segunda-feira, 25 de outubro de 2021

 

 

Maria Eugênia Maceira Montenegro teve um existência lomgeva. Viveu quase toda a sua vida recheada de momentos felizes. Era filha de pai português e mãe mineira. Aos 90 anos de idade quando partiu para o outro lado estava em plena lucidez de invejar qualquer pessoa. Deixou a cidade de Assu, terra que ela tanto amou, "mais pobre e deserdada de seu talento".

Aparentemente modesta, amiga dos seus amigos. Tratava as pessoas com carinho e zelo, com aquele seu jeito que aparentava ingenuidade. Como ela gostava das palestras e das reuniões sociais na calçada da sua casa da Praça da Matriz de Assu.

Recentemente conversei com ela na calçada de sua residência que eu passei a frequentar desde menino. E ela sempre a me falar da grande poesia e dos pensamentos amargurados de João Lins Caldas, seu amigo, crítico e o maior incentivador para o seu ingresso nas letras da terra potiguar.

Poetisa, historiadora, palestradora, amante das artes plásticas. Aquela escritora pertencia a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, cadeira número 16, desde 1972 sucedendo Rômulo Wanderley, bem como, tinha cadeira na Academia Lavrense de Letras desde 1970.

Maria Eugênia chegou em terra assuense procedente de Lavras, interior ao sul de Minas Gerais,  cognominada de Atenas Mineira, nos idos de 1938 com apenas 23 anos de idade, acompanhando  seu marido jovem recém-formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras, Nelson Borges Montenegro, para morar na fazenda Picada/Itu na localidade de Sacramento, atual município de Ipanguaçu por onde ela se elegeu prefeita nas eleições de 1972. Fora candidata única, pelo partido denominado Aliança Renovadora Nacional - ARENA. O incentivo e apoio a cultura da terra ipanguaçuense como não podia ser diferente, foi uma das prioridades da sua administração.

No final da década de 50, dona Gena deixou de conviver com as matas verdes e carnaubeiras da Picada, para fixar residência na aristocrática cidade de Assu que já vivia naquele tempo em plena atividade literária e cultural, jornais e mais jornais sendo editados, a sociedade praticando artes cênicas, realizando tertúlias literárias, saraus, e seus célebres poetas produzindo versos e mais versos da melhor qualidade.

Dona Gena passou a morar num rico casarão da praça da Proclamação, atual Getúlio Vargas, parede-e-meia com Tarcísio Amorim e depois com o poeta e escritor Francisco Amorim com quem, talvez, adquiriu muitos conhecimentos sobre o Assu e sua gente. 'Seus costumes e tradições'.

Não foi difícil para ela, Gena, que já carregava no seu interior a arte da prosa e do verso, conviver no Assu com figuras da família Montenegro, os Lins Caldas, de Renato Caldas (poeta de "Fulô do Mato" que o Brasil consagrou), os Amorim, de Pedro Amorim, os Wanderley, de Sinhazinha Wanderley, os Soares de Macedo, de João Natanael de Macedo, os Souto, de Elias souto (fundador da imprensa diária no Estado potiguar), os Dantas da Silveira, de João Celso Filho, Celso da Silveira (que fundou em Assu o 1º museu de arte popular do Brasil), além de tantas outras famílias ricas e pobres daquela terra assuense.

Aquela mulher de letras, assuense por escolha e Lei, e norte-rio-grandense por outorga, colaborou em vários jornais do Assu, de Natal e de Lavras, sua terra natal como "A Gazeta" e "Tribuna de Lavras". Publicou onze livros, intitulados "Saudade, Teu Nome é Menina" (1962), além de "Alfar a Que Está Só", "Azul Solitário" (poemas), "Perfil de João Lins Caldas" (plaquete), 1974, "Por que o Américo ficou lelé da cuca", "Lembranças e tradições do Açu" (história e costumes), "A piabinha encantada e outras histórias", "Lourenço, o sertanejo" (romance), "A andorinha sagrada de Vila Flor", "Lavras, Terras de Lembranças" e "Todas as Marias" (contos). Tinha ainda os inéditos intitulados "Redomas de luz" (Epitáfios) e "Poemas do entardecer".

Sobre a morte, esse "velho tema sempre novo" no dizer do poeta Caldas, Gena confessou a Franklin Jorge: "Não tenho medo de morrer. A morte é o princípio de uma vida. A gente nasce para morrer e morre para viver".

E ficou o Assu sem o seu poetar. Os jovens estudiosos da terra assuense perderam o seu maior patrimônio cultural. Era ela, Maria Eugênia, um dos maiores referenciais da terra assuense.

Ficamos nos seus versos de tanta pureza e ternura:

Minhas mãos são asas.
Taças,
Preces:
Quando anseio a liberdade,
Quando tenho sede de amor, quando minha alma se transforma em dor.


E esse outro: 

Eu vou espalhar rosas em seus caminhos
E retirar todos os espinhos pra você passar.
Um tapete de pétalas perfumará seus pés,
Que sabem pisar qualquer chão,
Em qualquer lugar.

É uma forma sutil de beijá-los,
De agradecer de coração,
De dizer que seus pés foram feitos
De duas grandes naus,
Que sempre procurando um porto novo,
Navegam em altos mares,
Levando alento e alegria a todos os lugares.

Fernando Caldas

Natal, 30 de outubro de 2006

(Crônica lida na igreja, dia de sua missa de sétimo dia e pelo escrotor, historiador assuense Ivan Pinheiro, na Rádio Princesa do Vale - Assu/Rn e publicado no site da Academia Lavrense de Letras).

 

TIRADAS DE WALTER LEITÃO

Walter Leitão foi prefeito do Assu (1972-75). Ele empresta seu nome ao Campus Avançado do Assu (UERN). Quando prefeito, Walter viajou à Brasília, em busca de recursos para aquele importante município potiguar. No gabinete do deputado federal Vingt Rosado, é advertido pela secretária daquele parlamentar mossoroense: "Prefeito, a calça do senhor está rasgada no 'fundo'. Walter não se fez de rogado: "Moça, é que na minha terra no lugar do paletó, a moda é calça lascada atrás."

Ainda na qualidade de prefeito (ele já se notabilizara como uma pessoa espirituossísima), foi surpreendido em seu gabinete por uma eleitora aflita: "Seu Walter meu filho comeu uma macaxeira e se encontra em casa com muita dor no pé da barriga, precisando comprar esse remédio". - Disse aquela senhora mostrando-lhe a prescrição médica. Walter afagou a genitália e saiu-se com essa: "Minha senhora, ontem eu comi um pé de barriga e me encontro agora, com muito dor na 'macaxeira'.

Em tempo: Para registrar, macaxeira é conhecida no Rio de Janeiro como aipim, e em São Paulo como mandioca.

Em 1973 a estrada que dá acesso a cidade de Assu, era carroçável. Pois bem, Walter chegando naquela terra assuense, retornando de uma viagem que fizera à Natal, acordou atordoado e logo reclamou da trepidante estrada esburacada: "Que prefeito filho da p... é esse que não manda tapar os buracos desta estrada." O motorista meio sem jeito, respondeu: "Seu Walter, já estamos entrando no Assu!" "Eu já disse e tá dito e não volto atrás. Esse prefeito é o que disse e pronto!" Respondeu Walter.

Fernando Caldas

                                    Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "A crítica dos outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você @espiritafeiz consentir. Chico Xanie"

domingo, 24 de outubro de 2021

Poema manuscrito de João Lins Caldas.       

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7 anti-inflamatórios naturais que você precisa conhecer!

 

Casa Rosa

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 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "@jhoneRemidf A pessoa que destrói o seu emocional, não pode ser Ο amor da sua vida"

Fico aqui me perguntando, mas será que a humanidade é assim mesmo como nesta mensagem abaixo, atribuída ao Papa Francisco? Vejamos:
 
O Ser humano é estranho… Briga com os vivos, e leva flores para os mortos; Lança os vivos na sarjeta, e pede um “bom lugar para os mortos”; Se afasta dos vivos, e se agarra desesperados quando estes morrem; Fica anos sem conversar com um vivo, e se desculpa, faz homenagens, quando este morre; Não tem tempo para visitar o vivo, mas tem o dia todo para ir ao velório do morto; Critica, fala mal, ofende o vivo, mas o santifica quando este morre; Não liga, não abraça, não se importam com os vivos, mas se autoflagelam quando estes morrem… Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida. É bom repensarmos isto, enquanto estamos vivos!

Pode ser uma imagem de texto que diz "QUANDO TIVER UMA NOTÍCIA BOA, NÃO SAIA GRITANDO AOS QUATRO CANTOS. o QUE GERA IBOPE É NOTÍCIA RUIM. A BOA GERA INVEJA MESMO. @ESPIRITUALIDADES"

 

OPERAÇÃO VERSO - Com capa feita por Yllen Kerr, este é o único livro de poesias do vate. Quer saber mais acerca do livro e do autor? Em breve estará à venda, a segunda edição do livro "Salvyano Cavalcanti de Paiva" - uma biobibliografia acerca do crítico de cinema mais polêmico que o Brasil teve. Sucesso de vendas em 2020, o livro também ganhará duas traduções em 2022.
 
 Pode ser uma imagem de texto que diz "SALVYANO CAVALCANTI DE PAIVA OPERAÇÃO VERSO poemas 1953"

5 alimentos que vão inflamar o seu corpo.

sábado, 23 de outubro de 2021


Geomar Azevedo

Relógio do Alecrim - Natal RN
Em 1966, o Rotary Club do Alecrim deu de presente a praça um relógio. O Rotary tinha como objetivo prestar um serviço a população, que na época não tinha condições de comprar um relógio. O relógio do Alecrim é referência para 92% das pessoas que passam pelo local.Em 2011, após 45 anos de uso, o Rotary Club do Alecrim trocou o relógio antigo por um novo, em comemoração ao centenário o bairro do Alecrim.
 
 
Pode ser uma imagem de 1 pessoa, em pé, estrada, rua e árvore

Deserto chão

Ao anoitecer ouço os meus gritos/ feitos de silêncio e chumbo/ em seu limbo/ e bebo bêbado e plúmbeo/ a loucura dos gestos brutos/ e solitários./ Penso no fim e me compadeço/ das estrelas/ que um dia brilharam/ nos nossos caminhos/ hoje ruínas/ canal de sombra humana/ casta.

(Luiz Rabelo)

 Pode ser uma imagem de texto que diz "Fui à livraria e vi um livro com o título: "Como resolver 50% dos teus problemas". @statusfelizz Comprei dois!"

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

O mártir da Galilleia
uma verdade traduz:
-não morre nunca uma ideia,
mesmo pregada na cruz.
 
Luiz Rabelo. Trova antológica.

Praça Getúlio Vargas - Centro Histórico. Assu.

Pode ser uma imagem de rua, estrada e texto que diz "169 PÁGINA"

Conheça as frutas que vão te ajudar a combater a gordura no fígado e evitar a cirrose hepática

Embora não seja um problema muito comentado, a gordura no fígado acomete boa parte da população e precisa da devida atenção para não se agravar. Alguns hábitos ou doenças podem a desencadear, como obesidade, alcoolismo, sedentarismo, diabetes e colesterol alto. O fígado, ao ser “bombardeado” por diversas gorduras ruins, acaba sendo sobrecarregado por elas e, em alguns casos, ganhando até 35% a mais do que seu peso ideal. O importante é saber que a doença é totalmente reversível se for tratada antes de tornar-se cirrose hepática, o segredo é seguir as orientações médicas e nutricionais, buscando uma dieta mais saudável.

Embora não seja um problema muito comentado, a gordura no fígado acomete boa parte da população e precisa da devida atenção para não se agravar. Alguns hábitos ou doenças podem a desencadear, como obesidade, alcoolismo, sedentarismo, diabetes e colesterol alto. O fígado, ao ser “bombardeado” por diversas gorduras ruins, acaba sendo sobrecarregado por elas e, em alguns casos, ganhando até 35% a mais do que seu peso ideal. O importante é saber que a doença é totalmente reversível se for tratada antes de tornar-se cirrose hepática, o segredo é seguir as orientações médicas e nutricionais, buscando uma dieta mais saudável.

 

 

Para quem sofre de gordura no fígado e precisa de um tratamento eficaz, é importante seguir o recomendado pelo médico e, com o aval dele, incluir frutas na dieta. Entre elas, o abacate é rico em nutrientes e auxilia o corpo na produção de glutationa, substância essencial para o fígado eliminar suas impurezas. A maçã também ajuda a eliminar as toxinas dos órgãos digestivos, entre eles, o fígado. Assim, durante o processo de limpeza do organismo, ele será capaz de o fazer mais rapidamente e desta forma, melhorando o quanto antes.

Lima e limão estimulam o fígado, fazendo os materiais tóxicos serem absorvidos pela água e eliminados pela urina. Ricos em vitamina C, ainda previnem gripes e resfriados, além de aumentarem a imunidade de quem os ingere regularmente através de sucos.

O risco da frutose
 

É vital que não se confunda consumir frutas com consumir seus sucos – naturais ou não – para substituí-las. É indicado que se consuma de 3 a 4 frutas por dia, e todas elas já são naturalmente adoçadas. O suco da fruta, no entanto, costuma ser composto por 3 frutas e quantidades absurdas de açucares, que em nada beneficiarão o organismo. Assim, a pessoa as ingere de forma que não será beneficiada, pelo contrário, poderá agravar seu quadro de saúde.


Mais dicas para quem sofre de gordura no fígado
Para não correr riscos, diminua a quantidade de pães ingeridos no café da manhã, e substitua alguns deles por frutas como maçã, banana, mamão ou abacate. Se fizer disto um hábito regular, certamente recuperará seu fígado sem lhe causar maiores danos ou sofrer possíveis sequelas de uma doença mal curada.


Fonte: Remedio Caseiro

LUIZ RABELO, O POETA ESQUECIDO

Luiz Rabelo (1921/1996) é, penso eu, um dos poetas potiguares pouco lembrado pelas novas gerações, apesar de Dorian Gray, seu sobrinho, ter organizado e publicado o livro de ‘Poemas’. Em 1999,  pouco lembrado. Em, “O Poti”, jornal de Natal, caderno Letras e Artes, edição de 30 de março de 1958 encontro um belo poema de autoria de Rabelo intitulado ‘Cântico da criação’. Vejamos para o nosso deleite:

Abra-te para mim como as portas de um templo
Onde penetro e encontro o Deus do amor.

Caminhas sobre labaredas de impossíveis,
Transfigurada de metamorfoses.

Ah! Os teus pés surgem das trevas,
Mas o teu corpo é um mundo de libertação!

Ergo-me obscuro dos sonhos antigos do silêncio
Para proclamar-te branco e puro céu

E anjos anunciam já o lúcido milagre
Em que caminho do pó para a ressurreição

Aureolado de mirtos e de sonhos,
Transmites ao mundo a minha ânsia da vida.

Oh! Abres-te para mim como as portas de um templo
Onde penetro e encontro o Deus do amor! ...

(Da Linha do Tempo/Facebook de Fernando Caldas)

 

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

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Carol De Toni 

CONTRA A CENSURA, TRUMP INICIA MEGAEMPREENDIMENTO DE MÍDIA E TECNOLOGIA.
O ex-presidente americano anunciou a criação da Trump Media & Technology Group, um novo empreendimento avaliado em US$ 875 milhões e que terá vasta atuação na internet e na mídia, oferecendo diversos serviços, incluindo uma nova rede social mainstream, a "Truth Social", cujo lançamento está previsto para o início de 2022.
Trump prometeu combater o que chamou de "tirania das Big Techs". "Vivemos em um mundo onde o Talibã tem uma presença enorme no Twitter, mas seu presidente norte-americano favorito foi silenciado. Isso é inaceitável", disse ele.
O nosso colega, na Câmara, Luiz Philippe de Orléans e Bragança, atuará como parceiro comercial desse grande projeto.
Gazeta do Povo - https://bit.ly/3E3eh6x
Renova Mídia - https://bit.ly/3bf5Clf
 
 Pode ser uma imagem de 1 pessoa, em pé e texto que diz "0 jogo não acabou Trump cria megaempresa de mídia e tecnologia e anuncia nova rede social "Me perguntam por que ninguém enfrenta as Big Techs. Bem, em breve as enfrentaremos." disse Trump. na descrição Carol De Toni DEPUTADAFEDERAL DEPUTADAF Siga nas redes:"

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

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A Grapette foi criada em 1 9 3 0 
 
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SP in Foco

Resgatamos a história da Peruada, uma festa que se tornou "tradicional" através da faculdade de direito do Largo São Francisco.
Em diversos registros, inclusive no livro do Centro Acadêmico XI de agosto, a festa é datada de 1948, quando alguns estudantes furtaram e assaram alguns perus premiados que pertenciam a um professor da faculdade.
Buscando registros ainda mais antigos, descobrimos que a festa é mais antiga que isso e que outros cursos também têm suas "peruadas".
Ah...e também encontramos a curiosidade sobre o nome "peruada" que nada tem de relação com os furtos dos animais citado acima.
Confiram!

 

VIVA O REBOLADO! - Quer saber mais acerca deste livro? Sobre o autor? - em breve sairá a segunda edição do livro "Salvyano Cavalcanti de Paiva", de minha autoria. Uma edição revista de luxo. Esgotada rapidamente em 2019. Este livro é: indispensável no acervo de um pesquisador de cinema e/ou teatro. Publicado em 1991.
 
 Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Salvyano Cavalcanti de Laiva REBOLADO! EDIT NO VIDA E MORTE DO TEATRO DE REVISTA BRASILEIRO"

Rogério Marinho 

O 3° dia da #JornadadasÁguas é em Russas-CE. O Presidente Jair Messias Bolsonaro lançou o edital para a construção do Ramal do Salgado, um investimento de R$ 600 milhões que vai levar água do Rio São Francisco a 4,7 milhões de cearenses de 54 cidades. É um sonho que se realiza.
O Ramal do Salgado terá 34 km de extensão e levará água do Ramal do Apodi, na Paraíba, até o Rio Salgado, tornando-o forte e permanente. É concluindo obras e iniciando novos empreendimentos na área hídrica, que vamos renovar a esperança e as oportunidades para todos.
Também assinamos a Ordem de Serviço para a recuperação da Barragem de Banabuiú. Investimento de R$ 15,4 milhões e execução do DNOCS. 20 mil pessoas serão beneficiadas com água para beber e produzir. A #JornadaDasAguas dá prioridade às ações que vão emancipar o Nordeste.
 
Pode ser uma imagem de 5 pessoas, pessoas em pé e texto que diz "MINIST DESENVOLVIMENTO R PÁTRIA AMADA BRASIL GOVERNO FEDERAL 0D GUAS TRUIÇÃO"
 
 
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EP. 02 FORRÓ DAS ANTIGAS - FORRÓ EMOÇÕES (FESTIVAL MUSIVALE) & participa...

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Quando Gandhi estudava Direito na Universidade de Londres tinha um professor chamado Peters, que não gostava dele, mas Gandhi não baixava a cabeça.
Um dia o prof. estava comendo no refeitório e sentaram-se juntos.
O prof. disse:
- Sr. Gandhi, você sabe que um porco e um pássaro não comem juntos?
Ok, Prof..... Já estou voando...... e foi para outra mesa.
O prof. aborrecido resolve vingar-se no exame seguinte, mas ele responde, brilhantemente, todas as perguntas.
Então resolve fazer a seguinte pergunta:
- Sr. Gandhi,
indo o Sr. por uma rua e encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a Sabedoria e um pacote com muito dinheiro.
Com qual deles ficava?
Gandhi respondeu....
- Claro que com o dinheiro, Prof.!
- Ah! Pois eu no seu lugar Gandhi, ficaria com a sabedoria.
- Tem razão prof, cada um ficaria com o que não tem!
O prof. furioso escreveu na prova "IDIOTA" e lhe entregou.
Gandhi recebeu a prova, leu e voltou:
E disse...
- Prof. o Sr. assinou a prova, mas não deu a nota!
Moral da historia.
Semeie a Paz, Amor, compreensão. Mas trate com firmeza quem te trata com desprezo. Ser gentil não é ser capacho, nem saco de pancadas...
 
Da Web.
 
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Certa vez, um grupo de vereadores são-gonçalenses foi comemorar a vitória eleitoral em Ponta Negra. Adentraram numa casa “alegre” e as meninas, depois de algumas doses, passaram a pedir presentes. Era confusa e difusa a compra de sapatos, blusas, lingeries, etc. O saudoso Maninho, então presidente da Câmara, precavido e econômico, ficara por fora. Uma garota se chegou e aliciou: “Paga aí uma lembrancinha pra mim?!”. Maninho explicou-se: “Eu não ando com dinheiro. Só uso cartão”. Uma colega da moça, ouvindo isso, acudiu: “Nós recebemos cartão, sim. Qual o seu?”. O vereador respondeu: ““Hippes”!”. A moça estranhou e replicou: “Que cartão é esse?”. Maninho todo fôfo, foi além passando a limpo o cartão: “O “hippes” Bompreço, menina burra!”.


 Pode ser uma ilustração de texto que diz "Qual é seu cartão, lindo?! meu "Hippes"..."

 ç

DIA DO POETA - 20 de outubro é o dia dedicado aos vates no Brasil, ainda que de maneira não oficial. Para lembrar a data que será celebrada amanhã, posto aqui, o próximo livro da AZYMUTH que será publicado, uma raríssima edição, publicada originalmente em 1857 - que faz parte de minha biblioteca de autores norte-rio-grandenses. Luiz Carlos Wanderley é considerado o nosso primeiro médico formado e nosso primeiro romancista. Além de poeta, também fora teatrólogo. Será uma tiragem limitada, numerada, para colecionadores, em capa dura e papel couché.
 
 

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 Vietnã

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PEÇA DE FICÇÃO DE RENAN NA CPI TEM BOLSONARO E FILHOS - Os Pingos Nos Is...

domingo, 17 de outubro de 2021

ASSU, 176 ANOS DE CIDADE 
 
Na distante época de 1650 habitavam as margens do rio Piranhas-Açu,, os indígenas denominados Janduis (nome do chefe da tribo), aquele lugar denominava-se Taba-açu, que tinha boas condições de sobrevivência.
 
Na chegada dos brancos foram eles dominados e eliminados quase por completo, numa guerra sangrenta (1686-1696) que a história denominou de Guerra dos Bárbaros, Guerra dos Índios ou Guerra do Açu.
 
Arraial de Santa Margarida, de 20 de julho de 1687, Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, fundado a 24 de abril de 1696 por Bernardo Vieira de Melo (sendo o dia 24 de abril consagrado a Nossa Senhora dos Prazeres, é natural que fosse o da fundação do Arraial. Porque costumam os portugueses assinalar os seus feitos com o nome do santo do dia). Capitães Mores.
 
Nestor Lima depõe que “a colonização da Ribeira do Assu teve, porém, enormes dificuldades opostas pelos naturais da terra, numerosa tribo Tapuia, que declarou guerra de morte aos colonizadores, a quem causava toda sorte de danos em medonhas investidas”, não aceitando juntamente com a tribo Janduí, a serem subordinados e subjugados pelos portugueses e colonos, em defesa de suas terras." 
 
No século XVII criavam-se no Rio Grande dez Freguesias. Em 1726 a Freguesia de São João Batista, da Ribeira do Assu. Era vigário Manuel de Mesquita e Silva. 
 
O povo começou a criar gado, cultivar a lavoura e instalar Oficinas de Carne de Charque que, por sinal, foi ali, na Ribeira do Açu, produzido as primeiras charqueadas (carne seca) no Brasil.
 
No desenvolvimento da pecuária, foi pioneiro Manuel Filgueiras, nomeado capitão da Ribeira do Açu, chegando à região com um pequeno rebanho, tornando um fator comercial de muita importância.
Em fins de 1775 - 1776, a freguesia segundo Nestor Lima: “Por esse tempo a freguesia tinha quarenta léguas de comprimento por vinte de largura e o seu padroeiro já era o glorioso São João Batista.”
“O movimento de carnes e couramas atraia as Oficinas três a quatro barcos, todos os anos, trazendo mercadorias”. (A República, n. 160, de 9 de abril de 1892).
 
João Inácio Pereira Neto depõe que “a região do Assu era extensa, abrangendo um terço do território da Capitania do então chamado Rio Grande, desde as terras de Santana para o norte, até Macau, e para o sul, às confinanças com o Seridó, para o poente, ao encontro com as terras do então chamado Ceará Grande, da Capitania do Ceará, e para o nascente, além do chamado Rio Grande do Assu, até onde o próprio índio houvera atingido.”
 
De freguesia elevou-se a município com a denominação de Vila Nova da Princesa, conforme Ordem Régia de 22 de julho de 1776, deu-se instalado a vila precisamente a 3 de julho de 1788. Foram, portanto, 57 anos de vila que tinha o seu próprio patrimônio: terreno e fazendas, segundo Celso da Silveira, “o patrimônio de São João Batista foi feito de três vezes: A primeira em 1712, por Sebastião de Souza Jorge, que deu o terreno estritamente necessário a construção da Matriz e da Paróquia; a segunda, em 12 de outubro de 1774, por dona Clara de Macêdo, que doou 75 braças menos dois palmos. A terceira, finalmente, pela mesma dona Clara de Macêdo, que doou a maior parte dos terrenos ao patrimônio no dia 6 de outubro de 1777.”
 
Aquela região teve, também, as denominações de Julgado de São João Batista, Povoação de São João Batista, da Ribeira do Açu e Vila Nova do Príncipe em homenagem a D. João VI, primeiro e último Rei do Brasil.
 
Criou-se então em 1786, a Câmara Municipal, primeira organização de um governo local que tinha a função legislativa e executiva, instalada a 11 de agosto de 1788, cuja data denomina-se uma das ruas da cidade de Assu, sob a presidência do Juiz Ouvidor e Corregedor da Paraíba, Antônio Phillipe de Andrade Brederodes.
 
E o Assu de antigas glórias, de tradição pioneira, de tantos poetas, que participou na Guerra dos Mascates (1710), na Revolução Pernambucana (1817), na Revolta de Pinto Madeira (revolucionário Cearense), que teve participação na aboliçcão e no governo da província (1822) quando por decisão do Senado da Câmara, protestou contra ato ilegal do Comandante da Milícia do Natal, que impusera novo Governo à província em substituição ao presidente José Inácio Borges, que fora ao Rio de Janeiro, a chamado do Príncipe Dom Pedro. Na Guerra do Paraguai, mandou um grupo de valentes como Ulisses Caldas (nome de rua de Centro da cidade de Assu e Natal) e Correia Teles, dentre outros, completa hoje 16 de outubro, 176 anos que ganhou Foros de Cidade de Assu, graças ao deputado assuense João Carlos Wanderley.
 
Por fim, o seu poeta maior João Lins Caldas em 1967 escreveu em alusão a terra que escolheu como sua, o poema intitulado ‘Jandui’, conforme adiante:
 
Sou Jandui, sou da taba,
Meu patrimônio ele só,
Riqueza que não se acaba,
Tem a várzea e o piató
Peixe, banho de lagoa
Riqueza que se conta mais
Bem vastos carnaubais.
Filho da terra dileta
O bravo de Curuzu
Nosso, um destino poeta,
Grandeza que é mesmo o Açu.
 
(Parabéns Assu, minha querida terra natal)
 
Fernando Caldas, organizador deste blog

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...