sábado, 13 de junho de 2020

CULTURA RELIGIOSA - 13 de junho: Dia de Santo Antônio. Conheça um pouco da história

CULTURA RELIGIOSA - 13 de junho: Dia de Santo Antônio. Conheça um pouco da história
Santo, conhecido como casamenteiro, é o segundo com maior número de devotos no Brasil.
13 de junho é dia de Santo Antônio. Os católicos de todo o mundo comemoram a data do santo conhecido pela fama de ' casamenteiro'.
Ele normalmente é representado em imagens segurando o menino Jesus e é um dos santos mais populares do Brasil, também considerado um dos mais importantes do Catolicismo.
A data de sua celebração é a mesma em que ocorreu o seu falecimento e, devido à sua fama de milagroso, muitos devotos fazem simpatias e deixam a sua imagem "de castigo" para chamar a sua atenção para que ele possa auxiliá-los a encontrar a alma gêmea.
Fama de Casamenteiro
Apesar de não ter em seus sermões nada específico sobre casamentos, Santo Antônio ficou conhecido como o santo que ajuda mulheres a encontrarem um marido por conta da ajuda que dava a moças humildes para conseguirem um dote e um enxoval para o casamento.
Reza a lenda que, certa vez, em Nápoles, havia uma moça cuja família não podia pagar seu dote para se casar.
Desesperada, a jovem – ajoelhada aos pés da imagem de Santo Antônio – pediu com fé a ajuda do Santo que, milagrosamente, lhe entregou um bilhete e disse para procurar um determinado comerciante. O bilhete dizia que o comerciante desse à moça moedas de prata equivalentes ao peso do papel. Obviamente, o homem não se importou, achando que o peso daquele bilhete era insignificante. Mas, para sua surpresa, foram necessários 400 escudos da prata para que a balança atingisse o equilíbrio. Nesse momento, o comerciante se lembrou que outrora havia prometido 400 escudos de prata ao Santo, e nunca havia cumprido a promessa. Santo Antônio haveria fazer a cobrança daquele modo maravilhoso. A jovem moça pôde, assim, casar-se de acordo com o costume da época e, a partir daí, Santo Antônio recebeu – entre outras atribuições – a de “O Santo Casamenteiro”.
Outra história que envolve a fama de Santo Antônio é a de que uma moça muito bonita, que havia perdido as esperanças de arranjar um marido, apegou-se a Santo Antônio. Dizem que a mulher adquiriu uma imagem do santo e colocou-a em um pequeno oratório. Todos os dias, a jovem colhia flores e as oferecia a Santo Antônio sempre pedindo que este lhe trouxesse um marido.
Mas, passaram-se semanas, meses, anos, e nada do noivo aparecer. Então, tomada pelo desgosto e pela ingratidão do santo, ela atira a imagem pela janela. Neste exato momento, passava um jovem cavalheiro que é atingido pela imagem do Santo. Ele apanha a imagem e vai entregar à jovem, que se apaixona por ele e atribui a sua chegada a fé por Santo Antônio.
A partir daí, as moças solteiras que querem casar começaram a fazer orações pedindo ajuda ao santo e cultuando sua imagem. Entre as simpatias mais populares, acredita-se que as jovens devem comprar uma pequena imagem do Santo e tirar o Menino Jesus do colo, dizendo que só o devolverá quando conseguir encontrar o amor, ou ainda, virar o Santo Antônio de cabeça para baixo.
Padroeiro dos humildes
Apesar de ser conhecido como o “Santo Casamenteiro”, Santo Antônio também recebe o título de “padroeiro dos humildes”, pois ele distribuía alimentos aos menos favorecidos. Daí surgiu o “pão dos pobres”, também conhecido como “pãozinho de Santo Antônio”.
E também protetor das coisas perdidas. É o Santo dos milagres e fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.
Quem foi?
Santo Antonio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido.
Foi cônego regular em Portugal até os 25 anos de idade, quando soube que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, consequência de tentarem evangelizar infiéis. A partir daí, Santo Antônio decidiu tornar-se um missionário e entrou para a ordem dos frades franciscanos. Conta-se que a sua vida religiosa começou com a sua atuação como frade no Convento de São Vicente de Fora, e depois, no Convento de Santa Cruz, lugar em que estudou a Bíblia e as literaturas patrística, científica e clássica.
Em 1220, Santo Antônio tornou-se franciscano. Faleceu no dia 13 de junho de 1231, na cidade de Pádua, devido a uma doença inesperada, aos 36 anos de idade.
Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Antes de falecer nas portas de Pádua, Santo Antônio diz: ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor. Em seguida, faleceu.
Os meninos da cidade logo saíram a dar a notícia: o Santo morreu. E em Lisboa os sinos das igrejas começaram a repicar sozinhos e só depois o povo soube da morte do Santo. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem. Em 30 de maio de 1232 foi canonizado por Gregório IX.
Santo Antônio, conhecido como o “santo casamenteiro” e “o padroeiro dos humildes”, também foi o primeiro doutor da Igreja Franciscana e lecionou em universidades italianas e francesas.
Fonte - Jornal do Brasil
Postado por Aluizio Lacerda

Certo dia, um médico sábio falou: - O melhor remédio é amor e carinho. Certo alguém escutou e perguntou ao médico sábio: - E se não funcionar? – O sábio sorriu, dizendo: - Aumente a dose.
 [Ah, meu Amor] 
Se pudesse morder esse olhar
Beber esse ar
E beijar essa sede…

Se pudesse abraçar
A Luz e o Mar
A Saudade e a Dor

Para saber o sabor
Que Te arde
Na carne

Se pudesse ser-Te
Para saber-Te
Melhor

Ah, meu Amor
Jamais seria tarde
Cedo ou medo de Te perder!
[E]
A Eternidade
Seria enfim
Entre Ti e mim

O revelado segredo…

24/5/2020

[Emílio Miranda]

CARTA DE RENATO CALDAS PARA ALUIZIO ALVES

                                   
Em maio de 1953 o poeta assuense Renato Caldas estava na cidade de São Paulo, aguardando o retorno de uma promessa de Aluísio Alves, então deputado federal no  sentido de conseguir publicar o seu livro em segunda edição intitulado Fulô do Mato, pelo jornal Tribuna da Impressa, do Rio de Janeiro, de propriedade de Carlos Lacerda que foi governador do estado da Guanabara (1960-65). Aluísio era o Redator Chefe daquele periódico carioca. Pois bem, no dia 11 de maio de 1953 já desiludido, Renato não suportando mais esperar por aquele político potiguar escreveu uma carta  em forma de versos, dizendo conforme adiante:



Aluísio meu amigo

Somente hoje consigo

Assunto pra lhe escrever

Sou um pobre flagelado

Vivo em São Paulo apertado

Trabalhando pra comer.



O meu viver é tirano

Não gosto de Italiano

E sou forçado a gostar

O regime é esquisito

De tanto comer cabrito

Já comecei a berrar.



Aqui o frio é malvado

Estou ficando congelado

E não tenho cobertor

Quero deixar esta peste

Regressar  para o nordeste

Prefiro sentir calor.



Para salvar-me quem há de?

Somente sua vontade

É quem pode me salvar

Tenha pena de Renato

Apresse “Fulô do Mato”

Não posso mais demorar.



Desde já muito obrigado

Disponha do seu criado

amigo, sincero, exato

se for possível eu lhe peço

abaixo tem o endereço

Responda para Renato.



(Não sabemos qual foi a resposta de Aluísio Alves, mas o certo é que em junho de 1953, mas precisamente na casa do jornalista Francisco Góis de Assis, da 'Tribuna da Imprensa, no Rio de Janeiro foi realizado o lançamento da 2ª edição do livro Fulô do Mato).

Fernando Caldas



Fonte: Tribuna do Norte, Natal, 6 junho de 1953. Coluna “Revista da Cidade”, p. 2.

__________________ Natal,  14 junho de 1953. Coluna “Revista da Cidade”, p. 2.



Francisco Martins  

Crédito da fotografia: Ivan Pinheiro e Gilvan Lopes.
Foto tirada na praça Pedro velho, de Assu, onde hoje está assentado o Banco do Nordeste e prédios comerciais.


sexta-feira, 12 de junho de 2020

Enquanto brasileiros comem mais sanduíches, no Nordeste cuscuz ainda é preferência

Publicado em: 11/06/2020 20:07
 
 (Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco)
Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco
Os hábitos alimentares dos brasileiros mudaram em meio à pandemia do novo coronavírus. Segundo estudo feito pela Kantar, empresa especialista em levantamento de dados, neste período de confinamento, têm-se dado preferência a refeições rápidas, preparadas em até 20 minutos. 

De acordo com a análise da empresa, de 16 de março a 10 de abril deste ano, cresceu 34% o consumo de sanduíches pelos brasileiros se comparado ao período de 17 de fevereiro a 15 de março do ano passado. O estudo utilizou dados da solução Usage Food e Beverages, cuja amostra é de 1.500 pessoas por trimestre.

O estudo revela ainda que cada região tem a sua peculiaridade. No Nordeste, por exemplo, uma refeição tradicional da região ganhou ainda mais protagonismo neste período. Dos 1500 entrevistados, 402 ainda dão preferência ao cuscuz e 260 à tapioca. 

Já em São Paulo, pratos feitos com massa são a primeira opção entre os entrevistados. No estado vizinho, o Rio de Janeiro, e na região Sul os sanduíches lideram como principais refeições, seguidos de macarrão instantâneo e carne moída, respectivamente. 
Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
AUTORES DO ASSU III

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Na morada dos astros luminosos
Fui astro. Namorado das estrelas,
Desci, cheguei a terra. Entre as donzelas
Estava o meu amor ébrio de gozos,
Olhei-te, amei-te então. Os teus formosos
Olhos meigos, lembrando estrelas belas,
Eram graça, eram luz. Pelas procelas.
Cantava o nome teu. Os amorosos
Que a terra moram, invejosos, graves,
Me invejaram também. Quantos felizes.
Que o mundo guarda nos seus longos lastros...
Mas, ó! Deixando a terra e seus entraves,
Diferente de mim, que já maldizes,
Me deixaste buscando o céu dos astros...

(Soneto publicado em O Malho, do Rio de Janeiro, 1924, de autoria do poeta Potiguar João Lins Caldas)

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...