O carnaval de clube do Assu era até o começo da década de setenta, o melhor do interior do Rio Grande do Norte. A fotografia acima, salvo engano, fora tirada em fevereiro de 1964, no salão do clube ARCA - Associação Recreativa e Cultural do Assu (onde funcionaou a ACC e hoje é a casa de shoow O Molekão"). Esquerda para direita, vejamos Naide Belo, "Juca" de Sá Leitão, Maria Auxiliadora (esposa de doutor Edgard Montenegro), Rizza Montenegro, Francisca Ximenes, Geraldo Dantas (ele foi um dos primeiros funcionários do Banco do Brasil, agência de Assu) e Mara de Sá Leitão (filha do ex-prefeito do Assu Walter Leitão) que atualmente reside no Estado de Michigan - EUA.
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sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
PERMANÊNCIA DE EZEQUIEL
Os espiritualistas de todas as correntes religiosas ocidentais falam-nos de uma segunda vida, cujo portal de saída da vida terrena - a morte - seria a de entrada para aquela outra.
Seja como for, aqui ou lá, Ezequiel Epaminondas da Fonseca Filho, que há mais de um ano (15.01.87) transpôs esses umbrais, deixou em sua cidade e em sua gente, uma tradição de fecunda humanidade e filantropia que hão de contemplá-lo, onde estiver, de felicidade permanente.
Pela palavra de um pregador católico, na homila de um morto, ouvi que só os que não têm fé se atemorizam com a morte física. Não sei, por sentimento de quem perdeu pai, mãe, esposa, irmãos e amigos queridos (Melé, a Vara, César, Oldanir) que uma morte e indesejável e temida pelas pessoas de inteligência mais ou menos desenvolvida - a morte que vem pelo esquecimento.
Sem memória o morto não sobrevive para a família, nem para os amigos, muito menos para a humanidade, tão entre si ligada por problemas comuns à salvação e tão extranhamente separada quando os povos se avaliam e se confrontam como nações.
Ezequiel Fonseca Filho eu conheci desde menino (parece que nasci por suas mãos de parteiro) e depois, na política, militei em suas campanhas como orador de comícios que faziamos pelo Vale do Assu. Para mim ele só deixou a marca de ter sido servidor do seu povo, como médico, examinando, tratando, fazendo curativos, atendendo chamados, tudo num mundo subdesenvolvido do interior do Rio Grande do Norte, como era exigido de um profissional de sua sabedoria e conceito.
Aprendi a querer bem a esse homem que cumpriu quase um século de existência continuamente jovem e bem humorado. Uns dois meses antes que sua alma transparente atravesse o patamar de uma nova dimensão, me procurou em casa, aqui em Natal, para conversarmos literatura e sobre seu projeto de editar um novo livro, desta vez sobre glosadores assuenses. Antes me confiara o acompanhamento da edição do seu "Poetas e Boêmios do Assu", que é um registro crítico importantíssimo para a história cultural do Estado.
Aos 92 anos alguém fazer projeto de publicar livro, como se estivesse começando uma carreira de escritor, é um fenômeno para mim fantástico. E ele, lúcido, conversando com a humildade que nem todo aprendiz de escritor tem, mostrava-se um exemplo de vida plena e vigor mental de quem sonha e ama realizar os seus sonhos.
Não vou esquecê-lo nunca, porque sei que é difícil, hoje, encontrar uma alma tão boa como a dele, e porque sei que ele me amava como a um filho.
A sua morte não pode ser como a daqueles que morrem anonimamente. Sua existência não pode ser igualada à daqueles que fizeram um papel de transitoriedade em nosso Planeta.
Ele não veio para preencher um tempo, mas para ascese que se completa na eternidade.
Celso da Silveira
(Tribuna do Vale do Assu, 4.6.1988)
Seja como for, aqui ou lá, Ezequiel Epaminondas da Fonseca Filho, que há mais de um ano (15.01.87) transpôs esses umbrais, deixou em sua cidade e em sua gente, uma tradição de fecunda humanidade e filantropia que hão de contemplá-lo, onde estiver, de felicidade permanente.
Pela palavra de um pregador católico, na homila de um morto, ouvi que só os que não têm fé se atemorizam com a morte física. Não sei, por sentimento de quem perdeu pai, mãe, esposa, irmãos e amigos queridos (Melé, a Vara, César, Oldanir) que uma morte e indesejável e temida pelas pessoas de inteligência mais ou menos desenvolvida - a morte que vem pelo esquecimento.
Sem memória o morto não sobrevive para a família, nem para os amigos, muito menos para a humanidade, tão entre si ligada por problemas comuns à salvação e tão extranhamente separada quando os povos se avaliam e se confrontam como nações.
Ezequiel Fonseca Filho eu conheci desde menino (parece que nasci por suas mãos de parteiro) e depois, na política, militei em suas campanhas como orador de comícios que faziamos pelo Vale do Assu. Para mim ele só deixou a marca de ter sido servidor do seu povo, como médico, examinando, tratando, fazendo curativos, atendendo chamados, tudo num mundo subdesenvolvido do interior do Rio Grande do Norte, como era exigido de um profissional de sua sabedoria e conceito.
Aprendi a querer bem a esse homem que cumpriu quase um século de existência continuamente jovem e bem humorado. Uns dois meses antes que sua alma transparente atravesse o patamar de uma nova dimensão, me procurou em casa, aqui em Natal, para conversarmos literatura e sobre seu projeto de editar um novo livro, desta vez sobre glosadores assuenses. Antes me confiara o acompanhamento da edição do seu "Poetas e Boêmios do Assu", que é um registro crítico importantíssimo para a história cultural do Estado.
Aos 92 anos alguém fazer projeto de publicar livro, como se estivesse começando uma carreira de escritor, é um fenômeno para mim fantástico. E ele, lúcido, conversando com a humildade que nem todo aprendiz de escritor tem, mostrava-se um exemplo de vida plena e vigor mental de quem sonha e ama realizar os seus sonhos.
Não vou esquecê-lo nunca, porque sei que é difícil, hoje, encontrar uma alma tão boa como a dele, e porque sei que ele me amava como a um filho.
A sua morte não pode ser como a daqueles que morrem anonimamente. Sua existência não pode ser igualada à daqueles que fizeram um papel de transitoriedade em nosso Planeta.
Ele não veio para preencher um tempo, mas para ascese que se completa na eternidade.
Celso da Silveira
(Tribuna do Vale do Assu, 4.6.1988)
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quarta-feira, 29 de julho de 2009
"COLETIVO POTIGUAR"
Clique na imagem.
Jean Lopes
"A exposição "Coletivo Potiguar - Imagens da Esquina do Brasil" será aberta em Brasília na próxima quinta feira, 30 de julho. A mostra será nas Galerias Ticcola I e II da Caixa Cultural da capital do país e conta com a participação de nove fotógrafos, incluindo o meu trabalho. Patrocinada pela Caixa, a exposição já passou por São Paulo, onde permaneceu por 45 dias. Nas imagens, destaque de minha foto no plantel UOL. Ricardo Junqueira, curador da mostra sendo entrevistado pela TV Cultura, e um detalhe da Galeria da Caixa da Sé, na capital paulista. Em Brasília a mostra vai até o dia 31 de agosto, devendo em seguida ser levada para o Rio de Janeiro."
Jean Lopes
GRANJA (FUTEBOL DE SALÃO)
Granja era um clube de futebol (de salão e de campo), fundado no começo dos anos setenta. Na fotografia (arquivo da Rádio Princesa do Vale), vejamos Naninho, Arimatéia (hoje conceituado médico em Assu), Galêgo de Selé ou Chiaba como é também alcunhado, Losa (atualmente reside em Natal, trabalhando na operadora de telefonia Oi, desde os tempos da Telern) e Cão.
CANÇÃO DA TERRA DOS CARNAUBAIS
Minha terra tem poetas
de inspirações magistrais,
nascidos ao farfalhar
dos verdes carnaubais.
Minha terra floresceu
às margens do rio Assú,
e deu filhos que lutaram
nos campos de Curuzu.
A minha terra provém
de indígenas e portugueses,
e traz, no sangue, também,
o sangue dos holandeses.
Se os seus filhos, quando nascem,
talento não denunciam,
Morrem na infância primeira,
porque asnos lá não se criam.
Muitos deles, quando querem
dar asas à inspiração,
emigram para outras plagas,
como aves de arribação.
E, mesmo sentindo dalí,
vem cantar seus amores
às margens do Potengi.
E olhar de perto a praieira
da canção de Otoniel,
de olhos ternos, cismadores,
lábios doces como mel,
que ama escutar trovadores,
que tenham vindo de lá,
para dizer-lhe ao ouvido
estrofes de Itajubá.
Minha terra tem história,
poesia e tradição!
E em tempos idos, já foi
a Atenas do meu sertão.
Antigamente, a escola
lá era risonha e franca,
e o negro, banqueteado,
nos salões do amplo sobrado
do Barão de Serra Branca.
Teve seu berço no Assu,
Luiz Carlos Lins Wanderley,
que, médicin, malgré tout,
era poeta de lei.
E os Soares e Amorins,
Macêdos, Caldas e Lins,
e outras mais, que ainda há,
- os quais, logo que nasceram,
inspiração receberam
nas águas de poassá.
Na poesia popular,
houve Moisés Sesiom,
que, semelhante a Bocage,
glosava no melhor tom.
E não se deve esquecer
João Celso e Palmério Filho,
que, na tribuna e na imprensa,
pontificaram com brilho.
Deus te salve, terra amada,
berço dos meus ancestrais!
Eu morreria de mágoa
se não te revisse mais.
Se não pudesse beijar-te,
escutando o farfalhar
dos verdes carnaubais.
(Rômulo Wanderley - 1910 - 1972 - poeta potiguar do Assu).
segunda-feira, 27 de julho de 2009
FREI DAMIÃO NO ASSU
Frei Damião quando da sua primeira visita a cidade de Assu, em 1974, trazido por Walter Leitão quando prefeito da terra assuense. Na fotografia, direita para esquerda vejamos (?), Zélia Tavares (?), Frei Damião, Evangelina Tavares de Sá Leitão (na época primeira dama daquele município) Vera Bezerra (Verinha), (?), Amaro Sena, (?). Aquele capuchinho foi hóspede da Casa Paroquial, bem como a sua permanência e a programação religiosa que ocorreu num palanque armado em frente a igreja de São João Batista, durou aproximadamente dez dias.
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ASSU ANTIGO
No fundo da fotografia a esquerda vejamos a Casa de Caridade totalmente reformada, onde hoje funciona o IPI - Instituto Padre Ibiana. Ibiapina foi o fundador daquela da dita Casa de Caridade. A outra casa no fundo da foto a sua direita foi demolida para dar lugar a agência do Banco do Brasil, de Assu. Clique na fotografia para melhor visualisar.
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sábado, 25 de julho de 2009
POESIA
Agrupadas, ou aqui e ali dispersas,
Ostentando riquezas vegetais,
Nas áreas varzeanas tem diversas
Pisagens lindas de carnaubais.
Erguidas para o alto, fortes, tersas,
Positivas, autênticas, reias.
Têm as carnaubeiras sempre imersas
Raízes puras e medicinais.
No fabrico do pó sustenta o pobre,
Depois de ressecada a palha cobre
As construções da rústica choupana.
E no árduo lidar Deus a acompamha,
Na sua convivência o homem ganha
Lições de apego à atividade humana.
Francisco Amorim
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Ostentando riquezas vegetais,
Nas áreas varzeanas tem diversas
Pisagens lindas de carnaubais.
Erguidas para o alto, fortes, tersas,
Positivas, autênticas, reias.
Têm as carnaubeiras sempre imersas
Raízes puras e medicinais.
No fabrico do pó sustenta o pobre,
Depois de ressecada a palha cobre
As construções da rústica choupana.
E no árduo lidar Deus a acompamha,
Na sua convivência o homem ganha
Lições de apego à atividade humana.
Francisco Amorim
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
TIRADAS DE WALTER LEITÃO
1 - Certo amigo de Walter, já com seus cinco anos de casado, confessou a ele que sua mulher não tinha geito para engravidar. Meses depois aquele amigo apareceu com a surpresa, feliz da vida, dizendo assim: "Compadre Walter, num é que minha mulher engravidou, rapaz!" E Walter que tinha sempre a resposta na ponta da língua, soltou essa: "E você desconfia de quem?"
2 - Na hora do café da manhã, pediu a sua empregadar alguns ovos para comer. Aquela doméstica indagou ao patrão: "Seu" Walter, como é que o senhor quer os ovos?" Walter não deixou para depois, dizendo assim: "pendurados!"
3 - Certa senhora em dias de parir, dirigu-se ao gabinete de Walter na prefeitura (naquela época ele era o prefeito do Assu) para pedir a ele uma ajuda para o seu parto que seria sesariano. E o irreverente Walter saiu-se com essa: "Comadre, você para secar a barriga vem me pedir ajuda, agora, para encher você não me procurou!"
4 - Walter além de agropecuarista era contabilista de profissão. No seu escritório, escrevendo uma carta, um certo amigo (afamado curioso da cidade de Assu) observava o que ele escrevia na máquina de datilografia. Irritado com aquele comportamento do amigo, Walter começou a escrever, dizendo assim: "Esse que está atrás de mim é um corno, 'fresco' e filho da p...!"
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
CASA DE CARIDADE
Onde hoje está assentado o IPI - Instituto Padre Ibiapiana, era uma antiga casa denominada Casa de Caridade. Instituição que segundo alguns historiadores potiguares, fazia inveja a Natal que não tinha uma igual. O seu fundador foi o padre Ibiapina que, segundo a professora e poeta assuense Sinhazinha Wanderley, diz que "no local do Instituto existiu uma casa já muito antiga e que foi mandada edificar pelo padre Ibiapina. Contava-se destre padre que estivera a morrer num naufrágio e ao passar por Macau fizera voto de fundar uma Casa de de Caridade no primeiro lugar a que chegasse. E foi o Assu justamente esse lugar. Dita casa de Caridade tinha como superiora Irmã Tereza e as Irmãs Leonarda, Dionízia, Felipa, etc. A Casa recebia mocinhas pobres, órfãs, que ali ficavam até a idade do casamento. Ao atingirem essa idade, o Procurador da Casa escolhia um rapaz honesto, bom cristão e trabalhador. Eram os dois levados à sala nas presenças do Procurador e da Superiora e, se os dois se agradavam, o casamento era feito às expensas da Casa... A Casa recebia doentes, cadáveres, que amortalhavam, deixando-os à noite na Capela, velados por duas recolhidas que o faziam com muito medo. A Casa dava ensinamentos de flores, labirintos e bordados... "
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
ASSU ANTIGO
Fotografia do arquivo de Renato Cabral.
Praça Getúlio Vargas nos anos sessenta. No fundo da fotografia (lado esquerdo), podemos ver o prédio onde funcionou o Armazém de compra e venda de algodão e cera de carnaúba, de Fernando Tavares - Vem-Vem, bem como nos idos de sessenta e começo de setenata o famoso bar e sorveteria denominado "Ponto Chique", de proprieda de Purueca e Tarcísio Tavares. Era um recinto popular e aristocrático, onde a juventude da cidade se reuniam para um amistoso bate-papo, puxado a sorvete e uma "geladinha". O prédio da esquina (lado direito), funcionou até o começo da década de setenta, a agência do Banco do Brasil. Atualmente é propriedade do Governo do Estado. Antes, naquele local, era assentado uma bonita casa de Mário Amorim, pai do jornalista Osvaldo Amorim.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
ASSU - CAMALEÃO DO VALE
RELEMBRANDO
Importante fotografia resgatada por Junior Soares. Aquele blogueiro assuense afirma que aquela fotografia, anterior ao ano de 1964, fora tirada na cidade de Assu. Da esquerda para direita, vejamos o presidente João Goulart (Jango), prefeita Maria Olímpia Neves de Oliveira (Maroquinhas - primeira e única mulher até hoje a administrar o município do Assu), o combativo deputado estadual assuense Olavo Montenegro e o deputado federal Jessé Pinto Freire.
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sábado, 11 de julho de 2009
ARTE EM TELA
Ao acessar o blog www.celiagouveia. blogspot.com, deparo-me com uma joia de trabalho em tela como esse. É a Lagoa da Ponta Grande (Fazenda Picada/Itu, município de Ipanguaçu/RN, antes de propriedade da família Montenegro - Major Montenegro), pintada por irmã Leônia Gurgel, que em Assu foi superiora do Colégio Nossa Senhora das Vitórias, salvo engano, nos anos sessenta e começo de setenta.
PERFIL DO ASSÚ EM ORKUT
"Aniversário: 16 de outubro.
Idiomas que falo: Português (Brasil).
Quem sou eu: Sou Assu (RN). Terra dos Poetas e dos Verdes Carnaubais.
Etnia: Multiétnico.
Humor: Extrovertido, extravagante, inteligente, sagaz e simpático.
Estilo: Alternativo.
Fumo: Excessivamente.
Bebo: Excessivamente.
Animais que adoro: Adoro meus anoma(is) de estimação.
Moro: Com companheiro(a), com anima(is) de etimação, com filhos, amigos visitantes com frequência.
Cidade natal: Assú.
Página da Web: htt. http://www.assu.rn.gov.br/
Paixões: Não tenho paixões. Amo meu povo assuense e os que adotei.
Esporte: Sempre foi meu forte.
Músicas: Essas que saem nas emissoras da minha cidade. Meu povo tem o mesmo gosto que eu.
Cosinhas: Uma latinha de cachaça (antes), peixe d´água doce com arroz e pirão e, um litro de cachaça (depois) que é para dar aquele sono arretado e tirar minha madorna deitado numa rede.
E-mail: Assu2009@hotmail.com
Linha de endereço 1: A zona urbana, suburbana e rural.
Cidade: Assu.
Estado: RN.
Código postal:/Cep: 59054650000.
País: Brasil."
fernando.caldas@bol.com.br
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Idiomas que falo: Português (Brasil).
Quem sou eu: Sou Assu (RN). Terra dos Poetas e dos Verdes Carnaubais.
Etnia: Multiétnico.
Humor: Extrovertido, extravagante, inteligente, sagaz e simpático.
Estilo: Alternativo.
Fumo: Excessivamente.
Bebo: Excessivamente.
Animais que adoro: Adoro meus anoma(is) de estimação.
Moro: Com companheiro(a), com anima(is) de etimação, com filhos, amigos visitantes com frequência.
Cidade natal: Assú.
Página da Web: htt. http://www.assu.rn.gov.br/
Paixões: Não tenho paixões. Amo meu povo assuense e os que adotei.
Esporte: Sempre foi meu forte.
Músicas: Essas que saem nas emissoras da minha cidade. Meu povo tem o mesmo gosto que eu.
Cosinhas: Uma latinha de cachaça (antes), peixe d´água doce com arroz e pirão e, um litro de cachaça (depois) que é para dar aquele sono arretado e tirar minha madorna deitado numa rede.
E-mail: Assu2009@hotmail.com
Linha de endereço 1: A zona urbana, suburbana e rural.
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sexta-feira, 10 de julho de 2009
MEDICINA POPULAR NOS VERSOS DE NESTOR MARINHO
Nestor Marinho era poeta popular de Santo Antônio do Salto da Onça, região agreste do Rio Grande do Norte. Zé Luiz depõe que ele era doutor em ervas e versos. Um dia, cansado (ele era asmático), pegou a viola e descreveu os remédios que vinha tomando, dizendo assim:
Já tomei celestom e decadron,
Tomei meticorten e deronil,
Iodeto de potássio e revenil,
Curasmático, estilasa e ocilon,
Elixir de cereja e alergon,
Em calmante: alupent e pílula asmac,
Filismina, tronol e eufin, marc,
De nenhum obtive resultado,
Mesmo assim venho sendo medicado
Por inúmeros médicos do CRUTAC.
Chá de burro tomei mais de 60,
Tomei banha de cobra e de teju,
Me ensinaram a banha de timbú,
Não tomei por ser muito fedorenta.
Lambedor tomei mais de 40,
E aprendi a preparar um lambedor
De juá, cumarú, ou mercador.
Do angico: a raiz, flor, a casca.
Em remédio do mato ninguém tascaPois em ervas e árvore sou doutor.
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