terça-feira, 12 de março de 2019

AS IMAGENS DA FORTALEZA DOS REIS MAGOS EM GRAVURAS DO SÉCULO XVII

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Fonte – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:AMH-6794-NA_View_of_Fort_Ceulen_on_the_Rio_Grande.jpg

A imagem aqui apresentada é uma das muitas gravuras existentes no monumental livro produzido pelo explorador holandês, missionário e teólogo Arnoldus Montanus(1625? – 1683). É uma visão finamente gravada da Fortaleza dos Reis Magos, mostrada fortemente armada ao longo do Rio Potengi. No primeiro plano, soldados e nativos podem ser vistos descarregando mercadorias de pequenos barcos que chegavam a terra firme. O título é envolto em um lindo banner, junto com uma grande crista heráldica. 
Essa gravura foi publicada em um livro, cujo título original em holandês era De Nieuwe en Onbekende Weereld, tendo sido publicado originalmente em 1671. O livro foi traduzido na Inglaterra pelo editor de mapas John Ogilby sob o título, bastante impressionante e extenso, de “O Novo e Desconhecido Mundo: ou Descrição da América e do Sul, Contendo a origem dos Americanos e Sul-terrestres, viagens notáveis ​​para lá, qualidade das margens, ilhas, cidades, fortalezas, templos, montanhas, fontes, rios, casas, a natureza das feras, árvores, plantas e lavouras estrangeiras, religião, costumes, ocorrências milagrosas, guerras antigas e novas: adornadas com ilustrações tiradas da vida na América e descritas por Arnoldus Montanus”. 
Esta obra reflete o fascínio da Europa do século XVII com o Novo Mundo. Montanus era um ministro protestante e diretor da escola latina na cidade de Schoonhoven, no oeste da Holanda. Ele escreveu livros sobre história da igreja, teologia, história dos Países Baixos e povos e culturas das Américas e da Austrália.




Capa da primeira edição – Fonte – https://en.wikipedia.org/wiki/De_Nieuwe_en_Onbekende_Weereld
De Nieuwe en Onbekende Weereld tornou-se popular na Europa e foi amplamente lido ao longo de muitos anos. O editor da obra foi o livreiro e gravador de Amsterdã, Jacob van Meurs, que esteve ativo de 1651 a 1680 e se especializou em trabalhos de história e geografia criados ou narrados por viajantes do Novo Mundo. Entretanto Montanus nunca visitou o Novo Mundo e sua obra contém inúmeros erros e concepções fantásticas sobre as pessoas e os animais das Américas. Ele repetiu muitas concepções fantásticas e o mesmo vale para as ilustrações.
No entanto o livro é ricamente ilustrado com 125 gravuras de cobre, incluindo 32 vistas dobradas, 70 placas, 16 mapas e 7 retratos incomumente bonitos de exploradores famosos, cada um destes rodeado por molduradas barrocas.
Mas a bela gravura da Fortaleza dos Reis Magos no início desse artigo não foi a primeira realizada sobre essa praça de guerra, o mais importante monumento histórico do Rio Grande do Norte. Ela é uma adaptação dos quadros intitulados “Fluvius Grandis”(Grande Rio), de autoria do holandês Frans Janszoon Post e pintados bem antes de 1871.
Um desses quadros ilustra o livro de Caspar (Ou Gaspar) Barlaeus, cuja publicação ocorreu em 1647. Essa gravura possui nessa obra a estampa de número 30, estando sem assinatura, mas com as características de outras obras assinadas por Frans Post. Mostra a foz do Rio Potengi e a Fortaleza dos Reis Magos, que é apresentado no desenho ao centro, construído em pedra, tendo os seus ângulos em blocos aparelhados, contrastando com o restante da superfície, mais rústica. Igualmente vemos quatro das pontas, o que nos faz supor que o autor estivesse situado sobre o recife que se vê no primeiro plano, que barrava em parte a entrada do rio, com o mar à sua esquerda e o rio à direita.
Sobre as paredes é possível visualizar várias seteiras e nas extremidades pequenas guaritas, provavelmente em madeira, sustentadas com peças inclinadas, que se apoiavam sobre a alvenaria de pedra.



Quadro de Post no Museu do Louvre – Fonte –
 www.gallerix.ru
Já Erik Larsen, em seu livro Interprète du Brésil (1962 – pág. 186) dá notícia de um outro quadro de Post no Museu do Louvre, em Paris, mostrando a mesma vista, assinado e datado de 1639, que mostra, ao fundo, o Forte dos Reis Magos, os arrecifes (lado esquerdo da imagem) e uma representação do povo Potiguara que habitava a região. Larsen informa também sobre um desenho quase idêntico, existente no British Museum, em Londres.
Já sobre a obra de Frans Post, segundo Franciane Monara da Silva Soares pode-se dizer que ela está dividida em quatro etapas, as quais sofreram diversas mudanças ao longo de seus 40 anos. A primeira fase de Post, intitulada Os anos brasileiros, durou de 1637 a 1644 e foi o momento mais espontâneo e original do pintor. Post reproduziu 18 paisagens brasileiras que representavam as províncias do Brasil controladas por Nassau.
Ainda segundo Monara, fica claro que as imagens de Post feitas no Brasil eram criadas a partir de uma motivação econômica e política, pois sua intenção era registrar a riqueza e organização das terras sob o domínio holandês na América Portuguesa.
Para os potiguares essa é a das mais antigas, se não a mais antiga, gravura representando algo relacionado com a sua terra.

De: https://tokdehistoria.com.br

Natal Nostálgica.

Aspectos do nosso poema de Concreto
Castelão depois Machadão.
Foto cedida por : Antonio Ramalho

segunda-feira, 11 de março de 2019

HATE FUCKING": PORQUE TANTA GENTE SENTE TESÃO QUANDO ESTÁ COM MEDO?

Getty Images/iStockphotoApesar de soar contraditório, muitas pessoas sentem tesão quando estão com raiva
Imagem: Getty Images/iStockphoto
Heloísa Noronha
Colaboração para Universa
11/03/2019 04h00
Pode parecer contraditória e um tanto estranha, mas trata-se de uma situação normal e corriqueira. Emoções conflitantes são comuns em qualquer tipo de relação e sentir tesão quando se está com raiva é um deles. Há parceiros, ou pelo menos um deles, que sentem muito tesão durante um bate-boca sem entender bem o motivo.
"Isso ocorre porque em uma briga há uma canalização da energia, que ocorre no momento da discussão, para o tesão. O desejo surge nessas circunstâncias porque tais discussões, inconscientemente, levam o casal a pensar que podem separar-se. Daí o sexo intenso é uma forma de mostrar o domínio da situação, reafirmando que os laços afetivos entre ambos ainda existem", aponta a psicóloga clínica Joselene L. Alvim, especialista em Neuropsicologia pelo setor de Neurologia do HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001577;ord=1552816932006
O chamado "hate fucking" acontece até mesmo com casais que se dão bem e que na maioria das vezes demonstram equilíbrio na relação, não necessariamente apenas entre aqueles que brigam constantemente e alternam beijos e farpas.
O poder da raiva no sexo
Segundo a psicóloga clínica Rejane Sbrissa, de São Paulo (SP), muitas pessoas acabam conseguindo demonstrar melhor o que sentem quando estão com raiva do que quando estão tranquilas. "É por isso que o sexo, nessas condições, torna-se mais intenso e com mais envolvimento", afirma. Há quem diga que o orgasmo, inclusive, é mais arrebatador
De acordo com a fisiologista Cibele Fabichak, autora do livro "Sexo, Amor, Endorfinas e Bobagens" (Matrix Editora), fazer sexo para expressar sentimentos --ódio, tristeza, frustração, alegria ou amor, tanto faz-- é apenas uma maneira de se conectar com o outro. "Aliás, a briga também é uma forma poderosa de conexão entre os que se amam ou que se odeiam... Assim, o sexo, quando aparece numa relação de ódio, também é isso: uma maneira de se conectar com a emoção alheia. E esse sentimento pode ser frustração, desapontamento ou tristeza com o par", explica.
Faz sentido?
Existem explicações científicas para esse mecanismo tão paradoxal. Conforme Cibele, a visão do outro, do seu corpo, de seus gestos e de sua postura influenciam a sexualidade e estimulam a liberação de várias substâncias químicas --os hormônios-- a partir do comando cerebral, nesse instante. Adrenalina, serotonina, dopamina e testosterona costumam influenciar na geração do tesão.
"Entretanto, essa resposta biológica independe do fato de a pessoa ser bacana ou não, se desperta amor ou ódio. É relativamente comum que as pessoas se sintam atraídas por aquelas com quem elas sabem que são incompatíveis ou odeiam, já que a atração sexual não tem um componente predominante racional ou consciente", conta.
A intensidade do sexo nessas situações reflete, também, o medo de perder a intimidade em um relacionamento, porém, fornece a base para o par se reunir e reconectar após uma discussão intensa. Os níveis de dopamina, substância cerebral ligada diretamente ao prazer, têm papel fundamental neste jogo, especialmente nos altos picos de ocitocina --conhecido como "hormônio do amor ou da confiança"-- atingidos durante o orgasmo.
"A ocitocina é uma das responsáveis por criar e manter circuitos neuronais no cérebro que propiciam uma conexão íntima e profunda no casal. O gozo pode ter alta ou baixa intensidade, porém, como a fisiologia do ódio é muito semelhante à do estresse e esta, por sua vez, tem similaridades com a explosão de tesão, desejo e excitação durante o ato sexual, grandes brigas com ódio podem render orgasmos memoráveis para o casal", diz Cibele.
Prática pode se tornar viciante
No entanto, se o casal repete esta "estratégia" por diversas vezes, ela vai se tornando um ciclo de dependência de altas doses de dopamina, de prazer no ódio e na briga, e se torna um tipo de "gambiarra" para problemas maiores de intimidade. "A resolução sexual intensa acontece de imediato, mas os fragmentos de raiva, frustração, tristeza e mágoas podem minar a relação lentamente, no decorrer do tempo. Cria-se a ilusão de que o sexo pode resolver problemas de relacionamento, mas isso apenas leva a mais insatisfação e desapontamento", comenta Cibele.
Embora tenha um resultado gostoso, a atitude de transar com raiva para vivenciar o sexo de modo mais vibrante pode se tornar um hábito nocivo, principalmente se o casal encontra nas brigas a única forma de prazer e isso passa a fazer parte de sua dinâmica. "Há o risco de se desequilibrarem emocionalmente e se afastarem. O tesão deve estar presentes em outras formas da vida a dois e não surgir apenas em momentos de discussão. Se isso acontece, é preciso ajuda psicoterápica" informa Joselene.
Outro perigo, dessa vez pontuado por Rejane, é a busca por prazer ultrapassar limites saudáveis e as pessoas necessitarem de níveis cada vez mais elevados de agressividade, culminando em agressão física. Os níveis de adrenalina envolvidos no "hate fucking" podem ser muito mais altos do que no sexo comum e fazem com que as pessoas se sintam desinibidas, liberadas e vivas para realizar proezas duvidosas. 
Além disso, segundo Cibele homens e mulheres com problemas de baixa autoestima e sensação de abandono podem usar o "hate funcking" para  sentir uma sensação de poder e de domínio no curto prazo. O tesão no ódio não deixa de ser um tipo de catalisador para alívio de sentimentos dolorosos pouco elaborados. "Uma psicoterapia individual ou para o casal pode ser indicada na tentativa de avaliar as profundezas do relacionamento e das histórias de vida de cada um e buscar o reequilíbrio dessa energia sexual gerada em brigas ou no ódio pelo outro", conclui a fisiologista.

De: https://universa.uol.com.br

sábado, 9 de março de 2019

"Ai dos que zombarem daqueles que podem ouvir as próprias estrelas."

Cândido Jonas Batista - "Cândido de Vemvem como era mais conhecido (foto abaixo que eu tirei em 1970) era m velho e querido vaqueiro de meu avô materno Fernando Tavares - Vemvem que era pecuarista nos sertões do Assu/RN. Com a morte de meu avô, Cândido ficou sendo vaqueiro de meu pai chamado Edmilson Lins Caldas. Tanto é bonito o seu nome como bonito era o seu coração recheado de ternura e bondade. Amigo leal, a minha tinha ele, Cândido, como uma pessoa da família. É tanto que eu ainda jovem, quando ele veio a morrer ao tentar salvar um jumento que ele muito estimava, que se encontrava ilhado em nossa propriedade agrícola denominada Baldum, situada no município de Ipanguaçu, em razão de uma grande cheia do rio Piranha/Açu, morrera afogado. Pois bem. Disposto ainda, muito jovem, aos 27 anos de idade, hoje com meus 64 anos, eu tive o privilégio de resgatá-lo mesmo sem vida. Gesto este que faz bem ao meu coração. Afinal, Cândido, além de vaqueiro era negociante de carne e sabia como ninguém, comprar e vender gado, alem de ter sido um exemplo de honestidade e, sobretudo de lealdade e amor ao próximo.Ele era, afinal, tipo daquele que não sabe dizer 'não' a renguém. Fica o registro.

Fernando Caldas.
Nenhuma descrição de foto disponível.
No teu corpo é que eu me encontro.
Depois do amor o descanso 
e essa paz infinita.
No teu corpo minhas mãos deslizam 
e se firmam numa curva mais bonita.

No teu corpo o meu momento é mais perfeito
e eu sinto no teu peito o meu coração bater.
É no meio desse abraço
que eu me enlaço e que me entrego.

E continuo a viagem perdida nessa paisagem
onde tudo me fascina.
Deixo-me ser levada por um caminho encantado
que a natureza me ensina.

E embora eu conheça bem os teus caminhos
deixo-me envolver pelos teus carinhos.
E é ai que me encontro
quando me perco no teu corpo.


Cristina Costa

Nenhuma descrição de foto disponível.
Natal Nostálgica.
Inaugurado em 1972
O Supermercado Nordestão é uma empresa potiguar e de grande relevância a sua história para os Natalenses.
SERIDÓ, UMA NAÇÃO SERTANEJA 

Casarão com Mais de 200 anos na entrada da cidade de Belém de brejo do Cruz no estado da Paraíba.

A imagem pode conter: casa, céu, atividades ao ar livre e natureza

sexta-feira, 8 de março de 2019

DESTAQUE FEMININO

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Por Pedro Otávio Oliveira.

Especialmente hoje, 8 de março, a figura feminina é honrosamente exaltada com uma expressiva quantidade de carinho e amor a ela, de quem provem o sim à vida oportunizado, primeiramente, por Deus. Dentre os relatos de bravura e perseverança da mulher norte-rio-grandense, especialmente das assuenses, vem à tona a lembrança de uma mulher vanguardista que, com sua audácia, proporcionou a prática dessa atividade por outras mulheres também.

Gelza Tavares (Caldas, após seu matrimônio com Edmilson Lins Caldas) foi a primeira mulher a emitir Carteira Nacional de Habilitação no Estado do Rio Grande do Norte, segundo o DETRAN. Para dignificar ainda mais a sua cidade natal e os seus conterrâneos, é assuense, filha de Fernando Tavares e Maria Celeste Tavares. Resiliente e fervorosa, enfrentou a fatalidade do acidente que vitimou os seus pais, aos 24 anos, ficando órfã juntamente com os seus 11 irmãos.

Como toda moça conceituada e proposta a inserir-se no contexto de então, ingressou como interna na Escola Doméstica de Natal, diplomando-se pela mesma. O seu pai havia adquirido um carro Plymouth, da Chrysler, placa 24-70, de Natal/ RN, para fazer a viagem que posteriormente fizera de avião, acompanhado pela sua esposa e convidados pelo governador Dix-Sept Rosado. Desta feita, para o automóvel não ficar em desuso, Gelza herda o carro recém adquirido e para poder conduzi-lo necessitava da habilitação – abrindo, assim, um horizonte para as mulheres ao efetivar a sua carteira, em 03 de dezembro de 1952.

Estando entre nós e portando a sua inconfundível vaidade e alegria, ela relembra dizendo que emitiu a carteira pela Inspetoria Estadual de Trânsito (atual DETRAN) e era admirada por todos dirigindo aquele automóvel de luxo na cidade. “Ás vezes, aos domingos, eu levava meus irmãos mais novos para passear em Ipanguaçu, e ia visitar os amigos Orlando e Dona Maria.”, relembra a maior figurante. Uma mulher deste seleto naipe merece as nossas congratulações por tão admirável decisão. Parabéns, mulheres!

(Do blog: Gelza Tavares Caldas é mãe de Fernando Caldas, editor deste blog).


A beleza da mulher
Por Marciano Medeiros.
A beleza feminina
Domou até Lampião
O grande rei do cangaço
Sentiu ardente paixão
Pois de maneira inaudita
A flor Maria Bonita
Brotou no seu coração.
Mulher traz inspiração
Para os filmes mundiais
Sofia Loren Mostrou
Lábios bonitos demais
E as mulheres brasileiras
Deram rimas sobranceiras
A Vinícius de Moraes.
As mulheres sensuais
Promovem dilemas sérios
Vemos sangue derramado
Por causa dos adultérios
E rosas emurchecidas
Perfumam restos das vidas
Nas cruzes dos cemitérios.
Em diversos hemisférios
A beleza é desejada
Um sorriso feminino
Vira rosa procurada
Homens ficam transformados
Bastante modificados
Querendo a mulher amada.
Uma mulher arrumada
Tem semblante angelical
Inspira um pintor de quadros
De maneira divinal
Para colocar na tela
Uma mulher doce e bela
Com rosto fenomenal.

quarta-feira, 6 de março de 2019

DIÁRIO DE PERNAMBUCO

A imagem pode conter: carro e atividades ao ar livre



Ubirajara Lopes Carvalho para Casarões Antigos: Suas Historias e Suas Reliquias
O prédio onde funcionou, por mais de cem anos, o Diário de Pernambuco (o jornal mais antigo em circulação na América Latina) foi adquirido pelo governo do estado de Pernambuco e se encontra ao deus dará, num criminoso processo de deterioração. Vide foto abaixo de autoria de Arnaldo Pimentel.
Foi em 1903 que o jornal passou a ocupar o seu prédio mais famoso, situado na Praça da Independência.
Em estilo neoclássico, a construção de três andares abrigou a redação do DIARIO por 101 anos. A importância do DP na história do Recife é tanta que o logradouro situado em frente ao jornal é conhecido como Pracinha do Diário.
"Com a nova mudança de sede, o prédio vai abrigar um memorial com peças que marcaram a história do DIARIO e o acervo do Arquivo Público de Pernambuco. O carrilhão, o relógio que foi instalado em 1921, continuará informando as horas, graças à boa conservação do seu mecanismo." DP, edição de 20 de julho de 2004.
Nada do que foi dito pelo DP, na edição supracitada, ocorreu, exceto a mudança para o bairro de Santo Amaro.
Natal Nostálgica.

Vista da praia do meio e da praia do forte

terça-feira, 5 de março de 2019

Série "Para recordar os carnavais assuenses". 


Os sorrisos da crianças exprimem a alegria de viver a real essência do Carnaval, que ficou dispersa em diversas épocas de sua existência. A terça-feira de carnaval é o último dia em que os foliões podem se divertir, pois logo chegará a "quarta-feira ingrata, chegou tão depressa só pra contrariar." 
De Pedro Otávio






A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, céu e atividades ao ar livre


Série "Para recordar os carnavais assuenses". 

"Os Papangus, composto somente por mulheres como Alba de Sá Leitão, Alba Soares, Ozelita Dias, Evangelina Tavares e Zélia Tavares, aglomeravam-se, alternadamente, na casa de cada integrante para darem início aos assaltos às casas de pessoas amigas. O assalto às residências consistia em uma recepção regada à músicas, brincadeiras, bebidas, petiscos e tira-gostos. Era um bloco que provocava muita curiosidade e animação devido a ocultação das faces das mulheres." 
De Pedro Otávio Oliveira.



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Série "Para recordar os carnavais assuenses". 

Tarde de carnaval, pessoas à espera dos carros alegóricos, na rua Frei Miguelinho. O cortejo alegórico seguia pela Praça do Rosário e ia até o Colégio Nossa Senhora das Vitórias, na Avenida Augusto Severo. Na foto, estão: Maria Nilda, Zélia Tavares, Suzete Ramalho, Francisca e Ximenes, Delza, Joaninha Gato. As crianças todas paramentadas para cairem na folia de momo. 
De Pedro Otávio.

SAUDADE
Saudade dentro do peito
É qual fogo de monturo
Por fora tudo perfeito,
Por dentro fazendo furo.
Há dor que mata a pessoa
Sem dó e sem piedade,
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.
Saudade é um aperreio
Pra quem na vida gozou,
É um grande saco cheio
Daquilo que já passou.
Saudade é canto magoado
No coração de quem sente
É como a voz do passado
Ecoando no presente.
A saudade é jardineira
Que planta em peito qualquer
Quando ela planta cegueira
No coração da mulher,
Fica tal qual a frieira
Quanto mais coça mais quer.
Patativa do Assaré,- o poeta do sertão/poeta e repentista
Antônio Gonçalves da Silva-
Da Linha do Tempo/Facebook de YD.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...