norte
historicamente é conhecido como um dos do movimento feminista no
Brasil. Desde o Brasil-Colônia, com a índia Clara Camarão (nossa
primeira heroína nacional), passando por Celina Guimarães Viana (em 1927
ela fez história tornando-se a primeira eleitora registrada foi no
Brasil), até os dias atuais, com a professoa Debora Seabra que se tornou
a primeira professora brasileira portadora da Síndrome de Down. E por
estarmos no mês de março o blog Diversidade Potiguar elencou as 10
mulheres potiguares que fizeram história.
01 – CLARA CAMARÃO
Batizada como
Clara Filipa Camarão
foi uma indígena brasileira provavelmente da tribo potiguar no bairro
de Igapó na cidade do Natal, então Capitania do Rio Grande (hoje o
estado do Rio Grande do Norte), nascida na metade do século XVII que
foi catequizada por padres jesuítas juntamente com seu marido Filipe
Camarão adotando o mesmo sobrenome que ele. É considerada uma das
precusoras do feminismo no Brasil já que ela rompeu barreiras acabando
com a divisão de trabalho da tribo ao se afastar dos afazeres
domésticos, para participar de batalhas junto ao seu marido durante
as invasões holandesas em Olinda e no Recife. Clara também liderou um
grupo de guerreiras nativas na luta contra os holandeses durante a
colonização na cidade Porto Calvo no estado de Alagoas em 1637. Não há
registro do local e data de sua morte.
Saiba mais sobre a história de
Clara Camarão clicando
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02 – NÍSIA FLORESTA
Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto,
(Papari, RN, atual Nísia Floresta, 12 de outubro de 1810 — Rouen,
França, 24 de abril de 1885) foi
uma educadora, escritora e poetisa potiguar. É considerada uma pioneira
do feminismo no Brasil e foi provavelmente a primeira mulher a romper os
limites entre os espaços público e privado publicando textos
em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Nísia
também dirigiu um colégio para moças no Rio de Janeiro e escreveu
livros em defesa dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos.
Saiba mais sobre a história de
Nísia Floresta clicando
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03 – AUTA DE SOUZA
Auta
de Souza foi a poetisa norte-rio-grandense que mais ficou conhecida
fora do Estado. Sua poesia, de um romantismo ultrapassado e com leves
traços simbolistas, circulou nas rodas literárias do país despertando
sempre muita emoção e interesse, e foi fartamente incluída nas
antologias e manuais de poesia das primeiras décadas. Como a maioria dos
escritos femininos, sua obra poética deixou-se contaminar pelas
experiências vividas, o que, aliás, não compromete o lirismo e o valor
estético de seus versos.
Saiba mais sobre a história de
Auta de Souza clicando
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04 – CELINA GUIMARÃES
Celina
Guimarães Vianna: Foi a primeira eleitora do Brasil, alistando-se aos
29 anos de idade. Com advento da Lei nº 660, de 25 de outubro de 1927, o
Rio Grande do Norte foi o primeiro estado que estabeleceu que não
haveria distinção de sexo para o exercício do sufrágio. Assim, em 25 de
novembro de 1927, na cidade de Mossoró, foi incluído o nome de Celina
Guimarães Vianna na lista dos eleitores do Rio Grande do Norte. O fato
repercutiu mundialmente, por se tratar não somente da primeira eleitora
do Brasil, como da América Latina.
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Celina Guimarães clicando
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05 – ALZIRA SORIANO
Luíza
Alzira Soriano Teixeira foi a primeira prefeita eleita no Brasil e na
América Latina. Tomou posse no cargo em 1º de janeiro de 1929. Viúva,
Alzira Soriano disputou em 1928, aos 32 anos, as eleições para a
prefeitura de Lajes, cidade do interior do Rio Grande do Norte, pelo
Partido Republicano, e venceu com 60% dos votos, quando as mulheres nem
sequer podiam votar.
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Alzira Soriano clicando
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06 – JOANNA BESSA
Joana
Cacilda Bessa, a primeira Vereadora do Brasil. Joana nascecu em 26 de
Setembro de 1898, filha de José Marcolino Bessa e Emília Rosa Botão. Ela
foi a primeira eleitora de Pau dos Ferros, um pequeno município de Jaú,
e, em 1927, a primeira intendente municipal. Foi eleita em 2 de
setembro de 1928 com 725 votos. Joana Cacilda foi a primeira mulher do
Rio Grande do Norte e do Brasil a se eleger Vereadora, já que, na época,
esse cargo era denominado de Intendente. Faleceu em 01 de novembro de
1998 aos 102 anos. Cacilda apenas é lembrada como primeira eleitora de
Pau dos Ferros, mas os pesquisadores nunca se aprofundaram na história
dessa mulher, que fez história sendo a primeira Vereadora de nosso País.
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07 – MARIA DO CÉU FERNANDES DE ARAÚJO
Maria do Céu
nasceu na cidade de Currais Novos em6 de outubro de 1910 e foi a
primeira mulher a ocupar o cargo de deputada na Assembléia Legislativa
do Rio Grande do Norte, e por extensão, também a primeira deputada
estadual mulher no Brasil. Eleita com 12.058 votos, teve seu mandato
cassado em 1937, por discordância das idéias getulistas durante o Estado
Novo.
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Maria do Céu clicando
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08 – DONA MILITANA
Militana Salustino do Nascimento, mais conhecida comoDona Militana
(São Gonçalo do Amarante, 19 de março de 1925 — São Gonçalo do
Amarante, 19 de junho de 2010) foi uma cantora de versos brasileira,
considerada por muitos a maior romanceira do Brasil.
Na década de 1990, o folclorista Deífilo
Gurgel conheceu os cantos de Dona Militana e permitiu que o país inteiro
conhecesse o talento dela. A romanceira chegou a gravar um CD triplo
intitulado “Cantares”, lançado em São Paulo e Rio de Janeiro. Críticos e
jornalistas de grandes jornais brasileiros se renderam aos encantos e a
peculiaridade da voz de Dona Militana. Em setembro de 2005, ela recebeu
das mãos do presidente Lula a Comenda Máxima da Cultura Popular,
em Brasília.
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Dona Militana clicando
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09 – ADEMILDE FONSECA
Ademilde Fonseca Delfino (São Gonçalo do Amarante, 4 de março de 1921 — Rio de Janeiro, 27 de março de 2012), mais conhecida como Ademilde Fonseca,
foi uma cantora Suas interpretações a consagraram como a maior
intérprete do choro cantado, sendo considerada a “Rainha do
choro”. Trabalhou por mais de dez anos na TV Tupi e seus discos renderam
mais de meio milhão de cópias. Além de fazer sucesso em terras
nacionais, regravou grandes sucessos internacionais e se apresentou em
outros países.
Faleceu de infarto fulminante em sua casa, no Rio de Janeiro, poucos dias depois de completar 91 anos.
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10 – DEBORAH SEABRA
A
professora potiguar Déborah de Araújo Seabra de Moura é a primeira
professora com síndrome de Down no Brasil, segundo a Associação Síndrome
de Down do Rio Grande do Norte. Ela é professora auxiliar de
desenvolvimento infantil há nove anos e acaba de publicar o livro
“Déborah conta histórias”, da editora Alfaguara.
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Deborah Seabra clicando
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