segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Entenda o que é o Novembro Azul e a importância do exame preventivo contra o câncer de próstata. O senador Eduardo Amorim, que também é medico, fala sobre o assunto: http://bit.ly/1edFsKL
No belo mundo dos poetas
Os poetas são os fotógrafos da alma. Enquanto o profissional comum grava no postal, com auxílio da câmara e do laboratório apenas a pessoa ou a natureza, o poeta, com o arrimo das musas e das letras, retrata igualmente os homens e as paisagem acrescento-lhes a beleza do movimento. Na fotografia, o rio ou a campina aparecem de forma estática. Na prosa e no verso, através do artifício do pensamento e das letras, nós podemos ouvir o próprio marulho das águas correndo tranquilas sobre a ramagem ou cascateando no lajedo, na sua descida para o mar. Ai dos que zombarem daqueles que podem ouvir as próprias estrelas.
O poeta pode, ser um homem retraído, que encontra a inspiração apenas nas cousas subjetivas, é o caso do vate pacífico. Pode ser também um homem irrequieto, objetivo e então passa a constituir um perigo.
Vejamos o que fizeram dois traquinas do verso com Geraldo Dantas, na última buchada realizada na AABB, em benefício da Festa do Padroeiro, São João Batista.
O velho Geraldo, como geralmente é chamado, iniciou a festa bebendo sobriamente, mas descuidou-se um pouco e quando deu por si - se é que deu - estava de orelhas quentes, muito fogoso, a despeito do peso dos anos e das respeitáveis cãs que lhe adornam a cabeça.
Foi quando alguém atiçou os poetas e o Mote estalou para ser glosado:
Geraldo, Vá pro seu Canto, Velho não tem o que dar. Zé Dantas pegou a cousa no ar, alisou os cabelos do centro da cabeça para a nuca, sinal de inspiração, segundo ele próprio, e soltou este belo improviso:
Não queira viver de encanto,
Se esqueça da meninice,
Veja que está na velhice,
Geraldo vá pro seu canto;
E para enxugar seu pranto
Queira seu lenço puxar;
Nunca queira recordar
Sua boa mocidade,
Pense na eternidade...
Velho não tem o que dar.
O último verso foi abafado pelo chocalhar de um resto de brama no fundo de um copo que Zé Lucas balançava na mão, alarma de que a glosa para o Mote já entrava em contagem regressiva para ser disparado. E o outro improviso não se fez esperar:
Toda velhice é, do pranto,
Um primoroso veículo,
E, para não ser ridículo,
Geraldo vá pro seu canto.
A mocidade é um encanto,
A velhice é um pesar.
Eu peço: vá se sentar,
Por caridade me ouça,
Que em festa de gente moça
Velho não tem o que dar!
O velho fiscal nem se apercebia de que naquele momento era vítima líramente sacrificada nas rimas primorosas dos trovadores da Flôr do Penêdo e rodopiava no salão, rebolando macio como se estivesse a dançar sobre nuvens.
De novo a maldade de alguém entra em ação e cochicha no ouvido dos glosadores o seguinte Mote: Geraldo está transviado na buchada da AABB.
Desta feita foi Zé Lucas que se antecipou, improvisando para deslumbramento dos presentes a glosa:
Já está quase embriagado,
Sofrendo sua saudade.
Faz pena, mas é verdade:
Geraldo está transviado;
Embora desajeitado,
Já está dançando Yê-Yê-Yê.
Meu deus, eu não sei por que
Geraldo, que é tão conciso,
Hoje perdeu o juízo
Na buchada da AABB.
Zé Dantas não se fez de rogado e, com vivacidade, alinhou estas rimas atendendo também à inspiração dos "maus espíritos":
Estado quase melado,
Relembrou quando era novo,
Deu grande show para o povo
Geraldo está transviado.
Bancando o cabra danado,
Da festa ele foi um que,
Dançou até Yê-Yê-Yê,
Mas não usou da maldade,
Relebrando a mocidade
Na buchada da AABB.
Dei de pensar de tudo aquilo, na mordacidade do lirismo dos poetas, que tudo faziam para encher de maior alegria naquela manhã de sol, mesmo a despeito do sossego do "Divino Espírito Santo de Paraú" e terminei concluindo com este pensamento que forjei a duras penas, dentro da noite insone: De Coco velho, poetas, melhor azeite se tira.
Segundo grandes estetas,
- Isso não lhes causa horror -
Tomem nota por favor,
De côvo velho, poetas,
Se fazem boas coletas:
Doce, cocada e embira,
Óleo que o cabelo estira,
E do miolo, é verdade,
Com maior habilidade
Melhor azeite se tria.
(Artigo escrito pelo Sr. Pereira que foi gerente do Banco do Brasil de Assu, no início da década de setenta. O artigo transcrito acima fora publicado em O vaqueiro, edição de 20 de junho de 1971. Aquele jornalzinho circulou na década setenta, editado por um grupo de jovens da terra asuense, durante a festa do padroeiro do Assu, São João Batista).
Fernando Caldas
O poeta pode, ser um homem retraído, que encontra a inspiração apenas nas cousas subjetivas, é o caso do vate pacífico. Pode ser também um homem irrequieto, objetivo e então passa a constituir um perigo.
Vejamos o que fizeram dois traquinas do verso com Geraldo Dantas, na última buchada realizada na AABB, em benefício da Festa do Padroeiro, São João Batista.
O velho Geraldo, como geralmente é chamado, iniciou a festa bebendo sobriamente, mas descuidou-se um pouco e quando deu por si - se é que deu - estava de orelhas quentes, muito fogoso, a despeito do peso dos anos e das respeitáveis cãs que lhe adornam a cabeça.
Foi quando alguém atiçou os poetas e o Mote estalou para ser glosado:
Geraldo, Vá pro seu Canto, Velho não tem o que dar. Zé Dantas pegou a cousa no ar, alisou os cabelos do centro da cabeça para a nuca, sinal de inspiração, segundo ele próprio, e soltou este belo improviso:
Não queira viver de encanto,
Se esqueça da meninice,
Veja que está na velhice,
Geraldo vá pro seu canto;
E para enxugar seu pranto
Queira seu lenço puxar;
Nunca queira recordar
Sua boa mocidade,
Pense na eternidade...
Velho não tem o que dar.
O último verso foi abafado pelo chocalhar de um resto de brama no fundo de um copo que Zé Lucas balançava na mão, alarma de que a glosa para o Mote já entrava em contagem regressiva para ser disparado. E o outro improviso não se fez esperar:
Toda velhice é, do pranto,
Um primoroso veículo,
E, para não ser ridículo,
Geraldo vá pro seu canto.
A mocidade é um encanto,
A velhice é um pesar.
Eu peço: vá se sentar,
Por caridade me ouça,
Que em festa de gente moça
Velho não tem o que dar!
O velho fiscal nem se apercebia de que naquele momento era vítima líramente sacrificada nas rimas primorosas dos trovadores da Flôr do Penêdo e rodopiava no salão, rebolando macio como se estivesse a dançar sobre nuvens.
De novo a maldade de alguém entra em ação e cochicha no ouvido dos glosadores o seguinte Mote: Geraldo está transviado na buchada da AABB.
Desta feita foi Zé Lucas que se antecipou, improvisando para deslumbramento dos presentes a glosa:
Já está quase embriagado,
Sofrendo sua saudade.
Faz pena, mas é verdade:
Geraldo está transviado;
Embora desajeitado,
Já está dançando Yê-Yê-Yê.
Meu deus, eu não sei por que
Geraldo, que é tão conciso,
Hoje perdeu o juízo
Na buchada da AABB.
Zé Dantas não se fez de rogado e, com vivacidade, alinhou estas rimas atendendo também à inspiração dos "maus espíritos":
Estado quase melado,
Relembrou quando era novo,
Deu grande show para o povo
Geraldo está transviado.
Bancando o cabra danado,
Da festa ele foi um que,
Dançou até Yê-Yê-Yê,
Mas não usou da maldade,
Relebrando a mocidade
Na buchada da AABB.
Dei de pensar de tudo aquilo, na mordacidade do lirismo dos poetas, que tudo faziam para encher de maior alegria naquela manhã de sol, mesmo a despeito do sossego do "Divino Espírito Santo de Paraú" e terminei concluindo com este pensamento que forjei a duras penas, dentro da noite insone: De Coco velho, poetas, melhor azeite se tira.
Segundo grandes estetas,
- Isso não lhes causa horror -
Tomem nota por favor,
De côvo velho, poetas,
Se fazem boas coletas:
Doce, cocada e embira,
Óleo que o cabelo estira,
E do miolo, é verdade,
Com maior habilidade
Melhor azeite se tria.
(Artigo escrito pelo Sr. Pereira que foi gerente do Banco do Brasil de Assu, no início da década de setenta. O artigo transcrito acima fora publicado em O vaqueiro, edição de 20 de junho de 1971. Aquele jornalzinho circulou na década setenta, editado por um grupo de jovens da terra asuense, durante a festa do padroeiro do Assu, São João Batista).
Fernando Caldas
Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo.
Você também diz que me ama.“
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo.
Você também diz que me ama.“
De: Rita De Cassia Querreira
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
SILVIO CALDAS EM ASSU
Sílvio
Caldas, um dos maiores artífices da Canção Popular Brasileira,
responsável pela introdução da seresta na MPB esteve em 1972 de passagem para Fortaleza na cidade de Assu, importante cidade do interio potiguar, para rever e abraçar o bardo assuense que o Brasil consagrou, chamado Renato Caldas. seu velho primo, amigo e companheiro de farras intermináveis nos
tempos que ele, Renato, viveu o Rio de Janeiro (década de trinta e começo dos anos quarenta. Silvio, ao chegar na modesta casa de Renato, da praça Pedro
Velho, número 74, na cidade assuense, de violão em punho, começou a cantar, para surpresa do velho poeta boêmio que após ouvir Silvio Caldas cantando uma de suas modinhas. Fato este, (era uma tarde de 1972) na presenciado de curiosos e admiradores do poeta e do próprio Silvio.
Para registrar mais ainda, o músico e compositor Silvio no seu disco intitulado História da Música Popular Brasileira, 1974, LP gravado ao vivo (imagem acima) depõe: "os Caldas do Assu todos meus parentes. Sabe lá o que é isso, Renato Caldas, o grande poeta.
.
Para registrar mais ainda, o músico e compositor Silvio no seu disco intitulado História da Música Popular Brasileira, 1974, LP gravado ao vivo (imagem acima) depõe: "os Caldas do Assu todos meus parentes. Sabe lá o que é isso, Renato Caldas, o grande poeta.
.
Por
sinal, fora Silvio que apresentou Renato a Noel Rosa, Chico
Alves, além de Almirante. Ambos se tornaram amigos íntimos, companheiros de mesa de
bar, claro.
Fica, portanto, mais um importante registro para constar em letras vivas na história da terra assuense.
Fica, portanto, mais um importante registro para constar em letras vivas na história da terra assuense.
Fernando Caldas
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
EM TEMPOS DE COPA...
M O T E:
Só vejo gente miando
tudo doido por dinheiro
G L O S A :
Faz dias, observando,
por cá, do meu premontório,
neste meu Estado inglório,
só vejo gente miando !
É um e outro botando
no c- do outro, certeiro...
É um vexame, um vespeiro,
é coice pra todo lado
- um puteiro desgraçado,
tudo doido por dinheiro !
Laélio Ferreira
EM TEMPOS DE COPA...
M O T E:
Só vejo gente miando
tudo doido por dinheiro
G L O S A :
tudo doido por dinheiro
G L O S A :
Faz dias, observando,
por cá, do meu premontório,
neste meu Estado inglório,
só vejo gente miando !
É um e outro botando
no c- do outro, certeiro...
É um vexame, um vespeiro,
é coice pra todo lado
- um puteiro desgraçado,
tudo doido por dinheiro !
Laélio Ferreira
por cá, do meu premontório,
neste meu Estado inglório,
só vejo gente miando !
É um e outro botando
no c- do outro, certeiro...
É um vexame, um vespeiro,
é coice pra todo lado
- um puteiro desgraçado,
tudo doido por dinheiro !
Laélio Ferreira
CONVITE PARA POSSE DA NOVA DIRETORIA DA COMISSÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE FOLCLORE:
A nova diretoria da Comissão Norte-Riograndense de Folclore ficou assim constituída:
PATRONO - Luís da Câmara Cascudo
PRESIDENTE DE HONRA - Anna Maria Cascudo Barreto
PRESIDENTE - Gutenberg Costa
VICE-PRESIDENTE - Roberto Coutinho da Motta
1º SECRETÁRIA – Rita de Cássia
2º SECRETÁRIA – Sirlia Souza de Lima
1º TESOUREIRO – Jagoanhara Seixas Vicente
2º TESOUREIRO - Luis Carlos Freire
CONSELHO FISCAL EFETIVO
1. Claudionor Barroso Barbalho
2. Paulo Sergio Varela
3. José Augusto Costa Junior
SUPLENTES
1. Francisco Queiroz
2. Genildo Mateus
3. João Hortêncio
ASSESSORIA DIVULGAÇÃO E MARKETING – Daliana Cascudo Roberti Leite
ASSESSORIA JURÍDICA – Rossana Maria Ferreira Costa Soares
Instituto Câmara Cascudo
O PSC é o partido que mais cresce no país. Saiba como!
O PSC não para de crescer.
O PSC aumentou o número de vereadores, deputados e filiados nos últimos anos. Veja porque!
http://www.youtube.com/ watch?v=Gyf-tlPlh54
O PSC aumentou o número de vereadores, deputados e filiados nos últimos anos. Veja porque!
http://www.youtube.com/
CULTURA
PRAÇA DAS ARTES
Acontecerá nesta sexta feira, 15 de novembro, na Praça de Eventos Jota
Keully, situada à Rua Luiz Correia de Sá Leitão - Assu RN, mais uma
edição do Projeto Cultural PRAÇA DAS ARTES, nascido no ano de 2010,
tendo a frente o poeta e produtor cultural Delzir Campelo. Deste espaço
desejo sucesso. Parabéns!
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Partido de Feliciano quer duplicar bancadas no Congresso em 2014
PSC já lançou Pastor Everaldo (centro) como pré-candidato à Presidência e planeja candidaturas ao governo de três Estados. Marcondes Gadelha (à direita) é cotado para o governo da Paraíba
Rodolfo Borges, do R7
Com a exposição pública turbinada em 2013 graças às polêmicas protagonizadas pelo deputado Marco Feliciano (SP), o PSC (Partido Social Cristão) parte animado para as eleições de 2014. A meta, segundo o pré-candidato do partido à Presidência, pastor Everaldo Dias Pereira, é dobrar o tamanho das bancadas na Câmara e no Senado.
— É o que fizemos na eleição passada: praticamente dobramos [a quantidade de parlamentares]. Em 2003, tínhamos apenas um deputado. Na eleição seguinte, em 2006, o número subiu para nove. Agora, temos 17 deputados e um senador. Queremos dobrar a bancada na Câmara e eleger dois ou três senadores.
Everaldo avalia como positiva a exposição do partido durante o embate entre ativistas dos direitos dos homossexuais e Feliciano — cotado pelo partido para o Senado — quando o pastor assumiu a presidência da CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), em março deste ano.
— Estamos numa democracia, graças a Deus. Todos têm o direito de se manifestar. Ficou provado que a comissão era o reduto de uma minoria da sociedade. O deputado Feliciano foi eleito democraticamente, é ficha limpa. Foi eleito pelo povo e pela maioria da comissão.
Estados
Além de mirar mais postos no Congresso, o PSC trabalha com pelo menos três candidaturas a governos estaduais. Em Sergipe, o senador Eduardo Amorim já lançou pré-candidatura.
Na Paraíba, os nomes cogitados pelo PSC são o do presidente estadual do partido, Marcondes Gadelha, e o de seu filho, o deputado federal Leonardo Gadelha. Um deles pode encabeçar o bloco formado por PT, PP e PSC.
Outro Estado em que o PSC pode lançar candidato é o Pará, onde o partido considera o nome do deputado federal Zequinha Marinho.
Do site do PSC Nacional
Postado por Fernando Caldas
FOTOS DO CANGACEIRO ANTÔNIO SILVINO NO RIO
Publicado em por Rostand Medeiros
Autor – Rostand Medeiros
Algum tempo após a sua libertação da Casa de Detenção em Recife, o agora ex-cangaceiro Antônio Silvino esteve visitando o Rio de Janeiro, então Capital Federal. Vejam algumas fotos.
Todos os direitos reservados
É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de
comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
PRAÇA DAS ARTES
Edição 2013 do projeto cultural ocorrerá na próxima sexta-feira
Novamente tendo
à frente o produtor cultural Delzir Campelo (foto), proprietário da
Agência Produtora de Mídias (APM), está programada para a próxima
sexta-feira (15) mais uma edição do projeto Praça das Artes, evento que
se constitui numa realização da própria APM, apoiada pelo grupo de
teatro Trupiniquim e o Serviço Social do Comércio do RN (Sesc).
O evento - com
atividades na área de teatro, música, cinema, poesia e outras
manifestações artístico-culturais – ocorrerá a partir de 18h, nas
dependências da Praça de Eventos Radialista Jota Keully, localizado à
Rua Luiz Correia de Sá Leitão, bairro Vertentes, em Assú.
“Fazer
arte é uma árdua tarefa e requer, além de amor por ela, determinação
para sua construção. Praça das Artes, nascido em 2010 e apresentado nas
praças públicas de Assú, traz um misto de cultura numa noite de
confrades culturais. É cultura para se ver, se ouvir e exaltar. Sejam
todos bem vindos”, diz Delzir Campelo.
Postado por Lúcio Flávio - Pauta Aberta.
“Não sou um candidato dos evangélicos”, diz Pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC à presidência
O vice-presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC) e
pré-candidato à presidência da República pela legenda, Pastor Everaldo
Pereira, afirma que não é “candidato dos evangélicos”. Em entrevista
concedida ao radialista Evandro Nogueira, durante o programa Domingo
Legal, no último domingo (10), o pastor explicou que o objetivo do
partido – que ganhou fama com as polêmicas envolvendo o deputado Marco
Feliciano (PSC-SP) – é trazer a ética cristã para o debate político.
“O PSC não é religioso, é um partido que se norteia por princípios
cristãos. Eu creio que Jesus morreu, nasceu da Virgem Maria, é meu
salvador pessoal e essa é minha fé. Mas Jesus deixou princípios
filosóficos que servem para todo mundo e qualquer pessoa, crendo ou não
crendo Nele como o Salvador”, disse o presidenciável. “Não sou um
candidato dos evangélicos, eu não tenho procuração de evangélico. Eu sou um pré-candidato do PSC”, completou.
Com discurso focado em temas considerados conservadores como proteção à
família “de homem e mulher”, contrário ao aborto e a favor da redução
da maioridade penal, Pereira – que além de político, é pregador da
Assembléia de Deus, a maior igreja evangélica do País em número de fiéis
– defende questões que, segundo ele, não têm caráter religioso.
“Defendemos a família conforme está na Constituição brasileira. A
Constituição diz que a família é homem e mulher, então, nós defendemos
dessa maneira. É uma questão que independe de religião ou não”,
argumentou.
Fonte: http://www.verdinha.com.br/ noticias/ nao-candidato-evangelicos-pasto r-everaldo-pereira-pre-candida to-psc-presidencia-republica/
#AssessoriaPastorEveraldo
“Não sou um candidato dos evangélicos”, diz Pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC à presidência
O vice-presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC) e pré-candidato à presidência da República pela legenda, Pastor Everaldo Pereira, afirma que não é “candidato dos evangélicos”. Em entrevista concedida ao radialista Evandro Nogueira, durante o programa Domingo Legal, no último domingo (10), o pastor explicou que o objetivo do partido – que ganhou fama com as polêmicas envolvendo o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) – é trazer a ética cristã para o debate político.
“O PSC não é religioso, é um partido que se norteia por princípios cristãos. Eu creio que Jesus morreu, nasceu da Virgem Maria, é meu salvador pessoal e essa é minha fé. Mas Jesus deixou princípios filosóficos que servem para todo mundo e qualquer pessoa, crendo ou não crendo Nele como o Salvador”, disse o presidenciável. “Não sou um candidato dos evangélicos, eu não tenho procuração de evangélico. Eu sou um pré-candidato do PSC”, completou.
Com discurso focado em temas considerados conservadores como proteção à família “de homem e mulher”, contrário ao aborto e a favor da redução da maioridade penal, Pereira – que além de político, é pregador da Assembléia de Deus, a maior igreja evangélica do País em número de fiéis – defende questões que, segundo ele, não têm caráter religioso. “Defendemos a família conforme está na Constituição brasileira. A Constituição diz que a família é homem e mulher, então, nós defendemos dessa maneira. É uma questão que independe de religião ou não”, argumentou.
Fonte: http://www.verdinha.com.br/ noticias/ nao-candidato-evangelicos-pasto r-everaldo-pereira-pre-candida to-psc-presidencia-republica/
#AssessoriaPastorEveraldo
O vice-presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC) e pré-candidato à presidência da República pela legenda, Pastor Everaldo Pereira, afirma que não é “candidato dos evangélicos”. Em entrevista concedida ao radialista Evandro Nogueira, durante o programa Domingo Legal, no último domingo (10), o pastor explicou que o objetivo do partido – que ganhou fama com as polêmicas envolvendo o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) – é trazer a ética cristã para o debate político.
“O PSC não é religioso, é um partido que se norteia por princípios cristãos. Eu creio que Jesus morreu, nasceu da Virgem Maria, é meu salvador pessoal e essa é minha fé. Mas Jesus deixou princípios filosóficos que servem para todo mundo e qualquer pessoa, crendo ou não crendo Nele como o Salvador”, disse o presidenciável. “Não sou um candidato dos evangélicos, eu não tenho procuração de evangélico. Eu sou um pré-candidato do PSC”, completou.
Com discurso focado em temas considerados conservadores como proteção à família “de homem e mulher”, contrário ao aborto e a favor da redução da maioridade penal, Pereira – que além de político, é pregador da Assembléia de Deus, a maior igreja evangélica do País em número de fiéis – defende questões que, segundo ele, não têm caráter religioso. “Defendemos a família conforme está na Constituição brasileira. A Constituição diz que a família é homem e mulher, então, nós defendemos dessa maneira. É uma questão que independe de religião ou não”, argumentou.
Fonte: http://www.verdinha.com.br/
#AssessoriaPastorEveraldo
POEMA MATUTO
Poesia matuta não se aprende
É como a planta
Tem que regar para ficar viva
Caso contrário,
Ela fica inativa.
A poesia matuta
Ninguém é dono
Para chegar à liberdade
É preciso
Muita sensibilidade.
Lembro do meu torrão
Quando faço cultura
Através de poesia
Faço também crônica
Como uma verdadeira livraria.
O sol é causticante
Escrevo à sombra do oitão
Faço poesia ao luar
Lembro as coisas belas
Do meu querido lugar.
Escrever é esquecer amargura
É sentir ternura
É fugir dos lamentos
É ter bons pensamentos
Em belos momentos.
Marcos Calaça, jornalista (UFRN)
POEMA MATUTO
Poesia matuta não se aprende
É como a planta
Tem que regar para ficar viva
Caso contrário,
Ela fica inativa.
A poesia matuta
Ninguém é dono
Para chegar à liberdade
É preciso
Muita sensibilidade.
Lembro do meu torrão
Quando faço cultura
Através de poesia
Faço também crônica
Como uma verdadeira livraria.
O sol é causticante
Escrevo à sombra do oitão
Faço poesia ao luar
Lembro as coisas belas
Do meu querido lugar.
Escrever é esquecer amargura
É sentir ternura
É fugir dos lamentos
É ter bons pensamentos
Em belos momentos.
Poesia matuta não se aprende
É como a planta
Tem que regar para ficar viva
Caso contrário,
Ela fica inativa.
A poesia matuta
Ninguém é dono
Para chegar à liberdade
É preciso
Muita sensibilidade.
Lembro do meu torrão
Quando faço cultura
Através de poesia
Faço também crônica
Como uma verdadeira livraria.
O sol é causticante
Escrevo à sombra do oitão
Faço poesia ao luar
Lembro as coisas belas
Do meu querido lugar.
Escrever é esquecer amargura
É sentir ternura
É fugir dos lamentos
É ter bons pensamentos
Em belos momentos.
Marcos Calaça, jornalista (UFRN)
SÃO RAFAEL
Meu chão voltou
Repórter acompanha a sua mãe numa visita às ruínas da cidade que emerge das águas rasas da barragem Armando Ribeiro Gonçalves; com outros moradores da região colhe lembranças sobre a inundação ocorrida há 30 anos
Tallyson Moura - DO NOVO JORNAL
“Nunca pensei que fosse pisar neste chão novamente”. As palavras foram ditas por Maria, ao reencontrar entre os escombros de sua velha casa os pedaços do piso de mosaico por onde andou na infância e parte da vida adulta. Mas poderiam ter saído da boca de José, Antônio, Rafael, Josimar e tantos outros que, como ela, foram expulsos de seus lares há exatos trinta anos, sem perspectiva nenhuma de retorno.
Para reencontrar a própria história, só confiando no destempero da natureza. Precisou que viesse ao sertão potiguar a maior seca dos últimos cinquenta anos para que as raízes de pedra, barro e madeira de um povo inteiro ressurgissem, a despeito do tempo, quase intactas. A antiga São Rafael, cidade do Vale do Açu encoberta pelas águas da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, está de volta. Por enquanto.
Foto: Vlademir Alexandre/NJ.
A barragem alcançou o nível mais baixo desde sua inauguração em 20 de abril de 1983. Está hoje, de acordo com o monitoramento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, com apenas 38,23% de sua capacidade. Partes da cidade que jamais apareceram estão emergindo. A casa de Maria é um exemplo.
“Eu tenho dois sentimentos ao ver isso tudo aqui. O primeiro é de alegria por ver novamente minha casa; o outro é de tristeza, por ver toda esta destruição. E junto ainda vem um turbilhão de lembranças que eu vivi aqui”, conta. Maria morou a infância inteira na ‘cidade velha’. De lá, mudou-se para estudar o ensino fundamental II (na época, o ginásio) em Parelhas, mas voltou ao concluir o magistério.
Localizar a sua antiga casa, em meio ao monte de velhas estruturas, não foi difícil. A residência ficava próxima à praça, ao lado de algumas pedras, com cerca de um metro de altura. Maria, ao chegar no local, identificou cada cômodo: três quartos, três salas, uma dispensa, a cozinha e o banheiro. Entre os escombros, encontrou as travas das janelas (grandes pedaços de madeiras que garantiam a segurança da casa) e o antigo piso de mosaico, meio desbotado, mas ainda com a tonalidade vermelha preservada.
Rememorando uma foto feita no aniversário de 27 anos, em janeiro de 1983, Maria Moura, hoje com 57 anos, repetiu a pose e se escorou novamente na mesma pedra de 30 anos atrás. “É como se eu voltasse no tempo” destacou.
Escombros de uma cidade sob a seca
O projeto da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves foi uma iniciativa do Governo Federal, através do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). As águas do rio Piranhas-Açu foram represadas cobrindo toda a área urbana e boa parte das propriedades rurais da cidade, localizadas, principalmente, no leito do rio. Foram desapropriados 20.636 hectares, dos quais 9.665 foram inundados já de início.
A população foi relocada para uma cidade projetada a 5 km da antiga. A nova São Rafael fica a 220 km da capital do estado, Natal. Para perder o mínimo possível, ao serem removidos da cidade antiga, os moradores retiraram partes do piso das velhas casas e todas as estruturas de madeira, deixando somente os escombros.
A baixa da Armando Ribeiro trouxe à tona detalhes históricos da vida dos antigos são rafaelenses. Como um bom guia, Maria mostrou onde ficava cada parte da cidade. Feitos de tijolos resistentes, como não se vê mais hoje, os alicerces e paredes das principais estruturas da cidade sobreviveram aos 30 anos de imersão sem muitos danos.
“Ali era a casa do motor que fornecia energia elétrica para a cidade até as 10h da noite”, apontou. Ela também mostrou onde ficava a praça, os Correios, e a rua da Prefeitura, da Câmara dos Vereadores, do Cine Teatro e do posto médico. Na quadra de esportes, ainda como todas as demarcações, era onde aconteciam o carnaval e as maiores festas da cidade. Mas nos dias comuns, o espaço era palco de partidas de futsal, vôlei e basquete.
A torre da antiga igreja, que se manteve de pé até 2010 em meio aquele ‘marzão’ de água doce, mantém suas bases expostas. Durante anos, foi o maior símbolo da cidade. Atualmente, até o cemitério, que ficava numa parte mais baixa da cidade, reapareceu. As cruzes dos túmulos emergiram mostrando que, ali, a história – com vida e morte - sobrevive.
Do Novo Jornal - Domingo 10/11/2013.
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
PAULO VARELA
Durante a XIX Cientec - Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura realizada entre os dias 22, 23, 24 e 25 do mês de outubro de 2013, pela UFRN, na Praça Cívica daquela universidade, deparo-me com o consagrado poeta matuto assuense Paulo Varela, onde ali coordenava o pavilhão Vila da Cultura. Paulo numa demonstração de amor a sua terra mãe - o Assu, contou-me que registrou a sua filhinha recém nascida com o nome de Joana Francisca Assuense Macedo Varela. E para Joana escreveu o bardo Varela, os versos adiante.
Sou uma menina
Serei poetisa
E Bonita demais
Puxei a papai
Eu não aperreio
Tenho um irmão
E que não é feio
E uma mãe que me ama demais.
Fernando Caldas
DO LIVRO 'PÉ DE ESCADA'
MOTE
SEM BEBIDA NÃO HÁ FESTA
GLOSA
Dentro da mata sombria,
A passarada cantava!
O sabiá gorjeava
Uma peça de harmonia.
Toda mata era alegria
Mas, do meio da floresta,
Ouviu-se alguém que protesta.
Voaram todos pra ver,
Era meu louro a dizer:
- Sem bebida não há festa.
Poeta assuense
RENATO CALDAS
Assu/15 de outubro de 1985.
sábado, 9 de novembro de 2013
SOLUÇÃO CONTA GOTA
Por Aluízio Lacerda
Existe hoje nos municípios brasileiros uma crise institucional por
falta de recursos que leva alguns gestores a fazerem o que não desejam.
Quem viu antes prefeitura fazendo greve, protestando, fechando suas
portas como meio de chamar atenção do governo federal e da própria
opinião pública?
Não é brinquedo não, pra um governante que tem o mínimo de responsabilidade, a situação é vexatória, preocupante.
Estamos vendo alguns prefeitos tomando atitudes extremas como
salvamento da situação existente, uns são mais radicais demitindo todos
com uma canetada, pensam apenas em sí, cortam na carne, sem dó, nem
piedade.
Outros agem mais cautelosamente exonerando somente algumas
funções gratificadas, cargos comissionados de menor expressão, evitando
gastos superfluamentes cotidianos.
Neste bojo de providências
alguns são mais prudentes, analisam consequências, retiram da folha
mensal gradativamente uma função ou outra que acha ser possível
dispensar.
Esta solução conta gota é um paliativo temporário,
todavia as sequelas afetam quem dispensa e quem é dispensado, mas, é
preciso saber agir, ter dimensão da gravidade, encarar o problema de
frente com visão saneadora, sem precipitação e sem receio do que está
fazendo, cada um sabe onde seu sapato aperta pra não querer machucar o
calo do outro.
Sabemos que demitir não é bom negócio, pior é permanecer dando o emprego sem ter como efetuar o pagamento de quem trabalha.
A sinuca de bico está posta e se não houver uma urgente reforma
tributária, os municípios brasileiros entrarão todos em colapso social.
Existe hoje nos municípios brasileiros uma crise institucional por
falta de recursos que leva alguns gestores a fazerem o que não desejam.
Quem viu antes prefeitura fazendo greve, protestando, fechando suas
portas como meio de chamar atenção do governo federal e da própria
opinião pública?
Não é brinquedo não, pra um governante que tem o mínimo de responsabilidade, a situação é vexatória, preocupante.
Estamos vendo alguns prefeitos tomando atitudes extremas como
salvamento da situação existente, uns são mais radicais demitindo todos
com uma canetada, pensam apenas em sí, cortam na carne, sem dó, nem
piedade.
Outros agem mais cautelosamente exonerando somente algumas
funções gratificadas, cargos comissionados de menor expressão, evitando
gastos superfluamentes cotidianos.
Neste bojo de providências
alguns são mais prudentes, analisam consequências, retiram da folha
mensal gradativamente uma função ou outra que acha ser possível
dispensar.
Esta solução conta gota é um paliativo temporário,
todavia as sequelas afetam quem dispensa e quem é dispensado, mas, é
preciso saber agir, ter dimensão da gravidade, encarar o problema de
frente com visão saneadora, sem precipitação e sem receio do que está
fazendo, cada um sabe onde seu sapato aperta pra não querer machucar o
calo do outro.
Sabemos que demitir não é bom negócio, pior é permanecer dando o emprego sem ter como efetuar o pagamento de quem trabalha.
A sinuca de bico está posta e se não houver uma urgente reforma
tributária, os municípios brasileiros entrarão todos em colapso social.
Quem viu antes prefeitura fazendo greve, protestando, fechando suas
portas como meio de chamar atenção do governo federal e da própria
opinião pública?
Não é brinquedo não, pra um governante que tem o mínimo de responsabilidade, a situação é vexatória, preocupante.
Estamos vendo alguns prefeitos tomando atitudes extremas como salvamento da situação existente, uns são mais radicais demitindo todos com uma canetada, pensam apenas em sí, cortam na carne, sem dó, nem piedade.
Outros agem mais cautelosamente exonerando somente algumas funções gratificadas, cargos comissionados de menor expressão, evitando gastos superfluamentes cotidianos.
Estamos vendo alguns prefeitos tomando atitudes extremas como salvamento da situação existente, uns são mais radicais demitindo todos com uma canetada, pensam apenas em sí, cortam na carne, sem dó, nem piedade.
Outros agem mais cautelosamente exonerando somente algumas funções gratificadas, cargos comissionados de menor expressão, evitando gastos superfluamentes cotidianos.
Neste bojo de providências
alguns são mais prudentes, analisam consequências, retiram da folha
mensal gradativamente uma função ou outra que acha ser possível
dispensar.
Esta solução conta gota é um paliativo temporário,
todavia as sequelas afetam quem dispensa e quem é dispensado, mas, é
preciso saber agir, ter dimensão da gravidade, encarar o problema de
frente com visão saneadora, sem precipitação e sem receio do que está
fazendo, cada um sabe onde seu sapato aperta pra não querer machucar o
calo do outro.
Sabemos que demitir não é bom negócio, pior é permanecer dando o emprego sem ter como efetuar o pagamento de quem trabalha.
A sinuca de bico está posta e se não houver uma urgente reforma
tributária, os municípios brasileiros entrarão todos em colapso social.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
O VELHO POTE
Numa volta à minha infância
Lembro o quanto fui feliz
Tomando água de pote de barro
Meu coração é quem diz.
Depois do almoço
Ia a pé para o grupo escolar
Antes, tomava água de pote
Para poder caminhar.
Voltava do Abel Furtado
Para a fazenda Alagamar
Ao chegar, bebia água de pote
Doce e fria de lascar.
Ao lado do pote
Adormecia um sapo cururu,
Para almoçar
Arroz, feijão verde, paçoca e tatu.
Está chovendo
Aparo o líquido na biqueira
Encho o velho pote
Mais natural que água de torneira.
O açude secou
Carrego água de galão
Para encher o pote
De água de cacimbão.
À noite a luz é de lamparina
A água é de pote
O fogão é à lenha
Da banda do serrote.
O pote de barro
Lamenta a ingratidão
De alguém que o deixou abandonado
Nas caatingas do sertão.
O velho pote
Hoje é imprestável
Matou a sede de muita gente
Quem bebeu ficou saudável.
Nos momentos felizes
Tinha muita utilidade
Triste do pote
Hoje é uma raridade.
Na última viagem
O matuto pegou na rodilha
Jogou o pote no lixo
Como se fosse uma ingrata filha.
O pote envelheceu
Mas cumpriu sua função
Tanto fora modelado
No meu velho sertão.
Na fazenda Alagamar
Um pote de água fria
Que servia como geladeira
Ao lado, esfriava até melancia.
Papai tinha fumo de rolo
Aos sábados ia vender
Antes de sair de casa
Tibungo, copo no pote para beber.
Quem falar de mim
Não vale uma presilha
Quem não pode com o pote
Não pegue na rodilha.
Amigo João
Que conservou o velho pote
Essa homenagem é para você
Numa época que era um frangote.
Depois de tantos anos
João Batista tem um velho pote
Se não gostou das rimas
Me devolva com glosa e mote.
Marcos Calaça, jornalista matuto (UFRN)
O VELHO POTE
Numa volta à minha infância
Lembro o quanto fui feliz
Tomando água de pote de barro
Meu coração é quem diz.
Depois do almoço
Ia a pé para o grupo escolar
Antes, tomava água de pote
Para poder caminhar.
Voltava do Abel Furtado
Para a fazenda Alagamar
Ao chegar, bebia água de pote
Doce e fria de lascar.
Ao lado do pote
Adormecia um sapo cururu,
Para almoçar
Arroz, feijão verde, paçoca e tatu.
Está chovendo
Aparo o líquido na biqueira
Encho o velho pote
Mais natural que água de torneira.
O açude secou
Carrego água de galão
Para encher o pote
De água de cacimbão.
À noite a luz é de lamparina
A água é de pote
O fogão é à lenha
Da banda do serrote.
O pote de barro
Lamenta a ingratidão
De alguém que o deixou abandonado
Nas caatingas do sertão.
O velho pote
Hoje é imprestável
Matou a sede de muita gente
Quem bebeu ficou saudável.
Nos momentos felizes
Tinha muita utilidade
Triste do pote
Hoje é uma raridade.
Na última viagem
O matuto pegou na rodilha
Jogou o pote no lixo
Como se fosse uma ingrata filha.
O pote envelheceu
Mas cumpriu sua função
Tanto fora modelado
No meu velho sertão.
Na fazenda Alagamar
Um pote de água fria
Que servia como geladeira
Ao lado, esfriava até melancia.
Papai tinha fumo de rolo
Aos sábados ia vender
Antes de sair de casa
Tibungo, copo no pote para beber.
Quem falar de mim
Não vale uma presilha
Quem não pode com o pote
Não pegue na rodilha.
Amigo João
Que conservou o velho pote
Essa homenagem é para você
Numa época que era um frangote.
Depois de tantos anos
João Batista tem um velho pote
Se não gostou das rimas
Me devolva com glosa e mote.
Marcos Calaça, jornalista matuto (UFRN)
Numa volta à minha infância
Lembro o quanto fui feliz
Tomando água de pote de barro
Meu coração é quem diz.
Depois do almoço
Ia a pé para o grupo escolar
Antes, tomava água de pote
Para poder caminhar.
Voltava do Abel Furtado
Para a fazenda Alagamar
Ao chegar, bebia água de pote
Doce e fria de lascar.
Ao lado do pote
Adormecia um sapo cururu,
Para almoçar
Arroz, feijão verde, paçoca e tatu.
Está chovendo
Aparo o líquido na biqueira
Encho o velho pote
Mais natural que água de torneira.
O açude secou
Carrego água de galão
Para encher o pote
De água de cacimbão.
À noite a luz é de lamparina
A água é de pote
O fogão é à lenha
Da banda do serrote.
O pote de barro
Lamenta a ingratidão
De alguém que o deixou abandonado
Nas caatingas do sertão.
O velho pote
Hoje é imprestável
Matou a sede de muita gente
Quem bebeu ficou saudável.
Nos momentos felizes
Tinha muita utilidade
Triste do pote
Hoje é uma raridade.
Na última viagem
O matuto pegou na rodilha
Jogou o pote no lixo
Como se fosse uma ingrata filha.
O pote envelheceu
Mas cumpriu sua função
Tanto fora modelado
No meu velho sertão.
Na fazenda Alagamar
Um pote de água fria
Que servia como geladeira
Ao lado, esfriava até melancia.
Papai tinha fumo de rolo
Aos sábados ia vender
Antes de sair de casa
Tibungo, copo no pote para beber.
Quem falar de mim
Não vale uma presilha
Quem não pode com o pote
Não pegue na rodilha.
Amigo João
Que conservou o velho pote
Essa homenagem é para você
Numa época que era um frangote.
Depois de tantos anos
João Batista tem um velho pote
Se não gostou das rimas
Me devolva com glosa e mote.
Marcos Calaça, jornalista matuto (UFRN)
Festa “Amigos do Tirol” será dia 30 na AABB
A 13ª edição da festa “Amigos do Tirol” será
realizada no dia 30, às 14h, na AABB, com abertura de Francinaldo e Banda,
seguido da Orquestra Antigos Carnavais, regida pelo maestro Rezende, com muito
frevo e marchas que relembrarão os carnavais de outrora, quando a rapaziada do
Tirol e adjacências brincavam nos chamados blocos de elite.
Este ano a festa terá como tema “Amigos do Tirol, a
festa de Baíto”, e servirá para angariar fundos para o tratamento de saúde de
um dos seus tradicionais organizadores, Maurício Baíto, que se encontra em
tratamento de saúde no Hospital São Lucas.
Os organizadores do evento, o bancário aposentado ‘Doutor’,
o dentista Lenilson Carvalho, jornalista Petit das Virgens, médico Áureo
Borges, o bancário aposentado José Guedes da Fonseca, empresário André Barbosa,
bioquímico Beto Rabelo, empresário Flávio Tonelli e o sociólogo Fernando
Mousinho, contam com o apoio do clube bancário por meio de Edilson Fernandes
(presidente) e Haroldo Ribeiro Dantas (vice-presidente), que ancestralmente sempre
deram atenção especial ao evento.
Bons tempos
‘Amigos do Tirol, a festa de Baíto’ pretende
reviver os bons tempos das décadas passadas, especialmente as 1960 e 1970 e também
como promover o reencontro de amigos que moravam na região do bairro do Tirol e
adjacências. Tradicionalmente ‘Amigos do Tirol’ fica mais forte e animado a
cada ano que passa.
Serviço
14º Encontro Amigos do Tirol
AABB – Avenida Hermes da Fonseca S/N – Tirol
Camiseta de acesso: R$ 30,00
Data: Sábado, 30 de novembro de 2013
Horário: 14h.
Leonardo Sodré
Costa Branca II - Vale do Assu: Parte IV - São Rafael/RN e Fazenda Serra Branca
Quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Serra Branca, na entrada de São Rafael/RN.
Em 1983, a construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves deixou
submersa a antiga cidade de São Rafael. Em sua substituição foi
projetada e construída pelo governo uma nova cidade. Abaixo, descobertas
pela seca, ruínas do alicerce de uma escola da cidade antiga.
Igreja da cidade nova: réplica da igreja da cidade antiga, cuja torre
ficou por 27 anos à mostra sobre as águas, vindo a cair em dezembro de
2010.
Serra Branca vista das cercanias da antiga fazenda Serra Branca,
construída pelo Barão de Serra Branca, Felipe Néri de Carvalho e Silva.
Fazenda Serra Branca, construída em 1881 para descanso do Barão e
sua família. Hoje, apesar de tombada pela Fundação José Augusto como
patrimônio histórico e cultural, se encontra em avançado estado de
deterioração.
Compatilhado em facebook por Lauro Vercelio Bezerra Wanderley
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Estória de político folclórico
Titulo do blog.
Valério Mesquita conta que "o vereador J. Barbosa, lá de São Gonçalo, depois de dois mandatos, não logrou o terceiro. Foi derrotado pelas forças das urnas. J. Barbosa não é letrado, porém é muito ladino. Na despedida da câmara municipal e observando o andar da carruagem, teve uma idéia a qual, para os ex-colegas, foi horrível: "Sabem de uma coisa? São Gonçalo é o futuro. Vou comprar um carrinho e ser taxista no aeroporto novo. Não sou bom de "ingrês", mas já vou partir pra cima dos gringos. Com eles a gorjeta é boa. Quando chegar perto deles eu digo: How are You!". Quando me pagarem a corrida mais a gorjeta eu agradeço dizendo: "tanke!". Aprendi essas duas palavrinhas e vou me dar bem. Se eles puxar conversa eu digo: "Grigo véi, eu sou serial kiler". Fim de papo. Só aprendi isso!. Diarréia bilingue.
Valério Mesquita conta que "o vereador J. Barbosa, lá de São Gonçalo, depois de dois mandatos, não logrou o terceiro. Foi derrotado pelas forças das urnas. J. Barbosa não é letrado, porém é muito ladino. Na despedida da câmara municipal e observando o andar da carruagem, teve uma idéia a qual, para os ex-colegas, foi horrível: "Sabem de uma coisa? São Gonçalo é o futuro. Vou comprar um carrinho e ser taxista no aeroporto novo. Não sou bom de "ingrês", mas já vou partir pra cima dos gringos. Com eles a gorjeta é boa. Quando chegar perto deles eu digo: How are You!". Quando me pagarem a corrida mais a gorjeta eu agradeço dizendo: "tanke!". Aprendi essas duas palavrinhas e vou me dar bem. Se eles puxar conversa eu digo: "Grigo véi, eu sou serial kiler". Fim de papo. Só aprendi isso!. Diarréia bilingue.
O que faz um deputado?
http://www.youtube.com/v/QNHzkCtSquc?version=3&autohide=1&showinfo=1&autohide=1&autoplay=1&feature=share&attribution_tag=gTvJVC88F3T1vI80Abzmqg
CARNAÚBA
UMA ÁRVORE RUMO A EXTINÇÃO
A carnaúba
(Copernícia prunifera ou cerífera) é uma árvore endêmica no semi-árido
do nordeste brasileiro, sendo inclusive a árvore símbolo do Estado do
Ceará.
O Vale do Rio
Piranhas/Assu dominou por longos anos a produção comercial da carnaúba.
Nos anos quarenta, a cera de carnaúba atingiu o auge em matéria de
preços. No período da segunda guerra mundial a indústria bélica
utilizava a cera na fabricação de isolantes. Isso provocou um grande
desenvolvimento na região.
A medida em que
os preços internacionais aumentavam, cresciam os interesses dos
produtores na plantação de novos carnaubais. Em consequência disso, na
várzea do Assu, no início da década de sessenta, existiam por volta de
seis milhões de carnaubeiras, ocupando uma área de aproximadamente vinte
e cinco mil hectares, isto é, mais de 62,5% da superfície destas terras
da conhecida várzea. Em solos mais favoráveis, a densidade era tão
grande que se caminhava com dificuldade no carnaubal.
A partir do
momento em que a cera começou a ser substituída por produtos sintéticos
derivados do petróleo, sua produção foi drasticamente reduzida e a
carnaúba passou a ser utilizada para fins menos nobres, como a produção
de lenha.
No início da
década de oitenta, com a construção da barragem Armando Ribeiro, o Rio
Piranhas/Assu torna-se perene, criando condições para o desenvolvimento
da agricultura irrigada no Vale.
A partir deste
período, empresas agrícolas chegaram à região com a finalidade de
produzirem frutas tropicais, sobretudo para a exportação. Diante desta
nova realidade, os carnaubais passaram da condição de “salvador da
pátria” para “vilões das terras férteis”. Aí vieram as devastações.
A carnaúba é um
tipo de palmeira difícil de ser encontrada. No mundo, com condição de
produzir, em grande quantidade o precioso pó, só existe no Brasil. No
Brasil, apenas três estados nordestinos possuem carnaubais em
abundância: Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
No Rio Grande
do Norte os carnaubais se estendem apenas pelos vales dos rios:
Piranhas/Assu, Apodi/Mossoró e Ceará Mirim, sendo que no Vale do Rio
Assu, ocorre em maior extensão.
Dá para se
notar que a Carnaúba é uma planta rara. Se o progresso da região
depender do seu desmatamento, certamente dentro de mais alguns anos
haveremos de vê-la tão somente através de fotografias, o que é uma
lástima para o nosso povo e para o nosso ecossistema.
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