Nas
décadas de 1880 a 1930 a Baronesa da Serra Branca, (BELISÁRIA LINS
WANDERLEY DE CARVALHO E SILVA), com o apoio do seu esposo o Barão FELIPE
NERY DE CARVALHO E SILVA, em seu sobrado da antiga Praça da
Proclamação, hoje praça Getúlio Vargas, recebia a sociedade assuense,
oferecendo NOITES DANÇANTES E SARAUS. Entre as jovens daquela época
citamos os nomes da maioria das Senhoras mais conhecidas e de
tradicionais famílias, vejamos: Francisquinha Medeiros, Vigília, Maria
Lídia Fonseca, Nina e Nininha Caldas, Sinhazinha Wanderley, Cecília
Caldas Soares, Maria Inah, Candoca e Clarinha Amorim, Eulina e Maroca da
Fonseca, Marizinha Dantas de Medeiros, Lília Lindú, Nila e Elita
Oliveira, Cecília Soares Filgueira, Beatriz Montenegro e suas irmãs
Rosa, Marola, Cota, Francisquinha e Davina, Carlotinha Sá leitão, Maria
Sá Leitão, Fausta, Cândida, Ernestina e Branca Nobre da Fonseca, Marieta
Oliveira, Maria Soares Filgueira, Beatriz Montenegro, Maria Lacerda,
Angelina Macedo, Ana Lima, Candinha e Nanoca Borges, Nila e Noca
Pinheiro, Rosa, Joaninha, Ofélia e Ana Wanderley, Emília, Eulália,
Flávia e Maria Marreiro da Fonseca, Auta e Chiquita Soares Filgueira,
Iracema e Iara Soares, Chiquinha Terto Lins Caldas e tantas outras
jovens.
Jovens da melhor Sociedade Assuense daquela época que
passamos a citar alguns nomes de relevo: Silvestre Wanderley Carvalho e
Silva, filho único da Baronesa da Serra Branca que faleceu muito cedo. O
médico Dr. Ernesto da Fonseca, seus irmãos Samuel Sandoval, Aderbal
Augusto, Mariano Cândido e João Alfredo da Fonseca, João Filgeueira
Filho, seus irmãos, Tomé Pierre, Milton e Tertuliano Soares Filgueira, o
Acadêmico de Medicina Ezequiel Epaminondas da Fonseca Filho, Francisco
Augusto Caldas de Amorim, Ulisses Caldas Amorim, Eloi Fonseca, Mário e
Otávio Amorim, Etelvino Caldas, Coronel Antônio Freire, Coronel Antônio
Saboya de Sá Leitão, Renato Caldas, Major Manoel de Melo Montenegro,
José Medeiros, Raul Caldas, Francisco e Zeca Ximenes, José Neves,
Eduardo, Luiz Sócrates, Solon, Afonso e Vicente Wanderley, o musicista
Júlio Soares Filgueira, seus irmãos Francisco Alberto Soares Filgueira,
que logo foi para o Rio de Janeiro, estudar Medicina, onde concluiu seu
curso em 1915, José Soares Filgueira Filho, que também foi para o Rio de
Janeiro, João Soares Filgueira Neto, Major Minervino Wanderley, Giovani
e Luiz de Sá Leitão, João Celso Filho, Francisco e Júlio Martins
Fernandes, Plácido e Pisistrato Amorim, Manoel Nobre da Fonseca, Manoel
Silvério Cabral, João Damasceno, Luiz Paulino Cabral, Francisco e José
Pinheiro da Fonseca, ´Bilé Soares Filgueira e seus irmãos, Migas
Fonseca, Fernando Tavares, Anderson Abreu, o Coronel José Soares
Filgueira Sobrinho, também recebia em sua residência, que ficava situada
onde funciona o FÓRUM JOÃO CELSO FILHO, a mesma sociedade assuense com
os maiores requintes, como se estivessem na Europa, nossa origem. Os
filhos do Coronel José Soares estudavam com professores particulares,
trazidos de Natal e outros Estados vizinhos, todos eram músicos e
tocavam os seguintes instrumentos: Piano, Violino, Flauta, Bandolim,
Cavaquinho, Sax e outros instrumentos da época.
As festas da
Sociedade Assuense eram conhecidas como "FESTAS DA NATA ASSUENSE", ALTA
SOCIEDADE, reunião festiva com trajes a rigor e muitas vezes, terno
completo com colete e um cravo ou rosa vermelha na lapela do paletó.
Outras pessoas da sociedade também faziam reuniões em suas residências,
vejamos: o conceituado advogado Dr. João Celso Filho, recebia em seu
castelo da antiga Rua das Flores, hoje Rua Prefeito Manoel Montenegro. O
Capitão e agro:pecuarista Manoel Soares Filgueira, também reunia em sua
casa grande hoje onde se encontra instalado o Banco do Brasil fazia
grandes reuniões sociais e já havia anualmente o grito de Carnaval
(...).
(Postado por Fernando Caldas)
Do Livro Sociedade Assuense, de Marcos Henrique
Texto escrito pelo assuense Giovane Lopes, já falecido, que foi Oficial de Justiça no Rio de Janeiro.
(Postado Por Fernando Caldas, organizador desta página)